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[caption id="attachment_8608" align="alignleft" width="620"] Foto: Marcello Casal Jr/ Agência Brasil[/caption]
Depois de uma partida que roubou o ar de todos os brasileiros e chilenos no Mineirão, em Belo Horizonte, ganhou o bolão quem apostou que o jogo iria para as penalidades máximas. Depois da prorrogação, o jogo, que permaneceu empatado, foi decidido da forma mais emocionante possível. Nos pênaltis, por três gols do Brasil (sendo o último do camisa 10 Neymar) a dois gols do Chile, a seleção brasileira de futebol foi classificada para as quartas de final da Copa do Mundo.
Os dois gols, feitos no primeiro tempo, foram de David Luiz e do grande jogador chileno Sanchéz. O segundo gol da seleção brasileira, que seria de Hulk, foi anulado por Howard Webb que alegou que o camisa 7 do Brasil teria dominado a bola com o braço, rendendo ainda um cartão amarelo para o brasileiro.
No segundo tempo, a seleção do Chile praticamente anulou o meio de campo do Brasil. Mas ao final, com gols nas penalidades máximas de Neymar, David Luiz e Marcelo, a seleção aliviou o coração dos brasileiros. E claro, Júlio César, que se emocionou antes de defender o Brasil e depois em entrevista a jornalistas. No próximo jogo, sexta-feira (4/7), Brasil irá disputar contra Uruguai ou Colômbia.

A convenção partidária ocorreu no Goiânia Arena e reuniu militantes dos 17 partidos que integram a aliança

O jeito foi usar outro perfil oficial, o do Palácio do Planalto (@blogplanalto) para descartar a falsa ameaça

Em queda livre nas pesquisas eleitorais, a chefe do Executivo maranhense explicou que a decisão foi tomada para cuidar de sua saúde e por estar cansada dos ataques políticos que recebeu ao longo de seu último mandato
[caption id="attachment_8542" align="alignleft" width="300"] Lula se serve do “leva e traz”de Carvalho junto à presidente Dilma[/caption]
No meio da semana saiu a informação de que Gilberto Carvalho deixaria a Secretaria Geral da Presidência para atuar na campanha de reeleição da presidente Dilma Rousseff junto aos movimentos sociais. O secretário negou. Esclareceu que, no atual governo, o seu lugar de trabalho é no palácio, onde está há 11 anos e meio.
A informação surgiu como espécie de pressão sobre Carvalho, ainda na onda de pessoas surpreendidas e agitadas com a fala dele aos blogueiros, que teria incomodado Dilma. Ela estaria surpresa, como outros petistas, com a autonomia daquele discurso dentro do Planalto em horário de expediente.
As pessoas esquecem que Carvalho trabalhou como chefe de gabinete do presidente durante os oito anos de mandato de Lula, que depois o legou à sucessora como secretário-geral. Além de receber do antigo chefe a incumbência informal de ser o seu elemento de ligação com o palácio. Em outras palavras, Carvalho acompanha o que se passa por ali e relata ao ex.
Era uma posição que incomodava a presidente. No início, ela queria afastar o companheiro ali presente atentamente. Não conseguiu. Tentou então ignorá-lo. Foi convencida a aproximar-se mais do secretário. Aproximou-se, mas Dilma guarda suas confidências para Giles Azevedo, conselheiro e chefe de gabinete de Dilma até março, quando se afastou para atuar na campanha.
Nessa condição, Carvalho expressa muito mais as ideias e intenções de Lula do que cogitações de Dilma. Assim, reuniu os companheiros blogueiros para transmitir um recado do ex. Como se comentou aqui na semana anterior, entre a fala de Lula e a correção de Carvalho ocorreu a mais recente pesquisa do Ibope.
O projeto de Lula ao atacar elites era fazer de Dilma uma vítima do processo eleitoral, num recurso para reerguer o prestígio da presidente. Não funcionou. Sondagens informais em torno dos dados preliminares da pesquisa informaram que o ataque prejudicou a presidente mais do que aos seus dois principais concorrentes, Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB).
Acionado pelo ex, Carvalho entrou em ação e, na véspera da divulgação do resultado da pesquisa, passou o recado pelos blogueiros. No outro dia, quando os meios eletrônicos espalhavam os números do Ibope, os jornais publicavam a correção de rumo feita por Carvalho como se fosse algo por conta e risco do próprio, inclusive a responsabilização da mídia pelas denúncias de corrupção.
[caption id="attachment_8536" align="alignleft" width="300"] Aécio Neves: candidato tucano estimula deserção de aliados ao governo[/caption]
A nova sucessão presidencial caminha para fazer história em matéria de confronto entre governo e oposição. Num canto do ringue, a presidente Dilma Rousseff, em busca da reeleição, dispensou o recato e pediu lealdade aos partidos aos quais distribui cargos. No gesto, advertiu e ofereceu uma lição ao público em geral:
— Engana-se quem defende a tese de que não há compatibilidade entre a lealdade e política. Tem uma espécie de esperteza que tem vida curta.
No outro canto, o principal candidato da oposição, senador Aécio Neves (PSDB), ouviu aquilo, afastou a austeridade mineira e abriu o jogo numa recomendação à esperteza — ou falta de compostura dos políticos premiados com cargos no governo. Dirigiu-se aos governistas dissidentes e recomendou que chupem as tetas do governo e depois votem com a oposição:
— Tem muita gente que já desembarcou e o governo ainda não percebeu. É porque vão sugar mais um pouquinho do governo até o final. E eu digo a eles: “Façam isso mesmo, suguem o que puderem e venham a nós.”
A atitude da presidente revela insegurança. Em queda de prestígio nas pesquisas, ela tenta conter o crescimento da oposição. O desabafo de quarta-feira ocorreu na convenção do PSD, um dos aliados que não devem marchar coesos rumo à reeleição, como o PMDB, o PP e o PR, mas a carapuça cai melhor nesse último, que resgatou o fisiologismo no Ministério dos Transportes.
No começo de julho de 2011, Dilma iniciou a faxina na Esplanada pelos Transportes, com a demissão do então ministro Alfredo Nascimento, líder do PR e senador pelo Amazonas. Agora, aconselhada por Lula, desfez a faxina e, disfarçadamente, devolveu o ministério à banda menos limpa do PR, mas representada por um ministro técnico com cara de interino, Paulo Sérgio Passos.
Na onda, Aécio Neves surfa na queda da concorrente e atrai governistas dissidentes para a expectativa de poder tucana, que pode acontecer no fim do ano com a derrota da velha ordem. O senador orienta-se numa das leis informais da política que moveu o avô Tancredo Neves ao eleger-se presidente contra a ditadura em 1985: a atração da expectativa de poder futuro.
A doença que Tancredo dissimulou o impediu de assumir a Presidência, mas a ditadura perdeu a posição com a vitória do candidato do PMDB daquele tempo com apoio de dissidentes governistas que captaram o esvaziamento do poder militar e foram à eleição indireta consagrar a alternativa que brotava como viável.
O cientista político Leôncio Martins Rodrigues verificou a existência de um processo de popularização da política no país ao comparar o patrimônio declarado por deputados federais nas quatro últimas legislaturas, o que corresponde aos eleitos desde 1998 a 2010 - em outubro próximo será eleita outra legislatura. Professor aposentado, Rodrigues constatou que a saída dos ricos abre espaço ao recrutamento de políticos mais na classe média do que entre trabalhadores. Uma das razões da mudança seria o encarecimento das campanhas, o que afastaria pessoas do auto financiamento de candidaturas. Com isso, abre espaço a candidatos apoiados por entidades como sindicatos, igrejas e ONGs. Verificou que, em 1998, por exemplo, os empresários ocuparam 45% das cadeiras da Câmara. Doze anos depois, a porcentagem caiu para 37. O rodízio de classes no parlamento seria também uma decorrência, segundo Rodrigues, da modernização das sociedades pela massificação geral do planeta. Porém, como o trabalho de Rodrigues abrangeu patrimônios declarados, o autor admite a existência de distorção em seu levantamento por autodeclarações com a subestimação de valores. Além disso, são comuns os políticos que aumentam a riqueza pessoal no exercício de mandato. Entram mais pobres e saem mais ricos. A pesquisa de Rodrigues foi publicada em “Pobres e ricos na luta pelo poder”, livro recém-lançado pela Topbooks. É interessante a circunstância de que o trabalho do cientista político revela uma coincidência entre a mudança no perfil dos políticos com o crescimento do desencanto de eleitores apurado em pesquisas de opinião do Datafolha. Nas ultimas eleições presidenciais o desinteresse dos eleitores cresceu quanto maior nível de riqueza, educação e informação entre eles. O desencanto se revela em votos em branco ou nulo e, significativamente, entre os adeptos do voto facultativo. A oposição ao voto obrigatório aumenta conforme aquela mesma escala de esclarecimento – a elite, digamos, dos eleitores. O cruzamento entre pesquisas do Datafolha a sobre eleições presidenciais permite a conclusão de que o voto facultativo seduz àquela elite mais do que à massa popular, além de prejudicar mais a oposição do que ao governo. Torna-se desconcertante o fato de que o desencanto tem a ver com corrupção e má gestão, mas quem se desinteressa pelo voto é o eleitor esclarecido. Sobre perdas da oposição, o Datafolha apurou em maio que, se o voto não fosse obrigatório, 43% dos eleitores da presidente Dilma Rousseff deixariam de votar nela. Aécio Neves (PSDB) perderia 58% de seus eleitores. Eduardo Campos (PSB) seria abandonado por 62% dos seus.
[caption id="attachment_8532" align="alignnone" width="610"] Ex-deputado José Genoino, condenado no processo do mensalão: doença arranjada está complicando saída da cadeia[/caption]
Como se fosse um bom conselheiro, o ministro Roberto Barroso ajudou a derrubar no Supremo Tribunal Federal o pedido de prisão domiciliar do ex-deputado José Genoino, mas sugeriu que ele peça para trabalhar fora do presídio. Seria mais uma maneira de passar pelo menos o dia fora da cela na Papuda. No entanto, o ministro não notou o disparate de sua proposta.
Como novo relator no Supremo dos recursos dos mensaleiros, Barroso, há um ano no tribunal, esqueceu que um pedido de Genoino para trabalhar fora seria a desmoralização do ex-presidente do PT na época do mensalão. Desde a prisão em novembro de 2012, Genoino tenta sair da cela sob a alegação de que a cardiopatia o impede de trabalhar. E agora, pode pedir para trabalhar?
A vida de Genoino complicou ainda mais desde que surgiu a história da doença ao ser preso. A complicação se iniciou em setembro do ano passado ao seguir outro conselho, de advogados espertos: pedir aposentadoria como deputado por invalidez provocada pelas coronárias. Levaria para casa o salário integral de deputado na época, R$ 26.723,13.
A direção da Câmara reuniu uma junta médica e pediu um parecer sobre a invalidez do deputado, não constatada. Outras juntas vieram e mantiveram o laudo, inclusive quanto à necessidade de prisão domiciliar. Veio o novo conselho, de Barroso, na última quarta-feira.
O ministro ainda lembrou que basta a Genoino esperar pelo 25 de agosto, quando cumprirá um sexto de sua pena de quatro anos e oito meses de prisão por corrupção. Teria então direito a progressão para o regime aberto, que o levaria para casa sem necessidade de arrumar emprego. Apenas dois entre 10 ministros votaram com Genoino, Ricardo Lewandowski e Dias Toffoli.
Quem sabe se Genoino, na pressa em ir para a casa, aventura-se a colocar em risco a reputação e arruma um emprego? Talvez se anime, agora que cinco mensaleiros poderão assumir trabalho externo nesta semana, autorizados pelo Supremo? Os cinco voltarão à prisão apenas para dormir.
Genoino que veja saírem para o trabalho os companheiros José Dirceu e Delúbio Soares, na companhia de dois ex-deputados, o paulista Valdemar Costa Neto, ainda líder do PR; e o pernambucano Pedro Corrêa, do PP. Com eles, Jacinto Lamas, ex-tesoureiro do PL, que depois Neto transformou em PR.

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A Comissão da Verdade em Niterói (CVN), região metropolitana do Rio de Janeiro, conseguiu comprovar que o Ginásio Caio Martins foi utilizado pela repressão militar como presídio. A informação faz parte do relatório parcial da CVN, que será divulgado no dia 11 de julho, na Câmara Municipal de Niterói, apresentada hoje (27) durante audiência que a Comissão Estadual da Verdade do Rio de Janeiro (CEV-Rio) fez para apresentar relatório parcial das atividades em um ano de funcionamento. O relatório parcial da CVN, ao qual a Agência Brasil teve acesso, indica que os documentos apontam registros do diretor do presídio; da quantidade de presos em um período específico; das procedências das prisões, como o Centro de Armamento da Marinha. Tem registros também da Secretaria de Justiça da Guanabara, do Departamento de Ordem Política e Social (Dops) da Guanabara e do Rio de Janeiro e da Polícia Militar. “A gente chegou a um documento feito pelo Dops que confirma que o Caio Martins era uma prisão com quase 400 pessoas presas. Confirma nomes de pessoas ligadas institucionalmente ao Caio Martins, quem eram o diretor e o comissário”, disse o pesquisador da CVN, o historiador Gabriel Cerqueira. O pesquisador informou ainda que os documentos fazem parte dos acervos do Arquivo Público Estadual do Rio de Janeiro (Aperj). Segundo ele, o Caio Martins começou a ser usado na época porque as prisões do estado ficaram lotadas. Além de local de detenção, o ginásio passou a funcionar como centro de triagem de presos. “Alocaram uma série de presos ali, e a partir de lá iam puxando para fazer os interrogatórios no Dops e em outros locais. A documentação sugere que as pessoas começaram a ser levadas para lá logo depois do golpe. Depois de 50 dias de prisão, o diretor começava a sugerir a liberação, pedindo ao diretor do Dops e ao secretário de Segurança, com base na lista dos que podiam ser liberados”, disse. O coordenador executivo da CVN, Renato Almada, contou que a pesquisa da comissão levou seis meses, e agora ela será intensificada em locais onde ocorreram tortura em Niterói, entre eles, o Dops e a Fortaleza de Santa Cruz, que pertence ao Exército.

Ex-prefeito de Anápolis teve sua candidatura homologada junto a de Tayroni Di Martino para a vice e Marina Sant’Anna para o Senado

Totalizando sete partidos, a aliança permitirá a homologação de aproximadamente 250 candidatos a deputados federais e estaduais no pleito deste ano