Bastidores
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Marconi Perillo | Foto: Fernando Leite/Jornal Opção[/caption]
Articulado e pensando no coletivo, o candidato a senador pelo PSDB, Marconi Perillo, sempre menciona José Eliton, Raquel Teixeira (vice de José Eliton), a senadora Lúcia Vânia (PSDB) e o candidato tucano a presidente da República, Geraldo Alckmin.
Uma das prefeitas mais empolgadas com a candidatura do governador José Eliton é a da Cidade de Goiás, Selma Bastos, do PT. Assim como a petista — que liderou uma das frentes da coligação articulada pelos tucanos —, há um movimento suprapartidário de apoio à candidatura do tucano — considerado progressista. Selma Bastos é uma da referências positivas do PT — o ético — em Goiás.
Um ex-membro da base governista ligou para o candidato do PSDB a senador, Marconi Perillo, e revelou que arrependeu-se de ter trocado de lado — e logo no começo da carreira política. Candidato a um cargo majoritário numa das chapas de oposição, o jovem político admitiu que vai votar no tucano — por gratidão, respeito e, até, afeto — e que, concluída a campanha (torce para que termine logo), voltará à base governista. O político confidencia que mudou de lado, por acreditar que estava fazendo um grande negócio político, mas descobriu que a campanha do novo aliado é uma grande bagunça e que faltam recursos financeiros para as mínimas atividades. Ele sublinha que a campanha está se arrastando — de maneira inercial — e revela que o candidato a governador teme perder para (e debater com) José Eliton.
O voto útil pode beneficiar José Eliton já no primeiro turno. As forças progressistas tendem a concentrar apoio no tucano e, eventualmente, em Daniel Vilela. Pretende-se criar um movimento cívico contra a candidatura de Caiado, considerado reacionário por funcionários públicos e sindicalistas.
O candidato a governador pelo PSDB está cada vez mais próximo dos movimentos populares. O movimento dos sem-terra é um deles.
A dobradinha entre Jean Carlo, para deputado federal, e Gustavo Sebba, para deputado estadual, é chamada no interior de Super-Homem e Batman. O primeiro brinca que quer ser o Super-Homem — que seria mais forte. Ele frisa que Gustavo é um dos grandes parceiros e deve figurar na lista dos candidatos mais bem votados. Firme para deputado federal, Jean planeja obter cerca de 110 mil votos. “Nós dois vamos ser eleitos”, afirmam os tucanos.
No segundo turno, com o governador José Eliton ou com o deputado federal Daniel Vilela, será criado o Frentão Progressista — que vai incluir PSDB, MDB, PT, PSB e PC do B. Se Ronaldo Caiado for para o segundo turno, o Frentão Progressista vai se movimentar por todo o Estado com o objetivo de derrotá-lo. Petistas, tucanos e emedebistas sugerem “que tudo — menos Ronaldo Caiado para governador”. Políticos temem uma era obscurantismo, com perseguição a funcionários públicos, sobretudo aos segmentos organizados, como sindicatos, e aos integrantes do MST. O Frentão Progressista pretende evitar que a Era da Reação se instale em Goiás.
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Demóstenes Torres (PTB) em entrevista ao Jornal Opção | Foto: Fernando Leite[/caption]
O procurador de justiça Demóstenes Torres contou ao Jornal Opção que está percorrendo todo o Estado — se apresentando como candidato a deputado federal e pedindo votos. “Não é fácil, não. Mas alegra-me verificar como meu recall é positivo. Há eleitores, de todos os partidos, que aplaudem, espontaneamente, meu retorno à política”, afirma.
Ronaldo Caiado, que andava sendo escondido por sua equipe de marketing, reapareceu e teve de expor sua posição a respeito de assuntos propostos e discutidos por José Eliton.
Ronaldo Caiado propõe elevar impostos para bancar despesas de seu governo — o que desagradou os goianos, tanto empresários quanto funcionários públicos. Até aliados disseram que se trata de uma bola fora. Mas quem está próximo do candidato afirma que o projeto é ainda mais rigoroso, e não será exposto agora para não assustar os eleitores.
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