Por Redação
Dock Júnior O vereador Lúcio Campelo (PR) não poupou críticas a um material publicitário produzido e distribuído pela Prefeitura de Palmas. Para o vereador, o conteúdo apresenta à sociedade “falsas informações” quanto a atual situação socioeconômica da capital. Ao contrário do que propagam as fotos produzidas e os textos da revista, o vereador enfatiza que “a cidade acabou” e que o povo está passando fome devido ao alto índice de desemprego. A gestão municipal, conforme Campelo, gastou “dez milhões de reais para criar o Resolve Palmas que não resolve nada” enquanto o orçamento da saúde sofre com o déficit de R$ 30 milhões, comprometendo o atendimento médico das famílias palmenses. Em outro exemplo, o parlamentar alertou para uma foto publicada na revista do aterro sanitário. Conforme Campelo, o material passa para o leitor a impressão de que o aterro está funcionando dentro da regularidade, o que não condiz com a realidade. “A manta de geomenbrana não está instalada”, explicou Campelo. O parlamentar Junior Geo (Pros), em aparte participou do debate. Geo comparou o atual grupo gestor do município a um grupo de gafanhotos, que chega num determinado local, come toda a safra e vai embora. O parlamentar citou alta carga tributária cobrada dos microempresários palmenses. Citando o exemplo do dono de uma pequena lanchonete que está pagando taxa até pelo uso do asfalto onde dispõe as mesas para os clientes, o parlamentar creditou aos impostos excessivos a responsabilidade pela falência de muitos empreendedores da cidade.
Dock Júnior Na sessão de terça-feira, 28, o vereador Milton Neris (PP) denominou de “Lei Carlos Amastha” o Projeto de Lei Complementar Nº 05/2016 por favorecer diretamente ao prefeito de Palmas. Conforme denunciou Neris, o artigo 2º do projeto complementar propõe a revogação do parágrafo 3º da Lei Nº 371, que trata do Código de Postura do Município e que proíbe a instalação de postos de combustíveis nas proximidades de áreas onde funcionam supermercados e shoppings centers. O objetivo, de acordo com Neris, seria permitir a instalação de um posto na Avenida JK, dentro da área do Shopping Capim Dourado. Desta forma, a lei beneficiaria diretamente o prefeito que, ressaltou o parlamentar, é o proprietário do shopping ou pelo menos tem participação no mesmo. Outro ponto do projeto de lei complementar criticado por Neris é a proposta de alteração do parágrafo 1º da Lei 371, que proíbe a instalação de postos de combustíveis no espaço de até 100 metros de escolas, hospitais, asilos e outros equipamentos públicos de interesse social. O vereador Pastor João Campos (PSC) concordou. O parlamentar salientou que a proibição de postos de combustíveis próximo a estes tipos de estabelecimentos atende a uma normativa federal. “Isso não deve prosperar”, afirmou posicionando-se contrário à derrubada do limite de 100 metros. O vereador Lúcio Campelo (PR) questionou o paradeiro dos recursos do município oriundos do aumento da arrecadação. Nas contas de Campelo, a receita cresceu em cerca de R$ 400 milhões nos últimos anos, entretanto a gestão tem aplicado o dinheiro em áreas nada prioritárias. Enquanto a área da Saúde responde a ação civil pública por falta de médicos especialistas e de medicamentos nas unidades de saúde, Campelo ressaltou que a Prefeitura de Palmas gastou R$ 25 milhões em estrutura para eventos e outros R$ 12 milhões em fotografias aéreas.
Dock Júnior Com o lema “Ajude o futuro da nossa cidade a sair do papel”, a Comissão Especial de Revisão do Plano Diretor debateu junto às universidades palmenses a revisão do plano diretor da capital. O evento ocorreu no auditório da Ulbra e contou com a participação do corpo docente e discente do Ceulp/Ulbra, UFT, Católica e IFTO. O presidente da Comissão Especial de Revisão do Plano Diretor e secretário de Desenvolvimento Urbano e Habitação, José Messias de Souza, aproveitou a oportunidade para reforçar a relevância da participação da população. “Pedimos ajuda de vocês para construir a primeira revisão do Plano Diretor que de acordo com o Estatuto das Cidades deve ser revisado a cada dez anos. Nos acompanhe e colaborem para que possamos fazer um excelente trabalho”, enfatizou. Para a construção do Plano Diretor deve ser seguida toda orientação legal, desde a Constituição Federal e Estatuto das Cidades e até mesmo resoluções. Soma-se a isso todo o critério adotado pela Comissão Especial de Revisão. Para o presidente do Impup, Ephim Schugler, é uma honra debater o Plano Diretor no meio acadêmico. “Estamos recolhendo as propostas e até sonhos porque é preciso sonhar para alcançarmos o que realmente desejamos e querer o melhor para Palmas é querer o melhor para nós mesmos.” O professor de Economia da Unitins e Ulbra, John Sales, relatou que Palmas não é uma cidade para pedestres. “Tenho a sensação de cada um viver no seu quadrado, isso amplia a sensação de insegurança e segregação, sem contar a falta de árvores de sombreamentos numa cidade extremamente quente”, reiterou Sales. Os vazios urbanos, ocupações em zona rural e alto custo gerado pelo fato da cidade ser espraiada foram tônicas abordadas por vários acadêmicos. Na quinta-feira, 3, o debate sobre a revisão do Plano Diretor da capital foi com os movimentos sociais. De acordo com o secretário de Desenvolvimento Urbano e Habitação, José Messias de Sousa, as reuniões comunitárias são o momento de diálogo com a população, uma oportunidade de ouvir as demandas e as contribuições dos diversos setores sociais para o futuro da cidade. O processo de revisão do Plano Diretor, segundo o secretário, é pautado por três pilares básicos: meio ambiente e mudanças climáticas; desenvolvimento territorial; fiscal e governança.
A caminho de seu quinto mandato de vereador na capital, ex-petista agora filiado ao PPL diz que a carga tributária está sacrificando a população palmense
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Defesa Civil do Tocantins lacra a gruta para perícias: tragédia na missa[/caption]
Dock Júnior
O governo do Tocantins determinou que equipes do Corpo de Bombeiros, da Defesa Civil Estadual, da Polícia Militar, Polícia Civil, e Polícia Militar Ambiental, não meçam esforços para atender as vítimas do desabamento de parte da gruta conhecida como Casa de Pedra, em Santa Maria do Tocantins. O acidente atingiu romeiros que finalizavam uma celebração religiosa em homenagem a todos os santos da Igreja Católica. A tragédia causou a morte de dez pessoas e aconteceu em uma área rural no município, distante 278 km de Palmas. As vítimas são dos municípios de Pedro Afonso, Itacajá e Santa Maria, região centro-norte do Tocantins. O governador Marcelo Miranda decretou luto oficial de três dias em homenagem às vítimas.
De acordo com moradores da região, apesar da pouca divulgação, a celebração na gruta Casa de Pedra acontece há mais de cinco décadas e atrai cerca de 600 pessoas todos os anos.
O acidente ocorreu por volta das 10 horas da manhã do dia 1º, após a celebração da missa, quando algumas pessoas ainda estavam na parte interna da gruta, fazendo orações e pagando promessas. A área é considerada sagrada pelos moradores locais, pois ali teria sido encontrada uma estátua religiosa no século passado, fato que atraiu sucessivas peregrinações de fiéis nos anos seguintes.
A gruta Casa de Pedra, que é formada por arenito e sedimentos de rocha, teria sofrido um microssismo após movimentação sonora provocada por foguetes festivos, lançados nos minutos finais da festividade. Segundo o espeleólogo e professor doutor da Universidade Federal do Tocantins (UFT), Fernando Morais, o barulho produzido pelos foguetes, provavelmente, teria rompido o estado de equilíbrio das rochas no local.
Segundo a prefeita de Santa Maria, Helen Ruth Freitas Souza (PMDB), tão logo ficou sabendo da tragédia, determinou a mobilização e o custeio dos funerais das vítimas que residiam na cidade. “É um momento muito triste para Santa Maria. Estamos todos de luto.”
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Policial militar ambiental retira redes de pesca proibidas durante a piracema[/caption]
Através do Batalhão Ambiental (BPMA), a Polícia Militar do Tocantins intensificará a fiscalização relativa à pesca nos rios e lagos, no período de 1º de novembro até 28 de fevereiro de 2017. Esse intervalo é conhecido como piracema, palavra indígena que retrata a subida dos peixes rio acima para a procriação. O período defeso é determinado de acordo com a Instrução Normativa nº 12/2011 e 13/2011 - Ministério do Meio Ambiente, a Lei Complementar Estadual nº 79/2012 e a Portaria do Naturatins nº 376/2016.
Durante a piracema, também está proibido o transporte, a comercialização, o beneficiamento e a industrialização de espécimes provenientes da pesca. Quem for abordado na prática de pesca nesse período poderá ser preso em flagrante e pagará multa que varia de 700 reais a 100 mil reais, com acréscimo de 20 reais por quilo de pescado.
As ações da Polícia Militar Ambiental terão foco repressivo, ostensivo e educativo. A fiscalização será feita por meio de barreiras fixas e móveis nas estradas de acesso aos rios e lagos, bem como no comércio e colônia de pescadores, com o objetivo de prevenir a pesca predatória.
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Estão prontos 80% das obras do Programa Pró-Moradia na 309 Norte: recursos de R$ 4,9 milhões da União[/caption]
O governo do Tocantins retomou a construção de 80 apartamentos na quadra 309 Norte, localizada em uma região próxima à praia das ARNOS, em Palmas. As obras contam com recursos de mais de R$ 4,9 milhões, do programa Pró-Moradia do governo federal. Os apartamentos são compostos de dois quartos, sala, cozinha e área de serviço integrada. O local contará também com rede coletora de esgoto e abastecimento de água, com investimentos na ordem de R$ 1,2 milhão do Fundo de Apoio a Moradia Popular, Desenvolvimento Urbano e Preservação Ambiental (Fundepam).
“As obras já se encontram 80% concluídas e a previsão de entrega é no primeiro semestre de 2017. Vamos acompanhar de perto a execução dessas obras para que as famílias possam receber uma moradia de qualidade”, ressalta Jorge Mendes, superintendente de Habitação, Desenvolvimento Urbano e Metropolitano da Seinf. Com a finalização das obras, a Superintendência também vai desenvolver o trabalho social junto aos pretensos beneficiários. Por meio da comissão de acompanhamento de obras formada por representantes das famílias, serão informados sobre o andamento das obras, além de procedimentos quanto à habilitação dos pré-selecionados e a importância da atualização do cadastro habitacional na Seinf.
O deputado estadual Paulo Mourão (PT) e a deputada federal Josi Nunes (PMDB) participaram de audiência na terça-feira, dia 1º, no Ministério da Previdência e Fazenda, em Brasília. Eles trataram da participação de representantes do Ministério da Previdência na audiência pública marcada para o dia 17 de novembro, na Assembleia Legislativa do Tocantins, que vai discutir a reforma previdenciária do Estado. A audiência foi solicitada por Mourão, através de requerimento, aprovado em plenário. Durante a audiência, Paulo Mourão destacou ao secretário nacional de Políticas Previdenciárias, Marcelo Abi-Ramia Caetano, e ao diretor do Departamento de Regimes de Previdência dos Serviços Públicos, Marlon Gutierrez Nogueira, a importância de se discutir medidas para se reestruturar o Instituto de Gestão Previdenciária do Estado do Tocantins (Igeprev). “A audiência pública se dará no sentido de discutir a reforma previdenciária do Estado do Tocantins e o equilíbrio fiscal previdenciário do Igeprev”, frisou Mourão. Segundo o deputado, um Estado novo como o Tocantins tem um acúmulo de dívida preocupante, como resultado de uma gestão temerária, que causou prejuízos e desequilíbrios tão graves que preocupam o servidor público quanto ao futuro de suas aposentadorias. Entre os assuntos a serem abordados na audiência estão: a contribuição patronal e do servidor, a inclusão de verbas indenizatórias, a previdência complementar e o Projeto de Lei 6088/2016 que está tramitando na Câmara Federal. De acordo com os parlamentares, a partir destas discussões o objetivo é sugerir ao governo estadual uma pauta de reforma previdenciária do Estado.
Baseada na obra de mesmo nome de Michael Crichton, a nova série da HBO vai muito além do realismo fantástico e reúne nomes como Ed Harris, Anthony Hopkins e Rodrigo Santoro
Três candidatos têm chances de vencer; prefeito eleito, Iris Rezende (PMDB) deve apoiar nome do PMDB
Segundo o secretário, embora a instituição não possa assumir posição oficial, padres têm essa liberdade. Para eles, candidato do PSB representa novo jeito de fazer política
Mobilizados pelo Sebrae nacional e estaduais, microempreendedores comemoraram flexibilização das regras do Simples Nacional e maior prazo para quitação de dívidas
Batizado de Crescer sem Medo, projeto flexibiliza regras do regime de tributação do Simples Nacional e dá mais prazo para a quitação de dívidas
Dock Júnior
Terminou na quarta-feira, 19, o prazo de inscrição para que os interessados em concorrer ao cargo de procurador-geral de Justiça (biênio 2016/2018) registrassem candidatura com a finalidade de compor a lista tríplice. O procurador de Justiça José Demóstenes de Abreu e o atual procurador-geral de Justiça, Clenan Renaut de Melo Pereira, foram os únicos a encaminharem inscrição à Comissão Eleitoral. A eleição será no dia 26 de outubro, das 9 às 17 horas, por meio do sistema eletrônico. A apuração do resultado ocorrerá imediatamente após o término da votação, resultando na composição da lista tríplice com os nomes dos candidatos mais votados. No dia seguinte, 27 de outubro, a lista será encaminhada ao governador para ele escolha um dos apontados.
José Demóstenes de Abreu tem 53 anos de idade. Ingressou no Ministério Público do Tocantins em 1990 e foi procurador-geral de Justiça por duas vezes nos biênios 2002–2004 e 2004-2006. Já Clenan Renaut de Melo Pereira tem 69 anos de idade. Ingressou na instituição também em 1990 e está no terceiro mandato como procurador-geral de Justiça, tendo atuando como chefe da instituição nos biênios 2008-2010, 2010-2012 e 2014-2016
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Prefeito de Palmas Carlos Amastha (PSB)[/caption]
Dock Júnior
O Tribunal de Contas da União (TCU) determinou, de forma cautelar, que o Ministério das Cidades e a Caixa Econômica Federal suspendam repasses federais previsto em Termo de Compromisso para a construção do sistema BRT (transporte rápido por ônibus) na região Sul de Palmas. O órgão também definiu que o Paço suspenda o regime diferenciado de contratação (RDC) e atos subsequentes até deliberação final do órgão.
A informação consta em documento do ministro-substituto André Luís de Carvalho enviado à presidência e ao Ministério Público do TCU, onde pede que o Congresso Nacional, a 2º Vara da Justiça Federal do Tocantins e a Procuradoria da República sejam comunicados sobre as determinações proferidas. A decisão cautelar ainda foi remetida para apreciação do plenário do Tribunal de Contas da União, responsável pela deliberação final sobre o tema.
O ministro narra no documento que a auditoria identificou indícios de irregularidades consubstanciados em deficiências no estudo de viabilidade técnica, econômica e ambiental (EVTEA), no anteprojeto de engenharia e nas justificativas para a contratação integrada pelo RDC. O ministro cita ainda que os requisitos para a habilitação técnica “tendem a ser restritivos à competitividade, sobressaindo dos autos da fumaça do bom direito”.
A Prefeitura de Palmas tem enfrentado batalhas jurídicas para garantir a implantação do BRT. A ação civil pública da Procuradoria da República já resultou em decisão que considera ilegal toda a proposta de implantação do sistema de transporte rápido por ônibus e condenou a Caixa Econômica Federal à devolução dos recursos respectivos ao orçamento da União que seriam destinados para a obra. A determinação foi proferida em maio pelo juiz Adelmar Aires Pimenta, da 2º Vara Federal.
Já o prefeito Carlos Amastha (PSB) afirmou que se perder na Justiça, buscará outros meios para financiar o projeto, citando já ter sido procurado pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). O gestor defendeu na época que a ação não discute o projeto do BRT, mas se a Prefeitura de Palmas “merece ou não” utilizar recursos federais.
