Por Rafael Oliveira

Parlamentar era vereador do Rio de Janeiro e assumiu o mandato na Câmara dos Deputados após renúncia de Jean Wyllys

Um relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) apontou uma "movimentação atípica" de R$ 2,5 milhões em contas bancárias do deputado federal David Miranda (Psol-RJ), marido do editor-chefe do site The Intercept Brasil, Glenn Greenwald, poucos dias após o site divulgar mensagens atribuídas ao então juiz e coordenador da Lava-Jato, Sergio Moro, e o procurador do Ministério Público Federal Deltan Dallagnol. Miranda era vereador no Rio de Janeiro e assumiu o mandato na Câmara dos Deputados renunciado pelo ex-BBB Jean Wyllys.
Embasado no relatório, o Ministério Público do Rio de Janeiro instaurou uma investigação sobre as movimentações financeiras do deputado. Conforme publicado pelo jornal O Globo, a 16ª Vara de Fazenda Pública do Rio de Janeiro impediu a tentativa do Ministério Público de quebrar o sigilo fiscal e bancário de David Miranda.
O juiz que derrubou o pedido do MP, Marcelo da Silva, pede no despacho que o parlamentar e outras quatro pessoas envolvidas, entre assessores e ex-assessores de Miranda, sejam ouvidos pelo Judiciário antes de qualquer ação cautelar. "Entendo prudente postergar a análise do pleito para o momento posterior à instauração do contraditório", analisou o juiz.
A investigação do Coaf analisava primeiro supostas ilegalidades em gráficas no município de Mangaratiba (RJ) e não tem ligação direta com o deputado. Ele contratou os serviços de uma das empresas investigadas e, por esse motivo, teve as movimentações financeiras em sua conta enviadas investigadas e enviadas ao MP pelo Coaf.
Procurado pelo periódico, a equipe do parlamentar argumentou que o dinheiro advém de outra atividade financeira, especialmente de uma empresa de turismo em que mantém sociedade com o marido, Glenn Greenwald e não tem relação com o salário de deputado, de R$ 33,7 mil. O parlamentar disse ainda que quaisquer outros esclarecimentos serão prestados ao Judiciário em momento oportuno.

Documento de 350 páginas detalha nomes, órgãos e municípios de gestores e ex-administradores públicos com prestações reprovadas

Mais de 210 pessoas, de todas as faixas etárias, foram atendidas pela unidade móvel

Um mutirão de exames de vista promovido pelo Sesc Saúde de Goiás realizou na sexta-feira, 6, a entrega de 198 óculos para moradores do município de Campos Verdes, localizado na região norte do estado. O presidente da Federação do Comércio de Goiás (Fecomércio GO), Marcelo Baiocchi, e o diretor regional Sesc e Senac, Leopoldo Veiga Jardim, participaram do evento, ao lado do prefeito de Campos Verdes, Haroldo Naves, secretários municipais, vereadores e a população local.
A unidade móvel do Sesc Saúde Visão realizou atendimentos e exames oftalmológicos na cidade entre os dias 16 a 18 de julho. Na ocasião, a equipe do Sesc também orientou a população sobre a importância de bons hábitos para a saúde ocular. Mais de 210 pessoas, de todas as faixas etárias, foram atendidas pela unidade móvel. Destes, em 66% foram identificados a necessidade do uso de óculos de grau, 10% apresentaram catarata e 4% suspeita de agravos na retina.
Segundo o prefeito de Campos Verdes, Haroldo Naves, o trabalho em conjunto com o Sesc Saúde garantiu uma assistência de qualidade aos cidadãos. "A equipe Sesc Goiás desenvolveu um brilhante trabalho no nosso município, gerando muitos elogios pela população. O reconhecimento do trabalho dos profissionais que aqui estiveram, se deve a cordialidade, humanização e agilidade em solucionar os problemas da saúde ocular da comunidade", ressaltou.
O presidente do Sistema Fecomércio, Sesc e Senac, Marcelo Baiocchi, destacou que os empresários goianos são responsáveis pelas ações aconteceram, já que o órgão pertence e é mantido pela iniciativa privada. "São os empresários que fornecem os recursos para que a gente possa ter uma carreta como essa do Sesc Visão, que leva atendimento a diversos municípios. E muito nos honra poder trazer qualidade de vida, porque sem dúvida é o que vai acontecer para quem pode pegar esses novos óculos hoje", relatou Baiocchi.
Já o diretor regional do Sesc Senac, Leopoldo Veiga Jardim, afirmou em seu discurso que a entidade está sempre disposta a promover o bem-estar social. "Quanto mais oportunidades nós tivermos de estender a mão para a sociedade, podem ter certeza que faremos", pontuou.

Graduado em Segurança da Informação e pós-graduado pela UFG, João Neto ministrou duas palestras para colegas, ex-professores e ex-alunos

Dentre as diversas palestras, debates e oficinas ministradas na Campus Party, uma conta a história de superação do analista de Infraestrutura e Segurança da Informação, João José R. Neto, de 27 anos, ex-aluno de Segurança da Informação da Faculdade Senac de Goiânia.
O profissional de Tecnologia da Informação também é pós-graduado em Redes de Computadores e Segurança de Sistemas pela Universidade Federal de Goiás, teve a chance de ministrar duas palestras sobre informática na Campus Party. "Poder estar no palco da Campus Party falando para ex-alunos, colegas de trabalho, ex-professores, amigos e para a comunidade em geral, foi muito bom", relatou João, satisfeito com a experiência.
Apaixonado por sua área de atuação, o analista agregou a conquista ao fato de estar sempre em busca de novos conhecimentos. "Sobre minha jornada até a Campus, creio que venho trilhando já algum tempo, pois procuro sempre me submeter a palestras para eventos da área de TI. Já palestrei em alguns eventos, como, Flisol, FGSL, DevOpsDays, Python Cerrado, entre outros. Em específico no Campus Party, fui convidado pelos organizadores de duas comunidades, DevOpsGO e Python Cerrado para palestrar. Foi algo ímpar na minha vida, o ambiente, as pessoas, foi tudo muito bacana", contou.
A Faculdade Senac Goiás emitiu uma nota esclarecendo estar "satisfeita em poder compartilhar histórias de sucesso envolvendo ex-alunos da instituição. Afinal, uma das nossas bandeiras é repassar aos estudantes a importância da educação continuada para se alcançar o sucesso na carreira profissional".

A modelo brasileira disse em depoimento que o jogador do Paris Saint-Germain a estuprou durante encontro em Paris

Em agosto deste ano, 142 empresas pediram recuperação na Justiça contra 132 pedidos em agosto do ano passado

O projeto já foi aprovado em duas votações na Câmara Municipal e depende agora de ser sancionado pela prefeitura

Anderson Bokão visitou a sede da empresa, na semana passada, mas não foi recebido. Agora vai convocar diretores para esclarecimentos sobre os serviços

O vereador de Goiânia Anderson Sales (DC) diz ter visitado a sede da Enel Goiás, em Goiânia, na semana passada para colher informações de algum diretor da empresa sobre o programa de melhorias assinado com o governo do Estado. O parlamentar suspeita que o programa atenderá apenas rodovias estaduais com falta de luz e que não há ações previstas em Goiânia, já que várias localidades supostamente sofrem quedas e falta de luz.
A Vila Maria Luiza, que faz fronteira com o Jardim Novo Mundo, padece constantemente com quedas de energia, segundo o vereador, principalmente à noite, período em que os moradores chegam do trabalho e usam o chuveiro elétrico simultaneamente, que levaria a uma sobrecarga na região. O vereador atribui ainda a falta de luz ao sistema de energia monofásico que atende a vila.
"A Enel está prestando um desserviço em Goiânia. Ocorre muita queda de energia, conforme reclamam os comerciantes", relata o vereador. Situações mais graves, como o estupro de mulheres em localidades escuras, acontecem quase frequentemente, de acordo com dados que o vereador adquiriu quando diretor da Guarda Civil Municipal de Goiânia.
O vereador afirma quase ter sido preso por seguranças da empresa em uma tentativa de visitar os diretores. Após esperar horas para falar com algum dos seis diretores, ele não foi recebido. Tentou adentrar em mais salas dentro da sede quando seguranças ameaçaram o prender. "Quem prende um vereador no exercício de fiscalização do seu mandato? Isso é um absurdo", reclamou.
"Quero saber no rol dessa proposta assinada com o governo se consta ajustes para a capital. Eles falam só em Goiás como um todo e arrumaram só as rodovias sem iluminação", questiona o parlamentar, que vai expedir um ofício para convocar diretores da Enel a explicarem porque as melhorias não ainda foram feitas em Goiânia.
Segundo o vereador, a Enel diz que a prefeitura não paga pelo serviço, por sua vez, a administração municipal disse que pagou as obras de melhorias em 2017 e a Secretaria Municipal de Finanças ressalta que o pagamento foi adiantado. "Isso está errado. vamos fiscalizar", disse o vereador.
Por meio de nota, a Enel Distribuição Goiás lamentou o ocorrido. "A companhia reforça que tem compromisso com os seus clientes e preza pela excelência no atendimento. Representantes da distribuidora entrarão em contato com o vereador para atender suas solicitações", informou a empresa.

A previsão é que o presidente retome o cargo ainda no hospital após avaliação médica, mas a internação vai durar 10 dias

A cirurgia para retirada de uma hérnia incisional no intestino do presidente Jair Bolsonaro (PSL) durou cinco horas, duas a mais do que o previsto pela equipe médica. O procedimento foi realizado no hospital Vila Nova Star, em São Paulo, onde o presidente vai permanecer internado por 10 dias. O boletim médico oficial será divulgado em uma entrevista coletiva no fim da tarde pela equipe de cirurgiões. O presidente chegou ao hospital às 7h35.
Esse procedimento cirúrgico no intestino é o quarto desde que o presidente recebeu uma facada no abdômen durante uma passeata em Juiz de Fora (MG) de sua campanha presidencial, em 6 de setembro de 2018.
O cirurgião que operou Bolsonaro no hospital Albert Einstein (SP) Antonio Luiz de Vasconcellos Macedo, disse que a intervenção deste domingo, 8, é mais simples.
O Palácio do Planalto informou que o presidente se licenciará do cargo por cinco dias. A previsão é que o presidente retome o cargo ainda no hospital, mas somente após um período inicial de recuperação. Ao todo, ele deve permanecer internado por até dez dias.
Dois filhos do presidente, Carlos Bolsonaro e Eduardo Bolsonaro, mais a primeira-dama, michelle Bolsonaro, estão no hospital neste momento.

O último piloto da escuderia italiana a vencer em Monza foi Alessandro Alonso, que está fora da Fórmula 1

Se for sancionado pelo Executivo municipal, moradores de Goiânia que não tem esgoto não pagarão mais a taxa obrigatória

Convênios e contratos com prazos de execução vencidos levou a União a pedir de volta o dinheiro de 192 obras

Projeto que altera orçamento do setor educacional será votado na próxima terça-feira, 10; até lá, governo poderá negociar com o Sintego

Projeto apresentado no Legislativo municipal autorizava a Prefeitura criar um conselho responsável por ações públicas contra intolerância de orientação sexual

A vereadora de Goiânia Tatiana Lemos (PCdoB) busca apoio de colegas para reapresentar um projeto rejeitado pela Casa que autorizava o Paço a criar um conselho de discussão e instrução de políticas públicas contra violência de orientação sexual. Goiás amarga a segunda posição nacional de estatísticas de crimes contra LGBTs e a capital, Goiânia, registra 10% de sua população assumidamente homossexual, ou seja, algo próximo de 130 mil pessoas, segundo a associação que cuida desses dados em Goiânia.
"Foi muito triste o que aconteceu. Meu projeto foi rejeitado por apenas autorizar a criação do conselho LGBT", lamenta Tatiana Lemos. Um projeto substitutivo será protocolado em breve na Câmara.
O representante da associação goianiense que organiza a Parada Gay da capital, Liorcino Mendes, esteve com os vereadores na data em que o projeto foi arquivado. "É uma pena. Mas vamos encontrar apoio para que esse conselho seja criado. Temos 10% da população goianiense homossexual. É uma fatia considerável da sociedade que precisa de ajuda contra esse surto de violência", ressalta Mendes.
Segundo Mendes, a homofobia e a transfobia são considerados crimes imprescritíveis e inafiancáveis pelo Supremo Tribunal Federal, como o crime de racismo.
"Precisamos desenvolver ações plenas para que as pessoas não precisem sair de casa ou abandonar a escola por ser gay. Os vereadores precisam entender que escola não cria gays, eles nascem e se compreendem como LGBTs", pondera Mendes.
No país todo, o Disque 100 contabilizou 713 denúncias que somam 1.187 diferentes tipos de violências, sendo as mais frequentes: violência física, violência psicológica e discriminação.

Para o ministro, o desenvolvimento comercia da região é a melhor forma de proteger o bioma amazônico

O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, concedeu entrevista ao jornal americano The Wall Street Journal sobre temas ligados ao seu ministério e principalmente a região amazônica, local em que o ministro acusou os governos antecessores de tentarem transformá-lo em "um templo intocável para ser observado".
Para o ministro, "a Amazônica não é um só um lógico para ser observado". A região pode se desenvolver comercialmente desde a mineração até a extração de óleo de palma, o que seria também uma forma de proteger a floresta. "Há mais de 20 milhões de pessoas vivendo na Amazônia que precisam sobreviver", justificou.
Sobre o desmatamento na região, o ministro concordou com a ideia de que o discurso do presidente Jair Bolsonaro pode ter incentivado a ampliação da atividade ilegal de madeireiros e garimpeiros. No entanto, Bolsonaro foi mal compreendido na avaliação do ministro. "Há pessoas que criaram falsas expectativas de que o governo permitira atividades madeireiras ilegais", disse Salles, reforçando que o governo se opõe a esses crimes ambientais.
O ministro disse ainda que associações em atividade na Amazônia tentaram transformar a região num "museu a céu aberto" onde os habitantes não podem se desenvolver comercialmente e deveriam aceitar viver de forma primitiva.