Por Rafael Oliveira

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A passos de formiga, empresas goianas adotam medidas anticorrupção

Planos de combate a desvios, conhecidos como "compliance", viraram febre no mercado após a Lava Jato enterrar a credibilidade de grandes corporações; governo goiano exige o mesmo das contratadas

Professor da USP cria asfalto com durabilidade de 60 anos

Iniciativa não fez sucesso entre os conselhos de apoio à pesquisa e recebeu dinheiro de empresas privadas interessadas no projeto

Estresse e cigarro podem provocar doenças nas artérias coronárias

Dor aguda no peito, chamada clinicamente de angina, é um sintoma de que alguma coisa pode estar errada no coração, como uma artéria entupida, por exemplo

Para o senador Major Olímpio, Bolsonaro é vítima do filho que pretende tomar o PSL

Senador mais bem votado de São Paulo afirma que o deputado federal Eduardo Bolsonaro quer ficar com as verbas do fundo partidário e eleitoral

Obra parada no setor Faiçalville há 10 anos terá futuro decidido pelo prefeito Iris Rezende

Segundo líder do Paço na Câmara, a administração municipal adotou as medidas cabíveis para continuar a obra

Programa Roda de Entrevista, da TBC, será reformulado com assessoria da TV Cultura

A reformulação parte da proposta da atual gestão da Agência Brasil Central, que busca inovar e integrar ainda mais a programação local com a da TV Cultura [caption id="attachment_213990" align="alignnone" width="620"] Programa está no ar há 16 anos puxando para debate assuntos de interesse público e do público goiano, de forma geral | Foto: Reprodução[/caption] O Programa Roda de Entrevista, da TV Brasil Central, será reformulado pela direção da emissora, e com assessoria da TV Cultura na construção do novo cenário, concepção de roteiro e alinhamento com Roda Viva nacional. Para isso, o programa ficará fora do ar por algum tempo. A reformulação parte da proposta da atual gestão da Agência Brasil Central (ABC), que busca inovar e integrar ainda mais a programação local com a da TV Cultura. Ele é considerado um dos mais importantes programas da grade da TBC e carrega a força e a amplitude de estar há 16 anos no ar. O programa aborda assuntos pertinentes e vigorosos da pauta política, ambiental, comportamental, econômica e até mesmo factual, gerando um considerável retorno à TBC na repercussão desses assuntos, que trazem ampliam também as discussões de interesse público e do público goiano. A atual direção da ABC informa que "o programa que substituirá o Roda de Entrevista deverá revigorar a grade da programação, com muito conteúdo e buscando ampliar o espectro de qualidade que caracteriza o trabalho da TBC".

Sergio Cabral deixa o presídio Bangu 8 para ficar no mesmo lugar que Pezão

O juiz federal do Rio de Janeiro, Marcelo Bretas, atendeu pedido da defesa de Cabral, já que ele tem colaborado de forma suficientemente "boa" para deixar o presídio Bangu 8 [caption id="attachment_109762" align="alignnone" width="620"] O ex-governador do Rio, Sergio Cabral, deve ficar no mesmo presídio de seu ex-vice-governador, Luiz Fernando Pezão | Foto: Reprodução[/caption] O ex-governador do Rio de Janeiro, Sergio Cabral, conseguiu uma decisão favorável ao seu processo na Justiça federal carioca: sairá do presídio Bangu 8 com destino a unidade prisional da Polícia Militar de Niterói (RJ), mesmo local onde está preso o seu ex-vice-governador Luiz Fernando Pezão desde novembro de 2018; A decisão do juiz federal Marcelo Bretas acolheu o argumento dos advogados de Cabral de que ele "tem confessado seus delitos sempre que interrogado, o que resta por desagradar inúmeras pessoas, inclusive dentro da própria unidade prisional". Segundo a coluna de Lauro Jardim, de O Globo, os advogados alegaram que sua integridade física estaria em risco. No despacho de quinta-feira, 3, o juiz Marcelo Bretas afirmou que "a suspeita de eventuais riscos à segurança do preso, aliado ao temor relatado pelo acusado e a sua nova postura, são suficientes para justificar a transferência para outra unidade prisional".

PF e MPF investigam propina de sócio do banco BTG para ministro do PT, em 2010

Ex-ministro Antonio Palocci assegurou, em nova delação, que o banqueiro André Esteves, do BTG, pagava propina para o ex-ministro da Fazenda Guido Mantega para vazar informações [caption id="attachment_104556" align="alignnone" width="620"] Depoimento de Antônio Palocci | Foto: Reprodução[/caption] A Polícia Federal e o Ministério Público Federal deflagraram uma operação na quinta-feira, 3, para investigar supostos vazamentos de informações das reuniões do Comitê de Política Monetária (Copom), que define a taxa Selic de juro básico no país, por parte do ex-ministro da Fazenda, Guido Mantega, entre 2010 e 2012, para o banqueiro André Esteves, sócio do banco BTG, e se as informações foram usadas para beneficiar um fundo de investimentos administrado pelo BTG Pactual. A investigação foi iniciada após outra informação repassada pelo ex-ministro da Casa Civil, Antonio Palocci, em delação premiada à Justiça federal. A PF apura também se os vazamentos de informações do Copom eram remunerados por propina do banqueiro. Segundo a delação de Palocci, o banqueiro e o Partido dos Trabalhadores recebiam propina de Esteves. Apesar de Palocci não ocupar cargo no alto escalão do governo federal na época em que os supostos vazamentos aconteceram, ele diz saber do caso por manter relação íntima com o ex-presidente Lula da Silva e a cúpula nacional do PT. Em 2010, Palocci era deputado federal e foi nomeado ministro da Casa Civil em 2011.

Concurso público do Senado Federal foi autorizado com 40 vagas e salários de até R$ 32 mil

A autorização do certame foi publicado no Diário Oficial da União de quinta-feira, 3

Light Walker: mostra fotográfica mistura cores e brilhos com livre interpretação

Uma caminhada desprendida e iluminada traz reflexões de diversas fases da vida [caption id="attachment_213791" align="alignnone" width="620"] Foto: Everton Rosa[/caption]

Goiânia recebe pela primeira vez a exposição individual do fotógrafo goiano Flávio Lima, intitulada de Light Walker. O acervo do profissional com 35 imagens será exibido na Época Galeria de Arte, de 4 a 21 de outubro.

Há 35 anos, a fotografia começava a despertar o senso criativo de Flavio Lima – e até hoje ela cumpre essa função. Mas, se nos anos 1980 Flavio se especializou em clicar pessoas, produzindo editoriais e campanhas publicitárias para os mais diversos veículos de moda, hoje suas lentes estão miradas exclusivamente em um trabalho artístico autoral e sui generis.

Não mais a fim de ser pautado por marcas e tendências, encontrou a resposta na fotografia artística. Flavio passou a seguir a própria intuição no processo criativo. Por outro lado, suas obras são um convite à livre interpretação. “Eu coloco as minhas ideias ali, mas cada um enxerga sob o próprio ponto de vista”, diz.

Light Walker, ilustra isso. De forma criativa e ousada, Flavio constrói armações de metais que posteriormente “conversam” com outros elementos. Já no estúdio, Flavio projeta luzes em papeis coloridos que refletem no interior dos tubos de metal. Dessa forma, ele consegue um efeito único, mesclando as cores vivas refletidas pelos papeis com os contornos rudimentares dos metais – um conjunto que salta aos olhos em formas 3D.

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“Há vários caminhos que podem nos levar ao despertar da consciência. Seja pela meditação ou pelo absoluto estado de presença, a iluminação espiritual chega até nós para mostrar que tudo é possível. E assim seguimos em um contínuo processo de evolução”, esclarece o artista sobre o processo de criação das obras.

Na série Light Walker, o artista utiliza a fotografia para desafiar o espectador a transpor as lacunas mais obscuras da existência – representadas pelos nossos próprios vazios – e seguir por um caminho iluminado.

“Sem esconder as imperfeições, as bordas imprecisas, escoriações e rebarbas aparentes representam fraquezas e cicatrizes que colecionamos ao longo da nossa história. Elas nos acompanharão durante toda a existência, mas nem por isso a vida deixa de ser inspiradora”, descreve. “Afinal, todos somos andarilhos da luz”, completa

Para Ednara Martins, sócia da Época Galeria de Arte, a Light Walker é um convite ao espectador para acender a luz em seu interior e abrilhantar o mundo a sua volta. “A mostra é uma experiência interessante, principalmente por somar a expertise do profissional em design de joias, cores, brilhos e sombras. É um momento para mergulhar em um mundo colorido e iluminado”, afirma.

Serviço:

Exposição fotográfica LIGHT WALKER, de Flavio Lima

Data: de 04 a 21/10/2019

Local: Época Galeria de Arte (Av. 136,  nº71 - Setor Marista, Goiânia)

Uso de cigarros eletrônicos avança entre adolescentes e preocupa autoridades em Goiás

Cada vez mais frequente em festas e bares, os vaporizados de nicotina se tornaram um utensílio de entretenimento na mão de adolescentes e jovens [caption id="attachment_213802" align="alignnone" width="620"] Cigarro eletrônico vira febre entre adolescentes | Foto: Reprodução[/caption] O adolescente R.E.F, de 17 anos, estudante do ensino médio de um caro colégio particular de Goiânia, frequentado pela nata da sociedade, usa um vaporizador de nicotina há quase um ano com a finalidade de se entreter com os amigos em festas ou encontros na casa de conhecidos. Apesar de alguns colegas terem deixado o consumo frequente do cigarro eletrônico, mais conhecido como “vape” entre os adolescentes, o estudante admite ter entrado na onda atraído pela funcionalidade do aparelho e a possibilidade de alternar o consumo entre vários aromatizantes disponíveis no mercado. Este último foi o principal fator para o estudante ter comprado o primeiro vaporizador em uma tabacaria no Setor Bueno de Goiânia. “Alternar sabores e aromas é o que mais atrai os jovens, entende? É você experimentar coisas diferentes a qualquer momento, apenas num trocar de refil”, resume o adolescente. O primeiro dos três vaporizadores do inventário do adolescente foi adquirido por R$ 450 sem questionamentos pelo vendedor e nem uma simples verificação de idade na cédula de identidade do estudante, embora a comercialização no Brasil seja proibida pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) depois de publicada a Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) nº 46 de 2009. O uso, porém, não foi proibido. Os outros dois aparelhos foram comprados depois de cinco meses de uso do primeiro modelo. “Ele era de um modelo intermediário, eu até gostava bastante dele, mas novos lançamentos foram lançados, com novas funcionalidades e cores, então decidi comprar mais dois, que me custaram, juntos, R$ 800”, relata. Questionado acerca do valor dos equipamentos, o adolescente não considera caro pela durabilidade por uso intensivo, quase diário, e qualidade dos materiais empregados na produção. Como lançamentos de produtos podem ter o uso passageiro, o estudante acredita deixar de comprar novas essências em alguns meses, mas não ao ponto de esquecer o “vape” no guarda roupas por muito tempo. “Muitos amigos meus já pararam de fumar o cigarro eletrônico. Meio que a graça do equipamento passou. Acho que largo também”, estima. Curiosamente, o adolescente não consumia cigarro tradicional antes de comprar o eletrônico, seguiu apenas a “moda” colocada em prática pelos amigos. Ele relata também não pretender usar cigarro convencional no futuro nem os amigos. “Era uma coisa de entretenimento mesmo”. O avanço dos cigarros eletrônicos entre os jovens e adolescentes em Goiânia parece não ter vigência estabelecida, como prevê o adolescente do próprio uso. No colégio onde ele estuda parece haver um ciclo de um grupo iniciando o uso e quando este abandona, outro surge. Para L.E.N, de 16 anos, estudante de um colégio particular no Centro da capital, o cigarro eletrônico e derivados dele, como canetas vaporizadoras, tem conquistado pessoas de sua mesma faixa etária, conforme observado em cada evento que tem frequentado. “Em dezembro passado, por exemplo, apenas eu usava cigarro eletrônico numa festa que fui. No fim de setembro, eu vi mais sete pessoas usando, além de mim. É um aumento significativo que tenho percebido”. O primeiro cigarro do jovem foi uma caneta vaporizadora de R$ 60 comprada em Goiânia. Depois veio um cigarro eletrônico mais sofisticado de R$ 400 e um terceiro “vape” de R$ 200. Os pais do estudante reclamam do uso frequente dos equipamentos, porém não o forçam a deixá-lo. “Meus pais falam que faz mal, eu entendo. Por isso deixei de fumar em locais onde estejam familiares e reservei o uso para quando estiver sozinho ou com amigos”, conta. Diferentemente de R.E.F, primeiro entrevistado, L.E.N consome o cigarro convencional, que libera fumaça por meio de combustão, com o eletrônico. Atualmente, L.E.N tem reservado dias pares para uso do cigarro comum e ímpares para o eletrônico. Com esse calendário, o jovem espera largar de vez o tabaco convencional. “Acredito que o eletrônico é menos prejudicial do que o tradicional com a queima de nicotina, alcatrão e outras substâncias”, pondera L.E.N. Mortes por inflamação O cardiologista do Hospital do Coração Anis Rassi, Nelson Siqueira de Morais, desconhece qualquer registro de morte ou internação, em Goiás, decorrente do uso de cigarros eletrônicos. E as 19 mortes ocorridas nos Estados Unidos, número confirmado pelo governo americano até o momento, têm relação com o uso de refis supostamente contaminados no momento da fabricação e posteriormente inalados pelos usuários. [caption id="attachment_213803" align="alignleft" width="300"] Cardiologista Nelson Siqueira, do Hospital do Coração Anis Rassi | Foto: Divulgação[/caption] “As mortes nos EUA parecem ter relação com uma inflamação brutal nos sistemas circulatório e respiratório. O que acontece que essas substâncias tem potencial inflamatório. Você não tem os produtos da queima do alcatrão no cigarro normal, mas tem a vaporização de substâncias que ninguém sabe a origem dela. O líquido pode não ter a nicotina em seu formato original, mas tem aromatizantes que podem ter consequências mais graves ao coração”, explica o cardiologista. Segundo o médico, a recorrência de inflamação nas vias aéreas causa a geração de cânceres, em geral relacionados ao uso de tabaco, e agora sobre esses novos casos de neoplasia e doenças isquêmicas do coração, relacionadas ao uso de cigarros eletrônicos, ainda passam por exames e estudos laboratoriais no mundo inteiro. “Mas do ponto de vista de inflamação a partir da inalação, a gente já tem ligação com o cigarro eletrônico. Esses vaporizadores têm causado a mesma reação inflamatória nos sistemas circulatórios e respiratórios, porém com uma velocidade muito superior a causada pelo cigarro tradicional”, relata o médico. As campanhas antitabagismo conseguiram reduzir drasticamente os indicadores de fumantes e novos fumantes no Brasil, segundo o cardiologista, que atua na área de combate ao fumo em Goiás, com queda de 40% para 10%. “A gente espera que essa nova onda dos cigarros eletrônicos não cresça porque conseguimos reduzir os números de fumantes e esperamos continuar nessa redução, e que um vício não seja agora substituído pelo outro”, espera Nelson Siqueira. Assim como nos tratamentos médicos convencionais para reduzir o vício em cigarro, os eletrônicos têm unidades decrescentes de níveis de nicotina. “A teoria é que eles fizessem a mesma função do tratamento médico levando o fumante a reduzir o nível de nicotina até usar o vaporizador com nível zerado”, pondera o cardiologista. Estudos analisados e compilados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em uma publicação embasou a decisão do órgão, em 2009, de proibir o comércio dos equipamentos eletrônicos em todo o território nacional. Os resultados preliminares de uma pesquisa da faculdade de Medicina da Universidade de Nova York (EUA), presente no documento da Anvisa, apontaram a possibilidade de o cigarro eletrônico aumentar o risco de danos ao coração, pulmões e bexiga. Porém, os resultados não são conclusivos, já que esse tipo de investigação demanda anos de pesquisa. Por outro lado, a agência adverte as evidências de que o uso do produto reduz os riscos para os fumantes ainda não estão claras e não há certeza dos benefícios e riscos da substituição do cigarro tradicional pelo uso de vaporizadores. Um segundo estudo produzido no Brasil pelo Instituto Nacional do Câncer (Inca) e a Organização Pan-americana da Saúde (OPAS), criada em 1902 e a mais antiga agência internacional de saúde do mundo, não encontrou associação entre uso de cigarro eletrônico e mudanças no consumo de cigarros em pouco tempo de uso ou com um ano de seguimento continuado no uso. Os médicos cientistas não registraram diferença na mudança do consumo de cigarros entre a quantidade inicial em ano de seguimento entre fumantes que tinham usado cigarro eletrônico no início do estudo e os que não tinham. No entanto, os revisores citam que dados relevantes sobre o uso de cigarro eletrônico durante o período de acompanhamento não foram relatados. Em julho de 2017, a Associação Médica Brasileira (AMB) enviou um ofício à Anvisa com relatos de estudos nacionais e internacionais e recomendou que o órgão mantivesse a proibição da comercialização, depois de identificado um movimento de lobistas da indústria tabagista no Congresso Nacional, segundo a associação. [gallery size="medium" ids="213805,213806,213808"] “Tendo em vista os recentes movimentos da indústria do tabaco junto à mídia, entidades médicas e sociedade em geral, na tentativa de convencer as autoridades sanitárias a modificarem a RDC nº 46/2009, com o claro objetivo de liberar a produção, distribuição e comercialização dos cigarros eletrônicos, a Associação Médica Brasileira sente-se na obrigação de apoiar a manutenção da resolução, que é um marco do controle de tabaco no país”, diz o documento assinado pelo presidente da Comissão de Combate ao Tabagismo, o médico Antônio Pedro Mirra, citando ainda outras 29 pesquisas sobre o tema. O médico da AMB disse que os produtos eletrônicos possuem 84% da mesma nicotina presente nos cigarros comburentes e os estudos por ele citados observaram altos níveis de emissão de nicotina com tragadas com duração de apenas dois segundos. Proibição nos Estados Unidos Os Estados Unidos estudam proibir o uso e comércio do cigarro eletrônico com sabor, de acordo com autoridades de vigilância sanitária no país. A "Food and Drug Administration" (FDA), a agência reguladora norte-americana, adiou uma nova resolução para 2022, o que gerou críticas de autoridades médicas, já que 9 milhões de pessoas fumam nos vaporizadores, de acordo com o Centro de Controle e Prevenção de Doenças norte-americano. Na rasteira das decisões americanas, a Anvisa pediu a 252 instituições de saúde brasileiras, na terça-feira, 1º, que enviem alertas e relatórios sobre problemas relacionados ao uso de cigarros eletrônicos. A ação deve reduzir os riscos de uma epidemia de mortes como a registrada pelos americanos. "A ação tem como objetivo reunir informações para antecipar e prevenir uma crise de saúde como a que tem sido noticiada nos Estados Unidos, onde há casos de uma doença respiratória grave, levando a óbitos, associada ao uso desses dispositivos", disse a agência em nota enviada à imprensa. As pessoas ligadas a Saúde e integrantes da Rede Sentinela vão anotar relatos de pacientes com sintomas relacionais ao uso do cigarro eletrônico. Essas informações serão juntadas em um estudo anual do órgão. A Rede Sentinela é uma estratégia iniciada em meados de 2001, com o objetivo de ser observatório ativo do desempenho e segurança de produtos de saúde regularmente usados, como medicamentos, próteses e materiais médico-hospitalares.

Projeto para proibição de uso e venda em Goiás

[caption id="attachment_213804" align="alignnone" width="620"] Deputado estadual Rafael Gouveia quer proibir uso e venda em Goiás | Foto: Denise Xavier[/caption] O aumento de usuários, já percebido pelos adolescentes entrevistados, soou como alerta na Assembleia Legislativa de Goiás na última semana e levou o deputado estadual Rafael Gouveia (DC) a apresentar um projeto de Lei requerendo a proibição do uso, da comercialização, da importação, produção e propaganda de quaisquer dispositivos eletrônicos para fumar. “Mantenho contato constante com jovens que frequentam bares e boates e cada vez mais tem sido comum ver jovens e adolescentes usando esses produtos em festas”, argumenta o parlamentar. Gouveia admite ter embasado a ideia do projeto em cima de reportagens lidas sobre as mortes nos Estados Unidos pela utilização dos cigarros eletrônicos. “A partir daí aprofundamos o estudo e vimos que não tem autorização da Anvisa para serem comercializados e queremos proibir em Goiás. Tem gente que usam propaganda dizendo que o eletrônico é eficiente para auxiliar no tratamento para parar de fumar, mas isso não foi comprovado cientificamente. Essa é nossa preocupação no meio da juventude, esperamos que seja proibida a comercialização desse produto em Goiás”, ressalta. De acordo com o projeto de Gouveia, o responsável pelos recintos, como bares e boates, deverá advertir os eventuais infratores [atualmente usuários] sobre a proibição prevista na Lei, bem como sobre a obrigatoriedade, caso persista na conduta proibida de comercializar os produtos eletrônicos, de imediata retirada do local, se necessário mediante o auxílio de força policial. O Artigo 5º diz que “aquele que comercializar, importar, produzir, ou realizar propaganda para uso de cigarro eletrônico e similares ficará sujeito às seguintes sanções: I – multa; II – interdição do estabelecimento, por 30 dias, no caso de segunda reincidência; III – interdição total do estabelecimento, por dois anos, no caso de terceira reincidência”. O valor da multa a ser aplicada se inicia em R$ 1 mil e pode chegar a R$ 10 mil em caso de reincidência. O deputado justifica que a alegação de trazer menos risco à saúde transmite a falsa sensação de segurança e pode induzir não fumantes a aderirem ao cigarro eletrônico. “Os e-cigarettes, como também são conhecidos, também não têm comprovação de que promova a cessação de uso dos cigarros convencionais. Isso faz com que algumas pessoas façam o uso duplo, ou seja, usam o cigarro eletrônico, mas não param de usar o cigarro convencional”. Lojas em Goiânia A oferta de cigarros eletrônicos pode ser facilmente encontrada na internet e em lojas físicas espalhadas por Goiânia, principalmente tabacarias. Uma delas, localizada às margens da Avenida T-63, vende produtos com preços entre R$ 250 a R$ 600, a diferença fica nos detalhes, como bateria mais duradoura, cores e materiais de acabamento, entre plástico e alumínio. O vendedor da loja visitada conta que o modelo mais vendido custa R$ 550 e é a prova de água. “Para o pessoal que está começando a fumar ‘vapes’, indico esse modelo. Vende bastante”, resume.

Pesquisa aponta que carne vermelha não faz tão mal à saúde, como se pensava

Pesquisadores internacionais de todo o mundo concluíram que reduzir a quantidade de carne vermelha ingerida não traz benefícios significativos à saúde humana [caption id="attachment_213642" align="alignnone" width="620"] Carne vermelha não faz tão mal à saúde | Foto: Reprodução[/caption] Um estudo publicado numa revista médica do Colégio Americano de Médicos apontou que o consumo de carne vermelha não faz tão mal à saúde humana, como se acreditava em levantamentos anteriores. A redução no consumo, por exemplo, não traz benefícios cientificamente comprovados. A publicação foi contestada por diversos cientistas da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, que em comunicado defendem que este novo trabalho "prejudica a credibilidade da ciência da nutrição e desgasta a confiança pública na investigação científica". "Esta é uma recomendação de saúde muito irresponsável", disse à Folha Frank Hu, líder do departamento de nutrição da Escola de Saúde T.H. Chan, da Universidade de Harvard. "É desconcertante, dada a clara evidência dos danos associados ao alto consumo de carne vermelha", acrescentou. O estudo foi assinado por 14 autores, dos quais 11 recomendaram manter os hábitos de consumo de carnes vermelhas diariamente e três manifestaram uma "leve sugestão" para reduzir o consumo. Os cientistas desse estudo questionaram as recomendações da Organização Mundial de Saúde e da Associação Americana do Coração por defenderam, por anos, o risco acentuado de doenças do coração por quem consome carne vermelha. "A certeza para demonstrar essas reduções de risco foi baixa e muito baixa", disse o epidemiologista da Universidade de Dalhousie (Canadá), Bradley Johnston, líder do grupo de pesquisadores, denominado NutriRECS. "Eles não estão a dizer que a carne tem menos riscos, o que eles dizem é que o risco com o qual todos concordam é aceitável para as pessoas", disse à CNN Marji McCullough, diretor de epidemiologia da Sociedade Americana Contra o Cancro.

Eike Batista é condenado a 8 anos de prisão e multa de R$ 110 milhões

A condenação vem de um processo de 2013 quando o empresário vendeu ações da OSX, empresa de construção naval do grupo EBX [caption id="attachment_147494" align="alignnone" width="620"] Empresário Eike Batista foi condenado pela segunda vez por manipulação de mercado | Foto: Reprodução[/caption] A 3ª Vara Criminal da Justiça Federal do Rio de Janeiro condenou o empresário Eike Batista, ex-figurante da lista de bilionários brasileiros, a oito anos de reclusão e R$ 110 milhões em multas pela prática de insider trading e manipulação do mercado de capitais na venda de ações da empresa OSX, empresa de construção naval e membro do grupo EBX, controlado pelo empresário. A decisão da juíza Rosália Monteiro Figueira foi publicada na segunda-feira, 30, mas ainda cabe recurso ao empresário. Segundo o despacho, Eike vendeu ações da OSX no dia 19 de abril de 2013 e no dia seguinte a companhia emitiu comunicado ao mercado informando alteração no plano de negócios e dificuldades financeiras. “Os danos causados ao mercado de capitais são imensuráveis, entretanto, é necessário a reparação mínima para o fortalecimento e credibilidade do Sistema Financeiro, com vistas a fornecer higidez ao mercado de valores mobiliários e permitir mais segurança aos investidores”, diz a magistrada na sentença. Pelo crime de insider trading , a pena fixada foi de quatro anos de prisão e multa de três vezes o valor obtido por usar informações privilegiadas, total de R$ 35,5 milhões. E por manipular o mercado de capitais, o empresário foi condenado a mais quatro anos e sete meses e outra multa de R$ 82 milhões. O empresário já foi multado em R$ 536 milhões em maio deste ano por manipular informações privilegiadas com vendas da petroleira OGX, outra empresa de seu grupo EBX. Também foi preso pela segunda vez em agosto, no desdobramento de ações da Lava-Jato, mas solto dias depois por um habeas corpus.

Advocacia-Geral da União regulamenta descontos em operações de crédito rural

Descontos são aplicáveis em dívidas originárias de operações de crédito rural cedidas à União que não foram objeto de inscrição na Dívida Ativa da União

Projeto de Lei quer proibir a entrada de cigarros eletrônicos em Goiás

O objetivo é proteger a saúde do cidadão; os Estados Unidos, por exemplo, confirmam 19 mortes por uso de vaporizadores de fumaça e mais de 200 pacientes estão sob exames