Por Nathália Barros

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PHS nacional proíbe coligação com PSL em qualquer unidade da federação. Guerra entre Dário Paiva e Eduardo Machado

Nesta semana, alegando que o presidente do PSL de Goiás, Dário Paiva, estaria espalhando “calúnias, mentiras e fofocas” contra o presidente do PHS nacional, Eduardo Machado (foto), a Comissão Executiva Nacional do PHS decidiu, “por unanimidade, proibir qualquer coligação com o PSL em qualquer unidade de federação”. Líderes do PHS e do PSL chegaram a discutir uma coligação para a eleição de deputado federal e estadual de 5 de outubro deste ano. Ao lado de outros partidos, formariam a Chapinha. Seria uma forma de se contrapor ao chamado Globo da Morte, o chapão dos grandes partidos que apoiam o governador Marconi Perillo — PSDB, PSD e PTB (o PP estaria tentando escapar da aliança). No entanto, de repente, PHS e PSL romperam e Dário Paiva, do PSL, estaria articulação a formação da Chapinha 2. A Chapinha 1 está sob a coordenação do presidente nacional do PHS, Eduardo Machado, pré-candidato a deputado federal.

José Nelto admite que o governador Marconi Perillo pode ser eleito no primeiro turno

A frase da semana é do ex-deputado estadual José Nelto, do PMDB irista: “Sem Iris na disputa, o governador Marconi Perillo ganha as eleições no primeiro turno”. A frase está na reportagem “Friboi vai a Iris”, de Helton Lenine. Saiu no “Diário da Manhã” de quarta-feira, 26.

Gedda diz que Friboi tem 90% dos votos do PMDB e não tem Plano B. “Ele só vai disputar o governo de Goiás”

friboi O presidente do PTN, Francisco Gedda, não é o porta-voz oficial do pré-candidato a governador pelo PMDB, Júnior Friboi. Mas é, dos políticos que acompanham o empresário, um dos mais que conseguem traduzir o seu pensamento. “Júnior não tem Plano B e é importante que todos entendem isto. Ele será candidato a governador pelo PMDB ou não disputará nada. Hoje, se fosse feito um plebiscito no PMDB, Júnior terá 90% dos votos. O partido inteiro quer sua candidatura. Portanto, não voltará atrás de maneira alguma.” Gedda diz que o apoio a Friboi extrapolou o PMDB há algum tempo. “Dos partidos de oposição, Júnior só não tem o apoio do PT e do PSB. O do PT, quem sabe um pouco mais adiante, poderá obter.” A cúpula nacional do PMDB, apesar de respeitar Iris Rezende, está praticamente fechada com Friboi. O líder do PTN diz que parte do DEM não tem resistência alguma ao postulante peemedebista. Iris Rezende irá para o Senado? Gedda diz que não sabe, pois não conversou com o líder peemedebista, mas sugere que isto seria decisivo para fortalecer a chapa de Friboi. “Uma chapa com Júnior para o governo, Antônio Gomide na vice e Iris como postulante a senador é praticamente imbatível”, aposta o deputado estadual. Dizendo que tem muito respeito tanto pelo PT quanto por Gomide, Gedda avalia que, definida a chapa do PMDB, o prefeito de Anápolis tende a acompanhá-la. “Nós queremos ganhar do governador Marconi Perillo e uma chapa forte, como Júnior, Gomide e Iris, tem condições de se eleger já no primeiro turno. Acredito, sim, que, fechada a chapa com Júnior, o prefeito Gomide certamente a acompanhará. Mas ressalvo que não posso falar pelo PT ou por Gomide.” Gedda diz que a presidente Dilma Rousseff “precisa” ser eleita no primeiro turno. “No segundo turno, será muito mais difícil derrotar tanto Aécio Neves (PSDB) quanto Eduardo Campos (PSB). Os dois estarão unidos no segundo turno, com forte presença no Sudeste e no Nordeste.” Já em Goiás, no segundo turno, Gedda aposta que “ninguém une com o governador Marconi Perillo (PSDB). Ele vai ficar só”. E Vanderlan Cardoso (PSB), dada uma possível aliança entre Aécio Neves e Eduardo Campos, como ficará? Gedda avalia que, devido ao contencioso do empresário com Marconi, dificilmente ele apoiará o tucano no segundo turno.

Base governista prefere chapa com Marconi Perillo, Vilmar Rocha e Ronaldo Caiado

Consultas informais sugerem que a chapa preferida da base aliada é Marconi Perillo para governador, Vilmar Rocha para vice-governador e Ronaldo Caiado para senador. Um deputado da base governista garante que hoje pelo menos 90% dos líderes que apoiam o governador Marconi Perillo defendem Caiado para senador e Vilmar Rocha como vice. Todos dizem a mesma coisa: José Eliton é querido de toda a base — exceto do PTB —, porém, avaliação de tucanos, democratas, petebistas e, até, de pepistas, “não tem votos”. Mas é preciso ressalvar que o presidente do PP continua no páreo para ser vice e tem articulado como um leão. Competente e sério, José Eliton não é uma peça descartável.

É mais fácil José Eliton ser candidato a governador do que a vice-governador

Paradoxos da vida e da política: o vice-governador de Goiás, o talentoso advogado José Eliton — sócio de um dos mais movimentados escritórios de advocacia do Estado, ao lado do advogado Danilo de Freitas —, tem maior cotação como candidato a governador do que como vice. Parece estranho, e é, mas pode ser esclarecido. Se o governador Marconi Perillo for candidato à reeleição, a tendência é que busque uma chapa majoritária mais competitiva, e por isso tentará puxar o deputado federal Ronaldo Caiado para uma composição. O líder do DEM iria a senador — diga-se que o projeto do DEM nacional para Caiado é exatamente este e numa composição com o PSDB — e o deputado federal Vilmar Rocha, do PSD, iria a vice. Há pelo menos três motivos. Primeiro, Caiado, com sua imagem ética e por ser um deputado atuante, com longa história política, agrega mais votos e apoios para Marconi. Segundo, Vilmar é presidente do PSD, uma legenda que tem mais tempo de televisão do que o PP, partido que é dirigido por José Eliton. Terceiro, Vilmar, por sua história política, com vários mandatos legislativos, tem mais presença política no Estado. No entanto, se no dia 4 de abril, Marconi deixar o governo para disputar mandato de deputado federal ou senador, José Eliton se torna, no dia 5, candidato a governador. Chefiando a máquina do Estado, num momento em que há dinheiro para investimentos, ninguém conseguirá retirar o advogado do páreo. “Ele será o novo Alcides Rodrigues”, frisa um tucano. Portanto, é possível dizer que José Eliton é mais forte para o governo do que para a vice. Assim, convém não subestimar o poder de fogo do presidente do PP.

Amazônia: colônia de Brasília?

Ray Cunha Será instalada nesta semana na Câmara comissão especial destinada a debater o Projeto de Lei 5.692, do deputado fluminense Sérgio Zveiter (PSD), que “dispõe sobre o monopólio da União na exploração das riquezas da Amazônia, com a criação do Conselho Nacional de Política da Amazônia e da Agência Nacional de Exploração dos Recursos Naturais da Amazônia, garantindo a proteção ao meio ambiente e a soberania nacional”. O PL transforma a Hileia numa espécie de território federal, legalizando a colônia que a região já é de fato, por meio de mais uma estatal paquidérmica, e sediada em Brasília, como é o caso das Centrais Elétricas do Norte do Brasil (Eletronorte), que é do Norte, mas é sediada em Brasília. Desde sempre, os governos que se revezam na capital da República governam de costas para o Trópico Úmido. Sintetizando isso, observe-se que grandes projetos são instalados na Amazônia, e não para a Amazônia. Veja-se, para resumir, a produção de energia hidrelétrica e a extração de minerais. Também o discurso sobre desenvolvimento sustentável da Hileia é distorcido. Sustentável para quem? Para índios, ribeirinhos, quilombolas, moradores da periferia das cidades amazônicas? O que parece acontecer é que para Brasília o importante são as hidrelétricas, os minérios, a madeira, como se a Amazônia fosse inesgotável. E por conta dessa falta de visão é que provavelmente as máfias se espojam numa bacanal sem fim, escravizando caboclos, geralmente analfabetos e sem sequer certidão de nascimento, traficando animais e mulheres, e movimentando o inominável mercado de crianças escravas sexuais. Estamos no limiar da terceira revolução. A primeira foi a industrial, no século 19; a segunda, tecnológica, deu-se no fim do século 20; a terceira será a da sustentabilidade, num planeta que marcha para o esgotamento, e o Brasil, continente tropical, é a nação certa para isso, especialmente se cuidar do seu maior patrimônio, a Amazônia, subcontinente equatorial que vem sendo pilhado desde o século 16, agora por Brasília. A Amazônia só será desenvolvida sustentavelmente com políticas de estado, no longo prazo, e nunca descontinuadas, como a Zona Franca de Manaus e o Linhão de Tucuruí, por exemplo, além de projetos menores, mas importantes, como a ampliação do Porto de Santana, no Amapá, e a construção da Hidrovia do Marajó, no Pará. Na Amazônia, a terceira revolução traz no seu bojo dois fatores básicos: desmatamento zero e conservação da maior bacia hidrográfica do planeta, que contém 20% da água doce de superfície da Terra. Belém e Manaus, as maiores cidades da Hileia, equiparadas, sobretudo, no inchaço das suas favelas, já estão com seus subsolos comprometidos, poluídos. Enquanto Belém empesta com esgoto o rio Guamá, Manaus vai transformando a desembocadura do colosso que é o rio Negro em esgoto. Estrategistas brasileiros já traçaram o perfil de um remoto ataque bélico dos Estados Unidos ao Brasil. Apenas um porta-aviões da frota americana do Atlântico Sul bombardearia as usinas hidrelétricas e o parque industrial de São Paulo, além das principais instalações militares brasileiras, concentradas no Sudeste e no Sul. Isso, claro, se em troca de um naco da Amazônia, China ou Rússia não peitassem os americanos, que contam com a mais respeitável máquina militar do mundo, o que não quer dizer que chineses e russos não tenham capacidade de acabar também com a civilização na face da Terra. Contudo, a Amazônia seria para os americanos como mil Vietnã. A maior parte da selva amazônica é virgem e tão exuberante que sobreviveria e logo se recuperaria até a um ataque nuclear, quanto mais de napalm. Porém, para tomar posse de um país é preciso pôr os pés nele. O Brasil tem o maior exército de índios do planeta, aquartelado, é claro, na Amazônia, e o coração das trevas, a selva profunda, é tão inóspita que os americanos, sem um pingo de melanina, seriam devorados por pium e carapanã. As baixas seriam grandes demais. Assim, o projeto de lei de Sérgio Zveiter mostrará na Câmara, no infindável caminho que percorrerá, se percorrer, que a Amazônia só será brasileira se for devidamente ocupada e desenvolvida, por projetos que não sejam apenas para usurpar, mas que sirvam também para os amazônidas. Ray Cunha é jornalista e escritor.

Petistas dizem estranhar o fato de que tucanos preferem disputar com Iris Rezende a Antônio Gomide e Júnior Friboi

Num encontro informal, na segunda-feira, 24, um grupo de militantes do PT dizia mais ou menos o seguinte: “Por que os tucanos defendem tanto a candidatura de Iris Rezende para governador?” Um dos petistas apresentou a seguinte explicação: “Iris, se candidato, possibilitará que o governador Marconi Perillo continue se apresentando como ‘o novo’. Ele é o candidato dos sonhos do tucano, que parece saber como batê-lo eleitoralmente”. Outro petista acrescentou: “Júnior Friboi (PMDB), em que pese sua linguagem xucra, e Antônio Gomide (PT) representam o novo. O novo é sempre perigoso, sobretudo no segundo turno”.

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