friboi

O presidente do PTN, Francisco Gedda, não é o porta-voz oficial do pré-candidato a governador pelo PMDB, Júnior Friboi. Mas é, dos políticos que acompanham o empresário, um dos mais que conseguem traduzir o seu pensamento. “Júnior não tem Plano B e é importante que todos entendem isto. Ele será candidato a governador pelo PMDB ou não disputará nada. Hoje, se fosse feito um plebiscito no PMDB, Júnior terá 90% dos votos. O partido inteiro quer sua candidatura. Portanto, não voltará atrás de maneira alguma.”

Gedda diz que o apoio a Friboi extrapolou o PMDB há algum tempo. “Dos partidos de oposição, Júnior só não tem o apoio do PT e do PSB. O do PT, quem sabe um pouco mais adiante, poderá obter.” A cúpula nacional do PMDB, apesar de respeitar Iris Rezende, está praticamente fechada com Friboi. O líder do PTN diz que parte do DEM não tem resistência alguma ao postulante peemedebista.

Iris Rezende irá para o Senado? Gedda diz que não sabe, pois não conversou com o líder peemedebista, mas sugere que isto seria decisivo para fortalecer a chapa de Friboi. “Uma chapa com Júnior para o governo, Antônio Gomide na vice e Iris como postulante a senador é praticamente imbatível”, aposta o deputado estadual.

Dizendo que tem muito respeito tanto pelo PT quanto por Gomide, Gedda avalia que, definida a chapa do PMDB, o prefeito de Anápolis tende a acompanhá-la. “Nós queremos ganhar do governador Marconi Perillo e uma chapa forte, como Júnior, Gomide e Iris, tem condições de se eleger já no primeiro turno. Acredito, sim, que, fechada a chapa com Júnior, o prefeito Gomide certamente a acompanhará. Mas ressalvo que não posso falar pelo PT ou por Gomide.”

Gedda diz que a presidente Dilma Rousseff “precisa” ser eleita no primeiro turno. “No segundo turno, será muito mais difícil derrotar tanto Aécio Neves (PSDB) quanto Eduardo Campos (PSB). Os dois estarão unidos no segundo turno, com forte presença no Sudeste e no Nordeste.”

Já em Goiás, no segundo turno, Gedda aposta que “ninguém une com o governador Marconi Perillo (PSDB). Ele vai ficar só”. E Vanderlan Cardoso (PSB), dada uma possível aliança entre Aécio Neves e Eduardo Campos, como ficará? Gedda avalia que, devido ao contencioso do empresário com Marconi, dificilmente ele apoiará o tucano no segundo turno.