Por Marcello Dantas

Entre eles estão o deputado Francisco Júnior, o ex-deputado Lívio Luciano e o ex-presidente do Sinduscon Roberto Fernandes. Penalidades ainda valem para servidores

Divergência nos depoimentos deve culminar em acareação. Sebastião Ribeiro foi evasivo e negou que tenha cometido irregularidades

[caption id="attachment_39501" align="alignleft" width="620"] Neyde Aparecida, secretária de Educação | Foto: Fernando Leite[/caption]
A força-tarefa anunciada pelo prefeito Paulo Garcia, PT, ao Jornal Opção Online na quarta-feira, 2, acalma os ânimos daqueles que esperavam posição mais firme do Poder Executivo em relação à confusão vista na distribuição da merenda escolar na capital, protagonizada pela Secretaria Municipal de Educação (SME) e o Dale, Departamento de Distribuição Alimentar.
Essa foi a segunda importante ação adotada por Paulo Garcia para tentar apurar o que está sendo denunciado. A cobrança, claro, parte mais da Câmara de Vereadores, que tem papel fiscalizador. A primeira atitude do prefeito foi a de criar a Comissão Especial de Avaliação no final de junho. Porém, já nasceu duvidosa: a secretária de Educação, Neyde Aparecida, é a presidente.
A comissão nada comprovou de desvios nos itens da merenda. A Procuradoria-Geral do Município também garante. Não há provas reais de que Neyde tenha cometido ato de improbidade. Ela diz que “não falta merenda escolar. Faltam alguns alimentos”. Por falha dos distribuidores? Das merendeiras que recebem o produto (o que é pouco provável)? Ou é desvio direto no dinheiro para aquisição ou diretamente na distribuição dos produtos? Essas últimas hipóteses parecem mais prováveis. Mas cabe aos poderes as devidas investigações.
Mas o fundo do buraco não parece estar tão distante da petista. Foi aberto processo administrativo contra cinco servidores da SME, sendo que um deles foi afastado do cargo. O que isso significa? Talvez a real preocupação de Paulo Garcia em excluir dos quadros da prefeitura servidores mal intencionados.
Mas aliados mais próximos do prefeito acreditam que o fundo do buraco não está tão distante da secretária. “Se Neyde Aparecida for exonerada, Paulo Garcia sela atestado de irregularidades. É ruim, então, ela ser mantida. Ela nos garante, em conversas internas, que não desviou. A gente acha que não houve desvio. Mas caso tenha tiver irregularidade, não foi tão distante dela assim”, comenta uma fonte.
Ainda está obscuro, mas comenta-se da ligação de Wesley Silva Batista, ex-chefe do Dale, com o PMDB de Iris Rezende, ex-prefeito de Goiânia. Especificamente com o advogado Sodino Vieira, morto em 2013.
Sodino foi prefeito de Quirinópolis, deputado estadual e conselheiro do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM), além de coordenador da campanha irista ao governo do Estado em 2010.
Há garantias de que o diretório metropolitano do PT não esteja a par da situação e, por isso, não entra na discussão. Há outro fator que pesa pela manutenção de Neyde. Ela e o prefeito são companheiros de tempos e já fizeram “dobradinhas exclusivas” em campanhas à Assembleia Legislativa.

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