Por Frederico Jotabê

Na tarde de ontem (16), prefeito de Goianira, Carlão da Fox, esteve reunido com o governador e em seguida anunciado a ‘Chapa Coalisão’
A briga entre aliados de Ronaldo Caiado (DEM) pela presidência do Associação Goiana do Municípios (AMG) promete. Hoje, foi a vez do governador receber o prefeito de Gameleira, Wilson Tavares, no Palácio das Esmeraldas. Ontem, o prefeito de Goianira, Carlão da Fox, esteve reunido com o Caiado e em seguida anunciado a ‘Chapa Coalizão’. Ambos os candidatos são do Democratas.
A chapa de Wilson conta com 20 prefeitos do DEM. Tal fator, nos cálculos de aliados do prefeito de Gameleira, deve forçar uma posição de neutralidade de Caiado na disputa. Além disso, os correligionários de Wilson apostam no discurso de aproximação do adversário com o grupo que hoje lidera a AGM, Paulinho de Hidrolândia (PSDB), e o histórico com os tucanos para garantir a vitória.

Partido, que está na iminência de receber a filiação do presidente Jair Bolsonaro, vive crise interna. Encontro da próxima semana é o terceiro em menos de um mês
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O vice-presidente do Patriota, Ovasco Resende, convocou para a próxima semana, 24 de junho, mais uma convenção nacional do partido. Na convocação, publicada hoje (16) no Diário Oficial da União, os integrantes da executiva nacional vão deliberar sobre atos do presidente do partido, Adilson Barroso, que na última segunda-feira realizou mais uma reunião da sigla, em menos de 15 dias, e novamente foi alvo de questionamentos do grupo liderado por Ovasco e Jorcelino Braga, secretário-geral e presidente da legenda em Goiás.
Na pauta, os integrantes do diretório também vão deliberar sobre a possibilidade do Patriota vir a ter candidatura própria à Presidência da República e a alteração do estatuto do partido.
A convenção promovida pelo grupo do vice-presidente é mais um capítulo na briga interna do Patriota, que está na iminência de receber a filiação do presidente Jair Bolsonaro. O partido já filiou o filho 01 do presidente, o senador Flávio Bolsonaro, que no início da semana participou da convenção do partido e sinalizou que o pai só ingressará na sigla após resolvida as questões internas.

[caption id="attachment_141479" align="alignnone" width="634"] Jayme Rincón, ex-presidente da antiga Agetop[/caption]
O advogado Romero Ferraz Filho esclarece que o ex-presidente da antiga Agetop, Jayme Rincón, não é investigado pela Operação Terra Fraca, deflagrada manhã desta terça-feira (15), pela Delegacia Estadual de Combate à Corrupção (Deccor).
Romero entrou em contato com o Jornal Opção após deixar a delegacia, onde confirmou que Jayme não é um dos alvos da ação policial.
Ao todo, foram cumpridos mandados de busca e apreensão contra sete pessoas físicas e sete jurídicas, sendo dez em Goiânia, Goiás, e dois em Palmas, Tocantins. De acordo com a Deccor, a investigação do caso já ocorre há um ano. Contudo, não há um prazo definido para o encerramento do inquérito.
Os alvos estão sendo enquadrados nos crimes de peculato, crimes da lei de licitação, superfaturamento de obra, organização criminosa e lavagem de dinheiro. O ex-governador José Eliton, atual presidente estadual do PSDB, é um dos alvos da ação.

Voto remoto deve ser disponibilizado aos correligionários que não poderão estar na Capital na próxima sexta-feira. Eleição deve ter apenas um candidato, o atual presidente Daniel Vilela.
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O presidente do MDB Goiás, Daniel Vilela, disse nesta segunda-feira (14) que o diretório do partido estuda a possibilidade de estabelecer uma votação remota aos correligionários que poderão estar em viagem ou em regiões mais distantes de Goiânia. A eleição ocorre na próxima sexta-feira (18) e deve ter apenas um candidato, o próprio Daniel Vilela.
“Estamos buscando a possibilidade de uma votação virtual para aqueles que estão muito distante ou para aqueles que não estão no estado, mas querem participar com o seu voto para que a gente tenha uma grande festa de manifestação, de apoio e de revigoramento do nosso MDB”, disse Daniel em vídeo gravado para militância e em um cenário no qual ao fundo está uma foto antiga do ex-prefeito e ex-governador Iris Rezende, maior liderança emedebista.
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No fim da tarde do último domingo (13), a Comissão Executiva Estadual do partido indeferiu o registro da chapa liderada pelo deputado estadual Paulo Cézar Martins para concorrer nas eleições para o Diretório Estadual do partido. Era o prazo limite para apresentação de registros para a disputa.
O motivo do não aceite da postulação do deputado é de que a Chapa 2 não cumpriu o artigo 82 do estatuto do MDB, que prevê o mínimo de 5% de votantes inscritos na convenção (convencionais) assinando o requerimento encaminhado.
Já a Chapa 2, liderada pelo atual presidente do MDB goiano, Daniel Vilela, esteve de acordo com todos os dispositivos e está apta a concorrer. A convenção do partido está marcada para as 13 horas às 17 horas, na sede do diretório estadual, no Setor Aeroporto, em Goiânia.

Grupo liderado pelo vice-presidente da legenda, Ovasco Resende, e pelo secretário-geral, Jorcelino Braga, estuda quais serão os caminhos jurídicos adotados contra as medidas deliberadas no encontro desta segunda-feira (14), o segundo em menos de 15 dias
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Se depender da paz interna no Patriota nos próximos dias para se filiar ao partido, o presidente Jair Bolsonaro terá que esperar. A guerra entre os dois grupos do diretório nacional ganhou mais um capítulo hoje (14). O presidente nacional, Adilson Barroso, é acusado pelos adversários de novamente cometer uma série de irregularidades durante a convenção da legenda, a segunda em menos de 15 dias.
Em nota, o grupo liderado pelo vice-presidente da legenda, Ovasco Resende, e pelo secretário-geral, Jorcelino Braga – presidente da sigla em Goiás, estuda quais serão os caminhos jurídicos adotados contra medidas deliberadas na convenção nacional realizada no final da manhã desta segunda-feira.
“No desespero o presidente nacional do Patriota Adilson Barroso promove um verdadeiro festival de fraudes na convenção de hoje (14/06/2021). De novo, não houve debate democrático. De novo, não houve transparência, principalmente em relação ao Estatuto. De novo, promove uma votação sem ter quórum qualificado, que é determinação expressa no estatuto do partido, pois a maioria dos votos que conseguiu, mais uma vez foi feito de forma irregular”, destaca a nota.
A convenção do Patriota contou novamente com a participação do senador Flávio Bolsonaro, que já está filiado ao partido. Durante o encontro, o filho 01 do presidente disse que o pai espera a legenda resolver a guerra interna para que possa se filiar.
“O presidente quer vir com esse cenário, com esse contexto de tranquilidade, e segurança jurídica, obviamente”, declarou Flávio. A expectativa era que isso ocorresse nos próximos dias.
A direção do partido voltou a se reunir hoje após o Cartório do Primeiro Ofício de Notas do Distrito Federal ter emitido na semana passada nota devolutiva cobrando que Adilson Barroso prove e esclareça sobre o quórum qualificado da convenção. O documento exigia ainda que o presidente nacional esclarecesse ou retificasse mais oito pontos para efetivar o registro da convenção.
O secretário-geral do diretório nacional do Patriota, Jorcelino Braga, tem dito que não é contra a filiação de Jair Bolsonaro ao partido, mas em qual condição o presidente da República embarca na sigla.

Na disputa de qual gestão apresenta os melhores resultados da vacinação contra a Covid em Goiás, Anápolis divulgou hoje (11) mais um índice que destaca a cidade nessa corrida. Segundo a prefeitura do município até o momento, 163.728 doses foram aplicadas na cidade, sendo 118.878 de primeira dose e 44.850 da segunda.
Segundo o Censo demográfico de 2020, Anápolis tem 391.772 habitantes, ou seja, 30% dos moradores da cidade estão imunizada com a primeira dose da vacina. Em todo o Brasil, o total de imunizados com a primeira dose está em pouco mais de 24%, o que mostra mais uma vez que Anápolis segue à frente no enfrentamento à pandemia.

Na quinta-feira (10), presidente disse que teria pedido a Marcelo Queiroga fazer um estudo que desobriga pessoas vacinadas a usar principal proteção contra a Covid

O presidente Jair Bolsonaro sinalizou, na manhã desta sexta-feira (11), recuar do pedido feito pelo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, para elaborar um estudo que desobriga o uso de máscara por pessoas vacinadas contra o coronavírus. Em entrevista a jornalistas na entrada do Palácio da Alvorada, Bolsonaro disse que caberá ao ministro, governadores e prefeitos esse tipo de decisão.
"Ontem [quinta-feira (10)] pedi para o ministro da Saúde fazer um estudo sobre máscara. Quem já foi infectado e quem tomou a vacina não precisa usar máscara. Mas quem vai decidir é ele, vai dar um parecer. Se bem que quem decide na ponta da linha é governador e prefeito. Eu não apito nada, né? Segundo o Supremo, quem manda são eles. Mas nada como você estar em paz com a sua consciência", disse.
Ontem, Bolsonaro disse, durante evento do Turismo no Palácio do Planalto, que tinha se reunido com o Queiroga e solicitado o parecer. O presidente citou viagens que tem feito nacionalmente e ironizou reportagens que noticiam que ele visita os lugares sem o uso do equipamento de proteção.
Bolsonaro esteve na última quarta-feira em Anápolis para uma agenda em uma igreja evangélica. Durante toda agenda, o presidente não usou máscara, promoveu aglomerações e novamente defendeu medicamentos sem eficácia comprovada contra a Covid-19.
“Vou dar uma matéria para vocês aí: acabei de conversar com um tal de Queiroga. Não sei se vocês sabem quem é. Nosso ministro da Saúde. Ele vai ultimar um parecer visando a desobrigar o uso de máscara por parte daqueles que estejam vacinados ou que já foram contaminados para tirar esse símbolo (mostra máscara), que, obviamente, tem a sua utilidade para quem está infectado”, apontou.
Bolsonaro, no entanto, não citou datas. E Queiroga ainda não se pronunciou sobre o assunto. A medida do uso de máscaras não foi decidida pelo governo federal, mas, sim, por estados, municípios e Distrito Federal.

Deputado Chiquinho de Oliveira, que votou favorável ao projeto que permite Goiás ingressar no RRF, teria sido contra uma decisão da legenda
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Candidato a prefeito de Goiânia pelo PSDB em 2020, o deputado estadual Talles Barreto é contra uma possível cassação do colega de partido e de bancada, Chiquinho de Oliveira. O parlamentar votou favorável ao projeto, aprovado na Assembleia esta semana, que permite o estado de Goiás ingressar no Regime de Recuperação Fiscal e sinalizou compor a base aliada do governador Ronaldo Caiado (DEM).
“Se o partido entender que deve expulsar, eu concordo plenamente porque não (ele) está seguindo as regras. Mas a cassação dele eu não sou a favor”, se posiciona Talles Barreto. O tucano destaca que o Chiquinho de Oliveira foi uma pessoa importante para o partido e “contribuiu muito” com o PSDB.
“Já que ele está buscando novos horizontes, eu vejo a expulsão como o melhor caminho”, diz Talles sobre como pretende se posicionar caso seja consultado pela direção regional do PSDB, comandada pelo ex-governador José Eliton.
Talles afirma que não participou de reunião do partido na qual teria sido definida a posição da bancada na Assembleia para votar contrária ao ingresso de Goiás no RRF. Chiquinho foi o único que votou favorável. “Mas eu acho que ele cumpriu a sua história dentro do partido e sempre foi um homem de confiança do governador Marconi Perillo”, diz o deputado tucano.

[caption id="attachment_334194" align="alignnone" width="598"] Paulo Henrique da Farmácia, titular da Sedec e vereador pelo PTC[/caption]
O ambiente na Secretaria de Desenvolvimento e Economia Criativa (Sedec) está nebuloso. O motivo: a decisão do secretário, Paulo Henrique da Farmácia, de cortar as chamadas UPV's, dos salários dos servidores. As gratificações são destinadas aos funcionários efetivos e comissionados. Sobrou até para os motoristas.
Além do corte nas remunerações, o titular da pasta exonerou todas as indicações do ex-vereador Tiaozinho do Porto (MDB), líder do Paço na legislatura passada. O emedebista confirma as exonerações e, segundo ele, foi em comum acordo com o Paulo Henrique da Farmárcia, que foi eleito vereador pelo PTC.

Presidente da legenda em Goiás diz que tem o compromisso com a candidatura ao governo do ex-prefeito de Trindade, Jânio Darrot
Secretário-geral do diretório nacional do Patriota, Jorcelino Braga voltou a afirmar que não é contra a filiação de Jair Bolsonaro ao partido, mas em qual condição o presidente da República embarca na sigla. O presidente da legenda em Goiás diz que tem o compromisso com a candidatura ao governo do ex-prefeito de Trindade, Jânio Darrot.
“Quem me conhece sabe cumpro com as minhas palavras. O nosso compromisso com Jânio, quando ele veio para o Patriota, é lançar sua candidatura ao governo”, diz Braga. Ele não vê dificuldade da sigla em abrigar Bolsonaro e a sua família. “O partido é um dos mais fiéis ao governo na Congresso. É um dos que mais vota favorável às matérias de interesse do governo no parlamento federal”, destaca.
O grupo de Braga no diretório nacional, composto pelo vice-presidente Ovasco Resende e o deputado federal Fred Costa, conquistaram uma vitória importante esta semana contra o grupo do presidente nacional, Adilson Barroso.
O Cartório do Primeiro Ofício de Notas do Distrito Federal emitiu nota devolutiva cobrando que o presidente nacional prove e esclareça sobre o quórum qualificado da convenção. O documento exige que Adilson esclareça ou retifique mais oito pontos para efetivar o registro da convenção.
A decisão que impede o registro da convenção é mais um episódio da guerra entre os dois grupos. A briga ganhou projeção no dia 31 de maio, semana passada, quando o presidente nacional foi acusado de ferir o estatuto do partido para conseguir “maioria fajuta” – palavras de Braga – e aprovar um novo conjunto de regras do Patriota.
Além da briga, a convenção nacional foi marcada pela presença do filho 01 do presidente, o senador Flávio Bolsonaro, que participou do encontro já como filiado e votou favorável ao novo estatuto da legenda.

“As manobras feitas pelo atual presidente do partido não atendiam a legislação vigente, tornando a suposta convenção, nula de pleno direito”, diz Ovasco Resende, vice-presidente da sigla
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A briga interna dentro do diretório nacional do Patriota ganhou mais um capítulo esta semana. O presidente da legenda, Adilson Barroso, e seu grupo não conseguiram registrar o resultado da convenção da sigla, realizada na semana passada (31 de maio), e marcada por uma confusão com o grupo liderado pelo vice-presidente, Ovasco Resende, o deputado federal, Fred Costa, e o secretário-geral, Jorcelino Braga, presidente do Patriota em Goiás.
O Cartório do Primeiro ofício de Notas do Distrito Federal emitiu nota devolutiva cobrando que Adilson Barroso prove e esclareça sobre o quórum qualificado da convenção. O documento exige que o presidente nacional esclareça ou retifique mais oito pontos para efetivar o registro da convenção (veja documento abaixo).
Nota de Exigência RCPJ_07062021
Em nota divulgada na manhã de hoje (10), o vice-presidente do Patriota disse que desde o primeiro momento seu grupo entende que “as manobras feitas pelo atual presidente do partido não atendiam a legislação vigente, tornando a suposta convenção, nula de pleno direito”. Ovasco Resende ainda acrescenta que continuará a “manter total transparência, cumprindo todos os princípios legais”.
O racha dentro do partido é mais um obstáculo para a filiação de Jair Bolsonaro ao Patriota. A briga – exposta durante a convenção estadual tendo o filho 01 do presidente, senador Flávio Bolsonaro, como testemunha – tem como um dos motivadores o iminente embarque da família Bolsonaro.

Cidadania é dos possíveis destinos do presidente da Câmara de Goiânia; PSB e PSD também buscam atrair o parlamentar
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Romário Policarpo, presidente da Câmara de Goiânia, está a um passo de deixar o Patriota. O parlamentar tem uma boa relação com o vice-governador, Lincoln Tejota, e um dos possíveis destinos de sua vida partidária é o Cidadania. No entanto, PSB e PSD buscam atrair o parlamentar para suas fileiras.
O principal motivo do desembarque de Policarpo é a crise dentro do diretório nacional da sigla, que se estendeu à Justiça Eleitoral, com a iminente filiação do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e seu grupo.
Em Goiás, com a chegada da família Bolsonaro ao Patriota – o senador Flavio Bolsonaro já ingressou na legenda – existe a expectativa que o comando estadual da sigla caia no colo de Vitor Hugo. O deputado federal foi líder do governo na Câmara e é um dos integrantes da tropa de choque bolsonarista no Congresso e no estado.
Se isso ocorrer, o projeto de Romário Policarpo para concorrer a uma das 17 vagas à Câmara Federal fica em xeque no Patriota. Vitor Hugo, que teve a menor votação entre os eleitos para deputado federal em 2018 (31.190 votos) – deve disputar a reeleição no próximo ano.

Contenda entre integrantes da sigla exposta em convenção nacional gera dúvidas sobre o projeto futuro no estado, que desenha uma candidatura ao Palácio das Esmeraldas

A operação mira em 13 alvos suspeitos de fraudes na contratação de lavanderias, ocorrida em 2014, durante a gestão de Agnelo Queiroz (PT)
Ex-secretários de Saúde do Distrito Federal foram alvos na manhã desta sexta-feira (4) da Operação Dinheiro Sujo, do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT).
A operação mira em 13 alvos, entre estes os ex-secretários Rafael Barbosa e Elias Miziara, suspeitos de fraudes na contratação de lavanderias, ocorrida em 2014, durante a gestão de Agnelo Queiroz (PT).
A Justiça determinou o bloqueio de R$ 54 milhões do envolvidos. Estão sendo cumpridos 22 mandados de busca e apreensão no Distrito Federal e em quatro estados: São Paulo, Maranhão, Paraná e Santa Catarina.

Secretário geral contesta declaração de Adilson Barroso ao Jornal Opção de que mudanças no diretório foram feitas de forma democrática. Partido deve ser a nova sigla do presidente Jair Bolsonaro
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O secretário-geral do Patriota, Jorcelino Braga, contesta as declarações dadas pelo presidente nacional do partido, Adilson Barroso, ao Jornal Opção de que fez as mudanças no diretório com a autorização de todos membros seguindo o atual estatuto do partido, de 2019. Braga afirma que Barroso construiu uma maioria de forma “fajuta, feita de forma irregular” para aprovar algumas mudanças na executiva em convenção realizada na última segunda-feira (4).
“Ele fala que foi feito tudo de forma democrática, mas na verdade ele construiu essa maioria foi de forma irregular”, diz o Braga, que é presidente do partido em Goiás. Ele destaca que a troca de membros convencionais do partido precisa ser feito em convenção e que Adilson fez as mudanças de alguns integrantes, além da criação de novos cargos sem passar por uma reunião partidário, “como prevê o atual estatuto do partido”.
Braga lembra que, antes da convenção, integrantes do partido provocaram o Tribunal Superior Eleitoral sobre as possíveis irregularidades do presidente nacional. Segundo ele, Adilson teria feito as alterações de forma monocrática, em um sistema eletrônico do TSE, o que possibilitou ao presidente construir uma maioria para a convenção de segunda-feira, na qual foi aprovado um novo estatuto sem o conhecimento de todos os membros do diretório com direito a voto.
Ele comemora a sinalização positiva do ministro e vice-presidente do TSE, Edson Fachin, na qual reconhece em manifestação sobre o caso que as possíveis irregularidades “revestem-se de elevada gravidade” e devem ser investigadas. O secretário geral diz já estão sendo protocoladas e preparadas uma série de ações judiciais que visam anular as decisões de Adilson Barroso e retomar os direitos dos convencionais.