Por Fernanda Santos

Maior parte dos requerimentos já são realizados pela internet. Atendimentos presenciais somaram apenas 10% em outubro deste ano
Em entrevista à Folha de São Paulo, o presidente do Instituto Nacional de Seguro Social (INSS), o procurador federal Renato Vieira, prometeu grandes transformações para 2020. Os objetivos dessas mudanças é modernização do atendimento, economia e diminuição do quadro de servidores.
Sobre essas alterações no serviço, ele revelou que agências ineficientes serão fechadas e que, ainda no primeiro semestre, serão implantadas digitalmente os serviços realizados hoje nas agencias, com biometria e reconhecimento facial.
"As necessidades da sociedade mudaram desde a década passada e até 2019,2020. Com a tecnologia, diversas outras instituições se transformaram. O melhor exemplo são as instituições financeiras. Os bancos passaram por um amplo processo de transformação digital desde 20 anos para cá", disse o procurador ao veículo.
Desde maio, o INSS tem sofrido uma reorganização. Quase 100% dos serviços estão disponíveis na plataforma digital. Mesmo com parte da população ainda sem acesso à internet, a maior quantidade dos atendimentos ocorridos, por exemplo, no mês de outubro, foram digitais, totalizando 442,1 mil. Neste mês, o total de serviços prestados por telefone, pela linha 135, foram 287,9 mil. Apenas 10% dos serviços foram realizados presencialmente, com 82,4 mil requerimentos.
Quanto à essa parcela da população hipervulnerável aos serviços digitais, Vieira diz que não é insensível quanto à isso, e que a pessoa que desejar atendimento presencial, pode agendar o serviço em uma agência, que não pode negar atendimento. Também, por meio do 135, que é gratuito, o requerimento pode ser feito com um atendente.

Figuras que já tiveram brilho no cenário do Estado ficaram ofuscados na memória dos goianos em 2019
A política goiana é marcada por nomes fortes que atuaram ao longo dos últimos anos. Elencamos aqui, justamente aqueles que sempre tiveram enorme destaque por suas atuações extremamente relevantes no âmbito político e repercutidas grandemente na mídia regional, mas que neste último ano não demonstraram todo seu brilho potencial e ficaram ofuscados na memória dos goianos em 2019.
[caption id="attachment_148604" align="alignnone" width="620"] Thiago Peixoto já ocupou secretarias e foi deputado federal. Em 2019, esteve longe da vida pública| Foto: reprodução[/caption]
- Giuseppe Vecci
- José Vitti
- José Eliton
- Katia Maria
- Marcos Abrão
- Thiago Peixoto
- Isaura Lemos

Causa da morte seria mal súbito. Andréia Ribeiro desmaiou no palco depois de cantar a primeira música de seu repertório
[caption id="attachment_228544" align="alignnone" width="620"] Cantora Andréia Ribeiro | Foto: Reprodução/Instagram[/caption]
A cantora de forró, Andreia Ribeiro, passou mal na manhã deste domingo, 29, enquanto fazia um show, na cidade de José de Freitas, a 48km de Teresina. Ela teria sofrido de mal súbito pouco depois de começar o show.
Andréia participava de um evento pré-reveillon e havia cantado apenas uma música, quando se sentiu mal e desmaiou no palco. Ela foi encaminhada para o Hospital Nossa Senhora do Livramento, depois transferida para o Hospital de Urgências de Teresina (HUT) às 5h30 da manhã.
De acordo com a assessoria da unidade de Saúde, Andréia morreu três horas depois da entrada no HUT.

Parlamentar foi presidente da Comissão de Turismo e presidente da CPI das Universidades. Avalia como produtivo seu primeiro mandato na Casa
[caption id="attachment_174151" align="alignnone" width="620"] Foto: Fernando Leite / Jornal Opção[/caption]
Com primeiro mandato na 19ª Legislatura, Coronel Adaílton (PP) fez balanço de como foram as atividades na Assembleia Legislativa do Estado de Goiás neste ano. Segundo o próprio deputado estadual, o ano foi iniciado com bastante ansiedade, já que ele não conhecia o parlamento goiano, embora já tivesse atuado em funções do Executivo em anos anteriores.
"A experiencia inicial foi de ansiedade, por não conhecer o sistema. E uma certa decepção, tenho que dizer. Mas fomos consertando, com o passar do tempo, buscando experiência com os mais antigos, como o Major Araújo (PSL), que já está aqui em seu terceiro mandato, o Dr. Helio (PSDB), que para mim é uma referência. Conversando com eles, atuando em conjunto, aprendi que o parlamento é a verdadeira arte da política", observou Coronel Adaílton.
Balanço
"Fizemos um trabalho diferenciado em termos do que ouvimos e temos de noticia na assembleia. Primeiro que conseguimos eleger o nosso presidente, Lissauer (PSB), ainda fosse contra a vontade do governo, mas foi a vontade dos deputados. O parlamento fez a diretoria e o presidente Lissauer e os demais membros da mesa", comemorou. "Foi um trunfo."
"A partir daí, conseguimos formar alguns blocos, grupos e lideranças. Apresentamos muitos projetos de lei. Tive a oportunidade de ter, ainda compondo a oposição em maio e junho de 2019, uma lei aprovada. Apresentei vários projetos de lei de muita importância em defesa da mulher e em defesa das pessoas mais carentes", lembrou.
Turismo
Como presidente da Comissão de Turismo, Coronel Adaílton disse que seu trabalho na Alego foi muito focado na área. "Elaboramos o primeiro Seminário de Turismo da Assembleia Legislativa", contou. "Nesta comissão, viajamos todo o estado buscando fortalecer essa indústria verticalizada, que é o turismo. Gera muito emprego, renda e qualidade de vida, tanto para os turistas quanto para quem mora nas cidades", disse o parlamentar.
De acordo com Coronel Adaílton, a Comissão buscou descentralizar a atividade turística que, hoje, são muito focalizadas em Caldas Novas, Pirenópolis e Cidade de Goiás. "São três polos importantes e que estão consolidados, mas também buscamos descentralizar. No interior de Goiás, visitamos o Complexo da Caverna de Terra Ronca, entre Guarani e São Domingos de Goiás."
Educação
Em 2019, Coronel Adaílton lembra que foi presidente da CPI das Universidades, que antes estava à cargo do deputado Simeyzon (PSD) e com relatoria de Talles Barreto (PSDB). "Tive essa grata satisfação de encerrar essa CPI", afirmou. "Um trabalho que revelou ao povo goiano e brasileiro, algumas falcatruas que ocorrem e ocorriam no Estado de Goiás, em relação a diplomas falsos, institutos que se dizem de educação e colocam em cheque os diplomas depois de emitidos. Causam prejuízos diretos às pessoas que se propõem a fazer essas especializações."
O parlamentar informou que o o relatório final desta CPI foi encaminhado aos órgãos competentes, como o Ministério Público Federal, o Ministério Público Estadual, o Ministério da Educação e o Congresso Nacional. Neste último, foi feita uma sugestão de que lá tambpem fosse realizada uma CPI, de âmbito nacional. "São instituições nacionais, goianas e até internacionais que atuaram de maneira incorretas", falou o deputado.
Segurança
Apesar de ter votado em favor do Estatuto do Servidor, Coronel Adaílton foi um dos principais frontes de defesa dos policiais na Assembleia, durante a votação. "Defendemos a nossa categoria, principalmente as forças de segurança, que compõem o sistema de segurança publica, e a educação", contou. "Entendemos que o governo precisa do apoio e da atenção dos deputados e servidores no sentido de equacionar as dificuldades financeiras que o estado enfrenta, mas não podem ser apenas com o sacrifício do servidor público", defendeu.

Principal suspeito é namorado da vítima, que não foi encontrado. De acordo com informações, o relacionamento era conturbado
[caption id="attachment_228535" align="alignnone" width="620"] Simone Monteiro, 29 anos | Foto: Reprodução/Facebook[/caption]
Na tarde deste domingo, 29, a Polícia Civil de Goianésia, sob o comando do delegado Marco Antônio Maia, investiga possível feminicídio, que teria ocorrido no Bairro Ipê, no município a 176km de Goiânia.
A polícia ainda analisa a cena do crime e acredita que Simone Monteiro, de 29 anos, tenha sido morta a facadas. O principal suspeito, no momento, é o namorado da vítima, que não foi visto desde a última sexta-feira, 27.
De acordo com informações dadas à polícia por conhecidos da vítima, o relacionamento do casal era conturbado. Entretanto, Simone ainda não havia prestado queixa do namorado à polícia.
De acordo com o delegado, a polícia agora coleta materiais da cena para saber se houve objetos roubados ou furtados, para analisar a possibilidade de outro crime, que não o feminicídio.

Parlamentar acredita que votação do Plano Diretor deve ocorrer após o retorno do recesso da Casa, antes das eleições
[caption id="attachment_218680" align="alignnone" width="620"] Cristina Lopes: vereadora | Foto: Alberto Maia/Câmara de Goiânia[/caption]
Para a nova vereadora do PSL, dra. Cristina, o saldo da Câmara dos Vereadores em Goiânia é positivo. Ela relembra que a Casa teve um grande número de projetos e que todas as Comissões tiveram funcionamento pleno. "Tivemos apenas uma sessão cancelada por falta de quórum, até por uma inabilidade, pois estávamos em sete na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). Foi uma reunião muito cansativa, pois tratava do empréstimo do prefeito. A gente entende a necessidade de ter aporte financeiro para o município", comentou.
"Foi um ano produtivo", afirmou a vereadora que é cotada para disputar a prefeitura da Capital nas eleições do ano que vem. "O que se lamenta foi a não votação do Código Tributário. A retirada de um processo que poderia ajudar a imprimir, especialmente, a economia criativa solidária, o jovem empreendedor", afirmou dra. Cristina. Ainda, recordou que a votação para o Plano Diretor ficou para 2020. "Eu lamento, mas espero que isso realmente aconteça no início do ano. Voltamos no dia 5 de fevereiro, dá tempo de votar efetivamente antes da campanha eleitoral", concluiu.

Pagamento finaliza valor total de R$63,1 bi por área de Búzios e Itaipu, alem de dois blocos
[caption id="attachment_108371" align="alignnone" width="620"] Pré-sal teve leilão em novembro. Petrobrás foi a protagonista, após desinteresse de estrangeiras. Foto: Felipe Dana/ Agência PetrobrasMegal[/caption]
A Petrobras realizou nesta sexta-feira, 27 o pagamento à União da segunda parcela das rodadas de licitações do excedente da Cessão Onerosa, além dos blocos Aram e C-M-477, arrematados em leilões realizados pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Nacional e Biocombustíveis (ANP). À época, a imprensa noticiou o desinteresse de grandes petroleiras estrangeiras no Megaleilão do Pré-sal. Ao todo, 14 empresas participaram, mas a Petrobrás foi a maior interessada.
De acordo com a empresa, o pagamento da segunda parcela foi no valor de R$ 34,191 bilhões. No total, o valor pago correspondente a participação nos ativos foi de R$ 63,14 bilhões. Deste total, a Petrobrás informa que R$ 28,720 bilhões são referentes à fração da companhia do bônus de assinatura da área de Búzios e a totalidade do bônus de assinatura da área de Itapu, ambas adquiridas na rodada de licitações do excedente da Cessão Onerosa, em 6 de novembro de 2019.
Para o bloco C-M-477, adquirido na 16ª Rodada de Licitações da ANP sob regime de concessão, foram pagos R$ 1,431 bilhão. Ao bloco Aram, adquirido na 6ª Rodada de Licitações no Regime de Partilha de Produção, o valor totalizou R$ 4,040 bilhões.
Em nota, a Petrobrás informou que a assinatura dos contratos de Concessão e de Partilha de Produção tem assinaturas previstas para fevereiro e março de 2020, respectivamente, e reiterou "que sua participação seletiva nos leilões realizados pela ANP em 2019 está alinhada à estratégia de longo prazo da companhia, com foco na exploração e produção de ativos de classe mundial em aguas profundas e águas ultra profundas e potencializa de forma relevante a recomposição de reservas para o futuro da companhia."

Proposta de regulamentação tem que ser entregue até 15 de janeiro, uma semana antes de nova lei ter validade
[caption id="attachment_65815" align="alignnone" width="620"] Dias Toffoli | Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil[/caption]
Parte do Pacote Anticrimes que tramita na Câmara dos Deputados, o Juiz de Garantias foi adicionado lá mesmo, no parlamento, e sancionado pelo presidente Jair Bolsonaro, mesmo com os apelos do ministro da Justiça, Sérgio Moro pelo veto. Entretanto, antes de valer, é preciso que seja proposta uma regulamentação até o dia 15 de janeiro de 2020, prazo proposto pelo ministro Dias Toffoli.
Segundo tem apurado a imprensa, o grupo para estudar essa implementação, criado pelo ministro no Conselho Nacional de Justiça (CNJ) deve começar a se reunir somente a partir do ano que vem, segundo publicou o Antagonista. Humberto Martins, que é o corregedor nacional de Justiça e coordenador da Comissão, não irá fazer nenhuma declaração antes da primeira reunião.
O que se sabe é que até que encontrem pessoalmente, o grupo discute informalmente por telefones e mensagens.
O que é?
Criado pelo deputado federal Marcelo Freixo (PSOL), em 2009, na discussão do novo Código do Processo Penal (CPP), o Juiz de Garantias seria uma forma de prevenir abusos e proselitismo. O juiz que dá a sentença seria um juiz diferente dos inquéritos, pois atualmente o mesmo magistrado realiza os dois papéis.
Ficaria a cargo do Juiz de Garantias decidir sobre buscas e apreensões, liberação de escutas e quebras de sigilo fiscal; ainda, requisitar laudos sobre o andamento das investigações, determinar o trancamento de inquérito em casos de insuficiência de provas, julgas habeas corpus e decidir sobre delações premiadas.

Alvo de briga na Justiça, testamento obriga herdeiros a pagar pensão vitalícia de R$100 mil à Maria do Céu Liberato
[caption id="attachment_228381" align="alignnone" width="620"] Gugu Liberato e mãe, Maria do Céu | Foto: Reprodução/Instagram[/caption]
O apresentador Gugu Liberato, morto em um acidente doméstico em novembro, deixou 90% de seus bens aos filhos e o restante aos sobrinhos. É o que diz o testamento, assinado pelo famoso em 2011.
Além de contemplar os filhos e sobrinhos, Gugu garantiu à mãe, dona Maria do Céu Liberato, uma pensão mensal de R$100 mil e a casa no Alphaville, onde ela reside.
No documento, ele destaca que a pensão vitalícia à mãe deve ser reajustada anualmente pelo maior índice vigente e que seja paga pelos herdeiros do testamento. Ou seja, cada um terá que desembolsar parte de sua herança.
A mãe das duas filhas mais novas de Gugu, Rose Di Matteo, não foi mencionada no testamento e, agora, deve entrar na Justiça para ser reconhecida como companheira do apresentador, já que eles viviam juntos há quase vinte anos, antes do falecimento.

Projeto assinado por Bolsonaro beneficia estados, mas União deve ter prejuízo de R$39 bi anuais, segundo relatório do Tesouro
[caption id="attachment_227663" align="alignnone" width="620"] O Presidente Jair Bolsonaro fala com a imprensa ao deixar o Palácio da Alvorada | Foto: Antonio Cruz/Agência Brasilolson[/caption]
Foi aprovada no Senado e sancionada pelo presidente Jair Bolsonaro a proposta que prolonga por mais 13 anos a permissão para as empresas exportadoras usufruírem de crédito do Imposto sobre a Circulação de Serviços e Mercadorias (ICMS).
A Lei Kandir permite que os Estados poderiam se apropriem dos créditos relativos ao que as empresas pagam sobre energia, comunicações e insumos não usados no produto exportado até 1º de janeiro do ano que vem. Com isso, os Estados deixam de cobrar da União o que a Lei Kandir prevê sobre isenção de produtos exportados.
Houve discussão em torno deste projeto, pois o governo alega já ter restituído aos Estados a isenção sobre os insumos. Entretanto, governadores insistiam em cobrar e questionar os valores.
O peso dessa PEC para a União, segundo relatório do Tesouro Nacional, divulgado na última semana, é de R$39 bilhões anuais.

Prefeitura deverá reparar cinco anos retroativos de piso salarial à categoria. Para presidente do Sindicato, gestores foram sensíveis ao diálogo
[caption id="attachment_228306" align="alignnone" width="620"] Professora em rede pública de Aparecida de Goiânia | Foto: Claudivino Antunes[/caption]
Um acordo entre a Secretaria Municipal de Educação, Cultura e Turismo de Aparecida de Goiânia com o Sindicato dos Trabalhadores da Educação do Estado de Goiás (Sintego) homologou, nesta sexta-feira, 27, o pagamento retroativo do Piso Nacional do Magistério em cinco anos.
No documento assinado junto Justiça de Goiás, ficou determinado que a Prefeitura de Aparecida irá pagar o total de R$ 11.569.537,61 a cerca de 2.565 professores, referentes ao valor retroativo dos anos de 2015, 2016, 2017, 2018 e 2019. O pagamento será feito em duas parcelas. Na primeira parcela, os professores receberão o referente aos anos de 2015 e 2016, que serão depositados na conta do servidor até o dia 30 de dezembro de 2019.
A segunda parcela terá seu pagamento efetuado no mês de agosto de 2020, relativos ao Piso Salarial dos anos de 2017,2018 e 2019. Não serão cobrados juros e multas da Prefeitura, de acordo com o que foi assinado.
Tanto os gestores, quanto o Sindicato comemoraram a decisão acordada entre Município e categoria. Para o prefeito de Aparecida de Goiânia, Gustavo Mendanha, em vídeo publicado em suas redes sociais, o acordo foi um resgato ao compromisso com os servidores da Educação. "Trabalhamos, desde 2017, na busca de uma solução que fosse boa para todas as partes", afirmou.
“O prefeito Gustavo Mendanha e o secretário da Fazenda André Rosa e o Sintego Aparecida, foram sensíveis a articulação deste acordo que visa o atendimento do direito dos nossos professores. E assim, fazemos justiça a esses servidores”, declarou a secretária da Educação, Valéria Pettersen.
Para o presidente do Sintego Aparecida, Valdeci Português, a demanda atendida representa uma vitória da categoria, que luta desde 2015 para receber os salários retroativos “Desde sempre nos juntamos com a prefeitura, que foi sensível à causa, para dialogar e desta forma construímos esse acordo que beneficia os professores do município”, comentou.

Texto atualizado deve desburocratizar licença para empresas de baixo impacto ao passo e focar esforços nas de maiores poluidores. Também pretende trazer para a legalidade empresas que se viam irregulares
[caption id="attachment_228298" align="alignnone" width="620"] Texto de novo licenciamento foi sancionado sem vetos pelo governador Ronaldo Caiado. | Foto: Reprodução/Google[/caption]
O governador Ronaldo Caiado (DEM) assinou, nesta sexta-feira, 27, o novo texto sobre Licenciamento Ambiental, aprovado no início de dezembro na Assembleia Legislativa. A sanção foi publicada no Diário Oficial e moderniza os dispositivos normativos e reformata o processo de análise das licenças ambientais.
Publicada sem nenhum veto do governador, a Secretaria do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) acredita que, com a nova legislação, R$20 bilhões em investimentos que estão travados devido à burocracia e morosidade do antigo sistema, agora passarão a fluir.
Além disso, o governo acredita que com a aprovação desta nova lei, muitas empresas que atuavam de forma ilegal, terão a oportunidade de se regularizar. “São mais de 3 mil processos à espera de análise hoje, uma fila que pode demorar até cinco anos. É um quadro que afasta o empresário ou empurra muita gente para a ilegalidade”, afirma Andréa Vulcanis, secretária da Semad. “Em termos de gestão ambiental é o pior cenário, pois não há conhecimento dos potenciais danos”, esclarece.
Na Alego, o projeto foi de autoria dos deputados Bruno Peixoto (MDB), Lissauer Vieira (PSB) e Zé Carapô (DC), que se reuniram por diversas vezes com a Semad e outros órgãos do Executivo para discutir os principais pontos da medida. Durante o processo de análise para a reformulação, a Semad mapeou mais de 500 normas, muitas inconsistentes, contraditórias e desatualizadas. O novo texto, afirma o governo, é "avançado e moderno, capaz de proteger o meio ambiente, desburocratizar o licenciamento e alavancar investimentos."
Para um dos autores do projeto, o deputado Zé Carapô, considera a nova lei uma conquista para os goianos. “Desburocratização responsável do licenciamento ambiental é um incentivo para quem quer investir no nosso Estado e gerar emprego, sem deixar de lado a responsabilidade com o meio ambiente", declarou o parlamentar.
“A nova legislação vem para organizar o processo de licenciamento, eliminar as distorções atuais causadas pelo cipoal que se tornou devido ao grande número de normas emitidas sem critério ao longo dos anos e trazer o Estado para o século 21”, declara a secretária. No novo modelo, Goiás adere ao chamado LAC, a Licença por Adesão e Compromisso, que já foi adotada em outros estados. A LAC acelera o processo de emissão para empresas que produzem baixo impacto ambiental, entretanto, estabelecidos em acordo e pré-requisitos.
A LAC, ainda, muda o foco do período do processo de licenciamento, como explica Vulcanis. "Todo o trabalho que acontecia previamente passa a ser feito no estágio posterior à licença. A secretaria verifica se os requisitos pré-determinados estão sendo cumpridos, a partir de monitoramentos periódicos", diz a secretária.
Os empreendimentos de alto impacto ambiental seguirão procedimentos mais rigorosos. Para Vulcanis, é importante que o acompanhamento seja intensificado durante o funcionamento destes empreendimentos. “É uma mentalidade equivocada dificultar a vida de quem quer investir e depois abandonar a fiscalização dos empreendimentos. Hoje, concentramos muitos esforços na instalação e sobra pouco para fiscalização do cotidiano, que é quando acontecem os problemas”, aponta.
“Com o novo texto, separamos o joio do trigo”, diz a secretária. “O que é simples, de menor impacto, é tratado de forma mais simples, o que é maior e mais significativo será tratado de forma mais rígida, sem perder nenhum ponto de qualidade da análise”, defende. Desta maneira, a secretária acredita que os esforços poderão ser concentrados em quem tem maior impacto poluidor.
A secretária também pontuou o Licenciamento Corretivo, como uma das principais mudanças. De acordo com Andréa Vulcanis, a nova legislação não irá anistiar, mas trazer para a legalidade aquele empreendedor que está irregular. “Precisamos trazer à luz quem está à margem do sistema de uma forma positiva para uma efetiva fiscalização. Sem isso, continuaríamos de mãos atadas e o meio ambiente sob risco incalculável”, explica a titular.
A nova Política de Licenciamento Ambiental agora deve passar por novas etapas de regulamentação dos temas inseridos na legislação, principalmente no que se refere aos empreendimentos que podem ser beneficiados pela Licença por Adesão e Compromisso e pelo processo de Licenciamento Corretivo. Para tanto, a secretária pretende discutir com a sociedade, entidades civis organizadas, setor produtivo rural, da indústria, Ministério Público e outros entes a melhor maneira de aplicação dos novos dispositivos.
"Agora a nova Lei que define a nova política de licenciamento ambiental deve passar por novas etapas de regulamentação dos temas que foram adentrados na legislação e favorecer os empreendimentos a tirar licenças ambientais de forma mais rápida e clara e também incentivar empreendedores em situação irregular a se ajustarem", concluiu Zé Carapô.

Lei aprovada na Alego no início de dezembro teve assinatura do governador e passa a valer a partir de junho de 2020
[caption id="attachment_228168" align="alignnone" width="600"] Álcool Anidro| Foto: Usina São José[/caption]
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O governador Ronaldo Caiado sancionou nesta quinta-feira, 26, a lei de autoria do deputado Humberto Aidar e aprovada em definitivo, no início de dezembro, na Assembleia Legislativa do Estado de Goiás (Alego). A assinatura do governador foi publicada no Diário Oficial.
Desta maneira, passa a valer a partir de 1o de junho a revogação do inciso 4 do artigo 3, da lei 13.246/1998. Nela, fica pontuado que a redução do ICMS de 29% para 23% e a redução do crédito outorgado, porém com crescimento progressivo anual, a alcançar em junho de 2022 o valor atual.
Ficou definido que a partir de junho de 2020, o setor receberá 50%; em junho de 2021, 55% e, a partir de junho de 2022, o percentual de crédito outorgado que será recebido pelo setor será de 60%, que já era o valor antes da redução. As indústrias têm que oferecer contrapartida para receberem o benefício.

Índices relacionados aos registros, circulação com armas e importação aumentaram depois de política de armamento defendida pelo Governo
[caption id="attachment_164369" align="alignnone" width="620"] Foto: Reprodução[/caption]
Depois que o presidente Jair Bolsonaro assumiu a presidência e aprovou diversos decretos relacionados a armas de fogo, os registros concedidos pela Polícia Federal subiram 48% em 2019, a maior taxa desde 1997. Os dados são da Lei de Acesso à Informação da Controladoria Geral da União (CGU) e mostram que nos primeiros 11 meses deste ano, os registros subiram de 47,6 mil para 70,8 mil.
Esses números não incluem caçadores, atiradores e colecionadores, que são os registros concedidos pelo Exército. Nessas categorias, a alta foi de 8%. Em 2018, haviam 60 mil registros e, nos primeiros 11 meses de 2019, essa taxa subiu para 65 mil.
A permissão para pessoas físicas circularem armadas também aumentou. Em 2018, a média mensal era de 246. Em 2019, passou para 280, um aumento de 14%. A importação de armas também subiu. De janeiro a agosto de 2018, foram importadas 17,5 mil revólveres e pistolas. Em 2019, nos mesmos meses, ocorreram 37,3 mil importações dessas armas para o Brasil.
Entre os decretos assinados por Bolsonaro, está o aumento de três para 10 anos para a renovação do registro, flexibilização das regras para atiradores, caçadores e colecionadores e o aumento da potência da arma para civis.
No Estado de Goiás, de janeiro a setembro, também subiu a quantidade de registros de armas. De acordo com dados da Polícia Federal, do Sistema Nacional de Armas (Sinarm), os registros cresceram 24,4%. Isso quer dizer que de 17,781 pessoas com registros em 2018, neste ano passaram a ser 22,120 mil. A maioria das legalizações ocorreram após o presidente editar os decretos.
Uma das maiores preocupações na Segurança Pública, ocasionadas pelo aumento de armas no meio da população é ela parar em mãos erradas. Em São Paulo, por exemplo, 53% dos roubos e furtos de armas ocorrem dentro de residências e comércios, como divulgou o Jornal Folha de São Paulo.

Aparentemente abalada pela intriga causada na família, Camila se desculpa à tia e diz que situação causa mais dor nela
[caption id="attachment_227946" align="alignnone" width="620"] Hulk, Iran, Rayssa e Camila | Foto: Reprodução/ Instagram[/caption]
Em carta divulgada pelo blogueiro Hugo Gloss, Camila Ângelo diz a Iran, ex- companheira do jogador Hulk, que "nunca quis viver sua vida ou teve inveja". Em declaração aparentemente emocionada, pela situação desconfortável que sua relação com o futebolista ocasionou na família e na mídia, Camila disse, ainda, que "não manda no coração e que ninguém está imune ao maior dos sentimentos".
Iran e Hulk viveram um relacionamento de doze anos e têm três filhos juntos. Camila sempre esteve próxima do casal e aparecia em fotografias postadas nas redes sociais da tia, que bancou diversas cirurgias plásticas da sobrinha. Hulk e Iran foram, inclusive, padrinhos de casamento de Camila em 2015.
Na carta publicada, a sobrinha e atual do jogador ainda diz que situação causa mais dor nela que na tia e que romance não ocorreu durante o relacionamento dos dois. Acompanhe a carta na íntegra:
“Tia Iran, primeiro quero te dizer que essa mensagem não é uma explicação ou justicativa de nada. Precisava vir aqui te falar algumas coisas que infelizmente as circunstâncias não me permitem dizer pessoalmente.
Apesar de ser irrelevante pra você nesse momento, eu te amo muito e me importo com você, por esse motivo estou falando aqui. Quero muito que você saiba coisas que talvez todas as pessoas irão falar diferente, meras especulações, mas na verdade eu não as julgo porque quem está de fora não sabe absolutamente nada e, na grande maioria das vezes, só quer que a situação seja pior.
Dentre tudo preciso que saiba que nunca quis viver a sua vida, ou tive inveja de algo que você viveu, pois sei que é o que vai se passar na sua cabeça e de todos. Está sendo muito difícil encarar tudo isso, mas eu não o faria se não fosse verdadeiro. Não queria que fosse assim… juro … nunca imaginei que poderia acontecer, mas a gente não manda no coração, ninguém está imune ou isento de viver o maior dos sentimentos.
Acho importante que saiba também que aconteceu agora nessa minha última viagem à China, nunca, jamais foi de antes, não sei se você ainda consegue me enxergar assim, mas sempre tive o maior respeito por ele e sempre foi recíproco.
Outra coisa… em nenhum momento utilizei de alguma informação sobre o andamento da partilha para beneficiá-lo. Sei que você percebeu o meu distanciamento, que foi julgado muitas vezes como uma frieza no meu comportamento, mas acontece que eu não queria saber de nada justamente para que agora não houvesse comentários de que eu estaria levando conversas familiares.
Sempre me mantive imparcial até porque esse é um problema apenas de vocês e na verdade torço para que seja breve e termine tudo bem! Eu sinto muito por tudo, se eu pudesse escolher, não estaríamos passando por isso, mas a vida não gira da forma que imaginamos.
Ele me mostrou que não havia mais chances de uma possível volta e por isso nos permitimos viver esse sentimento que vivia incubado dentro nós e despertou agora. Não cai uma única folha sem a permissão de Deus… e assim nós vamos seguir os planos dele.
Despeço-me de você com lágrimas nos olhos, porque tenho um carinho enorme… você é forte, cristã, guerreira, mãezona… eu te admiro MUITO e isso nunca vai mudar independente do que você venha a pensar ou falar de mim… respeito seu momento. Perdoe-me se te fiz sofrer… saiba que está doendo muito mais em mim que em você. Eu te desejo do fundo do meu coração… toda felicidade do mundo, até muito mais que o desejo a mim mesmo. Recordarei sempre com carinho de tudo que vivemos. Que Deus te abençoe grandemente!”