Parlamentar foi presidente da Comissão de Turismo e presidente da CPI das Universidades. Avalia como produtivo seu primeiro mandato na Casa

Foto: Fernando Leite / Jornal Opção

Com primeiro mandato na 19ª Legislatura, Coronel Adaílton (PP) fez balanço de como foram as atividades na Assembleia Legislativa do Estado de Goiás neste ano. Segundo o próprio deputado estadual, o ano foi iniciado com bastante ansiedade, já que ele não conhecia o parlamento goiano, embora já tivesse atuado em funções do Executivo em anos anteriores.

“A experiencia inicial foi de ansiedade, por não conhecer o sistema. E uma certa decepção, tenho que dizer. Mas fomos consertando, com o passar do tempo, buscando experiência com os mais antigos, como o Major Araújo (PSL), que já está aqui em seu terceiro mandato, o Dr. Helio (PSDB), que para mim é uma referência. Conversando com eles, atuando em conjunto, aprendi que o parlamento é a verdadeira arte da política”, observou Coronel Adaílton.

Balanço

“Fizemos um trabalho diferenciado em termos do que ouvimos e temos de noticia na assembleia. Primeiro que conseguimos eleger o nosso presidente, Lissauer (PSB), ainda fosse contra a vontade do governo, mas foi a vontade dos deputados. O parlamento fez a diretoria e o presidente Lissauer e os demais membros da mesa”, comemorou. “Foi um trunfo.”

“A partir daí, conseguimos formar alguns blocos, grupos e lideranças. Apresentamos muitos projetos de lei. Tive a oportunidade de ter, ainda compondo a oposição em maio e junho de 2019, uma lei aprovada. Apresentei vários projetos de lei de muita importância em defesa da mulher e em defesa das pessoas mais carentes”, lembrou.

Turismo

Como presidente da Comissão de Turismo, Coronel Adaílton disse que seu trabalho na Alego foi muito focado na área. “Elaboramos o primeiro Seminário de Turismo da Assembleia Legislativa”, contou. “Nesta comissão, viajamos todo o estado buscando fortalecer essa indústria verticalizada, que é o turismo. Gera muito emprego, renda e qualidade de vida, tanto para os turistas quanto para quem mora nas cidades”, disse o parlamentar.

De acordo com Coronel Adaílton, a Comissão buscou descentralizar a atividade turística que, hoje, são muito focalizadas em Caldas Novas, Pirenópolis e Cidade de Goiás. “São três polos importantes e que estão consolidados, mas também buscamos descentralizar. No interior de Goiás, visitamos o Complexo da Caverna de Terra Ronca, entre Guarani e São Domingos de Goiás.”

Educação

Em 2019, Coronel Adaílton lembra que foi presidente da CPI das Universidades, que antes estava à cargo do deputado Simeyzon  (PSD) e com relatoria de Talles Barreto (PSDB). “Tive essa grata satisfação de encerrar essa CPI”, afirmou. “Um trabalho que revelou ao povo goiano e brasileiro, algumas falcatruas que ocorrem e ocorriam no Estado de Goiás, em relação a diplomas falsos, institutos que se dizem de educação e colocam em cheque os diplomas depois de emitidos. Causam prejuízos diretos  às pessoas que se propõem a fazer essas especializações.”

O parlamentar informou que o o relatório final desta CPI foi encaminhado aos órgãos competentes, como o Ministério Público Federal, o Ministério Público Estadual, o Ministério da Educação e o Congresso Nacional. Neste último, foi feita uma sugestão de que lá tambpem fosse realizada uma CPI, de âmbito nacional. “São instituições nacionais, goianas e até internacionais que atuaram de maneira incorretas”, falou o deputado.

Segurança

Apesar de ter votado em favor do Estatuto do Servidor, Coronel Adaílton foi um dos principais frontes de defesa dos policiais na Assembleia, durante a votação. “Defendemos a nossa categoria, principalmente as forças de segurança, que compõem o sistema de segurança publica, e a educação”, contou. “Entendemos que o governo precisa do apoio e da atenção dos deputados e servidores no sentido de equacionar as dificuldades financeiras que o estado enfrenta, mas não podem ser apenas com o sacrifício do servidor público”, defendeu.