Com serviço quase 100% digitalizado, presidente do INSS diz que irá fechar agências ineficientes
29 dezembro 2019 às 16h08
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Maior parte dos requerimentos já são realizados pela internet. Atendimentos presenciais somaram apenas 10% em outubro deste ano
Em entrevista à Folha de São Paulo, o presidente do Instituto Nacional de Seguro Social (INSS), o procurador federal Renato Vieira, prometeu grandes transformações para 2020. Os objetivos dessas mudanças é modernização do atendimento, economia e diminuição do quadro de servidores.
Sobre essas alterações no serviço, ele revelou que agências ineficientes serão fechadas e que, ainda no primeiro semestre, serão implantadas digitalmente os serviços realizados hoje nas agencias, com biometria e reconhecimento facial.
“As necessidades da sociedade mudaram desde a década passada e até 2019,2020. Com a tecnologia, diversas outras instituições se transformaram. O melhor exemplo são as instituições financeiras. Os bancos passaram por um amplo processo de transformação digital desde 20 anos para cá”, disse o procurador ao veículo.
Desde maio, o INSS tem sofrido uma reorganização. Quase 100% dos serviços estão disponíveis na plataforma digital. Mesmo com parte da população ainda sem acesso à internet, a maior quantidade dos atendimentos ocorridos, por exemplo, no mês de outubro, foram digitais, totalizando 442,1 mil. Neste mês, o total de serviços prestados por telefone, pela linha 135, foram 287,9 mil. Apenas 10% dos serviços foram realizados presencialmente, com 82,4 mil requerimentos.
Quanto à essa parcela da população hipervulnerável aos serviços digitais, Vieira diz que não é insensível quanto à isso, e que a pessoa que desejar atendimento presencial, pode agendar o serviço em uma agência, que não pode negar atendimento. Também, por meio do 135, que é gratuito, o requerimento pode ser feito com um atendente.