Por Fernanda Santos

Medições apontam níveis pluviométricos acima do normal no Estado. Ações preventivas devem ser realizadas para evitar desastres

Com as fortes chuvas em Goiânia, moradores da capital devem estar atentos às dicas de proteção
[caption id="attachment_55384" align="alignnone" width="620"] Imagem da Defesa Civil de Uruguaiana. Enchente desabrigou famílias[/caption]
Por ocasião das fortes chuvas na tarde desta terça-feira, 22, em Goiânia, o coordenador Municipal de Proteção e Defesa Civil, Cidicley Santana, destacou algumas dicas de segurança para todos os goianos se protegerem diante dos temporais. Entre as ações preventivas, Cidicley considera que as falhas em telhados sejam consertados e verificados o isolamento das fiações elétricas, as calhas de escoamento e a fixação das telhas. Também lembrou que os moradores devem pedir ajuda ao departamento ambiental para a pode ou corte de árvores próximas da residência que ofereçam riscos.
Infiltrações, rachaduras nas paredes e chãos, o não plantio de bananeiras ou plantas de raízes curtas em morros, pois oferecem risco de queda. Além disso, quem mora em área de baixada, ao primeiro sinal do aumento do nível de água, se abrigue em locais altos e secos. Medicamentos devem ser mantidos em locais seguros e documentações em mochilas impermeáveis, caso seja necessário abandonar a residência.
Águas de enchente estão sempre contaminadas e podem oferecer risco à saúde, como leptospirose ou doenças de pele, por isso é melhor evitar o contato. Em caso de sintomas de contaminação, como febre, vômito, diarreia e dores, é imprescindível procurar uma unidade de saúde próxima e informar o contato com a água de enchente. Como as inundações ocorrem repentinamente, o mais importante é priorizar a segurança própria e de familiares em detrimento de bens pessoais.
Como proceder em casos de enchente:
Em casa
- Ao primeiro sinal de chuva forte, deixe móveis e eletrodomésticos fora do alcance da água.
- Desligue equipamentos elétricos e eletrônicos, feche o registro do gás e da água;
- Guarde os produtos de limpeza e alimentos fora do alcance das águas e não os utilize caso tenham sido atingido;
- Mantenha um membro da família atento e vigilante ao nível de subida das águas, mesmo à noite;
- Tenha sempre lanternas e pilhas em condições de uso. Não use velas, lamparinas a álcool ou similares;
- Acompanhe o noticiário local pelo rádio e fique atento às mensagens de esclarecimento ou alarmes;
- Feche portas e janelas da casa ainda que seja necessário o abandono para evitar a entrada de escombros e de animais peçonhentos;
- Se houver muita infiltração na casa e acontecer rachaduras nas paredes ou escutar algum barulho estranho, abandone sua residência;
- Transmita alarme aos vizinhos em caso de súbita elevação das águas;
- Não use telefone (o sem fio pode ser usado);
- Não fique próximo a tomadas, canos, janelas e portas metálicas;
- Não toque em equipamentos elétricos que estejam ligados à rede elétrica;
- E o mais importante: mantenha a CALMA para que possa tomar as providências necessárias. O pânico só piora a sua situação e de quem está a sua volta.
Na Rua
- Evite, ao máximo, estar em áreas alagadas. Terrenos acidentados, buracos e bueiros abertos, assim como fiação elétrica exposta podem causar acidentes graves. Se não houver alternativa, sigas as orientações;
- Ao encontrar-se em ruas alagadas, procure se proteger o máximo possível para evitar o contato com a água. Use calçados ou improvise, com sacos plásticos, proteção para as pernas;
- Ande junto a muros e paredes, preferencialmente seguro por cordas ou sendo auxiliado por outras pessoas. A força das águas em locais inclinados é incontrolável;
- As águas de enchentes são pesadas e violentas e oferecem grande risco de contaminação.
- Mesmo que você saiba nadar bem, não se arrisque em travessias ou brincadeiras;
- Evite cruzar pontes onde o nível do rio subiu;
- Não se abrigue embaixo de árvores e se mantenha distante de postes;
- Não se aproxime de cercas de arame, varais metálicos, linhas aéreas e trilhos;
- Não se abrigue debaixo de árvores isoladas;
- Não tome água ou coma alimentos que estavam em contato com as águas da inundação;
Dentro de carros
- Ao primeiro sinal de chuva forte, evite sair de casa. Não corra riscos desnecessários. No entanto, se já estiver no trânsito, fique atento;
- Aos primeiros sinais de alagamento procure áreas elevadas para estacionar e aguarde o nível da água baixar;
- Ande devagar, aumente a distância do veículo da frente e não feche os cruzamentos;
- Sintonize seu rádio no noticiário local e procure informações sobre as áreas alagadas;
- Não pare o carro próximo a árvores ou postes;
- Evite áreas alagadas. As poças podem esconder crateras. Se for inevitável, ao atravessá-las, mantenha aceleração contínua em primeira. Em hipótese alguma a água pode entrar pelo cano de descarga;
- Aguarde que o carro que esteja a sua frente transponha a área alagada para, em seguida, proceder a sua travessia;
- Não fique próximo a caminhões ou ônibus. Veículos de grande porte provocam marolas que podem alagar o seu carro e fazer com que perca o controle da direção;
- Se o nível da água atingir o batente inferior da porta é hora de abandonar o veículo. Com água acima das rodas, o carro começa a boiar e fica sem controle. Se alcançar as janelas, ocorre o bloqueio das portas, impedindo a saída e, pior, dificultando o resgate;

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Contrato entre Prefeitura de Valparaíso e Banco do Brasil deverá equipar Secretaria Municipal de Infraestrutura, Habitação e Serviços Urbanos para otimizar obras
[caption id="attachment_231960" align="alignnone" width="620"] Reunião entre prefeito Pábio Mossoró, secretários e representante do BB | Foto: Divulgação/Secom[/caption]
O prefeito de Valparaíso de Goiás, Pábio Mossoró assinou com o Banco do Brasil um contrato que destina cerca de R$ 1,5 milhões de reais, que serão investidos em infraestrutura para o município. Uma reunião com o Secretario de Finanças e Planejamento, Milton dos Reis, com o superintendente regional do Branco do Brasil, José Aparecido e com o gerente de relacionamento, Arione, ficou definido a utilização da verba para aquisição de três caminhões, um trator, uma minicarregadeira bobcat, acessórios e ferramentas.
O equipamento irá ajudar na otimização dos serviços da Secretaria Municipal de Infraestrutura, Habitação e Serviços Urbanos. “Com um passo de cada vez, estamos oferecendo às frentes de trabalho da Secretaria de Infraestrutura melhores equipamentos e ferramentas para que os serviços essenciais de manutenção da cidade sejam feitos com mais eficiência. Mas a participação da comunidade é fundamental. Todos podem ajudar a manter a cidade limpa e organizada”, declarou Pábio.
De acordo com a prefeitura, as obras irão incluir revitalização de escolas, quadras poliesportivas e unidades de saúde, construção de novas passarelas na BR que corta a cidade, operações de recuperação da malha asfáltica em diversos locais, entre outras medidas. Ainda, a administração informou que a primeira prioridade de Pábio, ao assumir a gestão, foi colocar as contas públicas em dia para equilibrar a realidade administrativa do município e que, agora, os últimos passos é investir nas melhorias e demandas antigas da população.
Obras estão sendo realizadas em 39 bairros de Valparaíso, por meio de sua Secretaria Municipal de Infraestrutura, Habitação e Serviços Urbanos, que trabalha em parceria com outros órgãos municipais para executar as ações.

Nomes dos candidatos da chapa foram definidos em encontro que ocorreu no sábado, 18
[caption id="attachment_231956" align="alignnone" width="620"] Reunião do Progressistas em Aparecida de Goiânia | Foto: Divulgação/Progressitas[/caption]
Na manhã de sábado, 18, foi realizada no escritório político do deputado federal Alcides Rodrigues (Progressistas), uma reunião para decidir os nomes para disputar cadeira na Câmara Municipal de Aparecida de Goiânia pelo partido. Comandada por Cláudio Everson, 50 pré-candidatos compareceram ao encontro para tirar dúvidas sobre a chapa e confirmarem seus nomes, em prol do fortalecimento e unidade da sigla em Aparecida. Para Everson, o tratamento dado a todos será igualitário.
Nomes de peso da política aparecidense já formam a chapa, como dos já eleitos Rosildo Manoel, Erivelton Contador, que deverá deixar o DC para integrar a sigla, e André Fortaleza, que será transferido do PRTB para os Progressistas quando houver janela partidária. "O Progressistas tem a meta de fazer cinco vereadores em Aparecida. Vamos trabalhar da melhor forma possível e juntar o nosso grupo para que a gente eleja os vereadores", declarou o deputado federal Alcides Rodrigues.
Também ficou definido o apoio à candidatura do atual prefeito de Aparecida, Gustavo Mendanha (MDB) à reeleição. "Estamos juntos com o prefeito Gustavo Mendanha para ganharmos a eleição no primeiro turno", confirmou Alcides.

Secretário de Desenvolvimento Econômico faz duras críticas ao governo de Perillo, que tentou se defender das acusações apresentadas em reunião de reforma administrativa da UEG
[caption id="attachment_210004" align="alignnone" width="620"] Titular da Sedi, Adriano Rocha Lima | Foto: Fábio Costa/Jornal Opção[/caption]
Em nota divulgada pelo secretário do Desenvolvimento Econômico do Estado de Goiás, Adriano Rocha Lima, em resposta ao ex-governador Marconi Perillo, sobre a reforma administrativa da Universidade Estadual de Goiás (UEG), o chefe da pasta afirma que a corrupção foi um dos alicerces da gestão do ex-governador. "Gestão é uma marca negativa do ex-governador Marconi: réu em 32 processos por improbidade administrativa e em quatro criminais. Isso explica o descalabro na 'Velha UEG'", escreveu o secretário.
Rocha Lima pontuou, ainda, um dos debates da reunião sobre a reforma administrativa da última sexta-feira, 17, em que o reitor Rafael Borges mencionou que, entre 2015 e 2018, uma auditoria da Controladoria-Geral do Estado apontou a abertura de 30 cursos sem planejamento ou concorrência, apenas para atender a interesses de aliados políticos com intuito de conquistar votos em suas respectivas regiões.
O secretário afirma ainda que "dilapidação dos patrimônios goianos" foi marca do governo de Perillo e citou o polêmico caso da criticada administração da Enel sobre a distribuição de energia em Goiás. "Infelizmente não chegamos ao governo a tempo de salvar a Celg e expor toda a falcatrua na empresa. Resultado? Marconi conseguiu deixar Goiás com umas das piores distribuidoras de energia elétrica. A população se revolta a cada dia que falta energia e se recorda do “engenheiro” dessa venda: Marconi. Ele tentou fazer o mesmo com a Saneago, mas já encaminhamos um caminho virtuoso para a empresa", disse a nota.
O chefe da pasta de Desenvolvimento Econômico ainda mencionou o fato de a UEG ter ocupado a 108ª posição no Ranking Universitário Folha (RUF), mesmo com investimentos de R$213 milhões. Em contrapartida, a Universidade Federal de Goiás ocupou a 20ª posição, mesmo com menos recursos.
De acordo com ele, o ex-reitor Haroldo Reimer da UEG havia se reunido com membros do governo estadual para oferecer o que chamou de “proteção política” ao governador Ronaldo Caiado. "Essa oferta de Reimer era apenas a continuação do que ele já vinha fazendo desde que fora nomeado interventor da Velha UEG, ainda em 2012, pelo ex-governador Marconi Perillo", declarou. "Essa nomeação de reitores, aliás, é outra prova cabal da falta de autonomia da Velha UEG durante os anos de Marconi à frente do Estado. Em 1999, ele nomeou José Izecias, que permaneceu no cargo até 2008, sendo substituído por Luiz Antônio Arantes, também indicado ao cargo pelo ex-governador."
Após operação deflagrada em 2012, os ex-reitores José Izecias e Luiz Antônio Arantes foram condenados por formação de quadrilha, lavagem de dinheiro e peculato, por decisão da juíza Bianca Melo Cintra, da 113ª Vara Criminal de Goiânia. O reitor indicado por Marconi Perillo, posteriormente a Arantes, foi Haroldo Reimer. Entretanto, Reimer também acabou como alvo de investigação conduzida pela Controladoria Geral do Estado (CGE). De acordo com suspeitas, o reitor teria envolvimento na nomeação de familiares, sócios e amigos para atuação em cargos no Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec). Durante o inquérito, o reitor pediu afastamento do cargo.
"No ano passado, foram gastos R$ 309 milhões para o custeio da universidade, incluindo recursos destinados a quitar vencimentos atrasados das folhas de novembro e dezembro de 2018", disse Rocha Lima em resposta a Perillo, que afirmou ter reduzido os gastos com a universidade. O secretário ainda informou que o antigo governo deixou de cumprir com o pagamento dos servidores, professores e bolsistas e que, mesmo assim, aprovou na Assembleia a redução do orçamento da UEG para 2019 para R$204 milhões, embora o gasto de 2018 tenha superado os R$300 milhões.
Além da redução nos campi, Rocha Lima destacou as novas adequações da UEG, que reestruturou o quadro de servidores e reduziu os contratos temporários. Ainda, ressaltou o compromisso da atual gestão em respeitar a autonomia universitária e colocar a universidade, até o final da gestão, entre as 50 melhores universidades do Brasil.
"Nos próximos meses, já com os instrumentos criados pela reforma administrativa, a universidade terá os meios institucionais para discutir sua reforma acadêmica e pedagógica, ficando, definitivamente, livre das amarras impostas pelo ex-governador que só se preocupava em se manter no poder a qualquer custo", escreveu o secretário.
Leia nota na íntegra:
A Nova Universidade Estadual de Goiás (UEG), sancionada na última sexta-feira (16) pelo governador Ronaldo Caiado, nasce sem o pecado da corrupção, um dos alicerces da gestão do ex-governador Marconi Perillo. Agora existe um compromisso com a ética e a transparência, algo que não se via dos ex-gestores nomeados por Marconi. Tanto que dois foram presos e um terceiro foi afastado e é investigado por desvio dos recursos do Pronatec. Gestão é uma marca negativa do ex-governador Marconi: réu em 32 processos por improbidade administrativa e em quatro criminais. Isso explica o descalabro na “Velha UEG”. A frase “É ilegal, mas é virtuoso”, proferida por um membro do antigo Conselho Universitário da Velha UEG ao defender que não se cumprisse uma decisão da justiça, mostra bem o modus operandi da universidade durante os mandatos de Marconi e de seus asseclas. Entre 2015 e 2018, por exemplo, auditoria da Controladoria-Geral do Estado mostrou que foram abertos 30 cursos sem o menor planejamento, apenas para atender a interesses de alguns aliados políticos que viam na ação a melhor forma de conquistar votos em suas respectivas regiões. Sem pensar na qualidade e na estruturação dos cursos. Aliás, Goiás sabe que outra grande marca dos governos de Marconi Perillo foi a dilapidação dos patrimônios goianos. Infelizmente não chegamos ao governo a tempo de salvar a Celg e expor toda a falcatrua na empresa. Resultado? Marconi conseguiu deixar Goiás com umas das piores distribuidoras de energia elétrica. A população se revolta a cada dia que falta energia e se recorda do “engenheiro” dessa venda: Marconi. Ele tentou fazer o mesmo com a Saneago, mas já encaminhamos um caminho virtuoso para a empresa. E agora fazemos o mesmo com a Nova UEG. E não é por acaso que a posição da Velha UEG em todos os rankings de renome pelo País foi vexatória nas gestões de Marconi. No Ranking Universitário Folha (RUF), promovido pelo jornal Folha de S. Paulo, a Velha UEG ocupa a 108º posição, mesmo tendo gastado R$ 213 milhões em suplementações orçamentárias entre 2012 e 2018. Para efeito de comparação, a Universidade federal de Goiás (UFG) ocupa a 20ª posição no mesmo ranking recebendo menos recursos que a Velha UEG. Por isso, falar em autonomia da Velha UEG é ignorar o uso eleitoreiro e político da universidade, o que ficou claro logo nos primeiros meses da nova gestão que assumiu o Estado em 2019. O então reitor Haroldo Reimer se reuniu com membros do governo estadual para oferecer o que chamou de “proteção política” ao governador Ronaldo Caiado. O que foi rechaçado duramente porque o atual governo não compactua com as práticas dessa velha política onde Marconi se formou. Essa oferta de Reimer era apenas a continuação do que ele já vinha fazendo desde que fora nomeado interventor da Velha UEG, ainda em 2012, pelo ex-governador Marconi Perillo. Em vez de se preocupar com as demandas administrativas e acadêmicas, os reitores indicados na Velha UEG tinham que dar conta de interesses políticos locais, contribuindo para uma expansão sem planejamento da universidade, que chegou a ter absurdos 41 campi, sendo que a Universidade de São Paulo (USP), a maior universidade estadual do País, possuiu apenas 10 e se destaca em vários rankings, liderando inclusive alguns deles. Marconi sempre interferiu nos caminhos da Velha UEG, sendo responsável, ao mesmo tempo, por ferir a autonomia da universidade e dilapidar o patrimônio dela indicando pessoas sem o devido respeito à coisa pública. Essa nomeação de reitores, aliás, é outra prova cabal da falta de autonomia da Velha UEG durante os anos de Marconi à frente do Estado. Em 1999, ele nomeou José Izecias, que permaneceu no cargo até 2008, sendo substituído por Luiz Antônio Arantes, também indicado ao cargo pelo ex-governador. Em 2012, Arantes foi afastado por irregularidades em seu mandato à frente da Velha UEG. Mais uma vez, Marconi indicou um interventor, sendo Haroldo Reimer o escolhido. Izecias e Arantes foram condenados a penas de 6 a 7 anos pelas irregularidades cometidas à frente da Velha UEG durante os mandatos de Marconi. Em março de 2019, Reimer foi afastado do cargo acusado de ter desviado R$ 1,29 milhão de recursos federais do Pronatec em benefício próprio, de parentes, amigos e sócios. O ex-governador Marconi Perillo também mente ao dizer que houve redução no orçamento da Velha UEG em 2019. No ano passado, foram gastos R$ 309 milhões para o custeio da universidade, incluindo recursos destinados a quitar vencimentos atrasados das folhas de novembro e dezembro de 2018, último ano de administração do PSDB, partido de Marconi. Não é à toa que mentira e enganação foram dois dos inúmeros motivos por ele ter sido enxotado da vida pública pelos goianos. Os atrasos dos salariais são mais uma evidência do descaso das gestões do PSDB com a Velha UEG. Além de não pagar servidores, professores e bolsistas, deixando de cumprir a obrigação de qualquer gestão séria, o governo anterior aprovou uma dramática redução no orçamento da universidade para 2019, enviando para a Assembleia um orçamento de R$ 204 milhões para 2019, mesmo sabendo que ela havia gasto R$ 300 milhões em 2018. Esse era o cenário na Velha UEG durante os anos de Marconi e seus aliados no comando do Estado. A partir de agora, porém, a universidade tem, verdadeiramente, ferramentas para caminhar, crescendo de maneira responsável e atendendo a critérios acadêmicos e pedagógicos. Na Nova UEG, os campi, que passaram de 41 para o 8, cuidam apenas de suas questões regionais, unificando as discussões acadêmicas para as 33 Unidades Universitárias e os cinco Institutos Acadêmicos, criados para unificar o ensino dentro da universidade, evitando aberrações como a existência de cursos de Administração com duração de cinco ou quatro anos e meio. A Reitoria da Nova UEG foi adequada ao compromisso de transparência e ética dessa gestão, passando a prestar conta de seus gastos, o que era inexistente até então. Em 2019, foram feitas adequações no quadro de servidores e professores, atendendo a decisões e determinações do Tribunal de Justiça e Tribunal de Contas do Estado para a redução de contratos temporários. Aliás, na Velha UEG, a duração desses contratos era de 1 ano, mas persistiram ilegalmente por quase 20 anos. É um compromisso do governador Ronaldo Caiado respeitar a autonomia universitária, assim como é um compromisso dar todas as condições para que a Nova UEG esteja, até 2022, entre as 50 melhores universidades do Brasil. A educação é uma mola propulsora do desenvolvimento e, portanto, precisamos avançar. Nos próximos meses, já com os instrumentos criados pela reforma administrativa, a universidade terá os meios institucionais para discutir sua reforma acadêmica e pedagógica, ficando, definitivamente, livre das amarras impostas pelo ex-governador que só se preocupava em se manter no poder a qualquer custo. Com seriedade, criamos uma Nova UEG. O que vem pela frente, a partir de agora, é uma universidade que respeita o dinheiro público e que é pautada pelo cuidado na formação do aluno, pela valorização do servidor, pelo investimento em pesquisa e em extensão, garantindo que as necessidades da população sejam atendidas, em respeito a vocação de cada região do Estado. A luz do conhecimento vai guiar a Nova UEG, que será, com toda a certeza, orgulho dos goianos. Sem qualquer resquício das velhas práticas que tanto lesaram a instituição. Adriano da Rocha Lima Secretário de Inovação e Desenvolvimento