Por Editor

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Na disputa de 2022, o governador não poderá ser candidato à reeleição. Portanto, políticos como Alexandre Baldy podem ganhar mais se se aliarem a ele do que com Daniel Vilela

Nas eleições deste ano, o país assistirá — nada bestificado — aos eleitores atuando como “castigadores” dos políticos e como “renovadores” da política
O Jornal Opção, por intermédio de seu editor-chefe, Euler Fagundes de França Belém, pela presente retratação pública, decorrente de acordo homologado pela excelentíssima senhora juíza de Direito do 3º Juizado Especial Criminal de Goiânia, drª. Sandra Regina Teixeira Campos, nos autos do processo nº 5027910.73, vem a público, retratar-se frente ao deputado federal Delegado Waldir, por duas reportagens publicadas na coluna Bastidores do Jornal Opção, no dia 30/10/2015.
Reconhecemos que houveram excessos nas referidas publicações e retiramos, publicamente, todas as qualidades negativas que lhes foram atribuídas, pois não temos conhecimento de nada que desabone sua honra, imagem e conduta.
Diante disso, sabendo que excedemos os limites da crítica jornalística, manifestamos escusas ao deputado federal Delegado Waldir pelos transtornos causados, ciente de que os excessos cometidos na publicação em referência causaram-lhe prejuízos e desgastes à sua imagem, razão pela qual nos retratamos diante do Poder Judiciário, do público leitor e do deputado federal Delegado Waldir.
Outrossim, o Jornal Opção considera o deputado federal Delegado Waldir como um político respeitável, íntegro e eleitoralmente consistente.
Euler Fagundes de França Belém
Editor-chefe do Jornal Opção

Para se conectar aos indivíduos contemporâneos, os políticos devem articular novo diálogo, verdadeiro e direto — sem subterfúgios

O PT não será extinto, mas ficará cada vez mais fraco se insistir, durante a campanha deste ano, em fazer mais a defesa de Lula da Silva e menos a defesa do Brasil
[caption id="attachment_123242" align="alignright" width="620"] Lula da Silva e Fernando Haddad: o primeiro não pode ser candidato e o segundo deve ser o postulante do PT a presidente da República. O PT precisa ser, até outubro, menos lulopetista e mais petista; é sua salvação[/caption]
Petistas, como a senadora Gleisi Helena Hoffmann, presidente do PT, estão defendendo Lula da Silva, mas não o PT? Em tese, postulam a defesa de ambos. Mas parecem acreditar que, para salvar o PT, só há uma alternativa: salvar o ex-presidente.
Lula da Silva é um grande político e tem de ser avaliado pela média (sua história), não exclusivamente pela condenação (o extremo). Sua história é maior, até muito maior, do que o envolvimento em corrupção. Mas sua condenação à prisão nada tem de ilegal e, portanto, não afronta as leis do país. Na verdade, trata-se de uma prisão absolutamente legal — tanto que seus advogados recorreram a todas as instâncias e a todos os artifícios legais para tentar livrá-lo da cadeia. Se houvesse alguma ilegalidade e ilegitimidade nas ações da Polícia Federal, do Ministério Público Federal e da Justiça, os petistas tão-somente denunciariam suas ações, e não contratariam advogados de primeira linha para defendê-lo. O apelo de Gleisi Hoffmann aos países árabes, como se pudessem interferir no Brasil, fica na conta do ridículo, do folclore político. É como se estivesse convocando os árabes para um golpe de Estado no Brasil. Por que não há nenhuma maneira legal de eles interferirem no país tropical abençoado por Deus. Desespero não ajuda nem Lula da Silva nem o PT. Muito menos a nação.
O que dizer da Gleisi Hoffmann? Que merece respeito, e não deve ser achincalhada devido às suas posições políticas. Mas o que quer realmente, diria um psicanalista, a presidente do PT? O mais provável é que, por trás do discurso de que precisa livrar Lula da Silva da cadeia, a fala oculta da senadora seja outra. Livrar Lula, se for possível — e, por certo, não é (frise-se que responde a outros processos) —, seria o mesmo que salvar Gleisi Hoffmann e, claro, outros petistas.
Pré-candidata a deputada federal em outubro, no Paraná, Gleisi Hoffmann está em campanha aberta, ao fazer a defesa de Lula da Silva, para ser eleita. Porque, se não for, cai nas malhas da Justiça de primeira instância. Nas mãos de juízes rigorosos, como Sergio Fernando Moro, dificilmente a senadora, cujo mandato acaba em 31 de dezembro deste ano, escapará de uma prisão (ela e o marido, Paulo Bernardo). As denúncias contra a petista são fortes e, aparentemente, substantivas.
Talvez seja possível sugerir que, quando olha Lula da Silva, o preso, Gleisi Hoffmann pensa mais ou menos o seguinte: “Sou eu amanhã”. Ora, se prenderam um ex-presidente da República, um político com a história de Lula da Silva, por que os magistrados não seriam rigorosos com uma senadora, em comparação, relativamente anódina?
Tiro no pé
No fundo, o PT só enxerga uma salvação para si, quer dizer, precisa “salvar” Lula da Silva, transformando-o em mártir. Ocorre que a população brasileira não tem o hábito de perdoar mártires corruptos, e o ex-presidente poderá ser condenado em novos processos, aumentando a pecha de que “assaltou” os cofres públicos.
É claro que não há a mínima condição de o PT lavar as mãos e adotar o discurso de que precisa se livrar de Lula da Silva. Não dá para dissociar o PT da figura do ex-presidente. Pode-se dizer que o poderoso chefão é, até aqui, o oxigênio do petismo. Daqui pra frente, pode se tornar o gás carbônico.
Mas os próceres esquerdistas precisam entender que, da cadeia, Lula da Silva poderá ajudá-los apenas parcialmente. Durante a campanha, poderá até prejudicar os candidatos do PT.
Portanto, a lulodependência pode levar ao suicídio político-eleitoral do PT. Petistas que estão enrolados na Operação Lava Jato (e outras), e para os quais não há escapatória que não seja uma condenação, certamente vão continuar com o discurso de que Lula da Silva é vítima e que, mesmo da prisão, fortalece o PT. Trata-se do famoso tiro no pé.
Petistas que não estão envolvidos com corrupção, e são centenas pelo país, só têm um caminho para não serem mal-sucedidos do ponto de vista eleitoral. Claro que não terão como abandonar Lula da Silva — elefante em sala de quitinete —, mas terão de se distanciar do ex-presidente e, ao mesmo tempo, condenar a corrupção de maneira veemente. Quem não adotar este discurso, priorizando também um projeto para a sociedade — a defesa de Lula tende a ser vista como um projeto contra o país, contra a legalidade —, dificilmente será eleito ou reeleito. Na campanha, os petistas que perderem tempo focando em Lula, e não nas questões de interesse dos indivíduos-cidadãos, certamente serão derrotados. Se Lula da Silva é um problema do PT, de seus militantes, não é, desde sua prisão, um problema do país, que tenderá a esquecê-lo. Petistas acham que brasileiros de formação cultural mediana ainda se lembram de Getúlio Vargas e Juscelino Kubitschek?
O PT está no chão, nocauteado. Mas tem condições de se levantar. Só precisa entender que deve romper com a lulodependência. Não há escapatória. Ou levanta a cabeça e diz à sociedade que tem substitutos decentes ou passará pelo maior vexame eleitoral de sua história.
Até os gatos, cachorros e pássaros de Garanhuns, São Bernardo e Curitiba sabem que Lula da Silva não tem mais condições de ser candidato a presidente da República. Sua ficha é suja, pela condenação judicial em segunda instância. Mais do que isto, sua ficha é suja do ponto de vista dos brasileiros, independentemente da decisão da Justiça. Ao defender Lula, sem avaliar o que pensa realmente a sociedade — que não é sinônimo de sindicalistas e líderes de trabalhadores sem-terra e sem-teto —, o petismo mostra profunda desconexão com a sociedade, com os brasileiros que não são vinculados a partidos e ideologias políticas. Nos anos em que governou o país, de 2003 a 2016, o PT mostrou sintonia com a sociedade, apesar de todos os percalços apontados — como a corrupção e, aqui e ali, arroubos autoritários. Agora, ante a prisão de Lula da Silva, parece ter esquecido tudo, sobretudo a moderação, e, devido ao desespero, voltou às práticas antigas, como a contestação de decisões judiciais.
Se Lula da Silva não pode e não vai ser candidato a presidente, mas continua com o nome em pauta pelos petistas — os institutos de pesquisa insistem em colocar seu nome nos levantamentos, como se o político fosse o dom Sebastião do Brasil —, o PT está cometendo um “crime” contra seu mais provável candidato a presidente, Fernando Haddad.
Como ministro da Educação e prefeito de São Paulo, sempre na cota de Lula da Silva, Fernando Haddad, se não brilhou, também não fez feio. Não há notícia de que seja venal e, apesar das críticas, talvez não seja possível avaliar sua gestão na capital de São Paulo — com PIB e população superiores aos de vários Estados — como ruim. Não foi excelente, mas deve ser considerada no limiar do razoável, quiçá do “bom”.
Economista, professor da Universidade de São Paulo, Fernando Haddad é mais articulado do que a maioria dos petistas. Embora seja o candidato preferido de Lula da Silva — ao lado do baiano Jaques Wagner (mais político do que o ex-prefeito de São Paulo, mas com a imagem mais desgastada) —, está sendo tratado, pelo próprio PT, como um político do segundo time. Com sua boa imagem, além do discurso fácil, ainda que não populista, o que o distingue de Lula da Silva (e o PT talvez precise de alguém que seja diferente do ex-presidente), pode não ser eleito, mas terá condições de preservar parte do legado do PT e, ao mesmo tempo, ajudar os candidatos do partido nos Estados.
O PT não será extinto, mas ficará cada vez mais fraco se insistir, durante a campanha deste ano, em fazer mais a defesa de Lula da Silva e menos a defesa do Brasil. O PT precisa ser, até outubro, menos lulopetista e mais petista e brasileiro. É sua salvação.
Há quem postule que, por ter azeitado a corrupção no país, no lugar de combatê-la, o PT merece a extinção. É um equívoco. O PT é um partido de esquerda — não deixou de ser esquerda porque alguns de seus líderes, como Lula da Silva, José Dirceu e Antonio Palocci, retiraram, direta ou indiretamente, dinheiro dos cofres públicos — dos mais moderados. Não tem — ou não tinha — a mínima intenção de trocar o capitalismo pelo socialismo. No máximo, queria implantar uma espécie de socialdemocracia no país. Por mais que a direita não aceite, o PT não é stalinista e, insista-se, não trabalhou para implantar um regime similar ao cubano no país. Sem o PT como partido de esquerda hegemônico, praticamente subordinando ou contendo os demais partidos de esquerda, há uma tendência à radicalização — que não é positiva para a sociedade. Para o Brasil, portanto, é importante que o PT não seja extinto. Porque, com todos os problemas, é superior a partidos radicais como PSOL, PSTU e PC do B.
A reportagem “Policiais e jornalistas devem testemunhar em caso de Valério Luiz”, assinada pelo repórter Yago Sales, no dia 4 de abril de 2018, errou ao atribuir declarações do coronel da reserva remunerada da Polícia Militar do Estado de Goiás (PMGO) Carlos César Macário ao coronel Wellington de Urzeda Mota, assessor militar do Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO). Na ocasião, o repórter obteve documentos em que Urzeda é arrolado como testemunha de defesa de Maurício Sampaio. Quando tentou ouvir o coronel, o autor da matéria ligou para Macário, cometendo o erro. Em menos de 24 horas, a matéria foi retirada do ar e contatos foram feitos, por meio da assessoria de imprensa de Urzeda, para que fosse publicado o direito de resposta. O espaço ainda está em aberto. Portanto, as aspas “No dia que esse Valério morreu eu estava no Mato Grosso. Quando eu cheguei aqui [Goiânia], olhava a televisão, não entendia nada. Então peguei o jornal velho e aí que fui entender o que estava acontecendo” e “Isso aí é uma novidade para mim. Devo ser chamado por ser amigo, conhecido do Sampaio, seria chamado para falar da pessoa dele. Não tenho nada para falar sobre o crime” não foram ditas pelo coronel Urzeda. O Jornal Opção esclarece que não houve qualquer intenção de denegrir a imagem do coronel, mas que o erro, inegavelmente grave, precisa ser corrigido. O erro, isolado, não corresponde ao trabalho ético e profissional ao qual os jornalistas do Jornal Opção têm se dedicado nos últimos 42 anos em sua versão impressa e online.

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