Por Alexandre Parrode

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Francisco Jr. dispensa teleprompter na gravação dos programas de TV

Candidato do PSD diz que quer ser visto pela população como é de verdade, sem textos prontos

Em Cristalina, candidato acusa opositor de copiar plano de governo

Vice na chapa de Maks, do PSD, aponta pontos semelhantes nas propostas do principal adversário, Daniel do Sindicato (PSB). Ele nega e critica atual gestão

Engenheiro da Saneago é encontrado morto em Goiânia. Há indícios de suicídio

Claudionor Francisco Guimarães Filho era supervisor de Qualidade e foi alvo da Operação Decantação, que apura desvios na estatal

José Carlos Siqueira assume presidência da Saneago e deve anunciar medidas imediatas

Ex-chefe da Casa Civil foi o escolhido do governador Marconi Perillo para substituir José Taveira, investigado na Operação Decantação

“Querem derrubar uma mulher que ousou ganhar duas eleições consecutivas”, diz Dilma

No Senado, presidente eleita critica processo de impeachment e volta a falar que o que está em jogo é o futuro dos mais pobres e marginalizados

Em Goianira, Carlão lidera com folga. Miller é o mais rejeitado

Atual prefeito da cidade localizada a 22 km da capital está 20 pontos percentuais atrás do candidato do PSDB

Juíza indefere pedido do MPF e presos na Operação Decantação serão soltos

Rachel Soares Chiarelli negou pedido do MPF para transformar prisão de investigados em preventiva. Afrêni, Taveira e Salazar sairão ainda neste domingo (28)

Francisco Jr. promete limpar fachadas de prédios históricos do Centro e criar polo gastronômico

Em visita à Rua do Lazer, candidato do PSD garante que irá revitalizar região e estimular atividades comerciais

Em crise, PT lança um terço dos candidatos que tinha na última eleição em Goiás

Levantamento mostra que partido da presidente afastada Dilma Rousseff só terá candidatura própria em quatro das 30 maiores cidades do Estado. Em 2012, eram 11

Thiago Peixoto diz que candidatos precisam debater regulamentação do Uber em Goiânia

Deputado federal alerta para a falta de propostas concretas aos aplicativos de transporte individual

“População não quer saber de quem é a responsabilidade, quer resultado”

Vice na chapa do PSD, Coronel Pacheco propõe integração entre Guarda Civil e Polícia Militar em Goiânia

Objetivo número um de Vanderlan é passar Waldir, criar expectativa de poder e se aproximar de Iris

[caption id="attachment_71193" align="aligncenter" width="620"]Delegado Waldir e Vanderlan Cardoso | Fotos: Renan Accioly/ Jornal Opção Delegado Waldir e Vanderlan Cardoso | Fotos: Renan Accioly/ Jornal Opção[/caption] O objetivo número um da aliança que apoia Vanderlan Cardoso, candidato do PSB a prefeito de Goiânia, nos próximos dez dias, é passar o candidato do PR, Waldir Soares. Aposta-se que, superado o segundo colocado, que está caindo — mais precisamente, estagnado; é possível que esteja sendo “canibalizado” eleitoralmente por Iris Rezende, do PMDB —, se criará uma nova “expectativa de poder”. Não só: avalia-se que, “removido” o delegado, Van­derlan Cardoso tende a crescer e a se aproximar do postulante peemedebista. Há a tese de que Waldir, além de não crescer, está segurando a possibilidade de outro candidato crescer e se aproximar do líder.

Vanderlan, Iris e Francisco fazem uma propaganda política mais viva e conectada a Goiânia

[caption id="attachment_73571" align="aligncenter" width="620"]Iris Rezende, Waldir Soares, Vanderlan Cardoso, Adriana Accorsi, Francisco Júnior, Flávio Sofiati e Djalma Araújo: candidatos | Foto: Reprodução Iris Rezende, Waldir Soares, Vanderlan Cardoso, Adriana Accorsi, Francisco Júnior, Flávio Sofiati e Djalma Araújo: candidatos | Foto: Reprodução[/caption] A propaganda política sugere que os candidatos a prefeito de Goiânia estão, no geral, antenados com o que é televisão. Estão relativamente bem orientados. A candidata do PT, Adriana Accorsi, é bonita e exala simpatia, com seu sorriso franco. Porém, no programa de sexta-feira, 26, apresentou-se de maneira sisuda, como se quisesse passar seriedade, mas acabou escondendo o seu forte — a simpatia. Num momento em que se fala que os políticos são homens de gabinete, que não conhecem os problemas reais da cidade, o marketing da deputada-delegada colocou-a sentada numa cadeira, quase imobilizada. Sua apresentação com movimento, se conectada à cidade, poderia render mais frutos. Faltou explicar ao eleitor por que o PT merece um quarto mandato em Goiânia. Resta saber, por fim, se vai se exibir como postulante do PT e candidata do prefeito Paulo Garcia, de maneira direta e não episódica. Francisco Júnior, do PSD, andou pela cidade, a pé e de automóvel. Apresentou críticas à gestão de Paulo Garcia, mas com leveza. Fala bem, expõe as ideias com clareza. Estranhamente, porém, sua cabeça ficou parecida com uma pintura cubista de Pablo Picasso. Problemas de enquadramento da câmera. Waldir Delegado Soares, do PR, andou pela cidade, em contato com populares. Está sempre de terno, o que impõe certo distanciamento dos eleitores, uma diferenciação, como se estivesse participando de uma sessão da Câmara dos Deputados, e não pedindo votos nas ruas. Um detalhe positivo é que não provoca indiferença e chama a atenção. Falou de investimento em segurança pública — não disse de onde vai retirar dinheiro para aplicar na área —, em creches noturnas e que, se eleito, vai passar Goiânia a limpo (em que sentido, não explicitou). Um de seus problemas é que parece não perceber que, como está entrando nas casas das pessoas, por meio da programação televisual, não convém gritar. Deveria falar mais serenamente, e não aos solavancos. Flávio Sofiatti, do PSOL, e Djalma Araújo, da Rede, mal tiveram tempo para pedir o voto do eleitor. O tempo deles é muito curto. Ao andar pela cidade, Vanderlan Cardoso, do PSB, apresentou-se e apresentou-a (com imagens plasticamente bonitas e música que remete mais ao passado rural do que à urbanização) com habilidade. Pôs o povo para reclamar das últimas gestões em Goiânia — referência a Iris Rezende, do PMDB, e a Paulo Garcia, do PT — e colocou pessoas para explicar como é o empresário e o homem. Conectou juventude e modernidade e andou pela cidade com seu vice, o jovem Thiago Albernaz, neto de Nion Albernaz. Fica-se com a impressão de que o programa, além de plasticamente bonito, foi o que comunicou mais. Apesar de sugerir que fisicamente está ligeiramente alquebrado, talvez devido aos seus quase 83 anos, Iris Rezende circulou pela cidade, a pé e de automóvel, comunicando-se diretamente com as pessoas. Falou dos desafios da cidade e dos problemas de segurança e disse que sua vocação é ser político.

Peemedebistas dizem que a dúvida é se Gustavo Mendanha ganha no primeiro ou no segundo turno

gustavo-alcides-marlucio Peemedebistas de Aparecida de Goiânia, peremptórios e nada modestos, dizem que a dúvida não é se o candidato a prefeito do PMDB vai ganhar. “Que Gustavo Mendanha será eleito, é praticamente certo. A dúvida, portanto, é se vence no primeiro ou no segundo turno”, afirmam maguitistas. Eles dizem que a “virada” já ocorreu e que as pesquisas vão registrá-la em no máximo uma semana. Por que Gustavo saiu do “traço” e, em poucos dias, aproximou-se de Alcides Ribeiro, do PSDB, e de Marlúcio Pereira, do PSB? Primeiro, porque é o candidato do prefeito Maguito Vilela, que faz uma gestão aprovada pelo população e deu status à cidade (trata-se de um ex-governador e ex-senador nos seu comando). Segundo, porque Gustavo Mendanha, vereador e presidente da Câmara Municipal, tem seus próprios méritos. É um político que, embora jovem, é agregador e aberto ao diálogo com todas os grupos da cidade, sejam políticos ou empresariais. Terceiro, porque, embora Maguito Vilela esteja no poder, seu candidato é visto pela sociedade como o “novo”. O candidato do PSDB é visto como “ruim” e, até, como candidato de “todos” os partidos, menos do PSDB. É que, em 2014, foi vice de Vanderlan Cardoso, na disputa pelo governo do Estado, e atacava abertamente o PSDB e o governador Marconi Perillo. Ele era e permanece íntimo do marqueteiro Jorcelino Braga, rival e, até, inimigo visceral dos líderes tucanos. O vice do neotucano, Silvio Benedito, do PP, é apontado como um político mais qualificado e popular. Só não conseguiu ser candidato porque, coronel da Polícia Militar, não tem tanto dinheiro quanto Alcides. O postulante Alcides Ribeiro é apontado como um homem do passado, da estirpe dos que Maguito Vilela, ao ser eleito e reeleito, sepultou politicamente. O deputado estadual Marlúcio Pereira, do PSB, é da mesma estirpe: um político tradicional, que, filiado a um partido que se diz socialista, não comunga de suas ideias (é provável que nem saiba quais são). Como dizem peemedebistas heterodoxos, Alcides Ribeiro e Marlúcio Pereira podem se tornar, ainda que indiretamente, cabos eleitorais de Gustavo Mendanha.

Caso Saneago tende a não atingir Vanderlan Cardoso, porque é candidato do PSB, e não do PSDB

[caption id="attachment_73249" align="aligncenter" width="620"]Vanderlan Cardoso , Waldir Soares e Iris Rezende: a tendência é que os eleitores julguem eles, e não suas alianças políticas Vanderlan Cardoso , Waldir Soares e Iris Rezende: a tendência é que os eleitores julguem eles, e não suas alianças políticas[/caption] Há corrupção na Saneago? Tudo indica que sim. Mas vale ressalvar que, para se ter uma visão global e isenta, é preciso que o caso, adiante, seja avaliado e julgado por um juiz. Por enquanto, está na esfera da Polícia Federal e do Ministério Público Federal. Em seguida, concluído, o inquérito será remetido à Justiça, que, aí sim, pode individualizar culpas e condenar — ou não — pessoas que forem comprovadamente venais. A pergunta é: o caso terá influência na eleição de Goiânia? Pode ser que sim e pode ser que não. O eleitor brasileiro, não apenas o goianiense, tem o hábito de levar em conta, quando vota, o candidato — e não seu vice ou a aliança política que o banca. Veja-se o caso do deputado Waldir Delegado Soares, que tem o apoio do ex-deputado Valdemar Costa Neto, um dos mensaleiros que foram condenados pela Justiça. O eleitor avalia o apoio do político que até há pouco usava tornozeleira eletrônica ou o candidato a prefeito? O candidato, é claro. Adriana Accorsi é ligada a Delúbio Soares, o ex-tesoureiro do PT, mas o eleitor tende a avaliá-la, e não sua aliança com ele. Iris Rezende recebeu o deputado Eduardo Cunha em sua casa, mas o eleitor só vai julgar o candidato peemedebista. O mesmo pode ocorrer no caso da Saneago. Vanderlan Cardoso é candidato do PSB, e não do PSDB — cujo presidente regional, Afrêni Gonçalves, está preso. Seu vice é o tucano Thiago Albernaz (de história limpa). Mas a tendência do eleitor é avaliar o postulante a prefeito, não sua aliança ou seu vice.