Resultados do marcador: Literatura
Romancista e quadrinista Ademir Luiz dará a penúltima oficina da série promovida pela União Brasileira dos Escritores – Seção Goiás
[caption id="attachment_54176" align="alignnone" width="620"]
Foto: Fernando Leite/Jornal Opção[/caption]
[relacionadas artigos="68513"]
Marcos Nunes Carreiro
A penúltima oficina de escrita criativa, da série promovida pela União Brasileira dos Escritores – Seção Goiás, acontece no próximo sábado, 2 de julho. O convidado é o historiador, romancista e quadrinista Ademir Luiz.
Ademir, que é professor da Universidade Estadual de Goiás (UEG), é doutor em História e pós-doutor em Poéticas Visuais e Processos de Criação. Em 2009, foi indicado ao Prêmio Capes de Teses. Como escritor, venceu o Prêmio Cora Coralina em 2002, o Troféu Goyazes em 2013 e o Prêmio Hugo de Carvalho Ramos em 2014.
Em 2015, recebeu a Medalha do Mérito Cultural, atribuída pelo governo do Estado de Goiás. No mesmo ano, lançou a Graphic Novel “Conclave”, em parceria com o ilustrador Rafael Campos Rocha. “Conclave” é fruto do pós-doutorado de Ademir. “Trata-se de uma versão retrabalhada”, explica.
Na UBE-GO, Ademir falará sobre “Literatura contemporânea e Graphic Novel”. Ele conta: “Vou abrir discutindo as relações entre literatura e quadrinhos. A base será o próprio conceito de ‘romance gráfico’. Ou seja, um romance, uma narrativa fechada, mas que usa recursos visuais”.
Quadrinhos são apenas para crianças? Ademir mostra que não. “Vou diferenciar as experiências do quadrinho industrial, autoral, norte-americano, europeu e brasileiro. Focarei em nossa tradição de charge para, a partir daí, discutir se quadrinhos podem ser chamados de literatura. Darei exemplos de HQs que podem ganhar o status de obras primas literárias, como ‘Watchmen’, ‘Cavaleiro das Trevas’, os brasileiros ‘Daytripper’ e os romances gráficos lançados por Maurício de Sousa.”
Sem deixar de falar de sua experiência, Ademir afirma que irá discutir se um escritor, seja de contos, romances ou poemas, pode escrever quadrinhos usando as técnicas narrativas que já conhece, ou se é preciso adquirir outras habilidades. Segundo ele, há quadrinhos simples, estilo “homem palito”, mas que são bastante inteligentes e focados no texto. “Eles mostram que é possível ‘fazer por si mesmo’”, relata.
As inscrições para a oficina de Ademir Luiz são gratuitas e as vagas limitadas. Os interessados devem se inscrever exclusivamente pelo site www.ubeoficinas.com.br.
Serviço
Oficina de Escrita Criativa
Data: 2 de julho de 2016
Local: União Brasileira dos Escritores – Seção Goiás | Rua 21 nº 262, no Centro, ao lado do Colégio Lyceu de Goiânia
Horário: 9h às 12h e 14h às 17h
[caption id="attachment_69595" align="alignright" width="300"]
Divulgação[/caption]
Com auxílio dos também escritores Luiz de Aquino Alves Neto e Adalberto de Queiroz, Godinho analisou desde “Orchideas”, de 1928, a “Almofariz do Tempo”, de 2016
As capas de livros mais representativas da literatura goiana ganham agora um livro só sobre elas. Do jornalista Iúri Rincon Godinho, “100 Grandes Capas de Livros Goianos” será lançado na noite da quinta-feira, 30, na Casa de Cultura Altamiro de Moura Pacheco.
Fruto de uma pesquisa de três anos, Godinho contou com a ajuda de Luiz de Aquino Alves Neto e Adalberto de Queiroz. A obra analisa o mercado livreiro goiano, a evolução da indústria gráfica a chegada dos computadores e ainda o importante papel do concretismo e da arte urbana nas capas dos anos 1950 a 1970.
O autor mostra ainda que o estado nunca formou um “capista” e, assim, os artistas plásticos dominam a área desde a década de 1950. O estudo mostra, que até os anos 1960, os volumes eram impressos fora do Estado e os escritores quase nada opinavam sobre as capas. A capa mais antiga analisada é “Orchideas”, de Leodegária de Jesus, de 1928 — “foi impresso em tipografia com três cores, quando o habitual era apenas uma”, conta —; já a mais recente é “Almofariz do Tempo” (obra de 2016), de Cássia Fernandes, que teve a capa personalizada com temperos de cozinha.
Serviço
Lançamento “100 Grandes Capas de Livros Goianos”
Data: 30 de junho
Horário: 20h
Local: Casa de Cultura Altamiro de Moura Pacheco
Preço: R$ 50,00
Poeta goiano, conhecido por brincar com as palavras, dá oficina gratuita na União Brasileira dos Escritores – Seção Goiás
[caption id="attachment_69008" align="alignright" width="300"]
Valdivino Braz: “Será um encontro divertido. Haverá risos, mas também haverá choro e ranger de dentes”[/caption]
A série de oficinas de escrita criativa promovida pela União Brasileira dos Escritores (UBE) — Seção Goiás está na reta final. Foram oito encontros até aqui, com oito escritores e tradutores diferentes e que são reconhecidos por seu trabalho no Brasil e no mundo. E neste sábado, 25, o convidado é o goiano Valdivino Braz.
Valdivino é jornalista e escritor, autor de vários livros, entre eles: “Cavaleiro do Sol” (contos), “As Faces da Faca” (poemas), “A Palavra por Desígnio” (poemas), “As Lâminas de Zarb” (poemas), “Arabescos num Chão de Giz” (poemas) e “A Trompa de Falópio” (poemas).
Valdivino falará sobre “Anarquia poética”. Ele diz: “Vou falar muito da experiência como escritor, da ingenuidade poética, passando pela introdução do processo político até chegar à conscientização poética, com o processo de formação metalinguística. Também vou falar de erotismo, censura e sobre o politicamente correto”.
O escritor relata que é característica sua brincar com as palavras e é isso o que fará na oficina do próximo sábado. “Será um encontro divertido. Haverá risos, mas também haverá choro e ranger de dentes”, conta ele em meio a sorrisos. “Minha intenção na oficina é motivar reflexões, pois, como dizia Borges, o mundo é um labirinto de livros, um mosaico de conhecimentos”, relata.
Durante a oficina, Valdivino promete recitar poemas para ilustrar sua fala e também incentivar a leitura por parte dos presentes. As inscrições para o encontro na UBE-GO são gratuitas e as vagas limitadas. Os interessados devem se inscrever exclusivamente pelo site da UBE-GO.
Oficina: Anarquia poética
Palestrante: Valdivino Braz
Data: 25 de junho (Sábado)
Horário: 9h às 12h — 14h às 17h
Local: UBE-GO
Rua 21 nº 262, Centro, ao lado do Colégio Lyceu de Goiânia
Ele faleceu no dia 13, aos 94 anos. Causa da morte não foi divulgada
[caption id="attachment_68619" align="alignright" width="300"]
Gregory Rabassa, o maior tradutor da literatura latino-americana para a língua inglesa, morre aos 94 anos[/caption]
Na terça-feira, 14, o mundo perdeu um de seus grandes tradutores. Gregory Rabassa faleceu, aos 94 anos, e sua morte só foi confirmada por sua filha, Kate Rabassa Wallen, um dia depois da morte. A causa não foi divulgada.
Rabassa não era apenas um tradutor, mas o "tradutor-mor" da literatura latino-americana. Foi ele o responsável pela tradução de "Cem anos de solidão", do colombiano Gabriel García Márquez. Mas não apenas. Durante o boom da literatura latino-americana, nos anos 1960 e 1970, Rabassa foi o maior representante em língua inglesa desta literatura.
Além de García Márquez, que ganhou o Nobel de Literatura, em 1982, ele traduziu outros três vencedores do Nobel: o peruano Vargas Llosa (2010), o mexicano Octavio Paz (1990) e o guatemalteco Miguel Ángel Asturias (1967).
Vários importantes autores brasileiros também foram traduzidos por Rabassa, como Machado de Assis, Jorge Amado, Osman Lins e Clarice Lispector. Aliás, se Clarice é amplamente conhecida nos Estados Unidos, muito se deve ao trabalho de Rabassa.
Sem dúvida, uma perda para a literatura mundial, sobretudo para a latino-americana, que é tão pouco divulgada fora de suas fronteiras e línguas.
Eric M. B. Becker é o convidado da União Brasileira dos Escritores — Seção Goiás para falar sobre literatura e tradução com o público goiano. Oficina é no sábado, 18
[caption id="attachment_68515" align="alignright" width="277"]
Eric M. B. Becker é editor da Words without Borders, conhecida revista de tradução dos EUA[/caption]
A série de oficinas de escrita criativa promovida pela União Brasileira dos Escritores (UBE) – Seção Goiás continua neste sábado, 18. O convidado é Eric M. B. Becker, jornalista, tradutor e editor da revista norte-americana Words without Borders, uma das principais referências do assunto em língua inglesa.
Em 2014, Eric ganhou o prêmio PEN/Heim por sua tradução de uma coletânea de contos do escritor moçambicano Mia Couto, coletânea que deve ser publicada no próximo ano nos Estados Unidos. Em sua oficina, Eric falará sobre tradução, visto que já traduziu para a língua inglesa vários escritores brasileiros, como Lygia Fagundes Telles e Adriana Lisboa.
Eric está no Brasil para se dedicar à tradução para o inglês da obra do escritor goiano Edival Lourenço, vencedor do Prêmio Jabuti em 2012. Trechos da tradução de livros do escritor, assim como de Eric Nepomuceno, já foram publicados no The New York Times e em revistas como The Massachusetts Review, e Asymptote.
O título da oficina de Eric, “À procura da terceira margem: literatura brasileira em tradução”, remete ao conto de Guimarães Rosa, “A terceira margem do rio”. Ele explica: “Algumas pessoas acham que tradução é uma fórmula matemática em que a palavra ‘x’ em português é igual à palavra ‘y’ em inglês. Não é assim. Traduzir é estar à procura da terceira margem, pois, às vezes, acabamos inventando uma linguagem diferente”.
As inscrições para a oficina são gratuitas e as vagas limitadas. Os interessados devem se inscrever exclusivamente pelo site www.ubeoficinas.com.br.
Serviço:
Oficina de Escrita Criativa
Data: 18 de junho de 2016
Local: União Brasileira dos Escritores – Seção Goiás | Rua 21 nº 262, no Centro, ao lado do Colégio Lyceu de Goiânia
Horário: 9h às 12h e 14h às 17h
Embora tenha se transformado em cânone literário, o escritor irlandês teve (e ainda tem) suas obras mais cultuadas do que verdadeiramente lidas
Convidado pela União Brasileira dos Escritores em Goiás tem obras traduzidas em vários países e ganhou, em 2014, o Grande Prêmio Portugal Telecom pelo seu livro “O Drible”
[caption id="attachment_67914" align="alignright" width="300"]
Sérgio Rodrigues tem obras traduzidas para várias línguas e foi convidado, em 2014, para publicar uma novela na França[/caption]
No sábado, 11, a série de oficinas de escrita criativa promovida pela União Brasileira dos Escritores (UBE) – Seção Goiás recebe um dos escritores brasileiros atuais mais reconhecidos no exterior. Trata-se de Sérgio Rodrigues.
Ficcionista, crítico literário e jornalista, Sérgio é autor de vários livros, sendo o principal deles o romance “O drible”, publicado pela Companhia das Letras em 2013 e que venceu o Grande Prêmio Portugal Telecom 2014. “O Drible” foi traduzido para espanhol, francês e dinamarquês e também foi publicado em Portugal.
Na França, o livro foi muito bem recebido, o que rendeu ao escritor um convite do “Le Monde”, um dos principais jornais do mundo, para escrever um folhetim. Foram 24 capítulos de uma história ambientada no mundo do futebol e que foi publicada diariamente no jornal durante a Copa de 2014 com o nome de “Jules Rimet, meu amor”. A novela também foi publicada no Brasil, como e-book, pela Companhia das Letras.
Como jornalista, Sérgio trabalhou em vários veículos da imprensa brasileira, como “Jornal do Brasil”, “Folha de S. Paulo” e “O Globo”. Foi correspondente do “Jornal do Brasil”, entre 1987 e 1988, e atuou por muitos anos como jornalista esportivo, experiência usada para dar vida ao universo futebolístico de “O drible”.
O título da oficina de Sérgio em Goiânia é “Ficção, memória e relato histórico: verdades inventadas”, que tratará sobre as características da literatura atual, diante também dos novos meios de publicação, como a internet. As inscrições para a oficina são gratuitas e as vagas limitadas. Os interessados devem se inscrever exclusivamente pelo site www.ubeoficinas.com.br.
Serviço:
Oficina de Escrita Criativa
Data: 11 de junho de 2016
Local: União Brasileira dos Escritores – Seção Goiás | Rua 21 nº 262, no Centro, ao lado do Colégio Lyceu de Goiânia
Horário: 9h às 12h e 14h às 17h
Instituído em 1988, o Prêmio Camões condecora “um autor de língua portuguesa que tenha contribuído para o enriquecimento do património literário e cultural da língua comum”
[caption id="attachment_67290" align="alignnone" width="620"]
Reprodução[/caption]
O escritor Raduan Nassar, de 80 anos, recebeu o Prêmio Camões 2016. Atribuído na segunda-feira, 30 de maio, o prêmio é considerado a mais importante láurea literária que condecora autores da língua portuguesa. Nassar é o 12º brasileiro a receber o prêmio Camões; este foi instituído em 1988 pelos governos de Portugal e do Brasil. O anuncio foi realizado já no cair da tarde em Lisboa, no Hotel Tivoli, pelo secretário de Estado da Cultura, Miguel Honrado.
Atribuído a “um autor de língua portuguesa que tenha contribuído para o enriquecimento do património literário e cultural da língua comum”, o Camões já agraciou os brasileiros João Cabral de Melo Neto (1990), Rachel de Queiroz (1993), Jorge Amado (1994), António Cândido (1998), Autran Dourado (2000), Rubem Fonseca (2003), Lygia Fagundes Telles (2005), João Ubaldo Ribeiro (2008), Ferreira Gullar (2010), Dalton Trevisan (2012) e Alberto da Costa e Silva (2014).
[caption id="attachment_67291" align="alignright" width="200"]
Seu primeiro e único romance foi publicado em 1975 | Foto: Reprodução[/caption]
Alternadamente atribuído a portugueses e brasileiros, o Prêmio também laureou Miguel Torga (1989), Vergílio Ferreira (1992), José Saramago (1995), Eduardo Lourenço (1996), Sophia de Mello Breyner Andresen (1999), Eugénio de Andrade (2001), Maria Velho da Costa (2002), Agustina Bessa-Luís (2004), António Lobo Antunes (2007), Manuel António Pina (2011) e Hélia Correia (2015).
E ainda a fim de valorizar as várias literaturas africanas, a premiação foi atribuída ainda ao poeta moçambicano José Craveirinha, em 1991; o angolano Pepetela, em 1997 e em 2006, que recebeu o Camões em nome do também angolano Luandino Vieira, que recusou a láurea; e o poeta cabo-verdiano Arménio Vieira, em 2009, e o moçambicano Mia Couto, em 2013.
Nassar é autor dos romances “Lavoura Arcaica”, de 1975, e “Um Copo de Coléra”, de 1978. Ele ainda publicou “Menina a Caminho” (Contos, 1994) e “Menina a Caminho e Outros Textos (Contos, 1997).
Veja o trailer de "Lavoura Arcaica", obra cinematográfica de 2001, dirigida por Luiz Fernando Carvalho.
Chacal foi um dos pioneiros da geração mimeógrafo e é o convidado da semana para falar na série de oficinas da UBE-GO
[caption id="attachment_67240" align="alignright" width="300"]
Chacal foi um dos pioneiros da geração mimeógrafo[/caption]
A série de oficinas de escrita criativa promovida pela União Brasileira dos Escritores (UBE) – Seção Goiás continua nesta semana e o convidado da vez é um dos maiores expoentes da poesia brasileira: trata-se de Ricardo de Carvalho Duarte, o Chacal. A oficina será no próximo sábado, 4 de junho.
A poesia marginal surge com o endurecimento do regime militar após o AI-5, no fim da década de 1960 — que fez da arte o principal meio para que qualquer tipo de contestação política fosse realizado. Por isso, nessa época, houve um surto de produções poéticas “clandestinas”, movimento que ficou conhecido como poesia marginal — ou geração mimeógrafo.
O nome já diz muito sobre a característica do movimento, que publicava seus livros de maneira artesanal, indo de encontro com o mercado editorial. Vários poetas se destacaram nesse período e um dos primeiros a usar o mimeógrafo como ferramenta para divulgar sua poesia foi Ricardo de Carvalho Duarte, o Chacal.
Nascido no Rio de Janeiro, Chacal inovou no fazer poético, sobretudo em relação à forma, que levava uma pontuação nem sempre presente, abreviações de palavras, versos breves e uma métrica variada; tudo para retratar a desordem e os resíduos do mundo. A poesia de Chacal, muitas vezes, satiriza as antipatias sociais e o modo de vida vigente utilizando-se da própria cultura.
Assim, Chacal vem a Goiânia para falar sobre esse fazer poético e das várias influências do cotidiano na poesia, principalmente de “como o corpo invade a cena”. As inscrições para a oficina são gratuitas e as vagas limitadas. Os interessados devem se inscrever exclusivamente pelo site www.ubeoficinas.com.br. O local: a sede da UBE-GO, localizada na Rua 21 nº 262, no Centro, ao lado do Colégio Lyceu de Goiânia.
Serviço:
Oficina de Escrita Criativa
Data: 4 de junho de 2016
Local: União Brasileira dos Escritores – Seção Goiás | Rua 21 nº 262, no Centro, ao lado do Colégio Lyceu de Goiânia
Horário: 9h às 12h e 14h às 17h
Sucesso nos Estados Unidos, volume único dos contos da escritora é lançado no Brasil
Em “A angústia da relevância”, a ficção é elevada a um exercício que põe à prova os limites do fazer literário
[caption id="attachment_66598" align="alignnone" width="620"]
Foto: Divulgação[/caption]
Estão abertas, desde o dia 16 de maio, as inscrições para o maior prêmio literário do Brasil, o Jabuti. São 27 categorias e o vencedor de cada uma ganha, além do Troféu Jabuti, um prêmio no valor de R$ 3.500. As principais categorias são: Livro do Ano — Ficção e Livro do Ano — Não Ficção, cujos vencedores recebem, cada um, R$ 35 mil. Para concorrer, a obra tem que ser inédita e escrita por um autor brasileiro, além de publicada em língua portuguesa no Brasil, em primeira edição, entre 1º de janeiro e 31 de dezembro de 2015. As inscrições vão até 15 de julho e podem ser feitas tanto pelo autor, como pela editora da obra, no site www.premiojabuti.org.br, onde está disposto o regulamento completo da premiação. Esta é a 58ª edição do Prêmio Jabuti e as inscrições vão até o dia 15 de julho de 2016.
Edson Aran chega à cidade a convite da União Brasileira dos Escritores – Seção Goiás
[caption id="attachment_66348" align="alignright" width="280"]
Edson Aran: “O escritor precisa ser lido, mesmo que seja em um blog”[/caption]
A série de oficinas criativas promovida pela União Brasileira dos Escritores (UBE) — Seção Goiás está em sua segunda edição. A primeira, ocorrida em 2014, atraiu centenas de pessoas interessadas em literatura, o que fez o evento crescer. Naquele ano, foram seis oficinas; neste, 11. E o único escritor convidado a estar nas duas edições é Edson Aran.
Aran é escritor, roteirista, jornalista e cartunista. É ex-editor da revista Playboy e também dirigiu as publicações Sexy e Vip, tendo vencido o Prêmio Abril de Jornalismo por duas vezes. Desde 2013, se dedica à literatura e publicou mais de dez livros, sendo o mais conhecido “O amor é outra coisa”, que reúne alguns de seus melhores tuítes envolvendo o meme criado por ele e que se tornou um dos mais populares da rede social.
Ele explica que sua oficina será para deixar claro: “O escritor precisa ser lido, mesmo que seja em um blog”. Mas para que isso ocorra é necessária alguma preparação, mas ressalta: “O que precisa ser dito é que quem escreve precisa de alguém que o leia. No mínimo, os textos precisam ir para as redes sociais”, diz.
De fato, existem pessoas fazendo literatura pelo Twitter, Facebook e blogs, mas Aran alerta que muitos autores têm apostado nos livros digitais, dada a “facilidade” de se publicar um livro hoje em dia. “Atualmente, existe o autor-empreendedor, aquele que escreve, edita e publica seu próprio livro. O mercado de livros digitais cresceu no Brasil”.
Mas não apenas livros têm aparecido nesse “novo mercado editorial”. Aran explica que as pessoas estão fazendo novelas “radiofônicas” na internet, por meio de podcasts e videocasts. “Já vi romances policiais nesse formato e isso precisa ser conhecido pelas pessoas e é sobre isso que vamos falar na oficina”, relata.
A oficina de Edson Aran acontece no sábado, 21 de maio, das 9h às 12h e das 14h às 17h. As inscrições são gratuitas e as vagas limitadas. Os interessados devem se inscrever exclusivamente pelo site www.ubeoficinas.com.br. O local: a sede da UBE-GO, localizada na Rua 21 nº 262, no Centro, ao lado do Colégio Lyceu de Goiânia.
Diretor do Centro, professor Vadim Kopyl, conta que a antologia reunirá mais de 30 autores e será dedicada à memória do ex-embaixador do Brasil em Portugal (1979-1983), Dário Moreira de Castro Alves (1927-2010)
[caption id="attachment_65847" align="alignnone" width="620"]
Estudantes no Centro Lusófono Camões da Universidade Herzen, em São Petersburgo: importante trabalho de difusão da Língua Portuguesa na Rússia | Foto: Divulgação[/caption]
O Centro Lusófono Camões, da Universidade Estatal Pedagógica Herzen, de São Petersburgo, está preparando a publicação de uma antologia de contos brasileiros contemporâneos em edição russo-portuguesa. Segundo o diretor do Centro Lusófono, professor Vadim Kopyl, responsável pela publicação, a antologia reunirá mais de 30 autores e será dedicada à memória do ex-embaixador do Brasil em Portugal (1979-1983), Dário Moreira de Castro Alves (1927-2010), antigo sócio honorário da instituição, que exerceu postos na Embaixada do Brasil em Moscou, foi chefe de gabinete no Ministério das Relações Exteriores e presidente do Conselho Permanente da Organização de Estados Americanos (OEA), em Washington, entre outros cargos.
Os contos são, em geral, de autores que enviaram ao Centro seus trabalhos, que estão sendo traduzidos por professores-tradutores ligados à instituição. Entre os autores selecionados, estão Adelto Gonçalves, Adriano Edson Macedo, Anderson Braga Horta, Branca Maria de Paula, Caio Porfírio Carneiro, Carlos Pessoa Rosa, Carlos Trigueiro, Ciro de Mattos, Cunha de Leiradella, Dilermando Rocha, Edmar Monteiro Filho, Edson Amâncio, Eltânia André, Francisco Magno, Helena Parente Cunha, Iacyr Anderson Freitas, Ivan de Castro Alves, Ivan G. Ferreira, Luiz Ruffato, Jaime Prado Gouvêa, Lustosa da Costa (1938-2012), Oleg Almeida, Ozias Filho, Pedro Maciel, Rejane Machado, Ronaldo Cagiano, Rubens Neco da Silva e Susana Fuentes, entre outros.
Em abril, na Embaixada do Brasil em Moscou, foi lançado o romance “Triste Fim de Policarpo Quaresma”, de Lima Barreto (1881-1922), publicado por uma editora de Moscou. Nos anos anteriores, foram apresentados ao público os livros “Contos de Machado de Assis” e “Contos Escolhidos de Machado de Assis”, publicados em edição bilíngue russo-portuguesa pelo Centro Lusófono Camões em 2006 e 2007, respectivamente, com prefácios do escritor e professor Adelto Gonçalves, doutor em Literatura Portuguesa pela Universidade de São Paulo (USP).
Desde a sua fundação, em 1999, o Centro publicou também em edições bilíngues os livros “Guia de Conversação Russo-Portuguesa Contemporânea”, “Poesia Portuguesa Contemporânea” (2004), que reúne poemas de 26 poetas portugueses, e “Vou-me embora de mim” (2007), do poeta português Joaquim Pessoa. Em 2013, a Embaixada do Brasil em Moscou apoiou a publicação da segunda edição revista do livro “Contos Escolhidos de Machado de Assis”. O Centro Lusófono Camões mantém estudantes nos níveis zero, médio e superior.
Biblioteca
Segundo o professor Kopyl, o Centro Lusófono Camões recebeu por correio, desde agosto de 2011, mais de 300 livros de instituições e autores do mundo lusófono que vêm enriquecendo o seu acervo, a tal ponto que teve de instalar novas estantes em sua biblioteca. As instituições, editoras e autores interessados devem enviar os seus livros para o seguinte endereço:
Prof. Vadim Kopyl
Centro Lusófono Camões
Moica 48 — Universidade Estatal Pedagógica Herzen K. 14
São Petersburgo — Rússia
Em seu blog, autor publicou uma prévia de "Winds of Winter", o sexto livro da saga "Crônicas de Gelo e Fogo". Vale conferir
[caption id="attachment_65775" align="alignright" width="300"]
George R.R. Martin publica capítulo, mas o livro ainda parece estar longe de ser publicado[/caption]
Ansioso por "Winds of Winter"? Todos estamos, afinal, parece que o livro não fica pronto nunca. Porém, para saciar um pouco da curiosidade dos fãs, George R.R. Martin publicou em seu blog um capítulo do novo livro.
"Winds of Winter" era esperado para janeiro, mas teve sua publicação adiada novamente. À época, o autor não só anunciou que o livro estava inacabado como também se recusou a prever uma data. A saga dá base para a série de TV "Game of Thrones", que deu início à sua sexta temporada sem um "livro de apoio", visto que a nova obra de Martin ainda não está pronta.
Leia o capítulo aqui.
