Resultados do marcador: Literatura

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Meu segredo será sua herança

Em novo romance, Micheliny Verunschk dá voz a uma garota que constrói um relato com ares de faroeste e de mistério

De Albert Camus a Vinicius de Moraes, a metaliteratura em “Nunca o nome do menino”

Na obra, Estevão Azevedo engendra o embate de uma personagem contra a própria existência literária

Turma da Mônica mostra para o mundo a força das HQs brasileiras

Publicadas em várias partes do mundo pela Mauricio de Sousa Produções, as graphics são um fenômeno editorial e ainda mostram a potencialidade de diversos artistas nacionais

Livro mostra como a literatura pode “mapear” a diversidade de gênero

“Terezinha e outros contos da literatura queer” reúne, em 17 narrativas curtas, a solidão, o estranhamento, a fantasia e o desamparo de vários protagonistas

“A loucura dos outros”: o remanso bruto do universo feminino

Ao passo de Rubem Fonseca, a escritora Nara Vidal apresenta em nova obra uma galeria de mulheres, cujas pulsões emocionais as colocam na condição de vítima ou algoz

Traduzir é criar algo novo. É partir à procura da terceira margem

“A terceira margem do rio”, conto de Guimarães Rosa, é a metáfora perfeita para o que é tradução atualmente: buscar criar outra língua, uma que esteja entre a original e aquela para qual se traduz

Claudio Magris e o resgate dos derrotados

Em “Às Cegas”, o incomparável ensaísta recorre à ficção e narra, assim, a utopia desastrada do coveiro de um mundo morto

Quadrinhos são apenas para crianças? Oficina gratuita de escrita criativa mostra que não

Romancista e quadrinista Ademir Luiz dará a penúltima oficina da série promovida pela União Brasileira dos Escritores – Seção Goiás [caption id="attachment_54176" align="alignnone" width="620"]Foto: Fernando Leite/Jornal Opção Foto: Fernando Leite/Jornal Opção[/caption] [relacionadas artigos="68513"] Marcos Nunes Carreiro A penúltima oficina de escrita criativa, da série promovida pela União Brasileira dos Escritores – Seção Goiás, acontece no próximo sábado, 2 de julho. O convidado é o historiador, romancista e quadrinista Ademir Luiz. Ademir, que é professor da Universidade Estadual de Goiás (UEG), é doutor em História e pós-doutor em Poéticas Visuais e Processos de Criação. Em 2009, foi indicado ao Prêmio Capes de Teses. Como escritor, venceu o Prêmio Cora Coralina em 2002, o Troféu Goyazes em 2013 e o Prêmio Hugo de Carvalho Ramos em 2014. Em 2015, recebeu a Medalha do Mérito Cultural, atribuída pelo governo do Estado de Goiás. No mesmo ano, lançou a Graphic Novel “Conclave”, em parceria com o ilustrador Rafael Campos Rocha. “Conclave” é fruto do pós-doutorado de Ademir. “Trata-se de uma versão retrabalhada”, explica. Na UBE-GO, Ademir falará sobre “Literatura contemporânea e Graphic Novel”. Ele conta: “Vou abrir discutindo as relações entre literatura e quadrinhos. A base será o próprio conceito de ‘romance gráfico’. Ou seja, um romance, uma narrativa fechada, mas que usa recursos visuais”. Quadrinhos são apenas para crianças? Ademir mostra que não. “Vou diferenciar as experiências do quadrinho industrial, autoral, norte-americano, europeu e brasileiro. Focarei em nossa tradição de charge para, a partir daí, discutir se quadrinhos podem ser chamados de literatura. Darei exemplos de HQs que podem ganhar o status de obras primas literárias, como ‘Watchmen’, ‘Cavaleiro das Trevas’, os brasileiros ‘Daytripper’ e os romances gráficos lançados por Maurício de Sousa.” Sem deixar de falar de sua experiência, Ademir afirma que irá discutir se um escritor, seja de contos, romances ou poemas, pode escrever quadrinhos usando as técnicas narrativas que já conhece, ou se é preciso adquirir outras habilidades. Segundo ele, há quadrinhos simples, estilo “homem palito”, mas que são bastante inteligentes e focados no texto. “Eles mostram que é possível ‘fazer por si mesmo’”, relata. As inscrições para a oficina de Ademir Luiz são gratuitas e as vagas limitadas. Os interessados devem se inscrever exclusivamente pelo site www.ubeoficinas.com.br. Serviço Oficina de Escrita Criativa Data: 2 de julho de 2016 Local: União Brasileira dos Escritores – Seção Goiás | Rua 21 nº 262, no Centro, ao lado do Colégio Lyceu de Goiânia Horário: 9h às 12h e 14h às 17h

A arte das capas da literatura goiana é tema de nova obra de Iúri Rincon

[caption id="attachment_69595" align="alignright" width="300"]Divulgação Divulgação[/caption] Com auxílio dos também escritores Luiz de Aquino Alves Neto e Adalberto de Queiroz, Godinho analisou desde “Orchideas”, de 1928, a “Almofariz do Tempo”, de 2016 As capas de livros mais representativas da literatura goiana ganham agora um livro só sobre elas. Do jornalista Iúri Rincon Godinho, “100 Grandes Capas de Livros Goianos” será lançado na noite da quinta-feira, 30, na Casa de Cultura Altamiro de Moura Pacheco. Fruto de uma pesquisa de três anos, Godinho contou com a ajuda de Luiz de Aquino Alves Neto e Adalberto de Queiroz. A obra analisa o mercado livreiro goiano, a evolução da indústria gráfica a chegada dos computadores e ainda o importante papel do concretismo e da arte urbana nas capas dos anos 1950 a 1970. O autor mostra ainda que o estado nunca formou um “capista” e, assim, os artistas plásticos dominam a área desde a década de 1950. O estudo mostra, que até os anos 1960, os volumes eram impressos fora do Estado e os escritores quase nada opinavam sobre as capas. A capa mais antiga analisada é “Orchideas”, de Leodegária de Jesus, de 1928 — “foi impresso em tipografia com três cores, quando o habitual era apenas uma”, conta —; já a mais recente é “Almofariz do Tempo” (obra de 2016), de Cássia Fernandes, que teve a capa personalizada com temperos de cozinha. Serviço Lançamento “100 Grandes Capas de Livros Goianos” Data: 30 de junho Horário: 20h Local: Casa de Cultura Altamiro de Moura Pacheco Preço: R$ 50,00

Poeta Valdivino Braz diz que “haverá choro e ranger de dentes” em sua oficina de escrita criativa

Poeta goiano, conhecido por brincar com as palavras, dá oficina gratuita na União Brasileira dos Escritores – Seção Goiás [caption id="attachment_69008" align="alignright" width="300"]Valdivino Braz Valdivino Braz: “Será um encontro divertido. Haverá risos, mas também haverá choro e ranger de dentes”[/caption] A série de oficinas de escrita criativa promovida pela União Brasileira dos Escritores (UBE) — Seção Goiás está na reta final. Foram oito encontros até aqui, com oito escritores e tradutores diferentes e que são reconhecidos por seu trabalho no Brasil e no mundo. E neste sábado, 25, o convidado é o goiano Valdivino Braz. Valdivino é jornalista e escritor, autor de vários livros, entre eles: “Cavaleiro do Sol” (contos), “As Faces da Faca” (poemas), “A Palavra por Desígnio” (poemas), “As Lâminas de Zarb” (poemas), “Arabescos num Chão de Giz” (poemas) e “A Trompa de Falópio” (poemas). Valdivino falará sobre “Anarquia poética”. Ele diz: “Vou falar muito da experiência como escritor, da ingenuidade poética, passando pela introdução do processo político até chegar à conscientização poética, com o processo de formação metalinguística. Também vou falar de erotismo, censura e sobre o politicamente correto”. O escritor relata que é característica sua brincar com as palavras e é isso o que fará na oficina do próximo sábado. “Será um encontro divertido. Haverá risos, mas também haverá choro e ranger de dentes”, conta ele em meio a sorrisos. “Minha intenção na oficina é motivar reflexões, pois, como dizia Borges, o mundo é um labirinto de livros, um mosaico de conhecimentos”, relata. Durante a oficina, Valdivino promete recitar poemas para ilustrar sua fala e também incentivar a leitura por parte dos presentes. As inscrições para o encontro na UBE-GO são gratuitas e as vagas limitadas. Os interessados devem se inscrever exclusivamente pelo site da UBE-GO. Oficina: Anarquia poética Palestrante: Valdivino Braz Data: 25 de junho (Sábado) Horário: 9h às 12h — 14h às 17h Local: UBE-GO Rua 21 nº 262, Centro, ao lado do Colégio Lyceu de Goiânia

Morre Gregory Rabassa, o maior tradutor da literatura latino-americana

Ele faleceu no dia 13, aos 94 anos. Causa da morte não foi divulgada [caption id="attachment_68619" align="alignright" width="300"]Rabassa Gregory Rabassa, o maior tradutor da literatura latino-americana para a língua inglesa, morre aos 94 anos[/caption] Na terça-feira, 14, o mundo perdeu um de seus grandes tradutores. Gregory Rabassa faleceu, aos 94 anos, e sua morte só foi confirmada por sua filha, Kate Rabassa Wallen, um dia depois da morte. A causa não foi divulgada. Rabassa não era apenas um tradutor, mas o "tradutor-mor" da literatura latino-americana. Foi ele o responsável pela tradução de "Cem anos de solidão", do colombiano Gabriel García Márquez. Mas não apenas. Durante o boom da literatura latino-americana, nos anos 1960 e 1970, Rabassa foi o maior representante em língua inglesa desta literatura. Além de García Márquez, que ganhou o Nobel de Literatura, em 1982, ele traduziu outros três vencedores do Nobel: o peruano Vargas Llosa (2010), o mexicano Octavio Paz (1990) e o guatemalteco Miguel Ángel Asturias (1967). Vários importantes autores brasileiros também foram traduzidos por Rabassa, como Machado de Assis, Jorge Amado, Osman Lins e Clarice Lispector. Aliás, se Clarice é amplamente conhecida nos Estados Unidos, muito se deve ao trabalho de Rabassa. Sem dúvida, uma perda para a literatura mundial, sobretudo para a latino-americana, que é tão pouco divulgada fora de suas fronteiras e línguas.

Editor de uma das maiores revistas de tradução dos EUA dá oficina gratuita em Goiânia

Eric M. B. Becker é o convidado da União Brasileira dos Escritores — Seção Goiás para falar sobre literatura e tradução com o público goiano. Oficina é no sábado, 18 [caption id="attachment_68515" align="alignright" width="277"]Eric_1 Eric M. B. Becker é editor da Words without Borders, conhecida revista de tradução dos EUA[/caption] A série de oficinas de escrita criativa promovida pela União Brasileira dos Escritores (UBE) – Seção Goiás continua neste sábado, 18. O convidado é Eric M. B. Becker, jornalista, tradutor e editor da revista norte-americana Words without Borders, uma das principais referências do assunto em língua inglesa. Em 2014, Eric ganhou o prêmio PEN/Heim por sua tradução de uma coletânea de contos do escritor moçambicano Mia Couto, coletânea que deve ser publicada no próximo ano nos Estados Unidos. Em sua oficina, Eric falará sobre tradução, visto que já traduziu para a língua inglesa vários escritores brasileiros, como Lygia Fagundes Telles e Adriana Lisboa. Eric está no Brasil para se dedicar à tradução para o inglês da obra do escritor goiano Edival Lourenço, vencedor do Prêmio Jabuti em 2012. Trechos da tradução de livros do escritor, assim como de Eric Nepomuceno, já foram publicados no The New York Times e em revistas como The Massachusetts Review, e Asymptote. O título da oficina de Eric, “À procura da terceira margem: literatura brasileira em tradução”, remete ao conto de Guimarães Rosa, “A terceira margem do rio”. Ele explica: “Algumas pessoas acham que tradução é uma fórmula matemática em que a palavra ‘x’ em português é igual à palavra ‘y’ em inglês. Não é assim. Traduzir é estar à procura da terceira margem, pois, às vezes, acabamos inventando uma linguagem diferente”. As inscrições para a oficina são gratuitas e as vagas limitadas. Os interessados devem se inscrever exclusivamente pelo site www.ubeoficinas.com.br. Serviço: Oficina de Escrita Criativa Data: 18 de junho de 2016 Local: União Brasileira dos Escritores – Seção Goiás | Rua 21 nº 262, no Centro, ao lado do Colégio Lyceu de Goiânia Horário: 9h às 12h e 14h às 17h

A cultura pop chamada James Joyce

Embora tenha se transformado em cânone literário, o escritor irlandês teve (e ainda tem) suas obras mais cultuadas do que verdadeiramente lidas

Sérgio Rodrigues, escritor amplamente reconhecido na França, dá oficina de escrita gratuita em Goiânia

Convidado pela União Brasileira dos Escritores em Goiás tem obras traduzidas em vários países e ganhou, em 2014, o Grande Prêmio Portugal Telecom pelo seu livro “O Drible” [caption id="attachment_67914" align="alignright" width="300"]Sérgio Sérgio Rodrigues tem obras traduzidas para várias línguas e foi convidado, em 2014, para publicar uma novela na França[/caption] No sábado, 11, a série de oficinas de escrita criativa promovida pela União Brasileira dos Escritores (UBE) – Seção Goiás recebe um dos escritores brasileiros atuais mais reconhecidos no exterior. Trata-se de Sérgio Rodrigues. Ficcionista, crítico literário e jornalista, Sérgio é autor de vários livros, sendo o principal deles o romance “O drible”, publicado pela Companhia das Letras em 2013 e que venceu o Grande Prêmio Portugal Telecom 2014. “O Drible” foi traduzido para espanhol, francês e dinamarquês e também foi publicado em Portugal. Na França, o livro foi muito bem recebido, o que rendeu ao escritor um convite do “Le Monde”, um dos principais jornais do mundo, para escrever um folhetim. Foram 24 capítulos de uma história ambientada no mundo do futebol e que foi publicada diariamente no jornal durante a Copa de 2014 com o nome de “Jules Rimet, meu amor”. A novela também foi publicada no Brasil, como e-book, pela Companhia das Letras. Como jornalista, Sérgio trabalhou em vários veículos da imprensa brasileira, como “Jornal do Brasil”, “Folha de S. Paulo” e “O Globo”. Foi correspondente do “Jornal do Brasil”, entre 1987 e 1988, e atuou por muitos anos como jornalista esportivo, experiência usada para dar vida ao universo futebolístico de “O drible”. O título da oficina de Sérgio em Goiânia é “Ficção, memória e relato histórico: verdades inventadas”, que tratará sobre as características da literatura atual, diante também dos novos meios de publicação, como a internet. As inscrições para a oficina são gratuitas e as vagas limitadas. Os interessados devem se inscrever exclusivamente pelo site www.ubeoficinas.com.br. Serviço: Oficina de Escrita Criativa Data: 11 de junho de 2016 Local: União Brasileira dos Escritores – Seção Goiás | Rua 21 nº 262, no Centro, ao lado do Colégio Lyceu de Goiânia Horário: 9h às 12h e 14h às 17h

Raduan Nassar vence o Prêmio Camões 2016

Instituído em 1988, o Prêmio Camões condecora “um autor de língua portuguesa que tenha contribuído para o enriquecimento do património literário e cultural da língua comum” [caption id="attachment_67290" align="alignnone" width="620"]Reprodução Reprodução[/caption] O escritor Raduan Nassar, de 80 anos, recebeu o Prêmio Camões 2016. Atribuído na segunda-feira, 30 de maio, o prêmio é considerado a mais importante láurea literária que condecora autores da língua portuguesa. Nassar é o 12º brasileiro a receber o prêmio Camões; este foi instituído em 1988 pelos governos de Portugal e do Brasil. O anuncio foi realizado já no cair da tarde em Lisboa, no Hotel Tivoli, pelo secretário de Estado da Cultura, Miguel Honrado. Atribuído a “um autor de língua portuguesa que tenha contribuído para o enriquecimento do património literário e cultural da língua comum”, o Camões já agraciou os brasileiros João Cabral de Melo Neto (1990), Rachel de Queiroz (1993), Jorge Amado (1994), António Cândido (1998), Autran Dourado (2000), Rubem Fonseca (2003), Lygia Fagundes Telles (2005), João Ubaldo Ribeiro (2008), Ferreira Gullar (2010), Dalton Trevisan (2012) e Alberto da Costa e Silva (2014). [caption id="attachment_67291" align="alignright" width="200"]Lavoura Seu primeiro e único romance foi publicado em 1975 | Foto: Reprodução[/caption] Alternadamente atribuído a portugueses e brasileiros, o Prêmio também laureou Miguel Torga (1989), Vergílio Ferreira (1992), José Saramago (1995), Eduardo Lourenço (1996), Sophia de Mello Breyner Andresen (1999), Eugénio de Andrade (2001), Maria Velho da Costa (2002), Agustina Bessa-Luís (2004), António Lobo Antunes (2007), Manuel António Pina (2011) e Hélia Correia (2015). E ainda a fim de valorizar as várias literaturas africanas, a premiação foi atribuída ainda ao poeta moçambicano José Craveirinha, em 1991; o angolano Pepetela, em 1997 e em 2006, que recebeu o Camões em nome do também angolano Luandino Vieira, que recusou a láurea; e o poeta cabo-verdiano Arménio Vieira, em 2009, e o moçambicano Mia Couto, em 2013. Nassar é autor dos romances “Lavoura Arcaica”, de 1975, e “Um Copo de Coléra”, de 1978. Ele ainda publicou “Menina a Caminho” (Contos, 1994) e “Menina a Caminho e Outros Textos (Contos, 1997). Veja o trailer de "Lavoura Arcaica", obra cinematográfica de 2001, dirigida por Luiz Fernando Carvalho.