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Biografia revela que Maria Bethânia fez sucesso primeiro do que Caetano Veloso

Livro de Carlos Eduardo Drummond e Marcio Nolasco não é trabalho meramente de fã; é resultado de uma pesquisa exaustiva/

Livro de William Zinsser ensina como escrever bem, com fluência e objetividade

Escrever de maneira correta e atraente pode ser uma arte, mas também pode se usar técnicas

Charge sobre Geddel Vieira provoca demissão do chargista Osmani Simanca, do jornal “A Tarde”

O político aparece grudado num prédio — como se fosse uma preguiça gigante — construído de maneira ilegal, o que provocou sua demissão do governo de Michel Temer

Livro de Pio Vargas e opúsculos editados pelo poeta serão lançados nesta quinta-feira

O básico do bardo está publicado, mas, sobretudo para estudiosos, vale a pena conhecer até seus rascunhos e anotações

Críticos lamentam a aposentadoria precoce do ator Daniel Day-Lewis e apontam suas melhores atuações

O britânico tem apenas 60 anos e os críticos consideram que, como ator, está no auge da carreira. Mas ele tem ressaltado que faltam bons papeis

Plástica remoçou a “pele” mas não renovou o jornalismo do “Jornal Nacional”

Feita a plástica, que remoçou a “pele”, falta dotar o “Jornal Nacional” de um jornalismo mais esclarecedor e de reportagens que retratem a diversidade e complexidade do Brasil

Filme mostra que o Plano Real, atento às regras do mercado, estabilizou economia e gerou crescimento

O governo de Itamar Franco-Fernando Henrique Cardoso, com economistas atentos, como Gustavo Franco e Persio Arida, debelou a inflação, estabilizou a moeda e gerou confiança no mercado Greice Guerra Fernandes “Real — O Plano Por Trás da História” é um filme brasileiro, do gênero thriller político-drama, com direção de Rodrigo Bittencourt e roteiro de Mikael Faleiros de Albuquerque. O longa-metragem foi inspirado no livro “3000 dias no Bunker — Um Plano na Cabeça e um País na Mão” (Record, 332 páginas), do jornalista Guilherme Fiuza. Trata-se de uma tentativa de retratar os bastidores da criação daquele que foi o maior plano econômico do Brasil nos últimos anos. O Plano Real combateu a hiperinflação que deixava os brasileiros em pânico, nos primeiros anos da década de 1990. O economista Gustavo Franco, ex-presidente do Banco Central, é o personagem-protagonista. O filme destaca sua importância na formação e implantação das metas do plano, apresentando-o como herói — o que contrariou outros economistas, como Persio Arida e, possivelmente, André Lara Resende. [caption id="attachment_97842" align="aligncenter" width="620"] Gustavo Franco, economista: um dos formuladores do Plano Real[/caption] O filme mostra o “irritadiço” Itamar Franco, que assumiu a Presidência da República, em dezembro de 1992, logo após o impeachment de Fernando Collor, herdando um país com uma inflação acumulada em 12 meses de 1.119%, uma turbulenta crise política, uma economia em frangalhos, baixa arrecadação tributária e recessão. Como consequência de tais acontecimentos, o governo apenas ordenava ao Banco Central — que podia comprar títulos diretamente do Tesouro — que imprimisse mais moeda para fazer frente às despesas. O resultado era um moto-perpétuo inflacionário. [caption id="attachment_97843" align="aligncenter" width="620"] Persio Arida: o economista, um dos criadores do Plano Real, ataca filme que supervaloriza Gustavo Franco[/caption] A população não tinha a menor perspectiva de que houvesse qualquer arrefecimento da inflação de preços — uma vez que a hiperinflação favorecia a má distribuição de renda, impossibilitava o setor produtivo de realizar investimentos a longo prazo, o que, por sua vez, causava retração econômica. A hiperinflação acarretava queda do poder de compra da moeda, favorecendo a dolarização da economia — o que causava drásticos impactos econômicos e sociais, como a baixa qualidade de vida da maioria da população, na década de 1980 e na primeira metade da década de 1990. [caption id="attachment_97845" align="aligncenter" width="620"] André Lara Resende: um dos economistas decisivos na criação do Plano Real[/caption] Criadores do Plano Real Devido ao caos econômico, o ministro da Fazenda, Fernando Henrique Cardoso, convocou uma equipe de economistas com o objetivo de evitar o desastre absoluto. O economista Pedro Malan, um dos principais auxiliares de Fernando Henrique Cardoso, convidou o economista Gustavo Franco, professor da PUC-Rio, para contribuir no redesenho da política econômica. O filme sugere que Gustavo Franco era um personagem ambicioso, polêmico, explosivo, obstinado e, às vezes, introspectivo. Era visto, por muitos, como “arrogante”. Ao menos segundo o filme, outros componentes da equipe econômica não tinham a sua imagem futurista-modernizante. Persio Arida tem realçado que Gustavo Franco deve ser visto como uma figura menor na elaboração do Plano Real, ressaltando que André Lara Resende, Pedro Malan e Edmar Bacha tiveram papeis mais cruciais. Persio Arida, numa entrevista ao “Valor Econômico”, sublinha que o filme reduz até mesmo o papel de Fernando Henrique Cardoso. “É ruim, é grotesco. Oscila entre a fantasia e a mentira”, ataca Persio Arida. [caption id="attachment_97846" align="aligncenter" width="620"] Pedro Malan e Fernando Henrique Cardoso: sem eles, não existiria o Plano Real[/caption] Contrafação histórica ou não, o filme ressalta que Gustavo Franco, dotado de grande capacidade intelectual — o que ninguém discute —, contribuiu para elaborar o Plano Real, no qual a moeda, senão atrelada, se tornou muito próxima, em valor, ao dólar. Ao mesmo tempo, o governo não permitiu que a economia se dolarizasse, o que, se ocorresse, levaria o Plano Real ao descrédito e, até, ofenderia os brios nacionalistas. A equipe comandada pelo ministro Fernando Henrique Cardoso e pelo economista Pedro Malan criou a Unidade Real de Valor (URV) — com o apoio de Gustavo Franco —, que era tão-somente um nome técnico para tangenciar a palavra dolarização. No dia 29 de junho de 1994 — há 23 anos —, morria o cruzeiro real e, em 1º de julho de 1994, nascia o real. Sem sobressaltos e tumultos na economia. A transição foi feita com tranquilidade, e no momento em que o Brasil se tornava tetracampeão na Copa de Futebol de 1994. [caption id="attachment_97847" align="aligncenter" width="620"] Edmar Bacha: segundo Persio Arida, o economista foi decisivo na elaboração do Plano Real[/caption] O filme tem problemas e não mostra de maneira mais profunda e detalhada — consta que Deus e a economia moram nos detalhes — o processo de elaboração e fundamentação econômica do plano; apenas o resume, e de maneira genérica. Caso tivesse exibido suas especificidades, que caracterizam sua inovação, as gerações mais novas poderiam compreender, de maneira mais precisa, como se deu a implantação do Plano Real na economia. A estabilidade da moeda — da economia — poderia ser percebida com mais clareza. O degringolar do Plano Real, em decorrência das crises internacionais provocadas pelos Tigres Asiáticos, é exposta pelo filme. As economias do sudeste da Ásia — Hong Kong, Coreia do Sul, Singapura e Taiwan —, com forte crescimento e intensa industrialização entre as décadas de 1960 e 1990, acarretaram forte valorização da moeda americana, pressionando o Banco Central do Brasil a vender maciçamente dólares de suas reservas internacionais. Até que, em 1999, com as reservas na metade do que havia em 1998, o Banco Central permitiu que o câmbio flutuasse. [caption id="attachment_97848" align="aligncenter" width="620"] Atores do filme "Real — O Plano Por Trás da História"; destaque dado a Gustavo Franco não agradou os demais elaboradores do plano[/caption] Assim, a ideia original do Plano Real foi para o espaço, pois o governo teve de adotar o famoso tripé macroeconômico: câmbio flutuante, metas de inflação e superávit primário. Nenhum desses conceitos existia no Plano Real. A trama expõe o desapontamento de Gustavo Franco ao observar que o plano não conseguia resistir às crises internacionais que assolavam o Brasil. Apegado ao seu idealismo e talvez devido à falta de flexibilidade, o economista não admitia a vulnerabilidade e a fragilidade do Plano Real — derivadas das crises internacionais — e era resistente à tomada de decisões que pudessem contribuir para debelar ou, pelo menos, amenizar a situação. Acrescente-se que não decidia sozinho, pois era uma peça de uma engrenagem mais ampla. O comportamento de Gustavo Franco, digamos intransigente, afetou sua trajetória profissional e política. Sua imagem de economista ficou abalada, ao menos em parte, ao ser levado para depor na CPI do Banestado em 2003 — o que causou furor político e afetou a economia. Mas ele é, de fato, altamente competente, um formulador. E sua reputação, em termos de moralidade, não saiu abalada. Apesar das críticas de Persio Arida e de outros economistas, pode-se dizer que o filme consegue provar que tanto a implantação quanto a transição do Plano Real foram bem realizadas por seus criadores. O fato de o governo não ter congelado preços de produtos, não ter feito confisco e não ter proposto tabelamentos, respeitando as regras do mercado real, mostram que se trata de um plano maduro e realista. Não houve a pirotecnia de planos anteriores, que começavam até bem, mas derrubaram ainda mais a economia, dados os equívocos de seus fundamentos. O Plano Real estabilizou a economia, melhorou a distribuição de renda, o que permitiu maior acesso da população mais pobre aos bens de consumo. Ao debelar a inflação galopante derrubou a crise de confiança e fortaleceu o mercado. A criação de uma moeda estável, garantidora do poder de compra, deu dignidade à sociedade. Mesmo com seu declínio, a moeda, o Real, permanece até hoje. Apesar das crises, decorrentes, nos governos petistas, mais de problemas internos do que externos, a moeda persiste estável. A rigor, pode-se dizer que o governo, nos últimos anos, produziu a crise, devido a erros no ajuste da política econômica. A crise, vale insistir, não tem derivação externa. É brasileiríssima. Made in Brasil. Vale a pena insistir que o Real foi o plano econômico mais importante da história do Brasil e, portanto, representa um divisor de águas na economia local. Trata-se de um plano forte e, ao garantir a estabilidade da economia, o país deve muito a ele e, claro, aos seus criadores — Persio Arida, Pedro Malan, Edmar Bacha, André Lara Resende e Gustavo Franco, os cinco mosqueteiros. Greice Guerra Fernandes é economia e analista de mercado.

Equipe transforma Marconi Perillo em referência nas redes sociais

[caption id="attachment_71730" align="aligncenter" width="620"] Marconi durante um "hangout", bate-papo online ao vivo que faz periodicamente| Foto: Reprodução[/caption] A internet é ferramenta imprescindível para qualquer político que queira garantir uma interação real e eficaz com a população. Em pleno 2017 é quase impossível que um homem público bem sucedido não esteja integrado no universo online. [caption id="attachment_72493" align="alignleft" width="180"] João Bosco Bittencourt: responsável pela comunicação do tucano[/caption] No Brasil, poucos governantes são tão ativos na comunicação virtual como o governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB). Dois fatores principais garantem o título de um dos mais influentes do estado ao tucano: primeiro, gosta e tem facilidade em se comunicar nas redes sociais; segundo, tem uma equipe de primeira cuidando de todas as ferramentas online. Liderado pelo jornalista João Bosco Bittencourt, o grupo de profissionais -- que trabalha exclusivamente nas redes -- é responsável por monitorar quase que 24 horas por dia as interações de seguidores, bem como divulgar a extensa agenda de eventos do governador de Goiás. Apesar do auxílio, Marconi decide tudo que é postado e escreve ele mesmo a maioria das postagens. Ele se considera um entusiasta das redes sociais.

Modelo de jornalismo sem opinião do JN está se esgotando. O Em Pauta deveria inspirá-lo

O “JN” e o “Em Pauta” têm perfis diferentes, mas o segundo, com sua opinião abalizada e até divertida, poderia influenciar uma leve mudança no telejornal-pai

Trotski teve casos amorosos com a pintora Frida Kahlo e com uma prima de Winston Churchill

Enquanto escrevia sobre a União Soviética, notadamente a respeito de Stálin, o líder revolucionário mantinha casos amorosos com mulheres mais jovens

Maju é aprovada no teste do Jornal Hoje e caminha para apresentar o Jornal Nacional

[caption id="attachment_55626" align="alignright" width="620"] Maria Júlia Coutinho, a Maju[/caption] Maria Júlia Coutinho estreou como apresentadora do “Jornal Hoje”, da TV Globo, por enquanto como substituta eventual. Demonstrando que tem autocrítica, admitiu que, para se tornar uma apresentadora de primeira linha, precisa fazer alguns “ajustes”. Porque apresentar as notícias do tempo é diferente de apresentar a variedade de notícias de um telejornal. Precisa também adquirir um pouco mais de segurança e firmeza ao falar. Poucos coordenam tão bem expressão facial e fala como William Bonner, mas o jornalista tem a experiência de estar há vários anos como líder da bancada do “Jornal Nacional”. Se fosse professor, eu daria nota 8 para Maju, significando que foi aprovada no primeiro teste. De longe, fica-se com a impressão de que é fácil apresentar um telejornal. Mas não é. Maria Júlia, a médio ou longo prazo, certamente será convocada para apresentar o “Jornal Nacional”. Ela tem, para usar uma palavra vaga, estrela.

Biografia sugere que Stálin derrotou Trotski porque era pragmático e não porque fosse um monstro

Numa biografia excepcional, o professor de Oxford Robert Service redimensiona Trotski e o mostra tão violento quanto Stálin, porém com menos capacidade de articulação

Imprevidência de Trotski ajudou Ramón Mercader a matá-lo no México

Stálin infiltrou agentes entre os aliados de Trotski e conseguiu matá-lo até com certa facilidade, em 1940

A repórter Carla Borges volta para a redação de O Popular

A jornalista vai substituir o repórter Cleomar Almeida, que está de licença médica

Morre Jorge Bastos Moreno, o jornalista que, com seu estilo, reduzia a sisudez de O Globo

Moreno era colunista de “O Globo”, mas, acima de tudo, era um grande repórter. Dsputado pelas fontes, introduziu um pouco do “Pasquim” na sisudez do jornal da família Marinho