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A geradora acumula uma dívida de R$ 9 milhões relativa à falta de lastro e não aporte de garantias nas liquidações de fevereiro e março
O Brasil tem 136 milhões de computadores em uso, aponta pesquisa da Escola de Administração de Empresas da Fundação Getulio Vargas, divulgada hoje (24). O levantamento revela que existem dois computadores para cada três habitantes, uma densidade per capita de 67%. Neste ano, a estimativa é que sejam vendidas 24,8 milhões unidades, o que equivale a uma venda por segundo. Nos próximos dois anos, o país deve alcançar a marca de um computador por habitante, com um total de 200 milhões de máquinas. Para a pesquisa, que tem como foco o uso de tecnologia da informação (TI) nas empresas, foram levantadas informações de 2,3 mil empreendimentos de médio e de grande porte. Eles correspondem a 68% das 500 maiores empresas do país. O levantamento é uma mostra da situação no início deste ano. A fundação, no entanto, também reúne indicadores que revelam aspectos do uso doméstico e corporativo. De acordo com Fernando Meirelles, coordenador do estudo, o destaque dessa edição são os tablets. “Em três, quatro anos, ele já representa 13% do total de computadores em uso”, avaliou. Ele aponta que alguns elementos explicam essa explosão na procura pelo equipamento. Uma delas é o fato de ele ter se tornado um objeto de desejo, especialmente entre os mais jovens. Meirelles citou ainda a chamada MP do Bem, medida provisória que reduziu impostos para empresas de exportadoras e outros setores da economia, e o excesso de oferta. A estimativa da FGV é que as vendas do mercado de computadores continuem a crescer em 2014, com taxa de 10%. O percentual, no entanto, será menor do que o registrado no ano passado, quando houve crescimento de 19%. “Para uma situação econômica ainda nebulosa, pois não sabemos como 2014 vai caminhar, 10% em cima de um número que cresceu quase 20% é um percentual bastante grande”, avaliou. O destaque deve ficar, novamente, por conta dos tablets. Em maio deste ano, eles devem responder por 40% das vendas, segundo a fundação. Em relação às empresas, a pesquisa aponta que elas investem 7,5% da receita em TI. Nos últimos 14 anos, esse percentual dobrou. Por usuário, são investidos anualmente, em média, R$ 26,5 mil. No caso dos bancos, esse valor sobe para R$ 57,1 mil. O uso mais comum de softwares nas empresas pesquisadas é com correio eletrônico, navegador de internet e planilha, nesta ordem, correspondendo a 57%. Os sistemas operacionais da Microsoft continua dominando as estações de trabalho nas empresas, com mais de 90% do uso. O Windows corresponde a 70% dos servidores corporativos e o Linux, sistema operacional de uso livre, está presente em 18%. As impressoras são divididas, em média, por nove máquinas e apenas 24% delas são coloridas. *Da Agência Brasil

Vinte e três anos após o cometimento dos supostos crimes é que se deu o julgamento, já com crimes prescritos
[caption id="attachment_2366" align="alignleft" width="300"] Paulinho Graus em reunião com o ministro do Trabalho, Manoel Dias, em Brasília. Foto: Divulgação[/caption]
Agilidade. Foi o que pediu o vereador por Goiânia Paulinho Graus (PDT) ao ministro do Trabalho, Manoel Dias (PDT), após 1 hora de reunião em Brasília para pedir a emissão de parecer jurídico a respeito da possível extinção e fusão da Secretaria de Trabalho, Emprego e Renda (Setrab) no projeto de reforma administrativa da Prefeitura de Goiânia. Segundo o texto do Executivo encaminhado à Câmara de Vereadores, a Setrab teria sua administração repassada à Secretaria de Indústria e Comércio (Semic).
Não foi estabelecido prazo para o órgão ministerial entregar o documento à Câmara. Mesmo assim, Paulinho acredita que haverá tempo o suficiente para aprovação do projeto (em primeira e segunda votação) com o levantamento do ministério já concluído. Ontem, a líder do governo na Casa, Célia Valadão (PMDB), cravou a próxima terça-feira (29) como prazo máximo para a apreciação da matéria.
O encontro dos dois pedetistas –– o vereador é presidente municipal e regional, enquanto Dias é secretário-geral nacional do partido –– ocorreu na tarde de quarta-feria (23/4). Paulinho disse em entrevista a jornalistas nesta quinta-feira (24) que Dias garantiu rapidez para emissão de parecer. O vereador destacou ainda que a intenção é saber quais são as consequências caso a reforma atinja a pasta. Ele também quer dar segurança à decisão que a Câmara tomar. "Como uma secretaria que tem princípio assistencialista [Setrab] vai se fundir com outra que defende o patrão [Semic]?", questiona, complementando que supostamente há um viés político na reformulação.
Se a suspensão do projeto na Casa prejudicaria a intenção do Paço Municipal em diminuir os gastos com a folha de pagamento com mais agilidade, Paulinho respondeu: "Pior se aprovássemos e lá na frente constatássemos que isso causaria problemas ao município."
No documento encaminhado ao secretário substituto de Políticas Públicas de Emprego, Silvani Alves Pereira, Paulinho quis saber como ficarão os recursos disponíveis na pasta (como os do Fundo Municipal de Assistência ao Trabalhador), além do destino que será dado aos bens móveis doados pelo ministério, a continuidade dos cursos profissionalizantes e de quem será a responsabilidade da administração do Sistema Nacional de Emprego (Sine).

O teor da conversa segue resguardado, mas aliados de ambos os lados começam a liberar possíveis definições após encontro

[caption id="attachment_2363" align="alignleft" width="300"] Paulo Magalhães (SDD) é da base e fez críticas sucessivas nessa semana contra presidente da Comurg. Foto: Alberto Maia/Câmara de Vereadores[/caption]
O presidente interino da Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg), Nelcivone Melo (PT), voltou a ser criticado nesta quinta-feira (24/4) na Câmara Municipal de Vereadores. Novamente, o autor das cutucadas foi Paulo Magalhães (SDD, à esquerda). Ao falar sobre as dificuldades que a prefeitura vem enfrentado para solucionar os problemas da coleta de lixo na capital, ele disse em plenário que um "almofadinha de cabeça branca" não pode trabalhar na Comurg.
Na sessão da última quarta-feira (23), o vereador disse que uma pessoa nova e com força de vontade para fazer mutirões é que deveria estar no lugar do petista. Paulo Magalhães falou que está com vergonha de sair para a igreja ou à feira e também com medo de ser cobrado pela população sobre a coleta. Em seu discurso, o vereador comentou que iria pagar o aluguel de um caminhão do próprio bolso para que os resíduos da rua onde mora fossem recolhidos.
Paulo Magalhães reclamou ainda que Nelcivone não quis receber o colega de plenário Anselmo Pereira (PSDB) ontem, na sede da Comurg. O tucano apresentou requerimento pedindo a formação de uma comissão do Legislativo. O objetivo é o de oferecer ajuda ao presidente interino a fim de solucionar as falhas no recolhimento do lixo, além de apurar o que causou a crise.
Profissionais serão lotados em Centros de Saúde da Família e devem começar a atuar em aproximadamente 15 dias
[caption id="attachment_2359" align="alignleft" width="300"] Anselmo chegou a ir à sede da empresa municipal
e conversou com alguns diretores. Foto: Alberto Maia/Câmara de Vereadores[/caption]
O vereador Anselmo Pereira (PSDB) lamentou em entrevista ao Jornal Opção Online que não teve sucesso na visita que pretendia fazer ao presidente interino da Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg), Nelcivone Melo (PT). Dizendo que vereadores da oposição e da base queriam se reunir com o petista, o tucano relatou nesta quinta-feira (24/4) que não foi recebido pelo fato de Nelcivone ter passado um longo tempo reunido à tarde com o prefeito de Goiânia, Paulo Garcia (PT).
O tucano chegou a ir à sede da empresa municipal e conversou com alguns diretores. No entanto, o presidente não estava por lá. “Queremos dar nossa contribuição e ouvir os reclames. Como está a administração e onde se encontram os gargalos”, argumentou Anselmo. Ele antecipou que irá insistir para que haja o encontro até sexta-feira (25). Caso não ocorra, relatou que na semana que vem irá à Comurg mesmo que não seja recebido formalmente.
À reportagem, o tucano disse que tentou contatos por celular com Nelcivone, mas não foi atendido. A assessoria do presidente informou que o petista estaria em “reunião permanente” com o prefeito Paulo Garcia (PT). “Ele tem que abrir o espaço [para o diálogo], pois somos nós que representamos o povo”, contestou o vereador de oposição.
Anselmo argumentou ainda que se não houver conversa, será aprovado um requerimento pedindo a convocação de Nelcivone à Câmara. A convocação se difere do pedido feito por Elias Vaz na quarta-feira (23), quando foi requerido um convite para que Nelcivone comparecesse à Casa.
Nos corredores da Câmara comenta-se que em pouco tempo será definido um novo presidente, que seria um indicado do PMDB.

[caption id="attachment_2357" align="alignleft" width="620"] Oposição tentou aprovar requerimento, mas não houve quórum suficiente. Na foto, Elias Vaz (PSB, à esquerda), Thiago Albernaz e Geovani Antônio (ambos do PSDB). Foto: Alberto Maia/Câmara de Vereadores[/caption]
Por falta de quórum na Câmara de Vereadores não foi aprovado em primeira votação nesta quinta-feira (24/4) o requerimento que convida o presidente interino da Comurg, Nelcivone Melo (PT), a dar explicações sobre as falhas no sistema de coleta de lixo da capital. De autoria de Elias Vaz (PSB) e de Geovani Antônio (PSDB), o pedido voltará para apreciação na próxima terça-feira (29) e vai travar a pauta de votação. Esta é a mesma data estabelecida como prazo máximo pela líder do governo na Casa, Célia Valadão (PMDB), para a apreciação do projeto de reforma administrativa do Paço Municipal.
O placar registrou 16 votos favoráveis ao requerimento contra nenhum contrário. Como o texto faz um convite –– e não uma convocação ––, a aprovação requer a presença da maioria simples dos vereadores em plenário, que é de 17. O documento solicita também a ida do secretário de Gestão de Pessoas (Semgep), Paulo César Fornazier. No caso dele, serão feitos questionamentos a respeito do aumento de gastos na folha de pagamento do último mês de março se comparado a fevereiro.
No fim da sessão desta quinta-feira, o Jornal Opção Online conversou com Elias e Geovani. Ambos informaram que o presidente da Casa, Clécio Alves (PMDB), irá aprovar a proposta na semana que vem. A garantia teria vindo ao final dos trabalhos, quando Elias e Clécio conversaram ao pé da orelha antes de saírem do plenário.

Intitulado Mobiliza Goiás, o projeto determina investimentos nas áreas social, econômica e de infraestrutura
Estiveram presentes na cerimónia fiéis, religiosos e autoridades, tanto da Espanha como do Brasil, entre os quais, o vice-presidente brasileiro, Michel Temer O papa Francisco celebrou nesta quinta-feira (24/4), em português, a missa de ação de graças ao santo José de Anchieta, canonizado a 3 de abril, declarando que a causa da santidade do Apóstolo do Brasil foi “não temer a alegria”. O papa explicou que o santo, nascido em Tenerife, nas Canárias, foi um exemplo dessa alegria, fruto da “força de atração dos discípulos de Jesus”. Ele ressaltou que era isso precisamente que Anchieta ensinava, a “sua alegria”, que “para nós deve ser uma herança”. A missa foi celebrada em Roma, na Igreja de Santo Inácio de Loyola, um lugar simbólico, já que o espanhol Inácio de Loyola foi o fundador da Companhia de Jesus, ordem religiosa a que pertenciam Anchieta e o próprio papa. Estiveram presentes na cerimónia fiéis, religiosos e autoridades, tanto da Espanha como do Brasil, entre os quais, o vice-presidente brasileiro, Michel Temer. O próprio papa Francisco assinou o decreto para a canonização de Anchieta (1534-1597), graças à chamada “canonização equivalente”, que não necessita de milagres e é feita por reconhecimento do fervor popular. José de Anchieta - que ainda muito novo foi estudar em Portugal e onde entrou para a Companhia de Jesus - é conhecido como o Apóstolo do Brasil, pelo seu trabalho evangelizador e humanitário, sobretudo com os índios, que protegia da violência e da escravidão. É venerado especialmente em São Paulo, a maior cidade brasileira, tendo sido um dos seus fundadores. *Da Agência Brasil