Opção cultural

O advogado e ex-ministro do TSE ocupará a cadeira 57, cujo patrono é o goiano Jerônimo Coimbra Bueno

Em 1796, Jenner pegou o pus retirado da mão de uma ordenhadora com varíola bovina e o inoculou num garoto de oito anos, que não adquiriu a varíola humana. Disso surgiu a cura

O romance é mais que uma lágrima de lamentação pelo destino inexorável: é um estrondoso grito para que a vida tenha significado e que o desperdício não seja a norma geral ou sinônimo de felicidade

O filme goiano Horizonte, cuja história se passa na cidade de Aparecida de Goiânia, foi indicado para a mostra competitiva da 16ª edição do Los Angeles Brazilian Film Festival (LABRFF), disputando a categoria de longas-metragens de ficção. Considerado um dos mais importantes festivais de cinema brasileiro no exterior, o evento será realizado entre os dias 23 e 27 de outubro, na cidade de Culver, na Califórnia, nos Estados Unidos.
Dirigido por Rafael Calomeni, Horizonte conta o drama do solitário Ruy (Raymundo de Souza), que mora em um barracão nos fundos da casa de seu irmão mais velho. Com a morte do irmão, seu sobrinho Juarez (Ronan Horta) passa a morar na casa com a esposa Sônia (Alexandra Richter) e a filha Sara (Pérola Faria). A partir daí começam os problemas de relacionamento de Ruy e seu sobrinho-neto Junior (Artur D'Farah), filho renegado por Juarez, com o restante da família.
O filme goiano tem produção e roteiro assinados por Dostoiewski Champangnatte e Lu Klein, e produção executiva de Cecília Brito. Além da participação no Los Angeles Brazilian Film Festival, o longa-metragem foi o grande destaque do Festival de Cinema de Vassouras, no Rio de Janeiro, ao conquistar quatro prêmios, incluindo Melhor Filme, Melhor Atriz, Melhor Atriz Coadjuvante e Melhor Direção.
Fomento à cultura
Horizonte é mais um projeto apoiado pelo Programa Estadual de Incentivo à Cultura – Goyazes, mecanismo de fomento do Governo de Goiás, gerenciado pela Secretaria de Estado da Cultura (Secult). A iniciativa consiste no financiamento de projetos por empresas privadas, em troca da concessão do benefício fiscal do ICMS.
Dessa forma, após a fase de inscrições, os projetos culturais são avaliados pelo Conselho Estadual de Cultura e homologados pela Secult. Aqueles que forem aprovados passam a fazer parte de um banco de dados on-line. Assim, a empresa que solicita a concessão do benefício pode escolher um projeto para financiar.
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Uma seleção de dez referenciais bibliográficos, do francês Roland de Candé ao russo Liev Tolstói, da alemã Hannah Arendt ao brasileiro José Veríssimo

Hélverton Baiano
Especial para o Jornal Opção
Jazz Oliveira estreia na literatura, com um livro de poesia que faz uma conexão e uma leitura criativa com o próprio nome da autora: “Aqui Jaz(z) Poesia”. É uma poetisa (ou poeta, como queiram) talentosa e isso fica claro nos poemas que divulga através das redes virtuais e que a poesia cuidou de transformar Jéssica (nome de batismo) em Jazz, numa alusão ao estilo musical oriundo dos Estados Unidos.
Um quase acaso fez com que um de seus poemas chegasse aos ouvidos de Jeferson Barbosa, da Mondru Editora, e aí começou essa história que deságua agora em um livro. A Mondru é uma editora goiana que vem se destacando no cenário literário, com trabalhos criativos e de muita arte nos seus livros, além da qualidade procurada e esmerada na curadoria. O lançamento será na sexta-feira (29), a partir das 19 horas, na União Brasileira de Escritores de Goiás (UBE-GO), no Centro de Goiânia.
A orelha do livro traz que a poesia dela “é a transcrição do íntimo humano, onde a existência por si só pesa e transborda na voz da autora. São poemas repletos de harmonia sonora, metáforas e delicadeza. A autora traz, no núcleo da obra, a essência do feminino, que perpassa por suas dores e emoções mais profundas, onde sua voz ganha potência e se concretiza no poder expressivo da poesia e no movimento cíclico de seus sentimentos, potência essa que caracteriza o estilo da escrita de Jazz”.

Na entrevista a seguir, diz que a poesia é sobrevivência para ela, porque iniciou a escrita como terapia, tem se sentido muito acolhida e isso é que lhe dá coragem, esperando “que a poesia não me permita morrer engasgada com meu próprio caos”. Ou seja, faz poesia até dando entrevista. Jazz aparece como uma promissora voz da poesia brasileira feita em Goiás. Segue aí um dos poemas do livro.

Entrevista com a poeta Jazz Oliveira

Como a poesia entrou em sua vida?
Comecei escrever como forma de terapia, pois eu tinha crises de ansiedade e pânico e não conseguia falar. A forma que melhor conseguia transcrever meus sentimentos era a poesia. Na infância eu lia poesia na escola e isso ficou enraizado, eu acho.
O que é a poesia para você?
Salvação do caos, se é que há salvação.
Como está sendo para você a publicação do seu primeiro livro?
É uma novidade! Ainda estou meio perdida, mas tenho pessoas incríveis sempre me incentivando.
Está entusiasmada? Qual a sensação que sente?
Sim, entusiasmada com um misto de ansiedade e medo. Rss
É seu primeiro livro e já vem catalogado por uma editora, a Mondru. Como foi esse processo? Como a editora te achou?
Fui ao lançamento do livro “os móveis continuam prisioneiros” da Mondru, onde também acontecia um sarau. Cristiano Deveras resolveu recitar alguns poemas, dentre eles, um de minha autoria. O Jeferson gostou e me procurou para saber mais sobre meus poemas e me fez o convite para lançar o livro. (ainda sem acreditar e muito honrada).
Tem algum autor, autora ou autores que lhe inspiram, ou melhor, que a influenciaram?
Sim claro! Atualmente Gabriel Garcia Marquez, como inspiração para melhorar meus contos e crônicas.

Você posta poemas na internet, em suas páginas virtuais e tem seguidores. Quando você anunciou a eles o livro, como foram as reações?
Ahh eu recebi muito apoio e muitos me procuraram para me parabenizar. Me senti muito acolhida.
O que espera com esse livro?
Espero que seja um motivo a mais para que eu continue estudando, lendo e melhorando cada vez mais a minha escrita.
Acompanha a cena poética e literária de Goiás? Tem alguma inspiração em poetas do Estado? Há algum que você destacaria?
Tento acompanhar na medida do possível. Conheci a Thaise Monteiro em Goiás, através da antologia Léo Lynce de poesia falada e me tornei muito fã.
Qual a utilidade da poesia para você?
Sobrevivência.
Qual sua pretensão como poeta ou poetisa?
Espero que a poesia não me permita morrer engasgada com meu próprio caos. rss.
O que você espera que o livro Aqui (Jaz)z Poesia provoque nos leitores?
Qualquer emoção, desde que provoque.
Como surgiu esse título, que é muito criativo?
O nome surgiu em meu caderno de poesia (bagunça). Foi uma brincadeira com meu apelido Jazz e a necessidade de enterrar alguns sentimentos em forma de palavras.
Conheça a autora Jazz Oliveira
Jazz Oliveira deu início a sua jornada literária em 2021, quando participou da antologia "Meu Primeiro Amor". Em 2022, teve poemas de sua autoria recitados no programa "Intertextos", da TV Brasil Central. Participou e foi aprovada 2 vezes em concurso de microcontos da “Revista Bula”, onde também possui uma crônica "Vinil de quê". Em 2023, participou da antologia "Contos dentro da esfera" organizado pela UBE-GO.
Sobre o lançamento de “Aqui Jaz(z) Poesia”
Local: União Brasileira de Escritores – Goiás.
Rua 21, nº 262. Centro – Goiânia.
Data e horário: 29/9/23 (Sexta-feira), às 19 horas

Alice disse: “Você, que encontrou este livro: eu o deixei para você!” Esta é a frase inicial. Um pouco abaixo, ela conta, metaforicamente, que “Livros guardados, sem ser lidos, são como pássaros engaiolados, entristecidos, impedidos de cumprir seu destino”

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