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Júnior Friboi vai esperar um pouco mais, mas, assim que Antônio Gomide definir oficialmente sua candidatura, em convenção, vai partir para cima do prefeito de Goiânia, Paulo Garcia (PT). Vai bater sem dó nem piedade no petista. Júnior Friboi aposta, assim como Vanderlan Cardoso, que aquele que criticar Paulo Garcia com mais contundência pode conquistar o apoio do eleitor de Goiânia.

[caption id="attachment_2707" align="alignleft" width="620"] Júnior Friboi: o peemedebista avalia que pode ganhar de Iris Rezende, mas o que ele precisa mesmo é ganhar o líder histórico | Foto: Fernando Leite/Jornal Opção[/caption]
Na semana passada, o Jornal Opção conversou com três friboizistas e um irista. O irista disse: “Não fossem alguns aliados, Friboi teria jogado a toalha. Aliás, chegou a jogar, mas um friboizista pegou-a no ar e impediu que desistisse. Porque ele sabe que está nas mãos de Iris Rezende. Pode até ganhar de Iris em prévias e na convenção, mas o que ele precisa mesmo é ‘ganhar’ Iris, porque, se não o fizer, corre o risco de ser o quarto colocado nas eleições, atrás de Marconi Perillo, Antônio Gomide e Vanderlan Cardoso.
O irista diz que os friboizistas distorceram parte do diálogo travado com Iris. “Em nenhum momento Iris conversou com Friboi sobre não ir à convenção. O assunto não foi discutido. Outra coisa: alguém que dialoga durante três horas não chegou a um acordo mínimo? Quem não quer acordo conversa no máximo dez minutos. O que ficou acertado na conversa é que o PMDB vai manter a unidade e Iris e Friboi decidiram ‘desarmar os espíritos’ de seus respectivos grupos.”
Os friboizistas apresentam uma versão ligeiramente diferente. Iris teria perguntado se Friboi realmente, se candidato, iria fazer uma oposição dura ao governador Marconi Perillo. Friboi disse que sim e que não vai titubear nas críticas. Até porque estaria orientado pela equipe de Duda “Maudonça” a, paralelamente à apresentação de uma agenda propositiva, bater de maneira implacável no tucano-chefe, com o objetivo de polarizar, impedindo, assim, uma maior ascensão de Antônio Gomide (PT) e Vanderlan Cardoso (PSB).
Friboi também teria sugerido que Iris precisa testar os humores reais dos peemedebistas do interior (na sexta-feira, 25, em Orizona, Iris foi ovacionado pelos peemedebistas, o que surpreendeu os friboizistas). Aos aliados, o empresário frisou que resolver as coisas com Iris o mais rápido possível para, a partir daí, buscar outros “possíveis aliados”, como Vanderlan Cardoso, Ronaldo Caiado e Flávia Morais.
Nas conversas reservadas com seus aliados, Friboi tem dito que a base peemedebista acredita nele. Porque pôs o bloco na rua e ousou desafiar Iris. “Hoje, pode-se dizer que, além de um grupo político consistente, com o apoio de três deputados federais — Pedro Chaves, Sandro Mabel e Leandro Vilela —, vários deputados estaduais, como Wagner Siqueira, Daniel Vilela e Paulo Cezar Martins, e dezenas de prefeitos tanto do PMDB, como Maguito Vilela (de Aparecida de Goiânia) e Humberto Machado (de Jataí), quanto do PSB e do PROS, Friboi é o verdadeiro líder do PMDB em Goiás”, afirma um friboizista. “Não quero desmerecer Iris Rezende e Maguito Vilela, mas os políticos do PMDB aconselham-se hoje com Friboi.”
É impossível estabelecer uma lista de tarefas que garanta a vitória eleitoral nas disputas para o governo, mas existem erros que levam quase certamente à derrota Afonso Lopes Não há unanimidade no planeta política quando o assunto é garantir vitória eleitoral na disputa pelo governo. É claro que muitos “especialistas” espertalhões vendem bugigangas e balandandãs eleitorais como se fossem uma garantia de sucesso nas eleições, mas é uma grande bobagem acreditar nesse tipo de promessa. Bons profissionais dessa área conseguem no máximo orientar muito bem a campanha, mas sem garantir resultados. Se indicar a vitória é impossível, o caminho inverso é muito mais simples. Há um sem número de erros que candidatos consistentes devem evitar cometer para não diminuírem as próprias chances. Em outras palavras, é mais fácil saber as coisas e ações que certamente resultam em fracasso eleitoral nas disputas pelo governo do que encontrar a fórmula perfeita que garanta a vitória.
O que pode derrotar até candidato tido como favorito
Pecado 1 – Poder econômico excessivo É possível vencer uma grande disputa sem uma boa estrutura financeira? Não, não é. O dinheiro é fundamental numa campanha. A história registra inúmeros casos de excelentes candidatos que naufragaram por falta de dinheiro. Mas o excesso de poder econômico também pode ser um fator determinante para derrotar. Aliás, é um dos grandes fatores negativos de uma boa campanha. Houve um caso, aqui mesmo em Goiás, ainda na década de 1980, de um candidato com estrutura tão boa que ele zanzava de cidade em cidade a bordo de um helicóptero. Em alguns bairros pobres, o sobrevoo arrancava o telhado de zinco das casas. É claro que o eleitor votou no adversário. No Estado do Tocantins, torrou tanto dinheiro na campanha que chegava em cidades muito pequenas, de 2 mil eleitores, mais ou menos, e distribuía 4 mil ou 5 mil camisetas com o seu retrato. Perdeu feio. Se é verdade que a falta de dinheiro complica a campanha, o excesso dele também provoca desastres. 2 – Falta de vivência partidária Há políticos que ficam pulando de partido em partido e ainda assim conseguem vencer grandes disputas. Isso seria um indicativo de que vivência partidária, ou a falta dela, não tem peso na eleição. É um tremendo erro pensar dessa forma. A população não se incomoda com políticos que mudam de partido, principalmente quando já conhece o candidato de outras eleições e carnavais. O problema ocorre com novatos e com veteranos que não conhecem as próprias bases, como prefeitos, vereadores, lideranças de bairro e militantes do partido. É esse exército que garante repercussão entre os eleitores nos momentos em que o candidato não está presente. Quando não existe a convivência interna, essa relação espontânea entre base e candidato fica comprometida. É a convivência partidária que cria laços internos de reciprocidade. Sem isso, o que se consegue formar é exército mercenário. 3 – Subestimar adversários Esse é um dos piores erros que um candidato ao governo pode cometer. Imaginar que o adversário é fraco ou que tem defeitos tão evidentes que vai se tornar presa indefesa é suplicar por derrota. É claro que estrategicamente ninguém sai por aí elogiando o potencial do adversário, mas daí a realmente acreditar que será sopa no mel derrotá-lo é loucura total. Exemplo recente desse tipo de erro foi cometido na campanha de prefeito de Goiânia, em 2010. Paulo Garcia era visto pelos adversários como um político desconhecido, impopular, frágil e sem discurso. Quando a campanha pegou fogo pra valer, seus adversários é que se tornaram tudo isso e mais um pouco. Outro exemplo: Goiás, 1998. O PMDB era tão hegemônico e grandioso eleitoralmente que esnobou coligações e desdenhou quase o tempo todo do candidato das oposições, o quase estreante e desconhecido Marconi Perillo, que só havia disputado e vencido duas eleições, de deputado estadual e deputado federal. No final das contas, Marconi empacotou de tal forma o poder peemedebista que venceu os dois turnos. 4 – Acreditar que pesquisa ganha eleição Treino é treino, jogo é jogado e pronto. Eleição é isso. Pesquisa é termômetro de determinados momentos, não uma projeção de resultados para o dia da eleição. Acreditar demasiadamente nas pesquisas leva candidatos favoritos a resultados pavorosos. Muitos candidatos são atropelados por adversários que em determinado momento da campanha demonstravam não ter força nenhuma. E aí, relaxam na hora errada. Candidatos vitoriosos costumam pisar no acelerador com mais vontade ainda quando se isolam na liderança das pesquisas. Dentre os modais de pesquisas, o mais perigoso para os candidatos é a qualitativa. Como se trata de um levantamento científico interpretativo, se o instituto não for realmente bom nesse riscado fatalmente vai produzir um fiasco eleitoral. Sem falar que também nessa área existem picaretas, embora eles sejam mais comuns nas pesquisas quantitativas. Se pesquisa tivesse tanta influência sobre o eleitorado como alguns avaliam que tem, não haveria virada em eleição. Novamente dois exemplos, ambos de Goiânia. Em 1996, Maria Valadão correu o tempo todo como segunda colocada, bem à frente do terceiro, Pedro Wilson. Apurados os votos, Pedro quase ganhou a eleição, fechando na segunda posição. Em 2004, e novamente com Pedro Wilson, ocorreu a mesma coisa. Pedro se arrastava na quarta posição, chegou a terceiro, mas não tinha, segundo as pesquisas, nenhuma chance de ir para o segundo turno. Foi, e o segundo colocado virou terceiro. 5 – Discurso vazio, desinformado ou prepotente É pecado capital um discurso mal elaborado. A questão não é exatamente falar com desenvoltura. Se, sim, ótimo. Se, não, é superável. O que não pode é falar coisas sem pé nem cabeça. O eleitor é muito menos bobo do que se imagina que ele é. O candidato precisa realmente conhecer o assunto para poder falar sobre ele de maneira convincente. E se não conhecer e for provocado, deve raspar bem leve e superficialmente. Soa mais honesto do que entoar loas que a população sabe serem falsas. Outra coisa é saber a solução para todos os problemas por mais complexos que eles sejam. Muitas vezes, esse tipo de discurso anda de mãos dadas com o discurso vazio. É a junção do ruim com o péssimo, a prepotência do pleno conhecimento sobre tudo e a petulância de não falar nada com palavras empoladas. A desinformação acaba com a credibilidade de um candidato. Em 2006, liderando as pesquisas, o plano de governo de Maguito Vilela (soluções fáceis para tudo) incluiu o asfaltamento de uma rodovia de terra localizada no sul do Estado. O adversário pintou e bordou em cima da gafe: a tal estrada tinha sido asfaltada pelo governo. 6 – Se imaginar a última Coca-Cola do deserto Há candidatos que se imaginam muito melhor do que realmente são. Acreditam realmente que exercem um poder de sedução tão grande quanto irresistível. Para este tipo de candidato, existem apenas dois eleitores: o que o conhece, e por isso o adora, e os que ainda não o veneram porque não o conhecem. Para esse tipo de candidato, seria melhor e menos perigoso eleitoralmente se ele acreditasse em Papai Noel. 7 – Não conseguir fortes coligações Houve um tempo nas disputas eleitorais brasileiras em que um partido era suficiente para vencer qualquer eleição. Foi no berçário do pluripartidarismo que se tem hoje. Antes, na ditadura civil-militar, eram só dois partidos. Na década de 1980, até meados da seguinte, 1990, bastava a um partido ter forte capilaridade para se estabelecer com ótimas chances eleitorais. Isso acabou faz tempo. Nenhum partido hoje conseguiria vencer uma grande disputa sozinho. É extremamente necessário somar forças. Se um candidato não consegue convencer outros partidos, como é que ele quer convencer a maioria do eleitorado? O candidato do bloco do “eu sozinho” até que funcionava em determinadas eleições no passado. Hoje, não chegaria sequer à metade da Sapucaí eleitoral. Enfim, um candidato que cometer esses erros básicos numa campanha constrói uma derrota mais do que previsível, e a probabilidade de ser eleito ainda assim é praticamente nula.
[caption id="attachment_2698" align="alignleft" width="620"] Antônio Gomide, do PT, e Ronaldo Caiado, do DEM: o petista e o democrata são os principais objetos de desejo do PMDB de Goiás | Foto: Fernando Leite/Jornal Opção[/caption]
O PMDB, tanto o grupo de Iris Rezende quanto o de Júnior Friboi, torce, de manhã, à tarde e à noite, para que a base do governador Marconi Perillo “dispense” o deputado federal Ronaldo Caiado e o rejeite como candidato a senador. Os peemedebistas sugerem que uma candidatura-solo, em função de uma única candidatura, pode dinamitar o DEM. A maioria dos integrantes do partido apoiaria a reeleição do governador Marconi Perillo e deixaria seu principal líder na chapada — sem nenhuma estrutura consistente. O resultado é que, dependendo de como armará o seu jogo político, Caiado pode contribuir para praticamente extinguir o partido em Goiás, que hoje tem um deputado federal e um deputado estadual (Helio de Sousa).
A prioridade do PMDB não é, porém, Caiado, e sim Antônio Gomide, o pré-candidato a governador pelo PT. Acredita-se, entre os peemedebistas, que, na agora agá, Gomide aceitará compor com o peemedebismo, possivelmente como candidato a senador. Na semana passada, Gomide disse ao Jornal Opção que será candidato a governador e que não deixou a Prefeitura de Anápolis, a segunda mais importante de Goiás, para ser candidato a senador ou a vice.
O PMDB irista sugere que, de fato, não tem dinheiro para bancar uma campanha inflacionada. Mas acredita que, ao contrário de Friboi, tem mais chances de conquistar tanto Caiado quanto Gomide. Se candidato a governador, Iris, na opinião dos iristas, não teria dificuldade para compor com Caiado e este não teria dificuldade para compor com Iris. Os dois políticos se respeitam e mantêm um canal de conversação amigável. A chapa poderia ser a seguinte: Iris (governo), Friboi (vice) e Caiado (Senado) ou então Iris (governo), Friboi (vice) e Gomide (Senado).
Tanto Gomide quanto Caiado são refratários a Friboi. A resistência de Gomide ao empresário é político-ideológica. O PT teme ficar com a imagem de que foi “comprado”. Caiado, como representante do agronegócio, do ruralismo, dificilmente teria condições de apoiar o integrante da família que controla o frigorífico Friboi, o que tem mais contencioso com os pecuaristas de Goiás.
Secretaria conta com equipe comprometida e que não mede esforços para executar seu plano de ação e diretrizes

[caption id="attachment_2693" align="alignleft" width="620"] Marconi Perillo: goverandor, na verdade, quer aliança ampliada | Foto: Fernando Leite/Jornal Opção[/caption]
Um aliado do governador Marconi Perillo, dos mais próximos, disse ao Jornal Opção: “Por birra, o governismo, que está reagindo com raiva e sem razão, está ‘entregando’ o deputado federal Ronaldo Caiado de mão-beijada à oposição, possivelmente ao PMDB de Iris Rezende. Fica-se com a impressão de que tucanos, pepistas e pessedistas não então entendendo que é mais inteligente ‘entregar’ o mandato de senador a Caiado e ‘permanecer’ com o governo do Estado. Ir para uma eleição, ‘carregando’ candidatos ‘pesados’, tendo como argumento a tese da ‘lealdade’ — sabendo que um político da base ‘traiu’ Caiado —, é suicídio. Nós precisamos entender que Marconi está crescendo, está se consolidando como o candidato mais sólido, mas precisa de apoio novo e consistente para ganhar a eleição. Quem dispensa um Caiado certamente não está pensando no projeto maior, que é reeleger Marconi, e sim em projetos pessoais. Quem não entrega os anéis às vezes perde os dedos”.
Na semana passada, espalhou-se na base governista, como rastilho de pólvora, que Marconi havia desistido de compor com Caiado. Não desistiu. Mas é fato que avalia que o democrata precisa se aproximar da base governista de maneira efetiva.
O Jornal Opção (www.jornalopcao.com.br), sempre criativo, inovador e inquieto, lançou na sexta-feira, 25, seu novo portal. Não tem nada de plástica. Trata-se de um novo portal, mais moderno e, sobretudo, tem como objetivo facilitar a vida dos leitores. O portal é mais intuitivo e a navegabilidade supera, de longe, a de outros meios de comunicação.
O portal contempla o Jornal Opção semanário, integralmente na rede e gratuito — porque a informação deve ser livre, afirma a diretora-editora Patrícia Moraes M
achado, principal responsável pelo novo projeto —, e o Jornal Opção Online, que é, como o nome sugere, diário.
Se prestar atenção, o leitor verificará que, se consultar o Jornal Opção Online diariamente, vai se informar mais cedo, quer dizer, ao ler os diários impressos no dia seguinte terá a confirmação de que estará na frente, muito na frente, do leitor dos veículos “concorrentes”. Os jornais de hoje são a cara do Jornal Opção Online de ontem. Veja por si, leitor, e tire suas próprias conclusões.
O ex-tucano Veter Martins, do PHS, rompeu com o governador Marconi Perillo e passa a apoiar o prefeito de Aparecida de Goiânia, Maguito Vilela (PMDB) — indicou seu secretário de Desporto e Lazer, Vilmar Mariano —, e o pré-candidato a governador pelo PMDB, Júnior Friboi. Um aliado de Martins diz que ele exigiu três cargos, mas, como só conseguiu um, afastou-se da base governista. Martins garante que será candidato a deputado estadual, mas a cúpula do PHS pode expurgá-lo, sob acusação de infidelidade partidária. O tucano Maione Padeiro lamenta: “Nós, que somos Marconi desde criancinhas, ficamos tristes com a fuga de Veter do ninho tucano”.
A cúpula do PRB conversou, há algum tempo, com o pré-candidato a governador pelo PMDB, Júnior Friboi. O diálogo foi considerado positivo para os dois lados. Entretanto, o pré-candidato a deputado Gilvan Máximo (PRB) e setores proeminentes da Igreja Universal e dirigentes da TV Record foram decisivos para manter o partido na base do governador Marconi Perillo (PSDB). Na semana passada, a cúpula do PRB conversou demorada e produtivamente com Marconi. Ficou acertado que o partido vai ficar na base do tucano-chefe. O PRB, a Universal e a Record são fortes em Goiás e, portanto, um apoio quanti e qualitativo para a base governista. Friboi perde mais uma.
O pré-candidato do PT a governador de Goiás, Antônio Gomide, tem confidenciado que acha estranhíssimo o discurso de tucanos e peemedebistas. Um aliado do petista afirma que, mesmo adversários, tucanos e peemedebistas vêm dizendo que não podem deixar Gomide chegar ao segundo turno. “Porque, se chegar, leva a eleição, derrotando qualquer um.” O petista diz que Gomide, com estrutura próxima de zero, está melhorando seus índices nas pesquisas. “Antônio Roberto surpreende. Não tem dinheiro, não tem uma grande equipe para acompanhá-lo, mas está crescendo e deve mesmo surpreender na disputa de outubro.” Petistas de Goiânia admitem que, se chegar ao segundo turno, Gomide é mesmo muito forte. Um deles contrapõe: “Resta saber se chegará ao segundo turno. Porque, sem estrutura e, portanto, sem amarrar alianças partidárias sólidas, a tendência é sucumbir no primeiro turno. Aposto muito mais numa polarização entre Iris Rezende e Marconi Perillo”
[caption id="attachment_2677" align="alignleft" width="620"] Paulo Malhães havia confessado a participação em mortes e torturas: “Eu acho que cumpri meu serviço” / Foto: Reprodução Youtube[/caption]
O ex-coronel do Exército, Paulo Malhães, que confessou participação em mortes e torturas, durante a ditadura militar, foi encontrado morto na manhã da sexta-feira, 25, em seu sítio na zona rural de Nova Iguaçu (RJ).
Conforme informações da polícia, o corpo de Paulo Malhães foi encontrado com sinais de asfixia. Ainda informaram que três homens teriam invadido a casa do militar na tarde do dia anterior. Os suspeitos teriam amarrado a esposa de Malhães e o caseiro do sítio, além de procurar armas e munições. Durante a ação, o ex-coronel foi morto. Um rifle e uma garrucha antiga foram apreendidas. Impressões digitais foram colhidas no local para serem analisadas.
De acordo com o presidente da Comissão Estadual da Verdade do Rio de Janeiro, Wadih Damous, a morte precisa ser investigada rigorosamente. No dia 25 fazia exatamente um mês que Malhães tinha admitido as ações durante a ditadura militar, enquanto era agente do Centro de Informações do Exército. “Eu acho que cumpri o meu serviço”, havia dito o militar, que ainda afirmou não ter se arrependido.
O ex-coronel foi um agente importante da repressão política durante o regime ditatorial e possuía muitas informações sobre o período em que os militares comandaram o Brasil. O local não tinha câmeras de segurança, informou o delegado Fábio Salvadoretti. A mulher de Malhães e o caseiro não conseguiram reconhecer os criminosos, e afirmam não terem sofrido agressões.
PF revela ligação de Padilha com doleiro preso
De acordo com novo relatório da Polícia Federal, o ministro da saúde e pré-candidato ao governo do Estado de São Paulo, Alexandre Padilha (PT), teria indicado, em novembro de 2013, um ex-assessor para dirigir o laboratório fantasma Labogen, do doleiro preso Alberto Youssef. Pelo número do telefone, o “indicado” identificado pela polícia seria Marcus Cezar Ferreira da Silva. A indicação está em mensagens de texto enviadas pelo ex-vice-presidente da Câmara André Vargas (PT-PR) ao doleiro. “Falei com Pad agora e ele vai marcar uma agenda comigo” escreveu o deputado ao doleiro. O executivo indicado por Alexandre Padilha, Marcus Cezar, trabalhou como assessor parlamentar de um fundo de pensão controlado pelo PT.Após 23 anos, Collor é absolvido
O ex-presidente da República e senador pelo PTB, Fernando Collor de Melo, foi absolvido, pelos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), na quinta-feira, 24. Collor era réu em processo com acusações de ter cometido peculato, corrupção passiva e falsidade ideológica ainda enquanto presidente, entre 1990 e 1992. O impeachment justifica o curto mandato, devido à impopularidade causada pelo confisco do saldo das poupanças bancárias para tentar frear a inflação e suspeitas de corrupção. O julgamento foi realizado 23 anos após as supostas práticas criminosas e 7 anos após a denúncia, feita em 2000. Por ter sido eleito senador, o processo subiu da Justiça comum para o STF.Prestes à falência, Celg GT é salva pela Aneel
A Celg Geração & Transmissão (Celg GT) foi salva por meio de uma resolução da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). A geradora estava prestes a entrar em situação de falência por não conseguir cumprir as devidas obrigações na Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). A dívida acumulada estava na faixa de R$ 9 milhões relativa à falta de lastro e não aporte de garantias nas liquidações referentes aos meses de fevereiro e março. Em 2006, a Celg GT comercializou o total de 9MW, em um leilão de energia, porém o trâmite, com um suprimento iniciado em 2007 até 2014, não considerou as hidrelétricas de São Domingos e Sinceridade, das quais as concessões teriam fim em 2011 e 2008, respectivamente. As concessões não foram renovadas e as usinas passaram a atuar em regime de cotas, porém os contratos não foram reduzidos ou retirados pela Celg GT.Exército reconhece união homoafetiva
O Exército reconheceu, após mais de dois anos em batalha judicial, a primeira união homossexual da Força Armada Brasileira. A medida garante, por meio da carteira de identidade militar, direitos como dependente. A decisão da Justiça Federal de Pernambuco suscitou a retirada do documento que prova que um estudante de 21 anos é dependente de seu parceiro, um sargento, de 40 anos de idade. Além disso, a medida assegura, ao dependente, o direito de moradia e cadastramento previdenciário. O Exército informou que há outro pedido de cadastro homoafetivo, por militar, em análise, em outro Estado. A Força Aérea Brasileira reconheceu, em 2013, o casamento homoafetivo de um sargento controlador de voo em Recife.Schumacher recupera consciência
De acordo com a porta-voz Sabine Kehm, o piloto heptacampeão de Fórmula 1 Michael Schumacher teria despertado, na sexta-feira, 25, do coma em que se encontra há quase quatro meses. Segundo a televisão alemã RTL, Schumacher recuperou a consciência e reconheceu a esposa, Corinna. “Há pequenos progressos que logicamente nos alegram muito e nos dão também muitas esperanças”, afirmou Sabine. Ela informou que os momentos de consciência ainda são breves, e em seguida ele volta a dormir. Desde o início de abril as melhorias estão sendo constatadas. O piloto está em coma desde o dia 29 de dezembro do ano passado, após sofrer um grave acidente enquanto esquiava no Leste da França.

[caption id="attachment_2673" align="alignleft" width="300"] Aguimar Jesuíno: “Vanderlan Cardoso e Eduardo Campos têm chances de serem eleitos” | Foto: Divulgação/Gazeta NG[/caption]
“Zero de chance de Vanderlan Cardoso ser candidato a senador ou a vice nas chapas de Marconi Perillo, de Júnior Friboi ou de Antônio Gomide. Ele será candidato a governador de Goiás, em quaisquer circunstâncias”, garante o pré-candidato a senador pelo PSB, Aguimar Jesuíno, o nome indicado por Marina Silva para compor a chapa com o empresário. Aguimar é procurador federal da Advocacia Geral da União (AGU). “Conversei com Vanderlan na quinta-feira, 24, no interior. Está mais determinado do que nunca. Não desiste, nem compõe. Como alguém pode desistir antes da campanha começar? Está fechado com Eduardo Campos e Marina e está articulando a montagem do palanque. Temos a chance de eleger o presidente, porque Dilma Rousseff está caindo e Eduardo está crescendo, e de eleger o governador de Goiás”, afirma. Aguimar avalia que Goiás, assim como o Brasil, está “clamando” por renovação. “Vanderlan pode se apresentar como o novo e como o principal agente da mudança. Agora quem está há 16 anos no poder não pode dizer que vai renovar”, frisa.

A presidente não condena as ditaduras, pelo menos não as comunistas, por mais tirânicas e longevas que sejam. O ex-presidente Lula da Silva é mais moderado
O PSD em peso apoia o deputado federal Vilmar Rocha para senador. Mas o pré-candidato a deputado federal José Mário Schreiner, presidente da Federação da Agricultura do Estado de Goiás, está numa saia justa. Primeiro, é o candidato de Ronaldo Caiado. Segundo, como ruralista e aliado, terá de bancar o democrata para senador. Como respeita Vilmar Rocha, presidente do PSD, Schreiner não sabe o que fazer. Possivelmente, embora se mantenha discreto e alheio às polêmicas, vai torcer para que Caiado seja candidato a senador e Vilmar para vice-governador.

Um dos maiores especialistas no fenômeno da nova classe média brasileira diz que tecnologia, redes sociais e poder de consumo obrigam os personagens da política a mudar sua prática