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Revista Veja diz que artigo do Jornal Opção, escrito por José Maria e Silva, é esplêndido

[caption id="attachment_6368" align="alignright" width="221"]José Maria e Silva: artigos repercutem na revista Veja José Maria e Silva: artigos repercutem na revista Veja[/caption] No seu blog, na revista “Veja”, Au­gusto Nunes escreveu que o artigo “Discípula de Paulo Freire assassina Machado de Assis”, do jornalista e mestre em sociologia José Maria e Sil­va, articulista do Jornal Opção, é “esplêndido” e “leitura obrigatória”. “Im­pecável na forma e brilhante no conteúdo, a análise demonstra que a pretendida ‘adaptação’ de ‘O Alienista’ é um crime contra a literatura, um insulto ao escritor brasileiro, uma vigarice lucrativa e um monumento à imbecilidade”, afirma Augusto Nunes. O economista Rodrigo Cons­tantino, no artigo “Proposta de lei da comunicação tem forte cheiro de golpe na liberdade de expressão”, publicado no portal da “Veja”, cita trechos do artigo “PT e a mídia — Esquerda já controla o conteúdo da imprensa e quer controlar também o cofre”, de José Maria e Silva. “Se a presidente Dilma Rousseff for reeleita, a imprensa brasileira cor­re um grande risco de passar pelo que estão passando os veículos de co­municação da Venezuela e da Ar­gen­tina”, escreve José Maria e Silva.

Marxista diz que ataque do Financial Times a Piketty é uma defesa dos ricos

[caption id="attachment_6367" align="alignleft" width="620"]Legenda para internet:  Thomas Piketty: autor de um livro de economia importante, mas contestado Legenda para internet: Thomas Piketty: autor de um livro de economia importante, mas contestado[/caption] O influente economista francês François Chesnais, professor emérito da Uni­ver­sidade de Paris 13, concedeu uma entrevista à repórter Eleonora Lucena, da “Folha de S. Paulo” (quinta-feira, 5), na qual defende e critica Tho­mas Piketty, na atualidade o economista mais discutido do mundo, devido às polêmicas criadas em torno de seu livro “O Capital no Século 21” (In­trínseca, 768 páginas, tra­dução de Monica Baumgarten de Bolle). Chesnais, de 80 anos, é marxista, Piketty não é. As ideias do jovem pesquisador estão sendo debatidas mundialmente e, recentemente, o “Financial Times”, importante jornal de economia, apontou alguns erros na obra. Chesnais frisa que, mais do que uma interpretação, o artigo do “Financial Times” é um “a­taque” a algumas ideias de Piketty. Ele cita um artigo de Paul Mason, publicado no “The Guardian”, no qual se diz que o jornal inglês, além de fazer “uma defesa descarada dos muito ricos”, baseia seus “argumentos” principalmente em dados do Reino Unido, “onde os números apenas refletem o baixo nível de taxação e a escassez de estatísticas fiscais”. Em suma, a discordância do “FT” teria menos a ver com erros e mais com ideologias divergentes. Ao mesmo tempo que de­fende Piketty, Chesnais o critica: “Piketty enxerga a alta desigualdade e a riqueza como os principais obstáculos para o crescimento e, assim, como o maior problema para o capitalismo. Assim ele vê a taxação de renda e da riqueza como a principal solução, culminando com a proposta totalmente inviável de um imposto global sobre a riqueza. Porém, a lista de problemas chaves enfrentados pelo capitalismo é maior”. A lista de problemas inclui, afirma Chesnais, “a queda na taxa de lucro global, o crescimento da concentração industrial (as enormes fusões e aquisições observadas hoje) e o avanço no grau de monopolização. Há queda da taxa de formação de capital, ausência de inovações tecnológicas que requerem novos grandes investimentos e despesas com salários, contínua ênfase em indústrias que deram tudo que podiam dar em termos de crescimento e têm efeitos bumerangues contrários (a dependência nos automóveis é a primeira da lista). É por causa dos obstáculos enfrentados pelo capitalismo e da escassez de lucros decorrentes da produção que tanto dinheiro vai para o setor imobiliário — com as bolhas de imóveis — e uma grande quantidade é destinada à especulação através da negociação de papéis sobre a produção atual e futura. Trata-se do capital fictício. Não acrescenta nada ao estoque de investimentos nem serve de apoio ao crescimento”.

José Olympio relança Quarup, o grande romance de Antonio Callado

Layout 1Discretamente, os livros de Antonio Callado, um aristocrata de esquerda, estão voltando às livrarias. O romance “Quarup” (574 páginas), muito bem escrito e arquitetado, sai pela José Olympio. O livro relata a história do padre Nando que, ao conviver com uma tribo do Xingu, se torna “outro” homem. O livro relata uma história que ocorre entre o suicídio do presidente Getúlio Vargas, em agosto de 1954, e o golpe civil-militar de 1964, que levou ao poder militares e civis udenistas. O romance volta às livrarias com cuidados especiais, como um ensaio da estudiosa Ligia Chiappini. A edição traz a biografia do escritor — que, além de escritor, foi jornalista dos bons — e excertos de sua última entrevista. Antonio Callado é mais escritor do que o incensado Carlos Heitor Cony, porém, menos lido pela geração atual, estava num limbo injustíssimo. Vale muito a pena reler a obra de Callado, autor de matiz clássico e, ao mesmo tempo, moderno. É um (raro) estilista da Língua Portuguesa.

Livro relata a história do grande político Roberto Freire

Layout 1Tancredo Neves e Ulysses Guimarães foram grandes políticos. Raposas astutas que, na ditadura, contribuíram, de maneira decisiva, para a retomada da democracia. Na tradição deles, da política com grandeza, o que não quer dizer santidade, restam poucos. Um deputado federal de Pernambuco é um deles, como mostra o excelente livro “Roberto Freire — A Esquerda Sem Dogma”. O livro, editado pela Barcarolla e pela Fundação Astrojildo Pereira, tem prefácio do poeta Ferreira Gullar e introdução do jornalista Milton Coelho da Graça (organizador da obra). Roberto Freire é o presidente nacional do PPS, um partido socialista democrático e avesso ao dogmatismo típico das esquerdas. O parlamentar é um defensor da democracia como valor universal. Com a queda do comunismo, não mudou de lado, à direita, mas também não se fez servo dos velhos ranços do esquerdismo.

Numa semana ocupada por quatro pesquisas, nenhuma sorriu para a reeleição

Com a queda do prestígio da presidente em amostragens diferentes, petistas concluem que cabe a Dilma fazer-se mais do mesmo

Ensaísta Enrique Krauze diz que Fidel Castro é o ponto cego de García Márquez

[caption id="attachment_6353" align="alignright" width="310"]García Márquez e Fidel Castro: amizade estreita levou o escritor a se omitir em relação à ditadura protagonizada pelo líder máximo de Cuba García Márquez e Fidel Castro: amizade estreita levou o escritor a se omitir em relação à ditadura protagonizada pelo líder máximo de Cuba[/caption] Eric Nepomuceno, um dos jornalistas e tradutores brasileiros mais qualificados, se impôs uma tarefa inglória: em vários artigos, procura demonstrar que o escritor colombiano Gabriel García Már­quez era um campeão dos direitos humanos, inclusive em Cuba. Nepomuceno não tem o hábito de mentir, mas possivelmente está contando a história de maneira parcial. No artigo “Fidel Castro foi o ponto cego de Gabriel García Márquez”, publicado no jornal argentino “Clarín” na segunda-feira, 2, o ensaísta Enrique Krauze nuança as relações entre o escritor e o ditador. Ao contrário do que escreve Nepomuceno, amigo e fã do escritor, Krauze é contundente na crítica, mas usando as próprias palavras de García Márquez. O ensaísta mexicano lembra que García Márquez escreveu que “todos os ditadores... são vítimas”. A partir de 1975, o escritor adotou Fidel Castro como padrinho. “Em três famosos artigos (uma série intitulada ‘Cuba: da cabeça aos pés’), García Márquez escreveu sobre a ‘comunicação quase telepática’ que percebia entre Castro e o povo cubano, e afirmou que ‘esta tem sobrevivido intacta à corrosão insidiosa e feroz das exigências diárias do poder’ e que Castro ‘estabeleceu todo um sistema de defesa contra o culto à personalidade’”. Ora, a própria adoração de García Márquez pelo ditador resulta deste culto... internacional. Nos artigos, García Márquez chamou Fidel Castro de “repórter genial”, “‘cujos imensos informes orais’ convertiam o povo cubano em ‘um dos mais bem informados do mundo sobre sua própria realidade”. Como se sabe, nenhuma publicação crítica ao governo ditatorial pode circular no país. A pobreza crescente do povo cubano contradiz o “otimismo em gotas” dos discursos e textos tediosos do ditador. Numa entrevista, o repórter Alan Riding, do “New York Times”, perguntou para García Márquez por que não se mudava para Cuba, um país supostamente maravilhoso. O autor de “Ninguém Escreve ao Coronel” respondeu, candidamente: “Seria muito difícil para mim... adaptar-me a essas condições. Estranharia muitas coisas. Não poderia viver com essa falta de informação”. Ah, os cubanos podem?! Sim, porque a voz de Deus para eles é a de Fidel — o repórter global —, ao menos no entendimento do escritor. Inquirido sobre as relações com Fidel Castro, um ditador cruel, García Márquez disse que a amizade era, para ele, um “valor supremo”. Em 1989, quando García Már­quez estava morando em Cuba — provisoriamente, é claro —, foram julgados o general Arnaldo Ochoa e os irmãos Tony e Patricio de la Gaurdia. Acusados de narcotráfico e de trair a revolução, Ochoa e Tony foram condenados à morte. (Fidel havia aceitado um pacto com um cartel das drogas, porque Cuba precisava de dólares para aquisições internacionais, mas, quando a CIA descobriu o pacto, o ditador decidiu culpar alguns militares). Ochoa era um herói da guerra em Angola, na África, e poderia liderar uma oposição mais consistente e agregadora de aliados do regime e de dissidentes. “O coronel de la Guardia era um amigo íntimo de García Márquez. Sua filha, Ileana, implorou ao escritor que intercedesse ante Castro para salvar a vida de seu pai. Mas o colombiano não fez nada. Ileana contou que este [García Márquez] inclusive chegou a observar, sem ser visto e junto a Fidel e Raúl Castro, uma parte do julgamento”, escreve Krauze. Numa feira do livro em Bogotá, Susan Sontag elogiou a obra de García Márquez, mas disse-lhe que “era imperdoável que não tivesse elevado a voz contra as ações do regime cubano”. O escritor frisou que mantinha relações de amizade com Fidel Castro e que isto era incontornável. Mas ressalvou: “Não saberia calcular a quantidade de prisioneiros, dissidentes e conspiradores, a quem ajudei, em absoluto silêncio, para que fossem liberados da prisão ou pudesse emigrar de Cuba nos últimos 20 anos”. Ele admitiu que os encarceramentos eram injustos e, num ato falho, sugeriu que eram muitos os prisioneiros e perseguidos. Mas não quis fazer nenhuma denúncia pública a respeito do sistema, porque as prisões não eram circunstanciais.

Com Lula e Dilma, comando da campanha não encontra saída, a não ser a velha

[caption id="attachment_6348" align="alignleft" width="620"]Marqueteiro de Dilma Rousseff, João Santana sabe que sua cliente não tem proposta a oferecer ao eleitor | Foto: Silas Dias/Divulgação Marqueteiro de Dilma Rousseff, João Santana sabe que sua cliente não tem proposta a oferecer ao eleitor | Foto: Silas Dias/Divulgação[/caption] A mais recente pesquisa para consumo interno do PT notou que estacionou o sentimento de confiança popular no futuro. A crise na economia seria a maior razão do descrédito. Os petistas não vazaram, mas certamente os gastos com a Copa do Mundo são contrastados pela população com a alta no custo de vida, o desemprego e as deficiências dos serviços públicos. Com a pesquisa na mão, oito con­selheiros da campanha da reeleição da presidente, com Lula à fren­te, sugeriram que a propaganda de Dilma Rousseff se dedique a apontá-la como a candidata mais indicada para promover a recuperação econômica e, por consequência, reanimar a esperança dos eleitores num futuro melhor do que hoje. Um dos sintomas da crise na can­didatura se manifestou na conclusão, na noite de segunda-feira no Alvorada, de que a confiança da sociedade pode vir se houver ain­da mais exposição de Dilma ao pú­blico. Não ocorreu entre os petistas a ideia de que mais visibilidade da presidente pode significar mais oportunidades de desgaste da candidata em tempo de protestos nas ruas. A presidente, por exemplo, encarava com reserva a presença em estádios na Copa do Mundo com receio de vaias como há um a­no. Mas os conselheiros sugeriram que basta Dilma ir ao futebol na companhia de Lula para ser bem recebida pela massa. Assim, am­bos compareceriam na próxima quinta à abertura do campeonato com o jogo entre o Brasil e a Croácia. Os dois voltariam a estar juntos no encerramento da disputa um mês depois, em 13 de julho, no Rio. Porém, se a seleção brasileira não estiver no Maracanã para o jogo que consagrará o campeão, será que a presença de Lula seria o suficiente para conter a explosão da insatisfação da massa perante o poder em carne e osso? O problema da imaginação petista é que o comando da campanha de reeleição propõe à candidata mais do mesmo. É o caso de mais exposição e fala de Dilma. Se for assim, a falta de ideias novas na campanha leva à conclusão de que os conselheiros não enxergam novos espaços a favor da expansão do prestígio da candidata. Outro sintoma de crise na criatividade petista está no consolo cínico que o marqueteiro João Santana repassou aos companheiros no Alvorada: a presidente enfrenta dificuldade, mas, em compensação, os dois concorrentes principais, Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB), não empolgam como alternativas de mudança no governo. Mais do que um consolo, a observação de Santana sugere a alienação quanto à valorização de Aécio e Campos, revelada em pesquisas. Ambos, apesar de tudo, ainda não representam um sinal de alerta para o PT. Bastaria congelar as posições dos três candidatos no status atual e aguardar as urnas daqui quatro meses. A reeleição se torna mais importante do que a gestão. Sendo assim, o marqueteiro avaliza a ideia de que basta tocar a vida como está, fazendo mais do mes­mo. A presidente que continue a dis­cursar quase diariamente para exaltar as obras de seu governo co­mo garantia de crescimento econômico. Afirme sempre que a inflação está sob controle. Se quem vai às compras de varejo a cada dia pensa que não é bem assim, dane-se. Como corolário da exaltação do governo, a novidade foram os vídeos recentes que buscam injetar no povo o medo pelo retrocesso social se a oposição vencer a disputa presidencial. Os vídeos foram barrados pela justiça eleitoral como campanha antecipada. Mas podem reaparecer em cartaz no período autorizado à propaganda.

Amostragem americana indica que rejeição ao governo deve crescer depois da Copa

[caption id="attachment_6345" align="alignleft" width="620"]Pesquisa americana constatou que 85% dos brasileiros temem mais o fantasma da inflação do que a corrupção | Foto: Fernando Leite/Jornal Opção Pesquisa americana constatou que 85% dos brasileiros temem mais o fantasma da inflação do que a corrupção | Foto: Fernando Leite/Jornal Opção[/caption] A bola começa a rolar na quinta-feira, mas, depois de um mês com os jogos da Copa do Mundo, o povo pode retornar à realidade com outra percepção a respeito do desempenho do go­verno Dilma Rousseff. É o que sugere a pesquisa sobre os sentimentos de satisfação do brasileiro feita para o consumo de go­ver­nos e mercados internacionais. A amostragem do centro de pesquisa Pew apurou, por exemplo, que a população se preocupava mais com a volta do fantasma da inflação do que com a corrupção. A alta dos preços era o principal problema brasileiro, conforme 85% das respostas. Apesar de todos os escândalos conhecidos, a corrupção política estava em terceiro lugar, com 78%. Depois da inflação vinha a insatisfação com o desempenho administrativo do governo: a segurança e a saúde públicas conquistaram 83 pontos, dois a menos do que a inflação. Em seguida à corrupção, surgiu em quarto lugar a falta de emprego, com 72%. A soma do aumento do custo de vida e do desemprego tem tudo a ver com mal estar social: atinge o bolso e a boca. A dois meses da Copa do Mundo, 39% dos brasileiros consideravam que a promoção teria efeito negativo na imagem do país – entre eles, a maioria, 61%, condenava os gastos com o futebol enquanto os serviços públicos eram deficientes. O resultado seria positivo na opinião de outros 35%. O efeito seria nulo, pensavam 23% dos brasileiros. É verdade que chegou com atraso a pesquisa divulgada em Washington no começo da semana pelo Pew Research Center. O levantamento da opinião de 1.003 pessoas ocorreu em abril, entre os dias 10 e 30. A próxima rodada do Pew virá ao público em setembro, quando estará consolidada a opinião brasileira sobre a Copa. Será conhecida antes da eleição presidencial em outubro. Quanto à sucessão da presidente, a pesquisa apurou um quadro delicado para Dilma: 63% dos eleitores não aprovavam a gestão econômica contra 34 que a apoiavam. No entanto, com o apoio desses 34%, a economia se tornou o ponto mais positivo do governo segundo os números setoriais do levantamento. Ainda sobre a sucessão, Dilma é mais bem cotada do que seus dois principais concorrentes. A presidente transmitia uma imagem favorável para 51% das pessoas. Aécio Neves (PSDB) ficou em segundo com 27%. Eduardo Campos (PSB) recebeu a simpatia de 24%. Porém, depois daquele abril. Dilma desceu um degrau nas pesquisas brasileiras do Datafolha, enquanto os concorrentes subiram. No começo de abril, a presidente contava com o apoio de 38%. Em maio, foi a 37%. No período, Aécio Neves (PSDB) passou de 16% em abril para 20 em maio. Eduardo Campos moveu-se de 10% em abril para 11 em maio.

O pessimismo é forte em todas as classes sociais e atingirá a campanha eleitoral

Ainda no universo da Copa do Mundo e da apreensão com a economia, surgiu uma pesquisa sobre os planos individuais de consumo no varejo depois do campeonato de futebol. Entre mil pessoas consultadas no país em maio. A maioria, 52%, pensa que a situação econômica vai piorar. Apenas 14% acreditam que será melhor. Os outros 34% acreditam que ficará como está. A pesquisa foi feita por uma empresa, com sede em São Paulo e ramificações regionais que vende a lojas de varejo informações cadastrais sobre clientes que são candidatos a compra a crédito, É a Boa Vista SCPC (Serviço Central de Pro­teção ao Crédito). O pessimismo é forte em todas as classes sociais Na classe A, a maioria, 54%, pensa que a situação será pior depois da Copa – durante a campanha eleitoral. Na classe B, são a metade, 50%. Na classe B, 54%. Na classe C, sobem a 55%. Na classe E, cliente de programas sociais do governo, a taxa desceu a 45%.

O apoio do PMDB do Rio a Aécio é um aviso ao PT e à convenção nacional do partido

[caption id="attachment_6340" align="alignleft" width="350"]Peemedebista Paulo Skaf faz questão de se afastar do palanque de Dilma | Foto: Eduardo Biermann Peemedebista Paulo Skaf faz questão de se afastar do palanque de Dilma | Foto: Eduardo Biermann[/caption] A vocação governista sempre vence de maneira irresistível, mas os peemedebistas prometem emoção na convenção nacional de terça-feira, 10, quando estará no palco o apoio à reeleição da presidente Dilma fragilizada pelas pesquisas. Cinco dias antes surgiu a rebeldia no Rio, quando 1.600 líderes estaduais, inclusive de outros partidos, apoiaram o presidenciável tucano Aécio Neves. “O PMDB deixou os generais com a Dilma e a tropa com o Aé­cio”, constatou o presidente estadual do PT, Washington Quaquá. “Não se vence guerra com generais. Quem dá tiro é a tropa”, emendou. “Me deem a vitória no Rio de Janeiro que dou a vocês a Presidência”, animou-se o tucano diante da tropa. Agora, na convenção em Bra­sí­lia, os generais peemedebistas se ren­derão à vocação governista, mas ha­ve­rá um jogo deles com o PT de Lu­la e Dilma em que o exemplo do Rio vai pairar nas negociações. Um jogo para valorizar a nova adesão ao PT neste ano em que se elegem também governadores, senadores e deputados. Aí, a porca torcerá o rabo. Os generais, inclusive Michel Temer, vice-presidente de Dilma, poderão pressionar o PT em busca de posições federais e estaduais. Como a convenção nacional petista virá apenas mais à frente, todos terão tempo para negociar composições nas eleições regionais que evitem rebeldias da tropa como a do Rio. Então, o PT poderá questionar a con­tinuidade do general Temer como vice na chapa da reeleição se ele não comanda a tropa. Assim, o jogo por posições federais e estaduais estará em cena. O PMDB possui posições de prestígio no Congresso por causa, em especial, de suas ramificações nos municípios. Mas, a cada eleição em que os dois partidos se aliam, os petistas saem mais numerosos e os peemedebistas menos. Nessa dieta o PMDB acaba perdendo posições. Se o partido continuar em dieta, cai o cartaz do próprio Temer junto a políticos, a começar pelos peemedebistas. Que cargo reluzente o general poderia conquistar no voto? O governo de São Paulo? Inatingível a ele. Neste ano, Temer tem um interesse especial em que o neocorreligionário Paulo Skaf faça bonito na disputa do governo paulista contra a reeleição do tucano Geraldo Al­ckmin e a concorrência do candidato de Lula, Alexandre Padilha. O bom desempenho de Skaff valorizaria o PMDB na terra de Temer e pode ajudar na eleição de deputados do partido. Com o seu próprio estilo, o industrial Paulo Skaff, 58 anos, paulistano de Vila Mariana, promete ser destaque na convenção da semana em Brasília. Ele anda brabo porque, há duas semanas, Dilma, em jantar com peemedebistas, valorizou a candidatura dele como se fosse um aliado para retirar o PSDB do governo paulista. A derrota tucana seria mais importante do que eleição em si de Skaff ou Padilha. Com razão, Skaff protestou e deixou claro que é candidato contra o PT em São Paulo, não um aliado. É claro, não interessa ao empresário, ex-presidente da poderosa Federação das Indús­trias do Estado de São Paulo (Fiesp) ser mais um governista na disputa. Mas, sim, superar Padilha, o lulista que os eleitores desconhecem. Deseja ser tão oposição ao PT como o PSDB de Alckmin. Enfim, Skaff elimina a possibilidade de oferecer um segundo palanque à presidente no Estado. Se o candidato a governador não deseja se confundir com Dilma, não será por Temer que fará concessão. Porém, até que interessa a Temer que Skaff faça bonito. Assim, ele fortaleceria o PMDB e ajudaria a eleger deputados. Será a segunda vez que Skaff disputa o governo de São Paulo. Há quatro anos, o capitalista concorreu pelo socialista PSB e recebeu 4,56% dos votos. Ficou em quarto lugar. Atrás de Alckmin, Aloizio Mercadante (PT) e Celso Russomanno (PRB). Nas pesquisas atuais leva corpos de vantagem sobre Padilha, mas interessa a ele ter o ex-ministro da Saúde na disputa porque poderia provocar um segundo turno na eleição a governador. Se Skaff for ao segundo turno contra Alckmin, aí sim. Poderá agradecer ao apoio inevitável do PT de Lula e Dilma.

Governador divulga nota de pesar pela morte de seu primo, de Fernandão e outros três em queda de helicóptero

Nota de pesar
O governador Marconi Perillo e a primeira-dama Valéria Perillo estão extremamente consternados com a tragédia, na madrugada deste sábado, que resultou no falecimento do ídolo do Goiás Esporte Clube Fernando Lúcio da Costa, o Fernandão; do vereador por Palmeiras de Goiás, Edmilson de Souza Leme; de Antônio de Pádua, o Bidó, primo do governador; de Lindomar Mendes Vieira, caseiro da propriedade de Fernandão; e do piloto do helicóptero, Milton Ananias. Conforme os primeiros relatos da Polícia Civil do Estado de Goiás, o helicóptero em que as vítimas estavam caiu às margens do Rio Araguaia, na madrugada deste sábado, quando a aeronave se deslocava de Aruanã para Goiânia. Os órgãos competentes já estão investigando as causas da tragédia. Marconi e Valéria lamentaram profundamente a tragédia e manifestaram sua solidariedade e apoio integral a todas as famílias das vítimas. Fernandão, Edmilson e Milton eram amigos muito próximos do governador, que definiu ainda a relação com Antônio de Pádua como "mais do que a de um primo, mas a de um irmão". Nas palavras do governador, "as perdas são irreparáveis e não há palavras para expressar a dimensão da tragédia, que vitimou tantas pessoas queridas de nossos círculos familiares e de amizade e também da população de Goiás". "Temos a plena certeza de que Deus guiará a todos na plena paz espiritual, reforçada pelas nossas orações", afirmou Marconi.

Duelo das Famílias Scolari: qual seleção é melhor, a de 2002 ou a de 2014?

Num olhar superficial, a comparação pode parecer injusta, pois a primeira já foi campeã. É um risco, mas futebol não é para fracos — às vezes é preciso entrar de sola Ademir Luiz Especial para o Jornal Opção No excelente livro “As Melhores Seleções Brasileiras de Todos os Tempos”, o jornalista Milton Leite defendeu que o melhor time já montado para uma Copa foi o escrete de 1970, vencedor no México. Embora respeite essa opinião, discordei dela e escrevi o artigo “1958 – rei de Copas”, publicado em março de 2010 no Jornal Opção, no qual, obviamente, defendi nossa primeira equipe campeã. Retomo a discussão, enfocando as duas Famílias Scolari: a do mundial 2002 e a atual. Num olhar superficial pode parecer injusto, considerando que a primeira já foi campeã. Certamente, é um risco, mas, futebol não é para fracos — às vezes é preciso entrar de sola. A possível conquista de 2014 será mais importante do que a de 2002. O próprio patriarca da família admitiu que a Seleção tem obrigação de vencer em casa. Não se pode repetir 1950, o mal fadado Maracanazo, quando o Brasil perdeu para o Uruguai por 2 a 1. Objetivamente, a equipe de 2002 era favorita simplesmente pela tradição, mas estava fresca a acachapante — e para muitos suspeita— derrota de 1998, para a França de Zidane. Scolari não havia comandado todo o processo: foi o substituto de Leão, que substituíra Vanderlei Luxemburgo. A situação se repetiu agora, com Scolari na vaga do decepcionante Mano Menezes. Tocantins_1885.qxd Scolari não mudou muito as peças. Não por ser uma geração de unanimidades, mas pela oferta de nomes selecionáveis se mostrar escassa desde a Segunda Era Dunga, em 2010, que deveria representar renovação à vencedora geração anterior, encerrada em 2006 e que começou a se desenhar em 1990, a Pri­meira Era Dunga. Scolari não enfrentou polêmicas. Divergências foram pontuais. Alguns defenderam veteranos como Ro­naldinho Gaúcho, Kaká e Robinho; outros, que Diego Cavalieri deveria ter vaga de goleiro reserva; ainda outros lamentaram o corte de Lucas. Nada que colocasse em xeque a legitimidade dos eleitos. Nada parecido com a balbúrdia pela ausência de Romário em 2002. O que essa calmaria representa? Trata-se de confiança, de descrédito ou apatia quanto à Seleção? Difícil, mas a vitória na Copa das Confederações deu crédito à segunda Família Scolari. Em termos de nível de dificuldade na 1ª fase, 2014 supera 2002, quando os adversários foram Turquia, China e Costa Rica. Em 2014, serão Croácia, México e Camarões. A Turquia surpreendeu em 2002, mas o México é sempre um time complicado de bater, a Croácia costuma apresentar um futebol ofensivo e perigoso e Camarões é uma incógnita, variando de letal até semiamador. Mas é provável que se repita o 1º lugar do grupo. O esquema de Scolari em 2002 foi considerado exageradamente defensivo, com três zagueiros. Poucos perceberam que essa formação permitia que os laterais Cafu e Roberto Carlos e o volante Kléberson fossem livres para atacar. Efeito surpresa fundamental para o sucesso. Por outro lado, a seleção agora é claramente ofensiva, contando com três atacantes de ofício: Hulk, Fred e Neymar. Contrapondo os titulares de cada uma das gerações o que se pode observar? Começando pelo gol, Júlio César não é rival para Marcos. Bom goleiro, Júlio César é alvo de desconfiança desde sua falha contra a Holanda em 2010. Não se mostra muito acima dos reservas Jefferson e Victor. Ironicamente, recusou o número 1 e vai usar o 12 nesta Copa. Marcos, independentemente das defesas milagrosas que realizaria em 2002, já na preparação conquistou a confiança de Scolari e dos torcedores. Coisa de santo. A zaga de 2002 era eficiente e disciplinada, com Lúcio, Edmílson e Roque Júnior. Mas a dupla Thiago Silva e David Luiz parece mais sólida e técnica. Edmilson, que usava a camisa 5, deve ser comparado ao volante Fernandinho. Talvez Ed­milson devesse perder, mas seu fantástico desajeitado gol de bicicleta contra a Costa Rica lhe concede o empate. O mesmo vale para os dois camisa 8, Gilberto Silva e Paulinho. O segundo volante em 2002 era Kléberson. Não existe no time de 2014 ninguém com função tática parecida. Sua guisa de comparação, então, seria o atacante Hulk. Entre os dois, a superioridade técnica de Kléberson é evidente, embora Hulk, jogador muito esforçado, mereça crédito de ser uma das forças motriz do time. Nas laterais, duas situações diferentes. Na direita duelam Cafu — versátil, velocista e líder equilibrado, mas que parecia ser melhor do que era — e Daniel Alves, tecnicamente melhor, mas que não se mostrou insubstituível ou decisivo. Por conta disso, outro empate. Na esquerda, Roberto Carlos e Marcelo. Não se pode chamar de duelo: Roberto Carlos foi o segundo melhor lateral esquerdo do Brasil, e talvez mundial, de todos os tempos, só atrás do lendário Nilton Santos, bi em 1958 e 1962. Marcelo é bom jogador, titular do Real Madri, e com medalhas olímpicas em 2008 e 2012, mas ainda não é História. Roberto Carlos, apesar das meias em 2006, é. A seleção de 2014 possui só um armador, o discretíssimo Oscar, que não usa a 10, mas a 11. A mesma de Ronaldinho Gaúcho em 2002. Apesar de Oscar ser promissor, Ronaldinho já era uma realidade. Lembro-me da “Placar” o comparar ao rei Pelé. Exagero? Muito. Mas o fato de esse exagero ter sido cometido já indica algo. A 10 de 2014 pertence a Neymar Jr. Ele venceria fácil todos os citados, com exceção de Ronaldinho, mas os dois últimos nomes de 2002 são gênios. Infelizmente, para o esbelto topetudo, seu rival imediato é o brilhante Rivaldo, escolhido o melhor do mundo em 1999. O mal de Rivaldo foi a humildade. Se tivesse a saudável petulância de um Romário poderia conseguir vaga na galeria das lendas futebolísticas, ao lado de gigantes como Cruyff, Puskas, Maradona e Eusébio. Não poderia ser rei, pois só existiu Pelé, mas seria um grande príncipe. Rivaldo, embora o laureado oficial tenha sido o goleiro alemão Oliver Kahn, foi o melhor jogador da Copa de 2002. É até provável que Neymar se torne um dos melhores do mundo e de todos os tempos, mas ainda não é. Liderando o ataque de hoje está Fred. Em 2002 havia Ronaldo. Davi contra Golias, e desta vez o gigante esmaga o pequeno. Fred é bom jogador, parece ser ótimo sujeito e tem a confiança de Scolari, mas Ronaldo é simplesmente gênio. Não por acaso, após uma séria contusão, terminou a Copa como o maior artilheiro brasileiro de uma edição da competição em todos os tempos. A partir dessa opinião, a Família Scolari de 2002 vence a de 2014 por 6 a 2, com três empates. Para terminar, relembro que em 2002 havia um reserva de luxo, Denílson, vendido como uma espécie de Garrincha mirim. Não era para tanto, mas Denílson cumpriu muito bem sua função na Copa. A cena dele sozinho, segurando a bola perseguido por um esquadrão de turcos é antológica. Esse ano tal papel deveria ser representado por Lucas. Não deu. Espero que Lucas, mesmo preterido, torça tanto para o escrete canarinho quanto Romário torceu em 2002. A Família Scolari agradece. Ademir Luiz é doutor em História e professor da UEG.

Reforma do capitalismo proposta por Thomas Piketty o aproxima mais de Keynes do que de Marx

"O Capital no Século XXI” (Intrínseca, 768 páginas, tradução de Monica Baumgarten de Bolle), do economista Thomas Piketty, já pode ser pedido nos portais de algumas livrarias, como a Cultura. Bombardeado pelo “Financial Times”, que listou alguns erros, por economistas e jornalistas liberais, o livro se tornou um best seller mundial. Livro denso, produto de várias pesquisas, tanto de Piketty quanto de outros pesquisadores, “O Capital” será deglutido aos poucos. No momento, está sob ataque dos liberais, que o percebem praticamente como uma análise marxista do capitalismo — o que, certamente, não é (o próprio Piketty confessa que não é um grande leitor de Marx e sugere que o filósofo e economista alemão não era atento aos dados. Acusação, aliás, que começa a ser feita ao scholar francês). É provável que o autor vá retomá-lo, corrigindo possíveis erros. Mas só tempo dirá se as ideias são mesmo sólidas. As leituras do momento ainda são preliminares. Só aos poucos, com o cruzamento de várias leituras, é que se poderá fazer uma interpretação mais detida e precisa do amplo e problemático estudo do francês. Ao pretender reformar o capitalismo, e não “mudá-lo” estruturalmente, criando um novo sistema — que é o projeto dos marxistas —, Piketty talvez esteja mais próximo do inglês John Maynard Keynes. O francês defende a redução das desigualdades sociais — para tanto, atribuindo um papel crucial ao Estado, ao sugerir que deve tributar crescentemente os mais ricos — e não a construção de uma sociedade sem classes sociais. Sinopse da obra divulgada pela editora:

“Nenhum livro de economia publicado nos últimos anos foi capaz de provocar o furor internacional causado por ‘O Capital no Século XXI’, do francês Thomas Piketty. “Seu estudo sobre a concentração de riqueza e a evolução da desigualdade ganhou manchetes nos principais jornais do mundo, gerou discussões nas redes sociais e colheu comentários e elogios de diversos ganhadores do Prêmio Nobel. “Fruto de quinze anos de pesquisas incansáveis, o livro se apoia em dados que remontam ao século XVIII, provenientes de mais de vinte países, para chegar a conclusões explosivas. O crescimento econômico e a difusão do conhecimento impediram que fosse concretizado o cenário apocalíptico previsto por Karl Marx no século XIX. “Porém os registros históricos demonstram que o capitalismo tende a criar um círculo vicioso de desigualdade, pois, no longo prazo, a taxa de retorno sobre os ativos é maior que o ritmo do crescimento econômico, o que se traduz numa concentração cada vez maior da riqueza. Uma situação de desigualdade extrema pode levar a um descontentamento geral e até ameaçar os valores democráticos. “Mas Piketty lembra também que a intervenção política já foi capaz de reverter tal quadro no passado e poderá voltar a fazê-lo. Essa obra, que já se tornou uma referência entre os estudos econômicos, contribui para renovar inteiramente nossa compreensão sobre a dinâmica do capitalismo ao colocar sua contradição fundamental na relação entre o crescimento econômico e o rendimento do capital. O capital no século XXI nos obriga a refletir profundamente sobre as questões mais prementes de nosso tempo.”

Ibama fecha carvoaria ilegal em Catalão, interior de Goiás

A carvoaria funcionava sem autorização da Secretaria de Meio Ambiente do Estado Agentes de fiscalização do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) destruíram hoje (6) uma carvoaria irregular em um distrito próximo ao município de Catalão, em Goiás. A ação fez parte da Operação Metástasis, da Polícia Federal em parceria com o Ministério Público Federal e o Ibama. A carvoaria irregular funcionava em uma fazenda localizada a 100 quilômetros de Catalão. De acordo com a investigação, o dono do imóvel cedeu eucaliptos para a carvoaria em troca do desmatamento da área para ser usada como pastagem. A carvoaria funcionava sem autorização da Secretaria de Meio Ambiente do Estado de Goiás para exploração de madeira. [caption id="attachment_6312" align="alignleft" width="286"]carvoaria O proprietário da carvoaria deve pagar multa de R$50 mil. | Foto: Domínio Público[/caption] De acordo com o Ibama, os responsáveis pela carvoaria emitiam notas fiscais falsas e fraudavam o Documento de Origem Florestal (DOF), que autoriza a retirada legal de madeira. Assim, o carvão irregular era legalizado e vendido para 33 siderúrgicas de Minas Gerais, onde era usado na produção de ferro-gusa, matéria-prima do aço. Os agentes apreenderam 909 sacos de carvão, de 3 quilos cada. A operação também flagrou seis fornos cheios e três ainda em funcionamento. “Além de autuados e responderem criminalmente, os infratores serão compelidos a recuperar as áreas e fazer a devida reposição florestal”, explicou o diretor de Proteção Ambiental do Ibama, Luciano Evaristo. O proprietário da carvoaria destruída na operação está preso desde quarta-feira (4) e deve pagar multa de R$50 mil. O Ibama estima que 89 carvoarias ilegais em nove estados façam parte do esquema. Quase 10 mil hectares de Cerrado e de Caatinga foram destruídos.

Abílio Diniz não desistiu de comprar o Carrefour

O “Valor Econômico” publicou reportagem afirmando que Abílio Diniz, ex-presidente do grupo Pão de Açúcar, estaria articulando a aquisição da rede de supermercados Carrefour no Brasil. A cúpula mundial do Car­refour contestou a informação e assegurou que Abílio Diniz não tem 1% das ações do grupo. Na verdade, a direção do Car­re­four há algum tempo articula sua saí­da do Brasil, ainda que, nas entrevistas, di­ga sempre o contrário. Embora o “Va­lor” não tenha insistido no assunto, dada a oposição da direção francesa, Abílio Diniz continua tentando as­sumir o controle do Carrefour no Brasil. Uma fonte do setor disse ao Jor­nal Opção que Abílio Diniz estaria conversando com fundos de investimentos com o objetivo de reunir ao menos 4 bilhões de reais (ou dólares) para comprar o Carrefour no Brasil. A fonte assegura que a direção nacional quer sair do país, mas sem perdas financeiras.