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A Comissão da Verdade em Niterói (CVN), região metropolitana do Rio de Janeiro, conseguiu comprovar que o Ginásio Caio Martins foi utilizado pela repressão militar como presídio. A informação faz parte do relatório parcial da CVN, que será divulgado no dia 11 de julho, na Câmara Municipal de Niterói, apresentada hoje (27) durante audiência que a Comissão Estadual da Verdade do Rio de Janeiro (CEV-Rio) fez para apresentar relatório parcial das atividades em um ano de funcionamento. O relatório parcial da CVN, ao qual a Agência Brasil teve acesso, indica que os documentos apontam registros do diretor do presídio; da quantidade de presos em um período específico; das procedências das prisões, como o Centro de Armamento da Marinha. Tem registros também da Secretaria de Justiça da Guanabara, do Departamento de Ordem Política e Social (Dops) da Guanabara e do Rio de Janeiro e da Polícia Militar. “A gente chegou a um documento feito pelo Dops que confirma que o Caio Martins era uma prisão com quase 400 pessoas presas. Confirma nomes de pessoas ligadas institucionalmente ao Caio Martins, quem eram o diretor e o comissário”, disse o pesquisador da CVN, o historiador Gabriel Cerqueira. O pesquisador informou ainda que os documentos fazem parte dos acervos do Arquivo Público Estadual do Rio de Janeiro (Aperj). Segundo ele, o Caio Martins começou a ser usado na época porque as prisões do estado ficaram lotadas. Além de local de detenção, o ginásio passou a funcionar como centro de triagem de presos. “Alocaram uma série de presos ali, e a partir de lá iam puxando para fazer os interrogatórios no Dops e em outros locais. A documentação sugere que as pessoas começaram a ser levadas para lá logo depois do golpe. Depois de 50 dias de prisão, o diretor começava a sugerir a liberação, pedindo ao diretor do Dops e ao secretário de Segurança, com base na lista dos que podiam ser liberados”, disse. O coordenador executivo da CVN, Renato Almada, contou que a pesquisa da comissão levou seis meses, e agora ela será intensificada em locais onde ocorreram tortura em Niterói, entre eles, o Dops e a Fortaleza de Santa Cruz, que pertence ao Exército.
A jornalista Laila Navarrete, de 79 anos, morreu na sexta-feira, 27, no Hospital Anis Rassi, em Goiânia. Uma das mais importantes colunistas sociais da história do jornalismo de Goiás, Laila havia sido submetida a uma cirurgia, no Hospital dos Acidentados, para colocar uma prótese num joelho. A operação havia sido bem-sucedida. Pelo menos até sexta, a família não tinha informação precisa sobre a causa da morte. Laila trabalhou em vários jornais, como “Cinco de Março”, “Diário da Manhã”, “O Popular”, Jornal Opção, “Correio do Planalto” e “O Anápolis”. Ela tinha um conhecimento profundo da sociedade goiana — a dos ricos e da classe média — e escrevia muito bem e era uma profissional, acima de tudo, ética, íntegra. Pode-se dizer que era uma espécie de rainha do colunismo social de Goiás. Além do colunismo social, que exercia com raro prazer — era dedicadíssima —, Laila era poeta. Sua poesia era precisa e, ao mesmo tempo, delicada, amorosa e perspicaz.

Ex-prefeito de Anápolis teve sua candidatura homologada junto a de Tayroni Di Martino para a vice e Marina Sant’Anna para o Senado

Totalizando sete partidos, a aliança permitirá a homologação de aproximadamente 250 candidatos a deputados federais e estaduais no pleito deste ano
Os partidos que receberam representações foram o PCdoB, o PRB, o DEM, o PSDB, o PMDB, o PSB, o PSC, o PTB e o PP por não promoveram a participação feminina na política em suas propagadas partidárias

Enquanto ocorria a entrevista coletiva do candidato ao governo do Estado Antônio Gomide, professores e outros servidores brigavam com os petistas na porta da Assembleia

A resposta veio depois das acusações de Caiado de que Marconi estaria utilizando a estrutura do governo, com liberação de convênios e recursos, para garantir que prefeitos se aliem a ele
O primogênito dos Buendía, a família que atravessou em Macondo os “Cem anos de solidão” magistralmente engendrados pelo escritor colombiano Gabriel García Márquez, foi morto em misteriosas circunstâncias. José Arcadio, diferentemente de seu irmão Aureliano, e principalmente de seu pai, era um gigante sem imaginação. Ainda adolescente, fugiu de casa com os ciganos, deixando para trás um filho que jamais saberia seu. Voltou um homem descomunal, tão pobre como partira, após ter cruzado os mares do mundo inteiro. Viveu de michê e de jogos de força até se casar com Rebeca Buendía, sua irmã postiça. O casamento o transformou num pacato lavrador de terras de ninguém, até o início da guerra em que se meteu seu irmão, o agora coronel Aureliano Buendía. A corpulência de José Arcadio não o estimulou a ir à guerra, mas da família Buendía foi ele quem mais se beneficiou dela. Tirando proveito da fama e valentia do coronel Aureliano, ele grilou todas as terras de Macondo. Contra quem resistiu, usou sua descomunal força bruta. José Arcadio contava com a remunerada proteção do administrador da cidade, nomeado pelo coronel Aureliano – o último a saber das tramóias do irmão. Esse administrador cruel e rapace – belamente chamado alcaide de Macondo – era ninguém menos que Arcadio, o filho deixado para trás por José Arcadio na fuga com os ciganos. Mas pai e filho ignorariam até a morte seu verdadeiro parentesco. Arcadio, o filho, foi fuzilado pelos inimigos quando a maré da guerra virou. José Arcadio sobreviveu ao filho incógnito e à guerra, mas foi misteriosamente assassinado com um tiro no ouvido em seu quarto, em pleno fim de tarde, ao voltar de uma caçada. Rebeca, a viúva, estava em casa durante o ocorrido, mas alegou nada ter visto nem ouvido. Segundo disse, se fechara no banheiro após a chegada do marido. Embora pouco crível, a versão prevaleceu, à falta de outra melhor. Além do quê, ninguém acreditou que Rebeca pudesse ter matado o homem com quem era escandalosamente feliz e por quem rompera um longo noivado e enfrentara a família. Se o assassinato de José Arcadio tivesse sido investigado, não faltariam suspeitos. Além de Rebeca, no rol estariam: os fundadores de Macondo, de quem ele usurpara as terras; os camponeses pobres que explorara; os muitos homens dos quais ganhara apostas de quedas de braço; e as tantas mulheres que o tiveram e o perderam para Rebeca, o cobiçaram ou foram por ele desdenhadas. Na delicada teia familiar, o principal suspeito seria o coronel Aureliano Buendía. Orgulhoso e honrado, ele seria capaz de matar o irmão para reparar o criminoso uso de seu nome e devolver as terras griladas aos seus verdadeiros donos. Poderiam ser levantadas outras factíveis ou descabidas suspeitas, mas agora tanto faz. Afinal, o assasssinato de José Arcadio “foi talvez o único mistério que nunca se esclareceu em Macondo”. Mas certamente não foi o primeiro nem o último crime sem solução. Ultimamente, aliás, garantia de resultado em investigação de crimes, só em novela das oito.

Rogério Sandim, também da base, sustenta ser testemunha da declaração do presidente nacional Eurípedes Júnior
O presidente do partido, Renato Rabelo, disse que a decisão estreita e amadurece a relação histórica com o PT

O parlamentar alegou incompatibilidade de ideias quanto ao atual projeto do PMDB

Setores de infraestrutura, fornecimento de energia elétrica e segurança pública foram tratados pelos pré-candidatos, que vão ser oficializados em convenção na semana que vem
A decisão, no entanto, não teve consenso

Até o final do ano, serão instaladas mais 80 câmeras nas vias mais movimentadas e em bairros de maior incidência criminal

Equipamentos do hospital já foram adquiridos. A unidade será administrada pela mesma Organização Social que cuida do Crer