A jornalista Laila Navarrete, de 79 anos, morreu na sexta-feira, 27, no Hospital Anis Rassi, em Goiânia. Uma das mais importantes colunistas sociais da história do jornalismo de Goiás, Laila havia sido submetida a uma cirurgia, no Hospital dos Acidentados, para colocar uma prótese num joelho. A operação havia sido bem-sucedida. Pelo menos até sexta, a família não tinha informação precisa sobre a causa da morte.

Laila trabalhou em vários jornais, como “Cinco de Março”, “Diário da Manhã”, “O Popular”, Jornal Opção, “Correio do Planalto” e “O Anápolis”. Ela tinha um conhecimento profundo da sociedade goiana — a dos ricos e da classe média — e escrevia muito bem e era uma profissional, acima de tudo, ética, íntegra. Pode-se dizer que era uma espécie de rainha do colunismo social de Goiás.

Além do colunismo social, que exercia com raro prazer — era dedicadíssima —, Laila era poeta. Sua poesia era precisa e, ao mesmo tempo, delicada, amorosa e perspicaz.