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Ida de Ronaldo Caiado para oposição favorece Vilmar Rocha

[caption id="attachment_10497" align="alignleft" width="300"]Ronaldo Caiado entra como favorito, mas, político experiente que é, sabe que não existe eleição ganha. Nesse cenário, Vilmar Rocha entra competitivo, como o candidato da base | Foto: Jornal Opção Ronaldo Caiado entra como favorito, mas, político experiente que é, sabe que não existe eleição ganha. Nesse cenário, Vilmar Rocha entra competitivo, como o candidato da base | Foto: Jornal Opção[/caption] Historicamente, a base governista costuma eleger o senador. Foi assim com Mauro Miranda (PMDB), em 1994, contra Nion Albernaz e Paulo Roberto Cunha. Iris Rezende (PMDB) era o governador. Foi assim também em 2002 com Lúcia Vânia (PSDB) e o então desconhecido Demóstenes Torres (do então PFL), contra Iris Rezende e Mauro Miranda. Acontecerá o mesmo neste ano? Ronaldo Caiado (DEM) entra na campanha ao Senado como favorito. Fato. É assim porque ele é um político influente e, com cinco mandatos como deputado federal, tem conhecimento mais que necessário para transitar de forma (in)fluente no Congresso Nacional. Porém, ele não se coloca como favorito. Ele diz ser uma pessoa que tem, nos últimos anos, atuado na defesa de Goiás. “Não decepcionei meu povo e estive sempre presente nos debates que surgiram no Congresso. Assim, me sinto credenciado a ser candidato a senador. Não na condição de favorito, mas como quem tem a experiência necessária”, relata. E Caiado age corretamente. Experiente que é, ele sabe que não existe eleição ganha. Tanto é que, na pesquisa Fortiori publicada nesta edição, Caiado experimentou uma leve queda na intenção dos votos (de 36% para 35%). O mesmo aconteceu com Marina Sant’Anna (PT), que caiu de 18% para 11% e foi ultrapassada pelo candidato da base, Vilmar Rocha (PSD), que subiu de 10% para 14%. A queda foi pequena, mas serve de parâmetro para avaliar que as eleições não serão fáceis para ninguém. Caiado tem votos cativos, além do apoio de diversos setores. Contudo, é importante lembrar que perdeu o apoio da base governista, que historicamente costuma eleger o senador. E o candidato da base é Vilmar. Assim, é certo que o grande beneficiado pela ida de Caiado para a oposição foi justamente Vilmar Rocha. Se Caiado tivesse saído como um candidato independente, ele iria com certeza dividir a base, pois alguns palacianos caminhariam com ele, enfraquecendo o projeto dos tucanos. Porém, ao se aliar à chapa “inimiga”, Caiado fez com que a base se unisse em torno de Vilmar, dando a ele o necessário para fazer uma boa campanha. Parte daí a premissa de que as eleições serão disputadas voto a voto. Fora isso, tem a presença de Marina Sant’Anna, candidata que costuma dar trabalho.

Lucas Vergílio quer ser o quarto mais votado na chapa peemedebista

[caption id="attachment_10493" align="alignleft" width="269"]Preparado para ser candidato a vereador, Lucas Vergílio pode se sair bem como candidato a deputado federal Preparado para ser candidato a vereador, Lucas Vergílio pode se sair bem como candidato a deputado federal[/caption] Lucas Vergílio, filho do candidato a vice na chapa peemedebista, é o único candidato a deputado federal do Solidariedade (SD). Foi intencional. O objetivo foi fazer com que todo o partido se unisse em torno do jovem. E, ao que parece, deu certo. Lucas, que estava se preparando para ser candidato a vereador em 2016, começou bem a corrida por uma cadeira na Câmara Federal. Tem viajado bastante e ainda conta com a base que formou em Goiânia. Ele avalia a questão da seguinte forma: “O objetivo é ser eleito, mas tenho me preparado para ser o quarto mais votado da nossa chapa.” E a chapa não é fraca. Dona Iris deverá ser a mais votada, podendo ser seguida por Pedro Chaves e Daniel Vilela (não necessariamente nessa ordem). São três. Assim, por que não o jovem Vergílio em quarto? É possível. Pelo menos, é certo que apoio ele tem. Fora o financeiro (garantido pelo pai), alguns nomes que estavam com o ex-candidato Júnior Friboi fecharam apoio a Lucas. Entre eles: Paulo Cezar Martins e Ernesto Roller, candidatos a deputado estadual.

Maguito Vilela é membro neutro em relação às eleições majoritárias

[caption id="attachment_10481" align="alignright" width="200"]Maguito Vilela tem um objetivo nessas eleições: eleger seu filho Daniel Vilela deputado federal | Foto: Edilson Pelikano Maguito Vilela tem um objetivo nessas eleições: eleger seu filho Daniel Vilela deputado federal | Foto: Edilson Pelikano[/caption] Todos sabem que o cérebro por trás da ex-candidatura de Júnior Friboi era o prefeito de Aparecida de Goiânia, Maguito Vilela. Estavam juntos. Maguito queria Friboi como candidato, mas queria mais ainda seu filho, Daniel Vilela, como o principal nome à Câmara Federal. A primeira questão ele não conseguiu, mas ainda vale tentar a segunda. Por isso (quase única e exclusivamente) é que Maguito está apoian­do a candidatura de Iris Rezende ao governo. A análise é do peemedebista-marconista Frederico Jayme. Segun­do ele, Magui­to só dá um “aparente apoio ao Iris por uma questão partidária. Mas o principal motivo é que o Daniel é candidato a deputado federal e precisa de apoio. Tanto que Maguito só acom­panha Iris nos municípios em que o filho tem boa receptividade”. Ou seja, para Jayme, Magui­to está neutro na campanha majoritária.

Campanha começa com a cotação estável de Dilma, sem avanço da oposição

A esperança de Aécio Neves e Eduardo Campos marcha para o jogo de apoios do segundo turno, sem perspectiva de vitória antes

Olavo Noleto e Dona Iris disputarão votos de Goiânia “um a um”

Olavo Noleto é um dos principais nomes do PT para deputado federal. Tem feito um trabalho incessante no Entorno de Brasília, local onde os candidatos petistas têm contado com o apoio do “vizinho” Agnelo Queiroz e, no caso específico de Noleto, com uma atenção especial da presidente Dilma Rousseff. Mas não apenas isso. Noleto está confiante na votação que terá em Goiânia, cidade onde Dona Iris (PMDB) também deverá ter boa votação. A confiança do petista parece estar no fato de que a sua candidatura atrapalha a de Dona Iris na capital, visto que tem grande parte do funcionalismo da prefeitura a seu favor e trabalhando por ele. A expectativa de Noleto é ter pelo menos 50 mil votos em Goiânia.

Apoio partidário: no Estado é de um jeito, mas nos municípios a história é outra

O prefeito de Goianira, Miller Assis (PP), tem discursado nos eventos de sua cidade que o governador Marconi Perillo (PSDB), conseguiu um feito inédito: unir todos os ex-prefeitos e vices. Ele diz isso porque todos os seus predecessores deverão apoiar a candidatura do tucano, independente de partido. São: Edson Assis (PMDB), conhe­cido como Edão; Iron Dangoni (PSDB); Carlos Alberto (PSDB); Dirley Correia (PMDB); Ercy Rodrigues (PT); e Agnaldo Augusto (PT). Essa “salada” partidária é um fenômeno que, aliás, tem sido visto em grande parte das cidades goianas. Em Inhumas, temos uma visão interessante acerca dos apoios ao governo. O prefeito Dioji Ikeda, do mesmo PDT que apoia Marconi, anunciou apoio antecipado ao petista Antônio Gomide, mesmo que não seja um bom cabo eleitoral (a cidade tem vivido alguns problemas de gestão, ou ao menos assim apontam alguns moradores). Seu vice, Edivaldo da Cosmed (PHS), porém, segue a direção de seu partido e continua com o governador. Edivaldo, entretanto, desistiu de sua candidatura a deputado estadual para apoiar o (mais uma vez) candidato pepista a deputado federal, Roberto Balestra. Agora, o mais interessante caso de Inhumas é o PMDB. Sem candidato, o partido rachou e uma parte consi­derável deverá apoiar (abertamente ou não) a candidatura de Marconi. E essas confusões partidárias não são privilégio exclusivo dos candi­datos ao governo. Os senatoriáveis também estão sendo atingidos pela mistura de legendas. Em Anápolis, por exemplo, Pedro Canedo, do PP que é presidido pelo vice-governador, José Eliton, deverá apoiar Ronaldo Caiado (DEM), consi­derado atualmente como “inimigo” pelos marconistas.

Grupo texano quer investir R$ 4,5 bilhões em Goiás

[caption id="attachment_10473" align="alignleft" width="620"]Usina de biocombustível, se concretizada, deverá gerar 5 mil empregos | Foto: Divulgação Usina de biocombustível, se concretizada, deverá gerar 5 mil empregos | Foto: Divulgação[/caption] Um grupo empresarial com sede em Houston, Texas, Estados Unidos, está se instalando em Goiás. Esses empresários vieram ao estado para instalar aqui uma usina de biocombustível, que produz combustível através de algas. Já acharam um local para instalar o investimento nas proximidades de Anápolis. Uma fazenda grande, plana e perto da água, o que facilitará a produção do produto final da usina. É certo que o grupo queria investir em Goiás, inicialmente, cerca de US$ 400 milhões, algo aproximado de R$ 1 bilhão. Uma quantia considerável, que poderá ser aumentada. Os representantes do grupo vêm a Goiânia nesta segunda-feira para detalhar um acordo que, se feito, valerá ao Estado um investimento de US$ 2 bilhões, isto é, aproximadamente R$ 4,5 bilhões. Uma quantia muito considerável, fora a criação de empregos: cerca de 5 mil. O grupo parece ter já acertado um financiamento com o Banco Mundial, que irá financiar 93% do valor do investimento. Assim, os empresários pediram ao governo de Goiás auxílio para saber como conseguir cobrir os outros 7%, algo em torno de R$ 310 milhões. O Estado conta com vários programas de incentivo, que poderão ajudar o grupo a conseguir arcar com a quantia. Entre os programas estão: o Fundo Constitucional de Finan­ciamento do Centro-Oeste (FCO), o Fun­do de Desenvol­vimento do Centro­-Oeste (FDCO) — que é de responsabilidade da Superin­ten­dência do Desenvol­vimento do Centro-Oeste (Sudeco) — e o próprio Fomen­tar (Fundo de Partici­pação e Fomento à Indus­tria­lização do Estado de Goiás), principal programa de incentivos oferecido pelo governo estadual. Nesta semana, tanto os empre­sários quanto representantes do Banco Mundial vem a Goiás conversar com a equipe técnica da secretaria de Indústria e Comércio. A primeira usina de biocombustível do Brasil foi instalada em Pernambuco no fim do ano passado com a intenção de diminuir a emissão de CO2 na atmosfera. Atualmente, os Estados Unidos continuam como o maior produtor de biocombustível do mundo. O Brasil é o segundo no ranking e, com a construção desse “parque verde”, como os texanos chamam, Goiás entrará de vez no mercado de biocombustíveis.

Ex-presidente sobe ao palanque, mas em defesa de seu candidato em São Paulo

[caption id="attachment_10471" align="alignright" width="620"]Governador Geraldo Alckmin: 54% das intenções de voto em SP | Foto: Antonio Cruz/ Agência Brasil Governador Geraldo Alckmin: 54% das intenções de voto em SP | Foto: Antonio Cruz/ Agência Brasil[/caption] O ex-presidente Lula reuniu 3 mil militantes do PT num co­mício em São Paulo, o primeiro da temporada, em defesa do candidato que criou para retirar os tucanos dos 20 anos de poder no Estado, o ex-ministro Alexandre Pa­dilha, que subiu um ponto nas duas últimas pesquisas do Data­fo­lha. Foi de 3% para 4. A reeleição do governador Geraldo Alckmin (PSDB) ameaça o sonho de Lula. Com 54%, pode se eleger no primeiro turno. A aprovação paulista ao governo tucano subiu de 41% para 46. Em segundo, o empresário Paulo Skaf tem 16%. Em rejeição, Padilha vence. Tem 26%, contra 20 de Skaf e 19 de Alckmin. Em cima de um carro de som, Lula tentou erguer o moral de Padilha dizendo não acreditar em pesquisas, sem se referir às presidenciais deste ano. “Na eleição de 2012 para prefeito de São Paulo, exatamente em julho como agora com Padilha, Haddad tinha três por cento e venceu a eleição”, referiu-se a Fernando Haddad, outra criação dele. Mencionou uma pesquisa presidencial, mas de 1989, quando tentou pela primeira vez ser presidente. “O Gallup dava, em setembro, que eu tinha 5,57 por cento e eu fui para o segundo turno com mais de 15 por cento”, recordou um antigo instituto de pesquisas no mês anterior à eleição. Lula desafiou os tucanos a discutir corrupção. “Temos que debater a corrupção neste país”, reclamou. “Eu desafio que eles entrem nessa discussão. No nosso tempo, só tinha uma forma do (sic) cidadão não ser denunciado: se fosse honesto. No tempo deles, havia um tapete grande para onde se jogava a sujeira para debaixo dele.” O ex-presidente reconheceu que as acusações de corrupção abatem os petistas. “Eles dizem que o PT é corrupto e às vezes andamos de cabeça baixa por isso. Mas nós não construímos o PT para isso. Esse é um tema que estou disposto a discutir nesta campanha”, prometeu. A imprensa mereceu uma investida de Lula. “Eu vou dar um conselho para você”, olhou para Haddad, ao lado. “Não fique esperando que a ‘Folha de S. Paulo’ fale bem de você. Não fique esperando que o “Estadão” fale bem de você. Quem tem de falar bem do seu governo é você, de divulgar as coisas que a prefeitura faz”, reclamou ação do prefeito. Lula deu um exemplo da impopularidade de Haddad. “Você liga a televisão e todo dia você apanha às oito da manhã. Você apanha às três da tarde, às sete da noite. Às seis da manhã você já está apanhando”, pediu providência ao prefeito que se esquiva de atos públicos para não receber críticas.

Lula se afasta da candidata na campanha que não vai para frente nem para trás

[caption id="attachment_10468" align="alignright" width="620"]Lula da Silva ainda não acompanhou Dilma em eventos: cada um tem seu grupo em briga pelo mando na campanha | Foto: Ricardo Stuckert/ Instituto Lula Lula da Silva ainda não acompanhou Dilma em eventos: cada um tem seu grupo em briga pelo mando na campanha | Foto: Ricardo Stuckert/ Instituto Lula[/caption] A Copa chegou, rolou e foi embora, mas deixou sequelas no PT, que devem aumentar diante do crescimento da rejeição à presidente Dilma de 32% para 35% entre as duas pesquisas do Datafolha antes e depois do desfecho da Copa. Lula ainda não embarcou na campanha pela reeleição da sucessora. Campanha que, na opinião de companheiros que cercam o ex-presidente, não vai para frente nem para trás. Lula tem algo a ver com essa paralisação. Recusou-se a chefia da campanha e disse que preferia fazer um esforço paralelo ao circuito de palanques da companheira. Como ocorreu no mundial de futebol, Lula continua sem acompanhar a presidente em atos públicos. Enquanto isso, ambos disputam o controle da campanha como corredor de passagem para o domínio de um possível governo reeleito. Eles não se defrontam em pessoa, mas cada um tem o seu grupo de companheiros empenhados na disputa pelo mando da campanha. Nitidamente, surgem duas correntes em confronto, a dilmista e a lulista. A separação se tornou mais visível depois das hostilidades a Dilma nos estádios da Copa. Desde a abertura do campeonato em 12 de junho, alimentam-se rancores no PT que empurram o ex para um lado e a atual para outro. No torneio pelo mando, dilmistas escalam o secretário-geral da Presidência, Gilberto Carvalho como o símbolo do poder a ser esvaziado. Os lulistas miram o chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante. As brasas ainda ardem no rescaldo das ofensas a Dilma no Itaquerão, quando a presidente atribuiu a manifestação a elites. Seis dias depois, 18 de junho, em entrevista a blogueiros amigos, Carvalho disse que a hostilidade não era apenas da elite branca. Dois dias depois, Lula endossou a fala do secretário, contestando a presidente. Dilma não gostou. Comprou briga nos bastidores. Não admite a desenvoltura com que Carvalho atua no Planalto em nome dos interesses lulistas, ainda mais para contestar a presidente naquela reunião de duas horas com blogueiros no palácio durante o expediente. É a missão do secretário no Planalto, representar os interesses de Lula, que o colocou na secretaria-geral. Carvalho apenas expressa aquilo que Lula gostaria de manifestar pessoalmente, mas se cala. Dilma sabe que o buraco é mais em cima. Finge, porém, que é mais embaixo mesmo. Para afastar o secretário do palácio, renovam-se na imprensa as informações anônimas de que ele vai sair para trabalhar na campanha da reeleição junto aos movimentos sociais – como no Planalto. No início, Carvalho negava. Depois passou a admitir que pode cuidar da campanha, mas nas horas vagas, fora do expediente na secretaria. Os lulistas reagiram. Desejam que Aloizio Mercadante, sem deixar a Casa Civil, vá arregaçar as mangas também na campanha. Afirmam que campanha precisa de alguém com autoridade para dar ordem no governo. Lula se cala, como se nada tivesse contra a militância dupla do companheiro Mercadante.

Vanderlan adianta trabalho para fazer campanha mais objetiva

Vanderlan Cardoso (PSB) foi o primeiro candidato a colocar o “bonde para andar”. Ainda em março, ele já havia iniciado sua pré-campanha. Porém, se atrasou um pouco no que concerne às visitas nas cidades do interior quando a campanha virou campanha de verdade. Mas já está em dias. A fase de reuniões acabou e agora o governadoriável parte para as caminhadas, principalmente no interior. “Temos muita gente nos apoiando. E pessoas de todos os partidos. Vem gente do PMDB, do PSDB, do PP, entre muitos outros”, diz Vanderlan. E para fazer as passeatas livremente, o pessebista já está adiantando a gravação de seus programas eleitorais — que só serão veiculados a partir do dia 19 de agosto. Pelo que se sabe até o momento, Vanderlan será o mais objetivo possível e falará de propostas. Afinal, será algo em torno de apenas dois minutos de espaço. “Falaremos daquilo que propomos para o Estado. Temos o Banco de Leitos e Franquia da Saúde, por exemplo. Essa última funciona como um convênio entre o governo e os municípios, em que técnicos do Estado ensinarão aos municípios como captar recursos. Fiz isso em Senador Canedo e deu certo”, relata. O início das gravações aconteceu na sexta-feira, 18, e o objetivo de agilizar essa questão é ficar livre para viajar pelo Estado, fator que também já está definido.

A provocação do secretário-geral ao anunciar mais um decreto para os conselhos

[caption id="attachment_10460" align="alignright" width="620"]Secretáro Gilberto Carvalho: minando por dentro a autoridade de Dilma | Foto: Marcelo Camargo Agênica Brasil Secretáro Gilberto Carvalho: minando por dentro a autoridade de Dilma | Foto: Marcelo Camargo Agênica Brasil[/caption] No meio da semana, Carvalho, novamente assim como quem não quer nada, avançou mais uma casa no tabuleiro do poder. Com a autonomia de sempre, comunicou que o governo examina a assinatura de um novo decreto presidencial para criar um fundo que banque a operação dos conselhos populares. “Estamos trabalhando na ideia de um Fundo Financeiro de Par­ticipação Social”, anunciou o secretário diante de representantes do Conselho Nacional de Saúde, um dos braços dos movimentos sociais com que interage. “Vamos fazer também por decreto, a presidente Dilma pode fazer isso”, emendou. Ora, se o objetivo do PT é instalar a militância do partido no controle dos conselhos populares, criados para aparelhar o Estado com um mecanismo de representação que assegure aos petistas perenidade de influência no poder à margem do sistema eletivo cons­titucional, a operação dos mi­litantes é coisa para Gilberto Car­valho, que nunca fez outra coisa. A manifestação do secretário foi ainda uma forma dele reiterar a função que lhe cabe no coração do poder em nome de Lula. Atuar ali e não na periferia da campanha, como um subordinado da candidata à reeleição. Ao mesmo tempo, Carvalho se antecipou ao anunciar algo que a presidente gostaria de comunicar ela mesma na campanha. O pior para Dilma pode estar naquele momento em que o secretário afirmou que a presidente criaria o fundo por decreto. A declaração ocorreu quando propriamente se inicia a campanha com os partidos na rua. Se o PT já fala em financiar os conselhos, como ficam os aliados que não desejam disputar o poder legislativo com militantes? Outra coisa. Os aliados não aceitam a criação dos conselhos por decreto presidencial. Querem votar um projeto a respeito no Congresso, quando poderia emendar o texto. Os aliados têm poder para se impor. Na véspera da fala do secretário Carvalho, o Planalto mobilizou todas as duas forças para evitar que a Câmara aprovasse um decreto legislativo que derrubasse o outro decreto, o presidencial. Mesmo assim, os aliados se uniram à oposição e aprovaram por 294 a 54 um pedido de urgência para a votação do decreto que revoga o outro. No entanto, veio o recesso branco e tornou incerto o dia da votação do decreto que revoga os conselhos. Apesar de tudo, no dia seguinte, Carvalho aumentou o estrago no governo ao falar em mais um decreto. Pura provocação. Ao palácio, diga-se.

Com discurso de tributação mais simples, Baldy aglomera apoio de setor econômico

Alexandre Baldy (PSDB) conseguiu mais um apoio a sua candidatura a deputado federal. Trata-se de Elione Cipriano da Silva, presidente do Conselho Regional de Contabilidade de Goiás (CRC). Elione diz que o apoio se dá, entre outros fatores, pela defesa que Baldy tem feito de uma tributação mais simplificada. “Além disso, ele tem uma boa visão de desenvolvimento”, diz.

O que aconteceu em 2012 voltou para assombrar os partidos em 2014

O PMDB de Inhumas vive uma situação parecida com a das bases do partido nos demais municípios goianos: sem candidato e dividido. A divisão se dá, entre outros motivos, devido às desavenças de José Essado, nome grande do partido na cidade, com João Antônio. Acontece que Essado “traiu” João nas últimas eleições para prefeito quando, no meio da campanha, declarou apoio ao atual prefeito Dioji Ikeda (PDT). Como a diferença de votos foi pequena (2.233), atribui-se a Essado uma grande participação na eleição de Ikeda. Assim, João teria feito de tudo para minar a candidatura do companheiro de partido. Além disso, uma boa parte da legenda foi com Maria José Pacheco, peemedebista e ex-presidente da Câmara Municipal, apoiar a candidatura de seu sobrinho Pacheco Júnior, candidato a deputado estadual pelo PP. Essado ainda ficou sem o apoio (recíproco) do prefeito. Logo, Essado desistiu da candidatura e é grande a possibilidade de o PMDB na cidade declarar apoio à candidatura do governador Marconi Perillo.

A renúncia de Andrade no Senado renovou um símbolo com Aureliano em Minas

Se a ideia de Clécio Andrade (PMDB), ao renunciar ao mandato de senador, fosse apenas abafar o seu julgamento pelo Supremo Tribunal Federal por causa do mensalão mineiro, ele poderia fazer como o ex-deputado e governador E­duardo Azeredo (PSDB): renunciar em cima da hora e esperar que o processo fosse para Minas e adormecesse por lá. Na prática, a dois meses e meio da eleição presidencial, a renúncia de Andrade renovou um marco histórico em Minas, onde a política tradicional é feita com símbolos. Trinta anos depois, repete-se a aliança entre dois adversários oriundos da UDN e o PSD: o então vice-presidente Aureliano Chaves e o governador Tancredo Neves. A retirada de Andrade abriu a vaga no Senado ao suplente Anto­nio Aureliano Sanches de Men­don­ça (PSDB), o Toninho, único filho homem e herdeiro do velho Au­reliano. Como senador, Toninho passa a valorizar o seu apoio ao co­lega e companheiro tucano Aécio Neves, herdeiro de Tancredo. O velho Aureliano emergiu na UDN, passou pelos partidos da ditadura e tornou-se vice-presidente do general João Baptista Figueiredo, cuja sucessão pretendia disputar com o então governador Tancredo, vindo do PSD e candidato a presidente pelo PMDB na eleição indireta de janeiro de 1985. Sem ambiente com Figuei­re­do para também ser candidato, o vice Aureliano apoiou Tancredo na sucessão presidencial e retirou-se a política sem esperar dividendos pela sua participação. O político passou ser Toninho, que se reencontrou com os Neves na pessoa de Aécio. Juntou-se a eles Clécio An­drade, líder empresarial na área de transportes que se tornou vice-governador de Aécio. Neste ano, pretendeu se candidatar a governador, mas esbarrou na preferência do PMDB por alguém do PT. Agora, ao renunciar a um mandato que iria até janeiro, o Planalto perde um senador, os tucanos ganham um. Na renúncia, Andrade alegou problema com a saúde, o que se des­conhecia. Se renunciasse ao Se­nado apenas no fim do ano, quando seria julgado no Su­premo pelo mensalão mineiro, a troca de senador teria menor impacto em Minas.

Goiânia: o prefeito é bom, mas a gestão…

O vereador de Goiânia Anselmo Pereira (PSDB) diz que a má gestão em Goiânia irá, ao contrário do que dizem os peemedebistas, atrapalhar a candidatura de Iris Rezende (PMDB). Afinal, foi ele que avalizou Paulo Garcia (PT). “Goiânia está com muito entulho e isso enfeia a cidade”, diz o vereador, que também bate na qualidade do atendimento da saúde. Ironicamente, o vereador elogia Paulo, ao ressaltar que a prefeitura não tem portas fechadas para os vereadores.