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Malala levou , mas Edward Snowden também merecia um Nobel da Paz

Adolescente foi reconhecida pelo comitê norueguês também porque atua ativamente contra o governo de seu país

A candidata troca de papel com a oposição e denuncia golpes dos rivais contra o poder

[caption id="attachment_18347" align="alignright" width="620"]Juiz federal Sérgio Moro: os petistas não querem que ele faça seu trabalho de apurar ação de quadrilha na Petrobrás Juiz federal Sérgio Moro: os petistas não querem que ele faça seu trabalho de apurar ação de quadrilha na Petrobrás[/caption] Na mira das denúncias sobre corrupção no governo, a presidente Dilma, em defesa da reeleição vai ao ataque para denunciar manobras golpistas em série vindas da oposição. Trata-se de uma inovação da candidata ao inverter papéis: há um hábito político onde o golpe costuma ser instrumento de poder, vindo de cima para baixo contra a oposição. A presidente confiou na base governista do Congresso e tentou algo assim quando, depois das manifestações de rua de junho do ano passado, lançou a ideia de uma constituinte para tratar exclusivamente da reforma política. Se a exclusividade do tema já é algo exótico, a proposta incluía a excêntrica realização de um plebiscito prévio para o povo definir os itens passíveis de mudança na Constituição pelos constituintes. Considere-se ainda que a eleição de uma assembleia para mudar a Constituição não é sugestão que caiba a iniciativa do Executivo. A ênfase na denúncia de golpismo surgiu na entrevista em que Dilma saiu da defensiva por um momento e foi ao ataque contra a oposição. Acusou oposicionistas de explorarem eleitoralmente a exibição na televisão de trechos em áudio de depoimentos à Justiça Federal pelo ex-diretor Paulo Roberto Costa e o doleiro Alberto Youssef a respeito da corrupção na Petrobrás. Acuada pelas delações dos dois corruptos a respeito da coleta de propinas entre 13 empreiteiras, todas fornecedoras da Petrobrás para financiar o PT e os aliados PMDB e PP numa reedição do mensalão, a presidente considerou golpista a divulgação do áudio. Para beneficiar seu desafiante na sucessão presidencial, Aécio Neves (PSDB). Numa entrevista à imprensa, a candidata à reeleição usou três vezes o termo golpe neste conjunto de 19 palavras com final atrapalhado: — Agora, na véspera eleitoral, sempre querem dar um golpe. Estão dando um golpe. Esse golpe, nós não podemos concordar. Se a oposição queria um golpe, o PT veio com o contragolpe, que não passa de outro golpe. No começo da semana, uma delegação petista, à frente o presidente do partido, Rui Falcão, denunciou o responsável pelo processo da Petrobrás, juiz federal Sérgio Moro, ao Supremo Tribunal Federal e à Procuradoria Geral da República. Os petistas desejam que o juiz seja forçado a oferecer ao partido o acesso a todo o depoimento concedido por Costa e Youssef em troca da redução da pena criminal deles pela delação premiada. O acesso abrangeria as provas contra políticos que os dois réus apresentaram. Os petistas ainda acusam Moro pelo vazamento de informações sobre o processo. Bem, aquela entrevista de Dilma sobre golpe. Ao acusar a oposição de “manipulação eleitoreira”, ela confundiu os processos jurídico e policial da apuração do roubo na petroleira. Considerou que o áudio foi deliberadamente vazado para ajudar a oposição. “Eu acho muito estranho e muito estarrecedor que, no meio de uma campanha, façam esse tipo de divulgação”, espantou-se. A presidente preocupou-se com a carga explosiva de relatos criminais que prejudicam a reeleição, mas não deu bola ao conteúdo das denúncias. Assim como ignorou que os depoimentos de Costa e Youssef não eram secretos, ao contrário dos testemunhos na Polícia Federal. Nem poderia a Justiça interromper o seu trabalho de apuração por causa de campanha eleitoral. Há dois anos, o Supremo Tri­bunal Federal não suspendeu o julgamento do mensalão, embora Lula, como quem chantageava, apelasse ao ministro Gilmar Mendes para evitar que mensaleiros fossem julgados no mesmo semestre de campanha eleitoral nos municípios. Ele queria o julgamento depois das eleições, ou seja, na prática, no ano seguinte.

Investidas da presidente contra golpismo combinam com complexo de perseguição de Lula

artigo_scartesini.qxdA quadrilha ou ciranda da presidente Dilma em torno de golpe como mote da reeleição pode derivar do vezo de Lula em pressentir conspiração contra o partido ou governo deles em meros gestos de oposição ou de crítica ao sistema. Lula, com a mania de usar expressões fortes como meio de impressionar a clientela política e popular. É um hábito esquisito na medida em que o golpe geralmente é associado a quem detém poder. Em 1964, a maioria militar estava na oposição ao governo Jango, mas exercia o poder armado. Recordemos um confronto de poder que ocorreu há 48 anos, em outubro de 1966 — mês também de eleições nos Estados. A ditadura rompeu um acordo político com as lideranças governistas e cassou seis deputados do velho MDB, destinado pelo regime a fazer oposição. A Câmara não aceitou a ruptura do trato com os militares. Os cas­sados se refugiaram ali mes­mo no plenário da casa, sob a proteção do presidente, Adau­to Lúcio Cardoso, mineiro da Arena que se elegia deputado pelo Rio. Certo dia, o marechal Cas­tello Branco, ocupante do Planalto, mandou cortar a água e a luz do prédio. À noite, sob sua ordem, uma tropa militar invadiu a Câmara para retirar os cassados e fechar o Congresso. “Eu sou o poder militar. E o senhor quem é?”, o coronel Meira Mattos, che­fe da operação, interpelou Adau­to, que o encarou e rendeu-se: — Eu sou o poder civil e curvo-me à força dos canhões. Aquele, sim, era golpe de verdade, conflito entre poderes, que resultou no fechamento de um deles, o Legislativo. Dois anos an­tes, Meira Mattos se credenciou a fazer política com tropa armada ao comandar a intervenção em Goiás com a deposição do governador Mauro Borges. Era outro golpe. E os golpes que Dilma observa na oposição? Sem usar a o termo, ela pressentiu golpe ao comentar com repórteres a ideia do rival Aécio Neves (PSDB) a favor do fim da reeleição em troca do mandato presidencial de cinco anos. “Quero saber que negociação está por trás dessa questão”, suspeitou da proposta e especulou: “É uma negociação entre tucanos? É isso? É uma negociação para aumentar para cinco anos e depois prorrogar? É o tipo de proposta que tem de vir para a mesa clarinha, para a agente poder se pronunciar. Ninguém consegue fazer um governo efetivo em quatro anos.” A malícia é um dom político, mas parece que Dilma subestimou o poder do PT e aliados em frear no Congresso a proposta de Aécio. É como se bastasse ao tucano, no próximo domingo, derrotar a reeleição que está em jogo para impor a mudança no mandato. Na verdade, a presidente tem a missão de preservar a reeleição como regra do jogo para tentar garantir mais oito anos a Lula no Planalto a partir da sucessão em 2018. Façamos a conta Se Dilma se reeleger agora e Lula conquistar mais dois mandatos o PT completará 24 anos de poder sucessivo. Não é nada não é nada, trata-se de um quarto de século. Mas o PT quer mais.

Os prováveis pré-candidatos a prefeito dos principais municípios goianos em 2016

Ainda não terminou o processo eleitoral de 2014, mas já corre nos bastidores dos partidos que dominam a cena política goiana os nomes dos possíveis quadros que vão entrar na disputa pelos principais Executivos municipais de Goiás

Se Dilma vencer, a oposição não será mais a mesma, nem Aécio será aquele Aécio de antes

A radicalização do debate de campanha se tornou algo mais do que o jogo da verdade nua e crua: o tucano quebrou o mito sagrado em torno da presidente

Obra de instituto de pós-graduação pode provocar impactos negativos no local

Moradores receiam que empresa de curso de especializações venha a implantar faculdade no coração de um dos bairros residenciais mais tradicionais de Goiânia

“O Cerrado é o berço de águas do Brasil”

Pedro Freitas cartas1Professor Altair Sales Bar­bosa é, sem dúvida, um dos maiores es­tudiosos do assunto mostrado pela entrevista “O Cerrado está ex­tinto e isso leva ao fim dos rios e dos reservatórios de água” (Jor­nal Opção 2.048) e sua opinião, como sempre, foi muito pertinente para o momento que vivemos. O Cerrado é o berço de águas do Brasil e sua ocupação, sem critérios, implica sim em alteração no regime hídrico que prejudica o fornecimento de água potável nas cidades, assim como sua disponibilidade para a produção de alimentos, com ou sem irrigação; as atividades agroindustriais; e, no final, a qualidade de vida de hu­manos, animais e de toda a flora. Substituir a vegetação natural de Cerrado por lavouras e pastagens exige uma quota de responsabilidade de quem autoriza — o governo — e de quem executa — os empresários rurais. Existem tecnologias que proporcionam manter a capacidade de captação de água e recarga de aquíferos próximos à da vegetação nativa. O uso dessas tecnologias não faz parte de políticas públicas ou de recomendações agronômicas, quando se trata da produção de alimentos, fibras e matérias-primas. O exemplo mais marcante é o entendimento dos princípios básicos do sistema de plantio direto, os quais, uma vez respeitados, aumentam a infiltração de água no solo e a promovem a recarga plena de aquíferos. Pedro Freitas é Rio de Janeiro (RJ) Email: [email protected]

“É preciso focar em pesquisas voltadas para recobrar o Cerrado”

Miranda de M. Obrigada pela entrevista! Ex­tremamente educacional para mim. Perguntas que me vieram à cabeça — não é possível melhorar a situação fazendo: 1) Buracos profundos com pedras para captar a água das chuvas e reabastecer os aquíferos? (Vi algo assim sendo feito na Índia — muitos buracos relativamente pequenos); 2) Mudar o tipo de pavimentação das cidades para algum material permeável? 3) Educar a população e, sobretudo, os construtores e fornecedores de materiais de construção, não permitindo o uso externo de coberturas de solo impermeáveis? Essas ações, obviamente em pa­ra­lelo com pesquisas voltadas a recobrar o Cerrado (o que agora vejo co­mo crítico para o país), e vários ex­perimentos de intervenção recuperativa — enfocando inicialmente nos sistemas hídricos — podem ajudar. Email: [email protected]

“Esta já é a melhor literatura sobre a realidade que extinguiu o Cerrado”

José Carlos Marqui Excelente exposição do professor Altair Sales. Como cidadão consciente, considero esta entrevista a melhor literatura sobre a realidade que extinguiu o bioma Cerrado. Por falta de tempo, adiei várias audiências com o professor Sales, encontro sempre motivado pelos amigos Ortizon Filho e convites do professor Agostinho Carneiro. Foi melhor, pois agora tenho ampla noção dos conhecimentos, dedicação e carinho dos mestres do Instituto do Trópico Subúmido (ITS), voltados à conservação do Cerrado Nacional. Email: [email protected]

“Era melhor indicar Caiado para a Saúde, mas isso não significa que ele não será bom na Segurança Pública”

Antonio Alves Conforme o mostrado na matéria “‘Bomba de Iris foi um traquezinho’, diz delegado Waldir sobre anúncio de Caiado como secretário” (Jornal Opção Online), o delegado Waldir tem razão: melhor seria ter indicado Ronaldo Caiado para a Saúde, mas isso não significa que Caiado não será um bom Secretário de Segurança Pública. Gregor Mendel, pai da Gené­tica, não foi biólogo, era padre. Embora segurança seja uma questão técnica, não deve ser feita exclusivamente pelo secretário, o secretário toma decisões administrativas e dá fé aos documentos públicos. É a equipe técnica que faz o serviço. Acho que o delegado deve se lembrar de que José Serra (PSDB), mesmo sendo economista, foi ministro da Saúde no governo FHC. Email: [email protected]

“Neoliberalismo é confundido pela esquerda com o liberalismo clássico”

Wesley Gomes O neoliberalismo de fato existe, como mostrado na matéria “A imbecilidade neoliberal” (Jornal Opção 1.979), mas ele é confundido pela intelectualidade esquerdista com o liberalismo clássico. O neoliberalismo não é nada mais que uma nova forma de intervencionismo e pode ser visto no Consenso de Washington. O neoliberalismo defende um Estado “menos intervencionista” e “mais eficiente”, onde haja uma boa margem para a economia de mercado, mas onde a mesma ainda fica submetida aos caprichos do Estado. Já o liberalismo clássico defende totalmente a economia de mercado e há economistas que são “minarquistas”, porque acham que deve existir o Estado mínimo, onde o mesmo não deve influenciar em quase nada na economia. Há também entre os economistas austríacos os anarco-capitalistas – que defendem a abolição completa do Estado, pois, segundo eles, o Estado distorce o valor conferido à propriedade privada. Então, o neoliberalismo não é nada mais do que o liberalismo clássico adaptado ao paladar socialista. Os marxistas dogmáticos insistem em dizer que o neoliberalismo é sinônimo de liberdade de mercado, quando na verdade não é, pois, mesmo assim, ele ainda defende uma economia planificada. Entendeu agora por que os liberais odeiam ser rotulados como “neoliberais”? Se você quer um exemplo de países com economias liberais, veja a lista da Heritage Foundation, onde mostra os países que têm o maior índice de liberdade econômica e vejam os que estão no topo e os que estão na lanterna. A partir dessa conclusão podemos afirmar que FHC e o PSDB são neoliberais, mas eles não são liberais, pois defendem um “Estado musculoso” (ex­pres­são do próprio FHC). Mas, mesmo assim, eles são considerados capitalistas e pró-mercado, pois, devido à intoxicação ideológica marxista nas universidades e escolas, mesmo no neoliberalismo, há mercado demais. O certo, segundo os marxistas, seria uma economia totalmente planificada (como em Cuba) ou semiplanificada (deixa uma parte minúscula parcialmente livre e o resto amarrado, como ocorre na China e no Brasil). Email: wesley_f_gomes@hotmail

“Ronnie Von e Chico Buarque me decepcionaram”

Betinha Abreu catas2Concordo com o que foi exposto na matéria “Ronnie Von vira santo em biografia autorizada” (Jornal Opção 2.045). Quando eu era pré-adolescente, quando havia aquele movimento da Jovem Guarda e da MPB, eu virei fã do Ronnie e do Chico Buarque, que hoje me decepcionaram. O Ronnie ficou chato demais, muito arrogante com esse negócio de “conhecer tudo”. Acho que a gente deve demonstrar que conhece alguma coisa dentro de um contexto, e também por tentar ignorar sua história com a Ana Luisa, com quem ele acabou o casamento. Já o Chico decepcionou pelas suas escolhas políticas. Estou imaginando um livro cor de rosa. Email: [email protected]

“Falar de Pio Vargas é dividir um sentimento pelo qual ainda me emociono”

Linda Rezende Muito obrigada pela brilhante volta ao passado, na matéria “Três poemas de Pio Vargas” (Jornal Opção 1.906). Pio Vargas passou por aqui como um cometa com luz própria em tempos de juventude, efervescência cultural e revolução. Com certeza, hoje, está brilhando no céu. Falar de Pio Vargas é dividir um sentimento pelo qual ainda me emociono como se ele ainda estivesse aqui. Ele era muito engraçado, gozador, brincalhão. Eu e vários colegas fazíamos parte da Comissão Nacional da Juventude e Pio era o presidente daquele órgão, que existia no PMDB, que era um partido probo e idealista, que nós, jovens, achávamos que poderia mudar o mundo. E, realmente, nós éramos meio revolucionários mesmo. Não concordávamos com as imposições políticas da época. Luramos contra a ditadura militar. Sem dinheiro, nós fazíamos pedágios pelas cidades para conseguir dinheiro a fim de ir participar das convenções em São Paulo, mais precisamente em Osasco. Lembro-me como se fosse hoje das noites frias. Tremíamos de bater queixo, pois tínhamos poucos agasalhos e o frio era de doer na pele. Alojávamo-nos em um ginásio público, mas lá estávamos. Foram muitos ônibus nessa época que saíam da Praça Cívica em direção a São Paulo e Pio Vargas foi convidado à mesa de honra, como tinha de ser. E quem foi fazer a abertura do evento? Ele, o presidente do partido, o presidente do Congresso Nacional, o maior mito de nossa história contemporânea: Ulisses Guimarães. Após os cumprimentos e elogios aos jovens que ali estavam, o então deputado Ulisses, já velhinho, afirmou: —Eu sou um peemedebista histórico... E sem maiores cerimônias, Pio Vargas o interpelou: — Histórico sou eu, presidente, o senhor é pré-histórico. A gargalhada foi geral, inclusive do próprio Ulisses. Daí em diante a convenção transcorreu no maior clima de alegria e entusiasmo. E a tirada agradou tanto ao velho Ulisses que, muitas vezes depois, em ocasiões diversas, afirmou que era um “peemedebista pré-histórico”. Saudades do meu amigo Pio por termos dividido muitos momentos agradabilíssimos. Email: [email protected]

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