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Historiador denuncia o flibusteiro intelectual Jean-Paul Sartre

Em “Os Intelectuais” (Editora Imago), o historiador inglês Paul Johnson faz um retrato nada lisonjeiro de Jean-Paul Sartre, o filósofo e escritor francês. Os críticos de Johnson dizem que, ao seu radicalismo acusatório, falta nuance. A nuance agora pode ser vista no livro “Passado Imperfeito — Um Olhar Crítico Sobre a Intelectualidade Francesa no Pós-Guerra” (Editora Nova Fronteira, 475 páginas), do historiador inglês Tony Judt. Este, por sinal, não cita Johnson. Não se trata, devido ao tema, apenas de um livro de história. É uma reflexão histórico-filosófica de um especialista com multifacetada formação cultural. Os que avaliam que Johnson trata Sartre com extrema grosseria vão ficar surpresos. Diferentemente de Johnson, que bate muito mas nem sempre documenta corretamente sua opinião, Judt é extremamente judicioso. Ele mostra detalhadamente como Sartre aderiu e justificou o stalinismo. Pensadores hoje mais cortejados, como Merleau-Ponty, também não saem muito bem do livro. Os heróis, mas matizados, são Albert Camus, François Mauriac e Raymond Aron. Mesmo Camus teve seus momentos de justificar o socialismo soviético, mas já em 1948, quando Sartre continuava apaixonado pelo stalinismo, fazia sua autocrítica. Em 1952, replicando Camus, Sartre escreveu: "Nós podemos ficar indignados ou horrorizados diante da existência desses campos [de concentração soviéticos]; nós podemos até ficar obcecados por eles, mas por que eles deveriam nos constranger?" Mais tarde, em 1973, o maoísta Sartre ainda é mais "coerente": "Um regime revolucionário deve descartar um certo número de indivíduos que o ameaçam, e não vejo outro meio para isso, a não ser a morte. Sair de uma prisão sempre é possível. Os revolucionários de 1793 provavelmente não mataram o suficiente". Antes, em 1950, Sartre distorcia a história: "Eu procurei, mas não consigo encontrar qualquer evidência de um impulso agressivo por parte dos russos nas últimas três décadas". Camus, em 1949, escreveu: "Uma das coisas que lamento é ter feito concessões demais à objetividade. A objetividade é, às vezes, uma acomodação. Hoje, as coisas estão claras, e temos que chamar de ‘concentracional’ o que o é, mesmo que se trate do socialismo. Em um certo sentido, eu nunca mais serei polido". Camus se arrependia, publicamente, de ter sido cordeiro dos comunistas. Judt explica, detidamente, os motivos da cegueira de Sartre, Simone de Beauvoir, Merleau-Ponty e mesmo de intelectuais católicos como Emmanuel Mounier e François Mauriac. Este, herói do livro, atua, às vezes, como inocente-útil (a tradutora brasileira, Luciana Persice Nogueira, prefere a expressão idiota-útil, que não reflete bem o ambiente político e cultural). Há um trecho muito interessante no qual Judt mostra que, ao ver a França prostrada, alguns de seus intelectuais trocaram a pátria pela União Soviética, para, no geral, rivalizar com outro gigante, os Estados Unidos. A URSS era a França “em pé”. Num aspecto, pelo menos, o livro de Judt é falho, ou melhor, pouco amplo. O historiador nota a influência da filosofia alemã (anti-modernização por excelência) na filosofia francesa, sobretudo no existencialismo de Sartre, mas não vai a fundo na explicação. Não se pense que o livro de Judt é obra de mero combate intelectual. Não é. Apesar de notar a canalhice de Sartre, o autor é extremamente equilibrado. Não há ataques abaixo da linha de cintura, no estilo de Paul Johnson. Mas, sim, Sartre sai muitíssimo mal do livro, assim como, embora menos, Merleau-Ponty. Camus fica maior, porém com alguns arranhões. Judt diz que o brasileiro José Guilherme Merquior é autor de um livro "excelente" — “De Praga a Paris”. A obra de Merquior, autor de um trabalho intelectual mais consistente do que o de Olavo de Carvalho, que está se tornando mais polemista que filósofo, merece reedição urgente.

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