Notícias
O diretor de fotografia da trilogia “O Senhor dos Anéis” e “O Hobbit”, Andrew Lesnie, morreu na segunda-feira, 27, aos 59 anos, de infarto. Ele ganhou o Oscar pelo primeiro filme da série — “A Sociedade do Anel”. Os filmes foram dirigidos Peter Jackson.
O ator Russell Crowe, amigo do diretor de fotografia, com o qual trabalhou (“O Mestre dos Mares”), “foi um dos primeiros a divulgar a notícia”, segundo o jornal “La Vanguardia”.
Andrew Lesnie era um diretor experimentado, com forte atuação na Austrália e na Nova Zelândia. Chegou a filmar “O Regresso”, documentário sobre a volta do ator Arnold Schwarzenegger ao fisiculturismo.
O sucesso de Andrew Lesnie começou com “Mad Max 2”, de George Miller. Mas o reconhecimento internacional chegou com os filmes dirigidos por Peter Jackson, a partir de 2002, com “A Sociedade do Anel”. Ele e Peter Jackson trabalharam juntos em “King Kong” e em “Um Olhar do Paraíso”.
O doutor em geografia e especialista em política internacional disse no “Roda Viva”, da TV Cultura, que a sigla da presidente tem cooptado políticos considerados conservadores

Depois de 33 anos, senadora descobre que o partido não serve para ela; pedido de desfiliação foi apresentado na manhã desta terça-feira
Nasci no início da década de 1960, quando o rádio era dominante na minha cidade, Porangatu, no Norte de Goiás. Ouvia jogos — principalmente do Santos e do Fluminense — pelo rádio. Grandes narradores eram Waldir Amaral, Jorge Cury, Antônio Porto, Fiori Gigliotti e, depois, José Carlos Araújo. O comentarista de arbitragem era Mário Vianna, com dois “enes”, como éramos alertados. “Ladrão!”, diz o rigoroso crítico. Todos eram estrelas da Rádio Globo (a mais ouvida na minha cidade — daí tantos torcedores locais dos clubes do Rio de Janeiro, sobretudo Flamengo, Fluminense, Vasco e Botafogo). O rádio empolgava e vibrávamos com a emoção produzida pelos jogadores e, sobretudo, pelos narradores. Em Goiás, quando posso, ouço o Edson Rodrigues — craquíssimo.
Na terça-feira, 28, leio no site Comunique-se que José Carlos Araújo voltará a narrar jogos, na Super Rádio Tupi, do Rio de Janeiro, a partir de domingo, 3. O Garotinho era apresentado assim, com uma voz meio cantada: “José Carlos Araújo”. E ele dizia, entusiasmando quem o ouvia: “Voltei!”. Nós, ouvintes, voltávamos com ele — empolgadíssimos. Fazem parte da equipe o comentarista Gerson Canhota e o repórter e apresentador Gilson Ricardo. Vasco x Botafogo, na voz do Garotinho, certamente se tornará mais do que um clássico. Será um jogaço, se não no campo, pelo menos no rádio. Preciso descobrir, urgente, como ouvir jogos na Super Rádio Tupi.
Garotinho, de 76 anos, será “o narrador principal na emissora carioca”, informa Anderson Cheni, no site Comunique (http://portal.comunique-se.com.br/index.php/artigos-colunas/77092-jose-carlos-araujo-assina-com-a-super-radio-tupi). Washington Rodrigues, “principal comentarista da rádio”, é um dos responsáveis pela contratação de José Carlos Araújo.
Recomendo que o leitor observe a fotografia de Garotinho. Quase faz jus ao apelido.
[Na foto acima, Washington "Apolinho" Rodrigues e José Carlos Araújo. Divulgação]

Jovem ficou sob poder dos assaltantes durante 32 dias. Nas imagens, PC invade o local e o resgata
O médico Luiz Alberto, recém-filiado ao PSD, vai disputar a Prefeitura de Nerópolis em 2016. Luiz Alberto, que trabalha no munícipio há mais de 30 anos, é bancado pelo secretário de Gestão e Planejamento, o deputado federal Thiago Peixoto (PSD). Três dos últimos cinco prefeitos de Nerópolis são médicos. Luiz Alberto é apontado como um páreo duro para o prefeito Fabiano da Saneago (PSDB).

Paranaense foi fuzilado na tarde desta terça-feira (28/4) condenado por tráfico de drogas

Repórter entrevistava diretor da Prefeitura da cidade quando o ladrão anunciou o assalto. Objetos pessoais foram levados, mas ninguém ficou ferido

Segundo o professor Flávio Alves da Silva, categoria deve esperar negociações com o governo federal
O diretor e ator de teatro Antonio Abujamra, apresentador do programa de entrevistas “Provocações”, da TV Cultura, morreu na manhã de terça-feira, 28, em São Paulo. Ele tinha 82 anos. Foi encontrado morto, possivelmente de infarto.
Formado em Filosofia e Jornalismo, Abujamra, o Abu, era sobretudo um homem culto, criativo e produtivo. Estudou teatro Madri, Paris e Berlim.
Principal responsável pela adoção dos métodos teatrais de Bertolt Brecht e Roger Planchon no Brasil, Abujamra montou “O Marinheiro”, de Fernando Pessoa, “O Caso das Petúnias”, de Tennessee Williams, e “A Cantora Careca” e “A Lição”, de Eugène Ionesco. Profissionalmente, estreou com a peça “Raízes”, de Arnold Wesker.
Diretor inquieto, sempre atento aos ventos da renovação, adaptou Harold Pinter no Brasil; por exemplo, “O Encarregado”. Com “Um Certo Hamlet” — com as atrizes Cláudia Abreu e Vera Holtz no elenco —, Abujamra ganhou o Prêmio Molière. Ganhou o Prêmio Shell de 1977 com “O Casamento”.
Abujamra, polêmico e cortante, dizia sempre: “Sem humor, não dá”. Aos que o incomodavam com problemas de escassa importância, secava: “Por favor, não vamos tropeçar em palitos de fósforo”.
Sua montagem de “Antígona”, com Glauce Rocha, enfrentou problemas com a censura. A censura vetou suas peças “O Berço do Herói”, de Dias Gomes, em 1965, e “Abajur Lilás”, de Plínio Marques, em 1975. Ele era tão desbocado quanto Plínio Marques.
Como ator, Abumjara atuou nas novelas “Que rei sou eu?” (era o bruxo Ravengar), da TV Globo, e “Os Ossos do Barão”, do SBT.

Motivo teria sido suposta interferência de Dra. Cristina Lopes para efetivar encontro entre o presidente da Casa, Anselmo Pereira, e uma prestigiada jornalista
A Polícia Civil de Goiás libertou Paulo Antônio Batista Filho (de uma família de produtores rurais), de 22 anos, na segunda-feira, 27, numa fazenda do município de Goianira. Ele havia sido sequestrado por um grupo de criminosos, que recebe resgate no valor de 216 mil reais. “O Popular” (textos de Vandré Abreu e Eduardo Pinheiro) publicou as reportagens “Sequestro — Quadrilha pediu dois resgates”, “Família deixou fazenda desde o sequestro” e “Bateria de celular retirada após ligações”. “O Hoje” publicou um só texto (de autoria de Anderson Costa), de qualidade inferior aos do concorrente. O “Diário da Manhã” foi “furado”.
“O Hoje” diz que o sequestro ocorreu há 30 dias, embora mencione que Paulo Antônio foi sequestrado no dia 26 de março e libertado no dia 27. “O Popular” informa que o sequestro foi articulado há 32 dias.
“O Hoje” escreve “fazenda Jaboticabal” (no título) e “Fazenda Jaboticabal” (na reportagem).
O “Pop” publica Paulo Antônio Batista, mas, ao contrário de “O Hoje”, não acrescenta “Filho”.
O “Pop” diz que a polícia prendeu quatro pessoas — dois homens e duas mulheres — supostamente envolvidas no sequestro. “O Hoje” menciona três prisões e afirma que um dos criminosos havia “sido morto”. O “Pop” não menciona nenhuma morte.
“O Hoje” diz que Nova Fátima é “distrito de Hidrolândia”. Não é. O “Pop” está certo: Nova Fátima é um município.
Relata “O Hoje”: “A família e nem a polícia informaram se o resgate pedido foi pago”. O “Pop” revela que a família pagou 216 mil reais e os criminosos exigiram “mais 800 mil reais”.
[Imagem acima foi feita a partir de cena de televisão]

Foram acionados também o ex-secretário de Obras e três servidores por irregularidade em contratos. MP pediu o bloqueio de mais de R$ 510 mil em bens

Sindicato que representa categoria informou que redução de trabalhadores parados se deu após determinação judicial. Paralisação completa 16 dias nesta terça-feira (28)
O repórter Rogério Borges pediu demissão de “O Popular” na segunda-feira, 27. Em caráter irrevogável.
Rogério Borges, repórter e colunista do "Magazine", é dono de um dos melhores textos do jornal. Ele escreve bem, tem cultura e é criativo. É uma das maiores perdas do “Pop” nos últimos anos.
Ele é professor de jornalismo na PUC-Goiás. Ele tem mestrado pela Universidade Federal de Goiás e doutorado pela Universidade de Brasília (UnB).
Motivos das saída
Procurado pelo Jornal Opção na terça-feira, 28, enquanto dava aulas na PUC, Rogério Borges preferiu não se pronunciar. “Não vou falar sobre o assunto”, disse.
O Jornal Opção ouviu três fontes do jornal. Todas apresentaram duas versões para o pedido de demissão.
Primeiro, a insatisfação com a demissão da editora do “Magazine”, Rosângela Chaves, e a indicação de uma profissional inexperiente para o cargo. “Os dois tinham uma sintonia perfeita, porque têm cultura e apostam em jornalismo de qualidade”, afirma uma das fontes.
Segundo, e mais decisivo, Rogério Borges teria ficado chateado com o veto da direção de Jornalismo a um texto que havia preparado sobre os 70 anos do fim da Segunda Guerra Mundial. Quem vetou teria mandado dizer que o assunto está muito bem descrito em dezenas de textos na internet e que o jornal deve priorizar a publicação de reportagens que dão acesso. “Foi a gota d’água”, admite um funcionário do jornal.