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Quem encontra, leva para casa e depois, se quiser, pode esquecer por aí também

Em comparação com 2014, os casos da doença no Brasil aumentaram 234%, chegando a 745,9 mil

Ato aconteceu na manhã desta segunda-feira (4/5) após a prestação de contas do prefeito Paulo Garcia (PT) na Casa

Segunda filha do casal nasceu no último sábado (2/5). Ingleses apostavam há semanas no possível nome da criança

Ao defender sua gestão, petista afirmou que, diferentemente de outras instâncias da administração, ele cumpre com as obrigações

Em meio a vaias, gritos e protestos, prefeito presta esclarecimentos relativos às contas do último quadrimestre de 2014

Audiência faz parte do processo que apura a morte de Bruna Gleycielle. A jovem foi assassinada no dia 8 de maio de 2014 em um ponto de ônibus na avenida T-9

Quem não entregou a versão original do documento até a última quinta-feira (30) também poderá enviar as informações com atraso, mas pagará multa
Se eu tivesse duas vidas, uma seria dedicada à leitura de literatura (a chamada alta literatura), de história e de filosofia. A outra seria reservada para a leitura de romances policiais. Embora vista como “subespécie” da grande literatura, como se fosse uma arte do segundo time — ou nem arte, e sim apenas entretenimento —, a literatura policial é, no geral, de alta qualidade. Com acerto, costumam citar como de nível inquestionável Edgar Allan Poe, Dashiell Hammett, Raymond Chandler, Georges Simenon, James M. Cain, David Goodis, James Ellroy, Rubem Fonseca, Luiz Alfredo Garcia-Roza, Rex Stout, Dennis Lehane, Lawrence Block e John Dunning. Uma lista de primeira, sem dúvida, mas fica um pouco mais pobre se não incluir escritoras excelentes como Agatha Christie, Patrícia Highsmith, P. D. James e Ruth Rendell, o quarteto fantástico, Patricia Cornwell, Minette Walters e Andrea H. Japp. A prosa policial tem uma lógica implacável e uma arquitetura delineada com precisão. Escritores iniciantes, se quiserem aprender como se arma e se elabora uma história, deveriam ler, com lupa e caneta na mão, os clássicos policiais. Não há oficina literária mais instrutiva.
No sábado, 2, morreu uma das grandes damas do crime, quer dizer, da literatura policial: a inglesa Ruth Rendell, de 85 anos. Ela havia sofrido um acidente vascular cerebral em janeiro e estava internada.
Apontada como rainha dos thrillers psicológicos, Ruth Rendell era, acima de tudo, uma autora de uma prosa refinada, exata, e, ao mesmo tempo, rica em vieses, em nuances. Seus livros parecem perfeitos — tal a precisão milimétrica.
Pode-se dizer que, embora Ruth Rendell tenha escrito uma literatura popular, ou relativamente popular, se for incluída entre os grandes autores, não os chamados inventores, como James Joyce, William Faulkner e Guimarães Rosa, ninguém fará cara feia, exceto os críticos intransigentes e academicistas. Características dos livros de P. D. James, Patricia Higsmith e Ruth Rendell são, além da precisão, da lógica irretorquível, a qualidade literária e a construção de personagens consistentes. Os enredos, mesmo quando aparentemente ilógicos, têm uma amarração extraordinária. Ninguém “segura” o leitor tão bem quanto os autores de romances policiais. Ruth Rendell era uma mestre em fisgar o leitor e torná-lo seu escravo durante toda a leitura dos romances. Ninguém, em sã consciência, larga um livro da autora pela metade. Mais: procura terminá-lo rapidamente.
A literatura de Ruth Rendell tem uma regularidade que impressiona. Seus livros em geral são bons ou, no mínimo, razoáveis. Nunca ruins.
O inspetor Reginald (Reg) Wexford, principal personagem de Ruth Rendell, não fica nada a dever aos grandes personagens literários. Aliás, de tão vivo, de tão próximo de nós, fica-se com a impressão de que é um personagem histórico, de que existe na vida real. A magia literária de Ruth Rendell é tão intensa que às vezes o leitor fica com a impressão de que está acompanhando a história no momento mesmo em que ela está acontecendo.
“As pessoas gostam de meus livros porque estão ligados ao personagem de Reg Wexford. Sua vida, sua família, que foram construídas ao longo dos livros, apaixonam os leitores. Se você pensar bem, as histórias mais populares no mundo são as que contam o destino das famílias, os destinos do homem que evolui dentro de uma comunidade”, disse Ruth Rendell.
Uma curiosidade: Ruth Rendell era apreciadora da literatura da americana Donna Tartt, autora de “O Pintassilgo”.
Livros de Ruth Rendell editados no Brasil
O leitor brasileiro tem sorte: Ruth Rendell é um dos escritores mais traduzidos no país. Confira uma lista de alguns seus livros, que podem ser encontrados nas livrarias e sebos.
A Árvore das Mãos
A Dama de Honra
A Hora do Lobo
A Morte é Minha Amante
A Verdade Através da Névoa
Amor e Morte
As Máscaras de Morte
As Pedras do Caminho
Carne Trêmula
Feitiço Mortal
Herança de Sangue
Lágrimas
Mais Forte Que a Morte
Não Fale com Estranhos
Noturno Para Margaret
O Creme do Crime
O Gafanhoto
O Lago das Sombras
O Livro de Asta
O Tapete do Rei Salomão
Sem Perdão
Simisola
Um Assassino Entre Nós
Um Bando de Corvos
Uma Agulha Para o Diabo
Uma Despedida Para Sempre
Vamos Passear no Bosque
Almodóvar e Chabrol levaram Ruth Rendell ao cinema
O romance “Carne Trêmula”, de Ruth Rendell, foi levado ao cinema, de modo bem-sucedido, pelo diretor espanhol Pedro Almodóvar.
O francês Claude Chabrol adaptou “Analfabeta” com o título de “La Cérémonie” (“Mulheres Diabólicas”, em português).

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Data foi criada pela ONU em 1993 e busca chamar atenção para importância da liberdade de expressão e do combate a ataques contra profissionais do setor