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Caminhando pela Avenida 85, manifestantes pedem impeachment de Dilma Rousseff e criticam corrupção

Seguindo a tendência de outras cidades, o protesto da capital goiana, marcado para às 14 horas, deve seguir na concentração até às 16

Marconi Perillo ressaltou que o festival tem se consolidado e ganhado um formato de acordo com a ideia original de debater cinema e meio ambiente

Protestos ocorrem em mais de 200 municípios neste domingo (16/8)

Secretária apresentou balanço da 17ª edição do festival na manhã deste domingo (16), que mostrou grande adesão à programação original

Carolina D'ávila e Sorel Fabiani vieram ao festival que selecionou suas animações para a mostra competitiva. Ambas abordam relação entre homem e natureza

Com público reduzido durante a semana, muita gente chegou à cidade no sábado para prestigiar a programação musical

Público lotou o Cinemão para ver lançamento, que teve presença dos atores, entre eles Teresa Seiblitz. Diretor define festival ambiental como "o mais importante do Brasil"

Encontro teve como tema "Índios, os maiores defensores do meio ambiente". A demarcação de terras foi muito discutida [gallery type="slideshow" size="large" ids="42934,42935"] Yago Rodrigues Alvim Na tarde de sábado, a jornalista e psicanalista Maria Rita Kehl e o cineasta indígena Vicent Carelli foram os convidados especiais da mesa "Índios, os maiores defensores do meio ambiente", do Fica 2015, realizada na Unidade de Sant'Ana da UFG, na Cidade de Goiás. Vicent falou da perspectiva histórica indígena do senso comum que, como cita Viveiros de Castro, é que existem dois tipos de índio: os que são ainda e os que não são mais. Segundo o cineasta, o Brasil tardou em se declarar um país pluriétnico - o que aconteceu apenas na Constituição de 1988. O cineasta contou de suas visita ao cacique Babao Tupinambá, que sofreu decreto de mais de 30 prisões. A grande dificuldade que tiveram ao visitar os índios, como contou ele, é que eles perguntavam se os agressores da ditadura militar seriam punidos, pois muitos índios foram prendidos e agredidos diversas vezes. Tradicionalmente, os índios consideram que a terra é um bem de todos e que não se pode brigar por ela. Ele explicou que muitos indígenas que perderam as suas terras começaram um processo de retomada. "Nós em pleno século XXI, nós ainda recebemos notícias de genocídio", lamentou. A diferença de perspectiva de produção, o uso da terra é algo imenso entre indígenas e latifundiários e até pessoas de senso comum. "Desde 500 atrás, tenho sofrido massacre e isso é lamentável para o Brasil. Nós ainda sofremos matança, que não são punidas e somos considerados um povo diferente e nós temos direito e nós temos direito. Branco tem que reconhecer que é genocídio. Eu sei que não são só os índios que estão sofrendo, tem muitos brancos menos favorecidos que estão sofrendo também", dizia o Guarani Kaiowá Elpídio Pires, em um trecho do filme "Martírios", vídeo-depoimento apresentado durante a mesa de bate-papo. "A retomada dos Tupi Guarani não vai atrapalhar em nada os fazendeiros. Será que o Brasil não vai entender a importância dos índios?", deixou Vicent, aos presentes, como reflexão. O cineasta lembrou a declaração do deputado Nion Albernaz, em que ele afirmou que o bem mais importante da vida do homem é a propriedade. Vicent arrematou: "No último filme que fiz, eu agradeço a ele por cultivar o câncer de uma sociedade que caminha, cada vez mais, para barbárie". "Quando eu visitei os Suruí, me perguntei por uma primeira vista, como qualquer outro leigo se pergunta "por que é que eles querem continuar sendo índios", pois eles estavam tão tristes e deprimidos. Eram quase uma favelinha na mata. Eles sofrem uma anistia, pois ficam refugiados, recebem uma bolsa alimentação, mas não podem caçar, não podem fazer nada", lamentou Kehl. A Comissão da Verdade foi lembrada durante o encontro. A secretaria Raquel Teixeira estava presente. O professor Lisandro Nogueira mediou o evento.

Realizada no Santuário de Nossa Senhora D’Abadia, a celebração foi ministrada pelo Bispo Dom Messias dos Reis

Na manhã do sábado, 15, o diretor participou do Fórum de Cinema do Fica 2015, com uma mesa sobre Cinema, Fotografia e Roteiro
[caption id="attachment_42928" align="alignnone" width="620"] Foto: Flavio Isaac[/caption]
Yago Rodrigues Alvim
"Apague as luzes", pediu Walter Carvalho. É que as luzes brancas eram deprimentes. Muito simpático e gentil, este foi o único pedido do diretor. Ele participou do Fórum de Cinema do Fica 2015, que tinha como tema "O Cinema, a Fotografia, o Roteiro e o Mundo". Ao lado da também diretora Ilda Santiago, Walter foi exemplificando a cada pergunta proposta pela plateia. "Como não sou teórico, e sim um fazedor de filmes, eu prefiro ir por exemplos", disse.
Walter, ao longo do Fórum, foi definindo o que era Cinema. As questões apareciam. Quanto a fotografia de um filme, ele explicou que ela já está no roteiro. "A fotografia está na página do roteiro e tudo depende da produção. Pois, se tem uma varanda ao entardecer descrita e a produção não te arruma uma varanda é outra história". Segundo ele, se alguém impõe que algo tem que ser belo, ele está perdendo.dendo. Afinal, como disse, "a beleza está no gesto do pintor, não na qualidade da tinta".
Do auditório da Unidade de Sant'Ana da UFG, na Cidade de Goiás, apenas uma moça de ergueu o braço, quando o diretor perguntou quantos produtores estavam ali. Sendo assim, pode dizer: "O cinema cresceu muito. Eu sei, pois faço cinema há muitos anos. E o que não cresceu junto foi a produção". Ele deu exemplos de sua carreira, para explicar o motivo. Cortes absurdos por fins econômicos e mesmo a falta de conhecimento/mentalidade sobre cinema foram citados. Ao fim, brincou que só pode dizer, pois só tinha um produtor presente ali; do contrário, não o deixariam sair do auditório.
Quanto ao storybord, ele foi simples: "Eu sou contra o storybord". Reconheceu sua importância na publicidade, mas para o cinema, disse, é algo que fica debaixo da cadeira do diretor-geral do filme. "O diretor não fica correndo atrás de algo imaginado, de uma geometria do desenho que na vida real não tem." O diretor também explicou o que era finalizar - "encontrar o tom certo da cor do filme" - e falou sobre planos, dentre outros assuntos. Segundo ele, "tem planos que, quando a filmagem acaba, a equipe chora".
- Um filme é composto por vários planos e parece que é um só. A ideia que uma criança tem de um filme é que ele passa direto. E não é. São segmentos da história real no tempo. O plano, para mim, é uma liturgia que foi se dessacralizado com a tecnologia. Como uma palavra conquista o lugar no poema? "Dos cem prismas de uma jóia/Quantos há que não presumo", escreveu Drummond. Isso sustenta o plano, pois o plano é como uma coluna que, se errarmos a metragem, desmorona.
De sua experiência, lembrando Pedro Nava, "a experiência é um farol voltado para trás", disse que leva muito mais o que aprende com cada filme que faz, do que o que deixa dentro dele. Por fim, deixou Walter como ensinamento: "Cinema é imagem; é um instrumento que trabalha com a sua incapacidade de perceber o movimento do objeto. Seu truque é encantador".

Ex-presidente não é investigado na operação, mas foi flagrado conversando com Alexandrino Alencar

A operação passaralho continua na Editora Abril. Ao extinguir a versão digital da revista “Info”, o grupo demitiu cinco jornalistas, três funcionários da área de TI e dois estagiários. A cobertura de informática ficará a cargo do site Exame.com. A “Exame” é, ao lado da “Veja”, uma das revistas mais lucrativas da Abril.
[caption id="attachment_42801" align="alignleft" width="331"] Deputada Josi Nunes: “Problema é que quem chega quer ser dono do PMDB”[/caption]
Preocupada com as informações divulgadas de que o diretório regional do PMDB do Tocantins, presidido pelo ex-vice-prefeito de Palmas e peemedebista histórico Derval de Paiva teria uma semana para cumprir acordo firmado com o PMDB nacional, a deputada federal Josi Nunes(PMDB) procurou a executiva nacional da sigla na quarta-feira,12, para esclarecer tal informação.
De acordo com a deputada, o diretório nacional informou que não há nenhuma determinação direcionada ao PMDB regional, e sim apenas a reclamação do deputado federal Carlos Gaguim, que segundo ela, estaria tentando desestabilizar o partido no Tocantins.
“Todo o acordo com o grupo da senadora Kátia Abreu foi cumprido; 50 % do diretório, 50% delegados da Convenção Nacional e 50% da Executiva. Então, eu acredito que isso seja mesmo uma atitude pra desestabilizar o partido. O deputado Gaguim disse que rompeu com o governo, que não queria cargos na gestão, mas vive cobrando via imprensa”, relatou a parlamentar ao fazer o seguinte questionamento: “por que ele (Gaguim) não vai até o governador Marcelo Miranda e pede os cargos que ele quer?”
A deputada relembrou, ainda, que o deputado fez campanha contra a filiação da senadora Kátia Abreu ao PMDB e também contra a candidatura de Marcelo Miranda ao Governo do Estado. “Quando ele (Gaguim) viu que não tinha alternativa, teve que se aliar pra resgatar sua candidatura”, completou.
No que tange às comissões provisórias, Josi afirma que ficaram de ser analisadas pelo atual diretório, uma vez que existiam membros que não eram nem filiados ao partido, conforme divulgado pela imprensa. “Na época, eu questionei a presidente da comissão interventora (Kátia Abreu), mas não tive sequer uma resposta. Eu tinha a intenção de judicializar, mas fui convencida por membros do partido a não fazer”, afirmou.
Para Josi, o assunto do Tocantins na executiva nacional é realmente desagradável. A parlamentar adianta que seu interesse é lutar pelos ideais do partido. “A grande questão é que todo mundo que entra no PMDB já quer ser dono. Só esquecem que o PMDB tem caráter democrático, respeita seus membros e não é um partido de aluguel para ser colocado debaixo do braço”, desabafou.

Goiano Giuseppe Vecci defendeu impedimento da presidente, mas avalia que ainda são necessários fatos concretos para validá-lo