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Ministério Público pede prisão de Lula e pagamento de multas de R$ 87 milhões

Ex-presidente e outros seis réus são acusados pelo crimes de corrupção passiva e ativa e lavagem de dinheiro

O que explica o preocupante início dos times goianos no Campeonato Brasileiro?

Juntos, os três principais clubes do Estado somam apenas uma vitória em 10 partidas

Governo anuncia fim da recessão, mas mercado não parece tão otimista

Com a divulgação dos dados do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro no primeiro trimestre de 2017, presidente Michel Temer tentou passar a imagem de que País caminha no rumo certo, o que ainda gera muitas dúvidas

“Em política, até a raiva é combinada”: Paulo Mercadante e nossa tradição conciliatória – Parte 1

Teses do historiador, presentes em livros como “A Consciência Conservadora no Brasil”, são fundamentais para se entender a razão de nomes como o de Nelson Jobim e o de FHC serem aventados neste momento de crise institucional

Doutora pela USP diz que filme sobre Plano Real é uma “fraude histórica”

Ex-secretária da Fazenda de Goiás afirma que obra é mentirosa e indigna do mais importante plano econômico da história brasileira

Sobre vândalos, drogados e posseiros: o País “cristão” diante do valor da vida e das coisas

Não há mais Brasil, mas brasis que se fecham em si mesmos. Um país de guetos que se recusam a conversar fora de seu centro

Crise ainda não está controlada

É praticamente unanimidade entre economistas e operadores do mercado: a recessão econômica dá cada vez mais sinais de que pode acabar, mas o caminho para plena recuperação é longo

“Há um Lúcio Flávio que foi candidato e outro sentado na cadeira de presidente da OAB-GO”

Conselheiro seccional que foi um dos primeiros a se colocar na oposição faz críticas duras à atual gestão da Ordem e diz que vai cobrar até o último dia o cumprimento da carta-programa

PMDB fulaniza o debate interno

Histórico do partido é uma incrível coincidência: em todos os processos eleitorais o debate interno é invariavelmente personalístico

E se “fica, Temer” for o menos ruim?

Brasil passa por situação tão esdrúxula, mas tão esdrúxula, que as alternativas ao peemedebista podem ser piores que ele

Caso de Andreas Richthofen sugere que usuário de drogas é um problema mais social do que policial

“Salvar” os que querem se salvar e deixar “livres” os que não querem ser tratados, porque preferem o prazer “imediato” à saúde “permanente”, são nortes prováveis

Repórter “da” Piauí ouve colegas, amigos e tradutores e traça perfil de Thomas Pynchon

Reportagem rastreia o mais recluso dos escritores e tenta explicá-lo e à sua obra

Jubileu controverso

Começaram as comemorações pelos 50 anos da Guerra dos Seis Dias, que marcam também a reunificação de Jerusalém

O Brexit e o vaticínio de Shakespeare

[caption id="attachment_96390" align="aligncenter" width="620"] Jean-Claude Junker e Theresa May: o jantar deles era para ser harmônico, mas terminou em desastre[/caption] Desde o Brexit em junho de 2016, vários acontecimentos de ampla repercussão agitaram o Continente. Os alicerces da União sofreram fissuras mas a Casa Europeia em seu todo não se encontra na iminência de desmoronar, o que alguns adversários do projeto europeu gostariam que se concretizasse. A União Europeia, contrariamente aos críticos da estagnação, encontra-se em movimento. Na área econômica o corrente ano começou com dados alentadores em seguimento aos índices registrados no decorrer do segundo semestre de 2016. A única excessão é a Grécia, que luta com nova recessão de momento mais uma vez em debate nos círculos financeiros europeus. O crescimento econômico da Eurozona no primeiro trimestre de 2017 foi duas vezes mais do que a da maior economia mundial, a dos EUA. Segundo estatísticas da Eurostat, a Eurozona registrou um crescimento do PIB de 0,5% de janeiro a março em relação ao trimestre anterior. Neste mesmo período o PIB dos EUA cresceu apenas 0,2%. Entre os quatro maiores países da Eurozona a Espanha com 0,8% registrou o melhor crescimento, seguido da Alemanha com 0,6%, da França com 0,3% e da Itália com 0,2%. A Finlândia, que não faz parte da Eurozona, registrou um acréscimo de 1,6%. A nível europeu a Comissão Europeia calcula com um crescimento de 1,7% para o ano em andamento. O Brexit segue sendo tema crucial. No Reino Unido haverá eleições antecipadas para o Parlamento Britânico em 8 de junho próximo. Theresa May, primeira-ministra da Grã-Bretanha, que durante a campanha para o Brexit se posionara decididamente contra a medida, surpreendeu ao apresentar o programa para seu novo governo ao deixar claro que agora exige um Brexit radical, com todas as consequências. Não são conhecidas as razões que levaram Theresa May a mudar de ideia. As gestões oficiais entre Londres e Bruxelas sobre os detalhes da separação nem sequer tiveram início e o assunto já causa irritações. As negociações oficiais deverão começar logo após as eleições, na segunda quinzena de junho, e deverão se prolongar até fins de 2019. O processso de separação exigirá extraordinário esforço, substância e muito dinheiro. Sobre o último item já existem veementes conflitos: a Grã-Bretanha tenciona bloquear o atual orçamento da União Europeia (medida à qual tem direito) o que indica desentendimentos programados. Um jantar particular de Jean-Claude Junker, presidente da Comissão Europeia, com Theresa May em princípios de maio em Londres, inicialmente declarado agradável e harmônico por ambas as partes, na verdade nada teve de harmonia conforme indiscrições tornadas públicas, em doses homeopáticas, nos dias subsequentes. Farpas mordazes recíprocas azucrinaram o diálogo de um lado a outro da mesa e o jantar terminou em desastre. Junker, irritado com as indiscrições vazadas de seu próprio círculo, num momento de descuido, contribuiu para acirrar os ânimos. Referindo-se a Theresa May, ele foi taxtivo ao dizer ante câmeras: “Ela vive em outra galáxia”. No mesmo dia Theresa May retruca: “Durante a campanha eleitoral do ano passado fui criticada por alguns adversários políticos de ser uma mulher bastante complicada. O próximo que irá sentir isto será Jean-Claude Junker em Bruxelas”. Alfinetadas como esta e outras mais demonstram o estado de espírito e de tensão reinante entre Bruxelas e a 10 Downing Street. O polonês Donald Tusk, presidente do Conselho Europeu, conclamou ambas as partes a baixar o tom de voz no que diz respeito ao Brexit. “As gestões já são suficientemente complicadas”, disse Tusk. “Se já começamos a brigar antes de termos iniciado, as gestões tornar-se-ão impossíveis”. Boris Johnson, hoje ministro das Relações Exteriores da Grã-Bretanha, o mais intransigente populista a favor do Brexit, acirrou as discussões com um comentário mordaz: “Bruxelas poderia ser forçada a assumir os custos do Brexit”, disse Johnson, sábado 20 de maio passado, em entrevista ao jornal “Daily Telegraph”. O comentário de Johnson foi causado por um artigo do “Financial Times” segundo o qual a União Europeia poderia emitir uma fatura de 100 bilhões de euros para o Brexit da Grã-Bretanha. O artigo causou nervosismo em círculos londrinos. “Bruxelas quer sugar o sangue de meu país”, arrematou Johnson. Fato é que o valor de 100 bilhões de euros nunca foi mencionado por nenhum dos líderes políticos em Bruxelas. Enquanto isso os 27 países restantes da UE outorgaram mandato a Michel Barnier, experiente e habilidoso político francês, para dirigir as gestões junto ao governo britânico. Barnier foi ministro das relações exteriores da França em 2004-2005 e comissário de Mercado Interno Europeu de 2010 a 2014, durante o segundo período de José Manuel Barroso quando presidente da Comissão Europeia. “Estamos prontos e bem preparados” disse Barnier, e adiantou que até fins do corrente ano pretende apresentar a conta ao governo da Grã-Bretanha sobre a importância que esta deverá restituir a Bruxelas por seus 40 anos de filiação à UE. Um tema extremamente nevrálgico para os britânicos. O mandato para as negociações do Brexit prevê duas fases segundo as quais inicialmente deverão ser esclarecidas questões fundamentais para a UE como a garantia de permanência e de trabalho para 3,2 milhões de cidadãos da UE de momento com residência e trabalho na Grã-Bretanha e 1,2 milhão de cidadãos britânicos em países da UE e as exigências financeiras de Bruxelas. Esclarecidos estes detalhes a UE estaria disposta a negociar o futuro relacionamento e um possível tratado de comércio com a Grã-Bretanha. Uma questão de suma importância é a situação da Irlanda do Norte, que faz parte do Reino Unido e ao mesmo tempo é membro da UE. Bruxelas quer evitar a volta dos conflitos na Irlanda do Norte. O Acordo de Lisboa, documento oficial que regula a convivência entre os Estados membros da União Europeia, em vigor desde 1º de dezembro de 2009, prevê regras para a filiação de novos membros à União Europeia, mas não contém nenhum item ou parágrafo que regula a decisão de um país que queira desligar-se, como ocorre agora com a Grã-Bretanha. Eis porque as gestões com a Grã-Bretanha são terreno novo de extrema complexidade para o qual não existem leis, regras, acordos, diretrizes ou coisa que valha. Só o bom senso poderá superar as inúmeras dificuldades deste emaranhado. O bom senso é, de momento, o que menos parece existir. A Escócia e a Irlanda do Norte, que foram contra o Brexit e querem permanecer na União Europeia, poderão pôr em jogo a união do Reino Unido. O nervosismo na Grã-Bretanha aumenta. Os súditos de Sua Majestade preocupam-se com o um futuro incerto. William Shakespeare, há 400 anos, já sabia disso. Em “Hamlet”, Ato 4, Cena 5, o grande dramaturgo já vaticinava: „We know what we are, but not what we may be“! (Sabemos o que somos, mas não sabemos o que eventualmente seremos!

O homem substituiu Deus e, figura central da Terra, avalia que pode cortar as patas de um cachorro

A ideia de que o homem pode destruir tudo, porque seria o ser mais importante, leva alguns indivíduos a determinadas crueldades