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Senador sugeriu que a base perderia 12 deputados estaduais

Coordenador jurídico do órgão diz que as consequências vão desde advertência ao cancelamento do registro

Eucalipto, seringueira e mogno africano são os temas em debate do evento programado para os meses de abril, maio e junho

Presidente do Conselho Regional de Medicina de Goias (Cremego) lamenta que a prestação do atendimento de saúde não seja a principal preocupação da SMS

A igreja lotada traduziu o sentimento de muito obrigado da gestão do município à boa relação e investimentos feitos pelo chefe do Estado na cidade

Apenas dois deputados estaduais, um do PR e outro do PSDB, saíram da base aliada estadual, que continua como maior grupamento político do Estado

Flávio Rocha (PRB) e João Amoêdo (Novo), pré-candidatos à Presidência da República, conseguem consubstanciar concretamente seus discursos, mas resta saber se terão chances de chegar ao 2º turno

[caption id="attachment_121805" align="alignright" width="434"] Divulgação[/caption]
“Colheita Selvagem” (Record, 364 páginas, tradução de Alessandra Bonrruquer), do jornalista Carl Hoffman, ganhou um subtítulo extenso no Brasil: “Uma história real sobre canibais, colonialismo e o misterioso desaparecimento de Michael Rockfeller na Nova Guiné”.
Leia a sinopse da editora: “O misterioso desaparecimento de Michael Rockefeller — colecionador de arte primitiva e filho de Nelson Rockfeller, então governador de Nova York — na Nova Guiné holandesa, em 1961, ficou anos sem ser esclarecido.
“Apesar de buscas exaustivas, o corpo nunca foi encontrado. E logo surgiram rumores de que ele teria sido morto e cerimonialmente canibalizado pelos asmats — uma tribo nativa de guerreiros cuja complexa cultura era construída sobre violência sagrada e canibalismo ritual.
“Além de basear-se em extensa pesquisa, o premiado jornalista Carl Hoffman viajou às selvas da Nova Guiné para revelar não só alguns dos mistérios deste caso, como também uma cultura transformada por anos de dominação colonial, mas ainda moldada por crenças e hábitos antigos. Combinando história, arte, colonialismo, aventura e etnografia, ‘Colheita Selvagem’ é um thriller arrebatador e um retrato fascinante do choque de duas civilizações que resultou na morte de um dos herdeiros mais ricos dos Estados Unidos.”

Não há a menor dúvida de que o comandante do Exército não defendeu qualquer golpe militar
Mauro Carlesse, Ataídes Oliveira, Vicentinho Alves e Marlon Reis tinham anunciado pré-candidaturas ao mandato-tampão. Para os analistas empíricos são favas contadas que quem logra êxito, após assumir a máquina administrativa e colocá-la para trabalhar em seu favor, ganha a eleição ordinária A premissa passa longe de ser verdadeira. A história revela que o exercício do cargo-tampão não é suficiente para ganhar as eleições ordinárias.

Ex-prefeita de Palmas, que tinha desistido da política, é hoje pré-candidata ao Senado e defende candidatura do ex-juiz Marlon Reis ao governo
A expulsão do PSDB, da agora prefeita de Palmas, Cinthia Ribeiro, poderá ter reviravoltas. A nova chefe do poder executivo municipal tem o apoio nacional do PSDB Mulher, cuja líder, Yeda Crusius, compareceu na sua posse na terça-feira, 3. Não será surpresa se o presidente nacional do partido e presidenciável Geraldo Alckmin intervir no processo de expulsão proposto pelo diretório municipal. Afinal de contas, ter a prefeita do maior colégio eleitoral do Tocantins como aliada e, quiçá um forte palanque por estas bandas, pode fazer o governador de São Paulo deixar o senador Ataídes Oliveira de lado. Em âmbito estadual, a sigla acusa a prefeita de infidelidade partidária por apoiar a pré-candidatura de Carlos Amastha (PSB) ao Palácio Araguaia em detrimento da indicação tucana para o cargo: o senador Ataídes Oliveira, que preside o partido no Tocantins. Após tomar posse, Cinthia indicou que vai aguardar o cenário em relação ao pleito suplementar se consolidar, mas adiantou que não vai apoiar a ca ndidatura do senador ao governo. “Nós só temos pré-candidatos, não temos candidaturas oficiais, mas, na medida em que o senador do partido oficializar esta candidatura, me sinto confortável para, se necessário for, pedir licença do partido para poder ir ao palanque do candidato que vou apoiar”, decretou.
Na terça-feira, 3, os magistrados que compõem o Tribunal Regional Eleitoral do Tocantins (TRE-TO) deliberaram e emitiram as resoluções que irão regulamentar a eleição suplementar, prevista para o dia 3 de junho. O presidente da Corte, Marco Villas Boas, conduziu a sessão. Conforme houvera adiantado quando deu posse ao governador interino Mauro Carlesse (PHS), Villas Boas se posicionou no sentido de respeitar a Constituição Federal e as leis complementares, sem, entretanto, tratar de dois pontos polêmicos: o prazo de desincompatibilização dos prefeitos e a filiação partidária. Segundos os preceitos constitucionais – Artigo 14, parágrafo 6º – os candidatos deverão provar que preenchem os requisitos da filiação partidária, domicílio eleitoral e desincompatibilização dos cargos de ocupavam há pelo menos seis meses. Se essas regras forem exigidas pelo TRE, como o presidente deixou entender, o ex-prefeito de Palmas Carlos Amastha (PSB) e a senadora Kátia Abreu (PDT) estariam fora da disputa, uma vez que o pessebista não se desvinculou do cargo que exercia e a neopedetista por não estar filiada a nenhum partido, no retromencionado prazo. Segundo o TRE-TO, após serem indicados pelas convenções partidárias – que deverão ocorrer entre o dia 9 e 12 de abril – os escolhidos poderão registrar suas candidaturas, que serão analisadas, independentemente de impugnação da parte contrária, caso a caso, pelos juízes da Corte eleitoral. Com a volta de Marcelo Miranda ao governo, tudo fica como antes.

[caption id="attachment_112824" align="alignright" width="620"] Foto: Luis Macedo / Câmara dos Deputados[/caption]
Carlos Gaguim e Sandoval Cardoso, em 2010 e 2014, respectivamente, perderam a eleição.
As voltas que a política dá. O deputado federal Carlos Gaguim foi eleito em 2014 pelo então PMDB, em seguida foi para o PMB, depois para o PTN, que posteriormente se transformou em Podemos.
Na terça-feira, 3, Gaguim se filiou ao DEM, que tem em seus quadros, além de sua colega de bancada, Professora Dorinha, nada mais, nada menos que o ex-governador Siqueira Campos, seu algoz na eleição para governador em 2010 e a quem tanto criticou.
Se antes Gaguim pretendia se candidatar ao Senado Federal, agora seu projeto é de reeleição à Câmara Federal.
Ele disse ter atendido a um pedido do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), visando fortalecer a sigla partidária no cenário nacional, ressaltando, por fim, que o acordo com o partido lhe garante autonomia para “apoiar quem quer que seja ao governo do Tocantins e senadores, conforme a orientação dos prefeitos da sua base”.

[caption id="attachment_121736" align="aligncenter" width="620"] Junior Geo e o bolo que levou à Câmara para criticar presidente da Casa: “Está cego diante das mazelas”[/caption]
Na cerimônia de renúncia do prefeito Carlos Amastha (PSB), ocorrida no Theatro Fernanda Montenegro, o vereador oposicionista Professor Junior Geo (Pros) levou um bolo de aniversário, com direito a velas e uma faixa decorativa escrita “CPI PreviPalmas 1 ano”, simbolizando o fato do presidente da Câmara de Vereadores, José do Lago Folha Filho (PSD), não autorizar as investigações sobre as aplicações do Instituto de Previdência Social do Município de Palmas (PreviPalmas), através de Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), solicitada por ele, mas que não foi aberta. Contudo, a guarda metropolitana o impediu de adentrar ao recinto carregando a guloseima.
Na quarta-feira, 4, durante a sessão ordinária na Câmara Municipal, novamente o parlamentar levou o bolo para o plenário e desta vez não foi proibido de entrar com o doce nem de falar. Ele não poupou críticas ao dirigente da Casa, enfatizando que presidente foi, e ainda é, subserviente ao ex-chefe do Executivo”. Segundo o vereador de oposição, Folha está “cego” diante das “mazelas” que o município tem pago e dos “desvios” que ocorrem dos cofres públicos, “como os mais de R$ 55 milhões em locação de tenda, R$ 3 milhões em pedras, alguns milhões em passagens aéreas, além do desvio de R$ 50 milhões do PreviPalmas”, apontou.
Folha alega que o requerimento não preenche os requisitos legais porque não apresentaria fato determinado, como exige o parágrafo 1º do artigo 51 do Regimento Interno, contudo, Geo rebate o argumento veementemente.
Ao final da sessão, em tom de ironia, Junior Geo agradeceu o presidente da Casa por não ter lhe concedido o direito de fala na sessão de transferência do comando da Prefeitura de Palmas para Cinthia Ribeiro (PSDB). “Gostaria apenas de agradecer a vossa excelência por ontem não ter concedido o meu direito de fala na sessão solene, eu não entendi o por quê. Mas estamos ainda na luta para que não cheguemos a dois anos de tentativa de CPI do PreviPalmas, os servidores do município estão ansiosos para que o seu dinheiro não seja desviado”, alfinetou Júnior Geo.