Amastha e Kátia teriam “dançado?”
08 abril 2018 às 00h00
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Na terça-feira, 3, os magistrados que compõem o Tribunal Regional Eleitoral do Tocantins (TRE-TO) deliberaram e emitiram as resoluções que irão regulamentar a eleição suplementar, prevista para o dia 3 de junho. O presidente da Corte, Marco Villas Boas, conduziu a sessão. Conforme houvera adiantado quando deu posse ao governador interino Mauro Carlesse (PHS), Villas Boas se posicionou no sentido de respeitar a Constituição Federal e as leis complementares, sem, entretanto, tratar de dois pontos polêmicos: o prazo de desincompatibilização dos prefeitos e a filiação partidária.
Segundos os preceitos constitucionais – Artigo 14, parágrafo 6º – os candidatos deverão provar que preenchem os requisitos da filiação partidária, domicílio eleitoral e desincompatibilização dos cargos de ocupavam há pelo menos seis meses. Se essas regras forem exigidas pelo TRE, como o presidente deixou entender, o ex-prefeito de Palmas Carlos Amastha (PSB) e a senadora Kátia Abreu (PDT) estariam fora da disputa, uma vez que o pessebista não se desvinculou do cargo que exercia e a neopedetista por não estar filiada a nenhum partido, no retromencionado prazo.
Segundo o TRE-TO, após serem indicados pelas convenções partidárias – que deverão ocorrer entre o dia 9 e 12 de abril – os escolhidos poderão registrar suas candidaturas, que serão analisadas, independentemente de impugnação da parte contrária, caso a caso, pelos juízes da Corte eleitoral.
Com a volta de Marcelo Miranda ao governo, tudo fica como antes.