Reportagens

Descendência, referências literárias, músicas e tecnologia são algumas palavras que reafirmam união com Goiás

O investimento de 10% do PIB em educação pode não surtir o efeito desejado, caso o ensino brasileiro não se liberte da doutrinação que o assola, como defende a ONG Escola Sem Partido, que realiza o primeiro congresso a tratar do tema

No principal cenário, com todos os candidatos, Marconi atinge 46% de votos válidos contra 34% de Iris. Para 40%, Marconi é quem tem mais condições de promover mudanças. Ronaldo Caiado lidera para o Senado. Vilmar Rocha ultrapassa Marina Sant’Anna e aparece em 2º lugar. Dilma Rousseff abre pequena vantagem sobre Aécio Neves em Goiás. Aprovação do governo de Goiás aumenta para 47% e avaliação do governador Marconi chega a 55%. Maioria acha que não haverá legado positivo da Copa

Com número crescente de diagnósticos, especialistas falam sobre as formas como autistas podem se integrar melhor a uma sociedade que exige cada vez mais das pessoas

Jânio Darrot e a primeira-dama, Dairdes Darrot, ajudaram na confecção de mais de 4,5 mil cestas básicas para 1,5 mil famílias. Valor arrecadado em estacionamento comprará mais alimento

O que pensam e quais são as propostas de candidatos ligados à Polícia Militar, Polícia Civil, Polícia Científica e Bombeiros Militar no pleito deste ano? Profissionais ligados à área se mobilizam para ter representantes no Parlamento goiano

Coordenador do curso de Design Gráfico na UFG explica quem é esse profissional, desde sua formação até a atuação no mercado

No campo, nas arquibancadas ou mesmo longe dos estádios, a Copa proporcionou cenas e situações inesquecíveis

Com grandes exemplos, como Google e Apple, elas crescem no mercado e público goiano pode conhecer mais sobre o tipo de empreendedorismo
Yago Rodrigues Alvim
[caption id="attachment_9818" align="alignleft" width="1058"] Diretor Wanderson Portugal: na Feira do Empreendedor 2014 o público poderá acompanhar a programação de palestras, oficinas e jogos empresariais | Fernando Leite/Jornal Opção[/caption]
Empresa nascente, de serviço inovador e base tecnológica. A incerteza é alta. Não há garantia que o produto seja aceito pelo mercado. Existe um poder de crescimento ágil. A “Meca”? O Vale do Silício, nos Estados Unidos, responde Rafael Barbosa. Já Francisco Lima recorre ao conceito acadêmico: “Startup é uma iniciativa em busca de um modelo de negócio que seja repetível e escalável”. O objetivo é viabilidade. O conceito de startup, diz Paolo Petrelli, se configura numa empresa, genuinamente digital, cuja capacidade de criar produto se dá à medida que a empresa cresce o custo não cresce, proporcionalmente. Numa startup, não se sabe o que o mercado quer, é preciso validar-se.
“Muitas vezes, quando se olha para negócios digitais –– Facebook, por exemplo ––, percebe-se a mudança de posicionamento, desde a concepção da ideia até o que virou, realmente, no mercado. A rede social era voltada para estudantes universitários e, hoje, tem outra configuração. A startup não sabe o que está fazendo, enquanto não validar seu negócio e tem que conseguir mudar, rapidamente, seu posicionamento no mercado”, diz Petrelli, com base na definição da Associação Brasileira de Startups (Abstartups) no Centro-Oeste.
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Francisco Lima: “Startup é uma iniciativa em busca de um modelo de negócio que seja repetível e escalável” | Edmar Wellington/Sebrae[/caption]
Repetível e escalável designa uma das principais características do negócio: a de alcançar um grande número de usuários e clientes, sem mudanças na estrutura. Francisco exemplifica, comparando que uma padaria para atender mil clientes, precisa de uma determinada estrutura. Para atender 2 mil clientes, tem que dobrar a estrutura –– de maquinário, pessoas e outros. Para uma startup, essa regra não vale. Há aumento significativo de clientes, sem um aumento considerável de estrutura.
Exemplo? O aplicativo Instagram. Foi vendido em 2012, por uma soma milonária. A equipe contava com 12 pessoas e atingia países, com milhares e milhares de usuários. E não houve um aumento significativo de pessoas para atender esses usuários. Normalmente, são empresas que trabalham em ambientes incertos, pois lidam com inovação. Desmistificam mercados, exploram lugares novos, inexistentes. Quando surgem essas ideias, os próprios empreendedores não estão certos da estabilidade do negócio. É um teste inicial de mercado, para que depois haja implementação.
Francisco é gestor do projeto de Desenvolvimento de Startups, na seccional goiana do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae-GO). Na Feira do Empreendedor do ano passado, realizada pelo Serviço, já houve um espaço destinado à inovação e tecnologia, com programação até para startups. Mais informação e conteúdo estarão presentes na edição deste ano. Há um espaço exclusivo sobre startups, com atividades de workshop a palestras, painéis e sessões de Mentoring. “Serão quatro dias, com bastante conteúdo.”
Diretor técnico do Sebrae-GO, Wanderson Portugal Lemos informa que nessa edição da Feira, o Serviço e seus parceiros, de forma estratégica e planejada, trarão inovações, produtos e serviços que atendem as demandas do mercado consumidor goiano. Desta forma, o espaço destinado à Tecnologia da Informação irá apresentar as startups goianas que oferecem soluções digitais em plataformas, via internet fixa e móvel, para empresas que necessitam inovar em seus serviços e produtos.
A seccional goiana oferece para as startups, há cerca de um ano e meio, projetos voltados para capacitação, ações de mercado, tecnologia e inovação. Dentre as ações, Wanderson destaca as missões técnicas para os empresários goianos que já participaram de edições de feiras e eventos nacionais e internacionais, buscando interagir com o que há de mais moderno e com práticas que apresentem lucros e resultados positivos aos empreendedores.
“No espaço das startups na Feira, o público poderá acompanhar a programação de palestras, oficinas e jogos empresariais”, sublinha, acrescentando que os empreendedores que quiserem conhecer mais sobre esse tipo de empreendedorismo em Goiás, ou quiserem participar do projeto de startups, podem procurar os consultores do Serviço na capital e nas cidades onde há escritórios e agências do Sebrae.
Raio-X
Será realizada na Feira uma gama de ações Uma das atividades é o Desafio Like a Boss Startup. É uma simulação educacional, um workshop, emque 40 participantes trabalharão no primeiro dia da Feira, na quinta-feira, 31, o desenvolvimento de uma nova ideia. Depois, trabalharão em como validar essa ideia no mercado e por aí segue pelos principais passos para construção de uma startup. O desafio se apoia em conceitos e metodologias de concepção, design thinking, lean startup, Businnes Model Generation, criação de valor, prototipagem e modelagem do negócio, findando na validação mercadológica. Há orientação por instrutores. Já nas horas livres, o contato será com o público externo. Francisco Lima diz que uma ideia é o trabalho com concessionárias. Os participantes terão que ir a concessionárias para captação de pesquisa sobre problemas, para definição das soluções que o aplicativo pode oferecer para esse mercado. Ou seja, uma validação tátil com a realidade até chegar a um protótipo do produto, mais adequado. Os 40 participantes trabalharão em grupo e apresentarão esse resultado, no último dia, domingo, 3 de agosto, para uma banca especializada, com primeiro, segundo e terceiro lugares para as melhores ideias. Por isso, o termo “Desafio”. Quem quiser participar, há uma seleção. A inscrição é prévia, já está aberta e termina nesta terça-feira, 15. Gratuita, requer que o candidato responda um questionário base para seleção dos participantes, disponível no sítio da Feira do Empreendedor 2014 (http://www.feiradoempreendedorgo.com.br/programacao/programacao-geral/paineis/). O resultado será divulgado na segunda, 21. “Dá tempo de correr e participar”, ressalta Francisco. [caption id="attachment_9820" align="alignleft" width="222"]
Inovadores
Além de fazer parte de algumas empresas que cuidam do empreendedorismo jovem –– diretor de inovação da Associação Jovens Empreendedores e Empresários de Goiás (AJE-GO) e da Confederação Nacional dos Jovens Empresários (Conaje- GO) ––, Rafael Barbosa é empresário na startup XporY.com, que nasceu no ano passado. “O diferencial das startups, por terem solução inovadora, está no trabalho árduo com o desenvolvimento de softwares e na grande divulgação do conceito, pois as pessoas não conhecem o modelo de negócio”, explica. [caption id="attachment_9822" align="alignright" width="217"]
como uma solução, um caminho para as problemáticas do país | Edmar Wellington/Sebrae[/caption] A XporY.com, por exemplo, tem um modelo próprio com a prática de permuta entre várias empresas (modelo forte nos Estados Unidos e em expansão no Brasil). A plataforma agrega diversos empreendimentos. Com a venda, cria-se crédito: uma moeda “Brazis”, que pode ser usada em outra negociação, e outra empresa pode aproveitar o mesmo crédito, em gráfica, mídia, móveis planejados, entre outros. É uma transação multilateral. A flexibilidade e a otimização para todos os pertencentes da plataforma são a grande novidade da XporY, ressalta Rafael. “Para qualquer empresa ter sucesso é necessário ‘resolver a dor’, como chamamos. É necessário reconhecer as demandas do mercado. E, com o apoio do Sebrae, investigamos ‘qual é essa dor’, ‘o que quebra as empresas’”. A resposta, numa quase totalidade, é o fluxo de caixa. “Ou seja, a pessoa monta um negócio e gasta, com isso, uma quantia. Aparecem outras despesas e a empresa precisa de clientes para pagá-las. Porém, por ser nova é difícil tê-los, ao menos, na quantidade necessária. A ajuda da XporY veio dessa investigação, de quatro meses, nos Estados Unidos. A solução é ajudar, através de permuta. Adquira o que você precisa, usando o que você tem, o que dá uma grande sobrevida para as empresas da plataforma.” Rafael ponta que quando se entra no mercado, não pode gastar muito dinheiro. Por isso, inicialmente, tinham um site com poucas funcionalidades. Os clientes entraram, começaram a utilizar e, depois que o mercado validou, contaram com um investidor de Brasília. Hoje, estão com uma plataforma moderna no ar, dando uma nova fase de crescimento, com uma rampa acelerada de adesão de clientes. Isso é um exemplo para outros negócios em fase inicial. Sobre a participação na Feira, afirma que a expectativa é boa. “Nós, como um destaque em Goiás, teríamos que participar até como exemplo para outras startups e é uma feira de empreendedor, ou seja, potenciais clientes para nossa plataforma.” Também participará de dois painéis: um sobre investimento-anjo, pois Rafael também é representante da organização Anjos do Brasil, que fomenta o crescimento do investimento-anjo no país, e da Associação Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento das Empresas Inovadoras, o que o qualifica para o debate no painel de inovação. [caption id="attachment_9823" align="alignleft" width="283"]

Parceria
Francisco Lima conta que utilizaram muito da rede de parceiros para pensar o evento e que foi, basicamente, com a AJE-GO na proposta de painéis e palestrantes. A organizadora Alline Jajah fala sobre o convite para realizar atividades com foco em inovação, para microempreendedores e médias empresas. Portanto, gestão e produtos inovadores, tecnologias e inovação nas empresas. [caption id="attachment_9821" align="alignleft" width="768"]

É urgente a necessidade de repactuar as obrigações dos governos para minimizar os efeitos da violência nas cidades brasileiras

À revelia do vexame diante da Alemanha, a realização da Copa no Brasil poderia ser o maior cabo eleitoral da oposição — desde que a elite intelectual do País não se ajoelhasse diante do altar do futebol
“Não matarás.” A velha ordem bíblica que nomeou a ação que abalou Goiás em 2011 não deu base para soluções concretas. Quase quatro anos depois, processos resultantes da operação ainda tramitam na Justiça

Debate em torno de ícones, símbolos e comportamento que identificam a capital e seus moradores divide a opinião de historiadores, antropólogos, jornalistas, produtores culturais e críticos literários
Se antes as campanhas eram duramente disputadas nas ruas, agora há uma guerra via internet, mas o boca a boca ainda é importante
Afonso Lopes
O brasileiro é um dos povos mais conectados via internet do mundo. Especialmente quando o assunto é rede social. Aí, o país bate recordes atrás de recordes. E é claro que o mundo político, e mais ainda as campanhas eleitorais, não perde a oportunidade de usar esse gigantesco veículo de comunicação, principalmente nas redes mais conhecidas, como Facebook e Twitter, duas manias nacionais ao lado do Instagram e whatsapp.
É uma campanha sem muitas regras, em que muitas vezes vale tudo, desde a manipulação de fotos e textos, até desabafos de populares que jamais existiram. Sem falar os fakes (personagens falsos criados a partir de alguma pessoa real) ou perfis reais e robôs cibernéticos que servem para dinamizar alguma mensagem. Acreditar nisso tudo é simplesmente uma bobagem sem tamanho, uma idiotice simplesmente, mas também existem coisas boas. Basta saber peneirar as pedras sem valor e colher o que realmente é precioso.
Mensagens
Os políticos vêm usando cada vez mais a internet. Boa parte deles mantém perfis nas principais redes sociais e interagem com os demais usuários. Além disso, há também sites oficiais em que as mensagens e avisos são postados. Um mundo imenso de informações está hoje na internet. Se isso é bom, há o lado profundamente negativo. Graças ao anonimato oferecido pela rede mundial aliado a total falta de ética de alguns setores políticos, a situação degringolou geral. Este ano, mais do que em qualquer outra eleição, latrinas de rodoviária abandonada vão cheirar bem em comparação com o que se pode esperar das redes sociais. Intrigas, mentiras, acusações infundadas e tantas outras artimanhas desprezíveis serão postadas 24 horas por dia. Sabe-se lá até que ponto esse conjunto tão negativo influenciará algum eleitor. Barulho é certo que produzirá, mas nem sempre trovões são os sons que antecedem as tempestades. É aí que entra a velha campanha do boca a boca, levada pela militância e entusiastas. Normalmente, nas redes sociais, personagens públicas, como jornalistas e artistas, conseguem boa repercussão. As pessoas comuns, alheias ao meio, mesmo quando bem intencionadas, no máximo atingem um círculo bastante restrito de amigos reais ou virtuais. Nas ruas, no tête-à-tête, é diferente. Não há anonimato e, mais do que isso, revela-se inteiramente as paixões e preferências dentro do mesmo núcleo.Obama
As campanhas eleitorais via internet ganharam notoriedade a partir da primeira eleição do presidente Barack Obama, nos Estados Unidos, em 2008. Mas, ao contrário do senso dominante, as campanhas americanas não têm quase nenhuma relação com o formato brasileiro. Por lá, não existem, por exemplo, os programas eleitorais em rede de rádio e TV. No máximo, os candidatos podem comprar anúncios caríssimos, e se anunciarem em meio a sabonetes, carros, casas e pacotes de salgadinhos. Aqui, não apenas tem TV pra todo mundo como também a internet. Outro ponto que carrega um certo equívoco na pioneira campanha de Obama via internet é sobre o conteúdo. No início, quando explodiu e virou febre entre seus eleitores, o objetivo era apenas o de arrecadar dólares para pagar as despesas de campanha. Por aqui, ninguém arrecada um único centavo via internet. Ao contrário, as grandes campanhas gastam uma grana preta com a manutenção de um exército de “militantes virtuais”. De qualquer forma, e para quem não conta com uma boa estrutura de campanha, a internet vai ser muito válida. Candidaturas pequenas podem conquistar algumas posições através das redes sociais. Para os “grandalhões”, vai começar uma guerra sem ética e praticamente sem limites, em que xingar a mãe do adversário soará quase como um elogio. Caberá ao eleitor separar o que é informação do que é lixo de campanha. E lugar de lixo é na lixeira mais próxima.Ações da Prefeitura foram elogiadas em 2013 e aprimoradas para a Festa do Divino Pai Eterno deste ano, com apoio do Estado
Fábio PH, especial para o Jornal Opção
[caption id="attachment_9238" align="aligncenter" width="515"] Cavaleiros chegam a Trindade para cumprir votos: infraestrutura garantida | Jaqueline Costa[/caption]
Elogiada em 2013 pela melhoria em serviços prestados na Romaria do Divino Pai Eterno, a Prefeitura de Trindade ampliou ações em favor de um atendimento e uma acolhida ainda melhor neste ano. “São seis meses avaliando a última e seis meses trabalhando a próxima romaria”, diz o padre Robson de Oliveira, reitor do Santuário Basílica. Para o prefeito de Trindade, Jânio Darrot (PSDB), este empenho é um dos principais fatores do sucesso deste que é um dos maiores acontecimentos religiosos da América Latina e que completa neste ano 174 anos de realização. “É preciso que contemos também com a força e o apoio do Divino Pai Eterno. Saímos de uma população de pouco mais de 100 mil pessoas para um público de quase 3 milhões de visitantes”, reforça Jânio Darrot.
Com apoio da Organização das Voluntárias de Goiás (OVG), a Secretaria Municipal de Assistência Social de Trindade cuida das pessoas desamparadas, principalmente crianças que ficam pelas ruas, enquanto os pais atuam como pedintes, promovendo higiene pessoal, alimentação, lazer e orientação pedagógica e psicológica.
Iniciativa também importante: para a entrada nos grandes shows, o público doará 2 quilos de alimentos não perecíveis, que serão distribuídos entre as entidades assistenciais do município.