Bastidores

Um possível esvaziamento de Eerizânia Freitas, José de Lima e Hélio da Apae — o voto útil — pode levar o pleito a ser definido já no primeiro turno

Danilo Gleic está praticamente fora do pleito. Maysa Cunha, a Naçoitinha, trabalhou 12 anos com Naçoitan Leite

As pesquisas de intenção de voto em Goiânia divulgadas mostram que somente um milagre – e dos grandes – poderia colocar o prefeito e candidato à reeleição, Rogério Cruz, do Solidariedade, no segundo turno. Conforme último levantamento do Opção Pesquisas, o candidato aparece em sexto lugar na corrida eleitoral, com 4,4% das intenções de voto, à frente somente do Professor Pantaleão, do UP, que tem 0,5%. Já a rejeição chega a 24,7%.
Ciente da complicada situação, Rogério Cruz e seu entorno já estariam pensando no plano B (que no fim das contas, acaba sendo o A). A coluna apurou que o chefe do Executivo municipal já teria colocado as cartas na mesa, enviando sinais para outros candidatos de que está disposto a negociar seu apoio no segundo round do pleito.
Os dois candidatos que estariam no radar do prefeito seriam, justamente, os que aparecem liderando as pesquisas. Leia-se Sandro Mabel (UB) e Adriana Accorsi (PT). À coluna Bastidores, uma fonte disse, inclusive, que já haveria uma articulação adiantada com o entorno de Adriana Accorsi para um acordo no segundo turno.
A candidata, por sua vez, nega e afirma que ainda não há conversas nesse sentido. “Respeito muito a candidatura de cada um, e acho que não é hora para isso.”
O fato é que uma sensação de “apagar das luzes” já perpassa o Paço Municipal, com membros da alta cúpula não deixando escapar a possibilidade de que, muito em breve, deverão seguir novos rumos para manter a sobrevida na gestão pública. E isso inclui, por óbvio, o prefeito da capital. (T.P.)
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