O candidato do PL a prefeito de Aparecida de Goiânia, Professor Alcides Ribeiro, é apontado pelos adversários como cavalo “boliguaio” (mistura de boliviano com paraguaio). Costuma largar na gente pela prefeitura, disparado, e, desidratando, costuma sair do páreo, durante a corrida.

Um dos problemas de Professor Alcides, de acordo com aliados, são os compromissos financeiros. Começa assim: o deputado federal e empresário reúne uma multidão de apoios. Em seguida, começam os desacertos com os apoiadores.

Em 2016, vários de seus apoiadores, alegando que os contratos verbais não haviam sido cumpridos, foram para a porta do Bazar Professor Alcides, em Aparecida, cobrar o que tinham para receber. Eram cabos, sargentos, tenentes e coronéis eleitorais. “Todos deixados ao deus-dará”, de acordo com um vereador (uma das “vítimas”). O parlamentar pontua: “Ele só paga sob intensa pressão”.

Max e Ademir Menezes | Foto: divulgação
Max Menezes e Ademir Menezes: dinheiro da dupla não aparece na campanha | Foto: divulgação

Agora, em 2024, Professor Alcides, ao perceber que o candidato do MDB, Leandro Vilela, começa a crescer nas pesquisas de intenção de voto, com a possibilidade de derrotá-lo, estaria descumprindo determinados acordos financeiros.

Portanto, o fenômeno que assombrou Professor Alcides em 2016 está de volta em 2024. Não é que esteja faltando dinheiro, pois o empresário é multimilionário. É que, segundo aliados e adversários, ele não quer gastar, ante a iminência de perder para Leandro Vilela.

Há outro aspecto. Professor Alcides, afiança um vereador, estaria “chateado” com o empresário e fazendeiro Ademir Menezes e Max Menezes (conhecido como “menino” do Professor), este seu candidato a vice-prefeito. A dupla teria prometido um grande aporte financeiro e, até agora, chegou muito pouco, quase nada. Os dois estariam “cobrando” recursos financeiros para seus candidatos a vereador e cabos eleitorais e estariam reclamando que o deputado não abre o cofre na proporção devida. (E.F.B.)