Na semana passada, um vereador de Anápolis fez um comentário espirituoso: “O candidato do PT, Antônio Gomide, sempre precisa de um inimigo para atacar. Na eleição de 2020 atacou e processou um padre da Igreja Católica, que, antes seu eleitor, decidiu criticá-lo publicamente”.

“Agora, em 2024, como não quer mais ‘atacar’ padres nem pastores evangélicos, Antônio Gomide decidiu atacar o instituto de pesquisas Serpes. O Serpes é, para ele, o novo padre”, afirma o político.

Por que o conflito com o Serpes? Porque, como o candidato do PL a prefeito de Anápolis, Márcio Corrêa, saltou para o primeiro lugar, o petista começou a postular que a culpa não é sua, e sim dos institutos de pesquisa (não apenas do Serpes).

Entretanto, quando os mesmos institutos o apontavam em primeiro lugar, bem à frente dos demais candidatos, eram considerados de primeira linha.

Os dados das pesquisas mostram que Antônio Gomide é forte, mas o petista parece que, se é bom na largada, não é tão bom na chegada.