Opção cultural

Encontramos 4848 resultados
Mais organizada e acessível, Disney+ pode incomodar a gigante Netflix?

Serviço oferecerá aos usuários produções da Walt Disney Studios, Pixar, Marvel, Lucasfilm, National Geographic, 20th Century Fox, ESPN e outros

[caption id="attachment_207629" align="aligncenter" width="620"] Foto: Reprodução/Internet[/caption]

A “era smart” tem nos proporcionado constantes transformações. Facilidade e conforto são dois pré-requisitos indispensáveis em qualquer negócio. Se precisávamos recorrer às locadoras para assistir um filme ou sair do sofá para trocar o CD, hoje tudo se encontra a distância de alguns cliques. 

Ainda no campo do acesso a conteúdos audiovisuais, a Netflix — provedora global de filmes e séries via streaming — ainda é o grande destaque do mercado. O cardápio oferecido pela plataforma é recheado de possibilidades e, apesar da ampla concorrência, ostenta os melhores resultados desde 2007.

Na leva do “recorrente” surgimento de serviços semelhantes ao oferecido pela Netflix, uma nova concorrente está por vir. O nome tem peso: Disney+ (Lê-se Disney Plus). Resta saber se isso tornará, ou não, o páreo mais duro.

O novo serviço é de propriedade de ninguém menos que The Walt Disney Company que oferecerá a seus clientes produções de suas principais marcas como: Walt Disney Studios, Pixar, Marvel, Lucasfilm, National Geographic, 20th Century Fox, ESPN e outros. 

A plataforma já foi liberada em caráter experimental para a imprensa americana e os relatos dos primeiros usuários são positivos. As avaliações apontam para a chegada de uma plataforma mais organizada.

O serviço por assinatura da Disney será liberado primeiramente nos Estados Unidos. Lá, o lançamento oficial será no dia 12 de novembro. Ele também chegará ao Brasil, no entanto, a estimativa é de que isso ocorra apenas em 2020. 

A Disney já divulgou que deve oferecer inicialmente mais de 500 filmes e 7 mil episódios de séries. O custo benefício do serviço será de U$ 7 - R$ 29,00 - pelo pacote básico nos Estados Unidos. 

Outro fator digno de destaque é que a Disney promete liberar novos episódios de séries semanalmente, haja vista que, assim como a Netflix, o Disney+ também contará com a produção de conteúdo próprio e exclusivo para a plataforma. A resolução da transmissão, desde a assinatura básica, será feita em 4k, o que acompanha o avanço dos novos televisores e dispositivos de reprodução. 

O serviço poderá ser acessado via aplicativo para smartphones e televisores. Também será possível assistir utilizando o PS4 ou Xbox One. Os usuários dos Disney+ poderão realizar até quatro transmissões simultâneas e criar até sete perfis diferentes em uma única conta. 

Ao todo, a Disney já trabalha na pós-produção de quatro filmes que serão disponibilizados  na plataforma. Outros dois estão em fase de filmagem e 10 em fase de desenvolvimento. Segundo os primeiros relatos, a interface será mais clean — limpa — com um catálogo de opções mais visual do que textual.

O grande diferencial em relação a gigante do mercado, será o foco mais “família” e menos “adulto”. Porém, apesar deste perfil, o responsável pela assinatura ainda poderá estabelecer restrições de acesso ao conteúdo às contas cadastradas. 

Se o novo serviço da Disney terá potencial para incomodar a decana do streaming, isso não se sabe. O certo é que, tratando-se da Walt Disney Company, não se pode esperar pouco. Resta aguardar.

Retorno de Conan a Marvel traz, também, o espírito do personagem

Bárbaro criado na década de 1930 se mantém interessante para velhos e novos leitores

A escritora de 19 anos que é chamada de George R. R. Martin brasileira

Ana Beatriz Brandão lança “Entre a Luz e a Escuridão”, romance que tende a se tornar best seller. Outro livro será levado ao cinema Sérgio Prado de Oliveira Especial para o Jornal Opção Houve um tempo, não muito distante, que best sellers eram lançados por José Lins do Rego — “Menino de Engenho” —, José Mauro de Vasconcelos — “Meu Pé de Laranja Lima” — e Jorge Amado — “Gabriela, Cravo e Canela” e “Tieta”. Os tempos mudaram. Primeiro, surgiu Paulo Coelho, que se tornou best seller internacional — de Paris ao Texas. Hoje, Ana Beatriz Brandão, de apenas 19 anos, é a grande best seller brasileira. Há quem a chame de George R. R. Martin de saia — se é que aprova saia, rebelde que talvez seja. Paulistana, Ana Beatriz Brandão não é, claro, nenhuma Machado de Assis, nenhuma Graciliano Ramos, nenhuma Guimarães Rosa, nenhuma Clarice Lispector, nenhuma Ana Maria Gonçalves. Porque não é uma estilista da Língua Portuguesa — a penúltima flor do Lácio (o romeno seria a última). Mas a garota escreve bem, com clareza, precisão e, aqui e ali, certa contenção. Os leitores (os seus fãs, diga-se; há uma legião deles) apreciam o banho de sangue de sua literatura. A autora mata seus personagens sem dó nem piedade. Agora, a autora precoce volta com “Entre a Luz e a Escuridão” (Verus, 252 páginas), que será lançado no dia 7 de setembro, na Bienal Internacional do Livro do Rio de Janeiro. Best seller à vista — o que prova que os leitores estão devorando determinado tipo de literatura (há notícias de que o último romance de Cristóvão Tezza, um dos maiores prosadores brasileiros da atualidade, vendeu menos de 200 exemplares). Humanos, vampiros e metacromos (pessoas com poderes especiais) são os personagens do romance de Ana Beatriz Brandão. No Instagram (@anabiabrandao), a autora escreveu, aparentemente divertindo-se com a própria surrealidade: “Eu não sei dizer não aos meus personagens. Se eles querem me contar uma história de amor, eu escrevo. Se é terror, eu escrevo. Se é fantasia com vacas voadoras, eu escrevo. Eles mandam em mim, já aceitei isso. (...) A cada lançamento maluco que eu faço, de histórias que vocês não esperam, eu admiro e agradeço ainda mais pelos leitores que eu tenho”. [caption id="attachment_207426" align="aligncenter" width="620"] Ana Beatriz Brandão: é preciso admitir, na literatura que faz, de entretenimento e sem altas pretensões literárias, que se trata de uma autora competente. Sua literatura convence, entretém, diverte e prende os leitores. Vale ler sua prosa sem compará-la com os grandes da literatura brasileira | Foto: Facebook da autora[/caption] Sinopse enviada pela editora: “O aguardado segundo volume da série ‘Sob a Luz da Escuridão’, da autora do best-seller ‘O Garoto do Cachecol Vermelho’. Lollipop assume a liderança da Área 4 e comanda tudo com mãos de ferro. Depois que novas áreas são conquistadas, o clã está mais poderoso do que nunca. Com a ajuda de um novo aliado, Sam, Lolli e Jazz se preparam para interceptar um dos maiores contêineres enviados pelo Instituto. E quando tudo sai do controle, um grupo de guerrilheiros precisa partir em uma missão suicida que os levará ao encontro do maior inimigo dos metacromos. Destemida, rebelde, divertida e incansável... Uma garota repassa essas palavras em sua mente como um mantra que a mantém equilibrada e a torna forte para obedecer às ordens que recebe de uma voz desconhecida. Programada para trabalhar arrecadando dinheiro para o Instituto LTG, ela é capaz de tudo para se manter viva. Até mesmo matar”. [caption id="attachment_207425" align="aligncenter" width="620"] Ana Beatriz Brandão tem 19 anos e escreveu cinco livros | Foto: Facebook da autora[/caption] Dados sobre a autora: “Com 5 anos já era uma ávida leitora, aos 13 iniciava uma jornada cercada de magia junto aos seus personagens e atualmente, com 19 anos, já publicou cinco livros e embarca na forte emoção de acompanhar o filme baseado em seus dois best-sellers, ‘O Garoto do Cachecol Vermelho’ e ‘A Garota das Sapatilhas Brancas’. Targaryen, potterhead, narniana, semideusa e tributo, Ana Beatriz Brandão vive intensas aventuras todos os dias e celebra suas publicações, desde a mais recente obra ‘Sob a Luz da Escuridão’, até aquela que pela primeira vez cativou o público, ‘Sombra de um Anjo’. Não esquece as emoções vivenciadas em ‘Caçadores de Almas’ que também tem um valor inestimável à jovem escritora. Seu maior sonho é poder continuar contando suas histórias para todos aqueles que, assim como ela, acreditam que os livros são a melhor forma de tocar o coração das pessoas e mudar suas vidas”. J. K. Rowling, autora de “Harry Potter”, está se aventurando numa prosa mais sofisticada. É provável que, mais madura, Ana Beatriz Brandão salte dos atuais temas para uma literatura mais densa? É possível. Mas, é preciso admitir, na literatura que faz, de entretenimento e sem altas pretensões literárias, que se trata de uma autora competente. Sua literatura convence, entretém, diverte e prende os leitores. Vale ler sua prosa sem compará-la com os grandes da literatura brasileira. A garota sabe escrever. É o primeiro e grande passo. Sérgio Prado de Oliveira é formado em Letras.

Romance sobre Machado de Assis sugere que nada como o passado para não entender o presente

Romance histórico “O Homem que Odiava Machado de Assis” evidencia que paradoxos e preconceitos tão intricados na brasilidade ainda vivem plenamente nos dias de hoje

“Há uma grande lacuna na exploração artística das relações entre dois homens”, diz Tobias Carvalho

O vencedor do Prêmio Sesc de Literatura dá seus primeiros passos na carreira com sinais de que se trata de um escritor com uma perspectiva delicada sobre as relações humanas

Academia de Caldas Novas volta ao Casarão e festeja duas poetas

Roda de Leitura vai homenagear Leodegária de Jesus e Cora Coralina

Terror goiano nos quadrinhos faz referência ao incidente do césio-137 e filmes trash

Obra de Ronaldo Zaharijs, Edu Menna e Rodrigo Spiga é cheia de clichês, mas é por isso que funciona

Revista “Letras del Ecuador” publica ensaios que valem para sempre 

Publicação do Equador traz ensaios de alta qualidade de Jorge Enrique Adoum e Jorge Carrera Andrade

Obra-prima de Barthes sobre o discurso amoroso mostra-se renovada e pertinente em nova tradução

Em nova tradução, uma das obras mais famosas do pensador francês retorna às prateleiras com vigor renovado e mostrando-se poderosamente pertinente

Intérprete de Saul Goodman diz que filme de ‘Breaking Bad’ já foi gravado

"Não sei o que as pessoas sabem ou não sabem. (...) Eles fizeram um trabalho incrível mantendo em segredo" disse ao Hollywood Reporter

“Declarações de Bolsonaro sobre a Ancine são preocupantes”

“Existe um interesse econômico muito forte por trás do discurso de que somos todos iguais e que os índios não diferem dos outros brasileiros”

Santana mesmeriza público nos 50 anos de aniversário de Woodstock

Entre cantos, solos e batuques, Santana exalta o espírito de igualdade, tolerância, paz e música que norteou o primeiro festival, e evoca nomes de grandes artistas

James Joyce e o terror imposto pela religião

Stephen Dedalus perde a fé católica e no Deus criador, terrível e onipotente. Ganhará na liberdade o direito de perder-se por sua conta e risco

Três discípulas no caminho de Casais Monteiro      

"A ficção, mesmo quando não narra um fato realmente ocorrido, de alguma forma parte da experiência com fatos reais, ainda que transmutados em arte”