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Para PT, “panelaço” foi intriga da oposição

Em nota, partido alegou que protestos ao pronunciamento da presidente Dilma Rousseff fracassaram em seus objetivos

Em flerte com Lúcia Vânia, Vanderlan garante: “Ela pode ser candidata ao que quiser pelo PSB”

Ex-prefeito de Senador Canedo não quer que senadora sinta que pode ser ofuscada pelo político, grande dentro do PSB

Pronunciamento de Dilma sobre ajustes econômicos gera protestos em Goiânia

Na noite de domingo (8/3), a presidente defendeu medidas econômicas que estão sendo adotadas. Moradores da capital goianiense fizeram "panelaço" durante transmissão

Morre em São Paulo a cantora e apresentadora Inezita Barroso

[caption id="attachment_30335" align="alignright" width="300"]Foto: reprodução vídeo/ bate-papo Uol Inezita Barroso morreu no Hospital Sírio-Libanês / Foto: reprodução vídeo/ bate-papo Uol[/caption] A cantora e apresentadora do programa Viola, Minha Viola, Inezita Barroso, morreu nesse domingo (8) à noite no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, aos 90 anos. Ela é reconhecida como a mais importante expressão artística da música caipira no país. Inezita estava internada desde o dia 19 de fevereiro. A informação foi confirmada na página da TV Cultura na internet, emissora em que apresentava o programa. A artista deixa uma filha, Marta Barroso, três netas e cinco bisnetos. O velório será na Assembleia Legislativa de São Paulo (Avenida Pedro Álvares Cabral, 201 - Parque Ibirapuera), aberto ao público.

Obama defende direito à educação de meninas em todo o mundo

Presidente dos EUA afirmou que Dia Internacional da Mulher é uma data para celebrar as mulheres e dedicar-nos a defender os direitos fundamentais

Apesar de crescimento na participação na indústria goiana, salário da mulher ainda é menor que de homem

Nos últimos cinco anos, número de empregadas no setor industrial subiu de 22,75% para 25,91%; diferença entre média salarial de homens e mulheres é de 10,34%

Embaixador da Turquia visita Goiás na próxima segunda-feira

Relações comerciais entre o país e o Estado cresceu consideravelmente nos últimos quatro anos e serão discutidas durante visita

BRT de Palmas começa a sair do papel

Decreto que declara áreas impactadas pelo BRT como de utilidade pública para fins de desapropriação foi publicado na semana passada

Abertura de inquérito não representa juízo antecipado, diz Teori Zavascki

Ministro lembra que os depoimentos não constituem, por si só, meio de prova e cita os políticos como "possivelmente implicados" na representação criminal

Governador Marconi Perillo comemora 52 anos neste sábado

Governador de Goiás por quatro mandatos, tucano não perdeu uma eleição desde que se elegeu deputado estadual em 1990

Derrotados nas eleições de 2014, políticos gastam 780 mil em fim de mandato na Assembleia Legislativa

Gastos exorbitantes com consultoria, combustível, e restaurantes, como Tucunaré na Chapa ou churrascaria Gramado, chamam a atenção na verba indenizatória

Vice-governador José Eliton defende Sandes Júnior e Roberto Balestra. “Temos convicção na integridade de ambos”, garantiu

Declaração veio após nomes dos deputados federais serem divulgados na lista de políticos investigados por possível participação no esquema da Petrobras

Dilma dividiu a base do governo mais ainda ao tentar aglutinar os partidos para aprovar o ajuste

Lula nem voltou a Brasília para ajudar a presidente a vender o arrocho, todos abalados com a lista de Janot sobre os políticos mencionados na Lava-Jato

Vácuo na articulação política do governo fortalece o PMDB na busca de controle da Lava-Jato

[caption id="attachment_30259" align="alignright" width="620"]Procurador-geral Rodrigo Janot: recondução ao cargo está em risco | Foto: Elza Fiuza/ Agência Brasil Procurador-geral Rodrigo Janot: recondução ao cargo está em risco | Foto: Elza Fiuza/ Agência Brasil[/caption] Ao assumir o poder de fato diante da impotência da articulação política da presidente Dilma, o PMDB tenta desalojar o procurador Rodrigo Janot da chefia da Procuradoria Geral da República numa operação para controlar a evolução da Operação Lava-Jato no Judiciário. Coube ao presidente do Senado, Renan Calheiros, dar a entender que a ideia é afastar Janot antes de setembro, quando vaga o cargo. Como Janot é candidato à recondução dentro de seis meses, o senador sugeriu a desincompatibilização do procurador para disputar a indicação ao novo mandato entre seus colegas do Ministério Público, quando elaboram a lista de candidatos proposta à Dilma, cujo PT é o partido mais comprometido com o petrolão. A jogada do PMDB inclui a escolha do novo ministro do Supremo Tribunal Federal. A ideia de Calheiros, incluído por Janot na lista de autoridades cuja vinculação com o petrolão será apreciada pelo Supremo, tornou-se clara quando ele, na quinta-feira, interveio numa discussão, no Congresso, sobre a emenda constitucional que obriga o candidato à reeleição a desincompatibilizar-se previamente do cargo. Na fala, o senador comparou a desincompatibilização à situação do procurador: “É uma prática que devia valer para todas as eleições do Exe­cu­tivo e até mesmo do Ministério Público. Nós estamos com o procurador-geral da República em processo de reeleição para a sua recondução. Quem sabe se, nós, mais adiante, não vamos ter também que, a exemplo do que nós estamos fazendo com as eleições do Executivo de regrar esse sistema que o Ministério Público tornou eletivo?” A mudança nas regras exposta por Calheiros poderia acontecer logo por iniciativa do próprio MP, que adotou a eleição. Além disso, o próprio Janot poderia ser constrangido a desincompatibilizar previamente por iniciativa pessoal. Enfim, fica um recado, pouco sutil, à presidente Dilma para não reconduzir o procurador se ele estiver na relação do MP. Mas afastar Janot não é tudo para o PMDB de Calheiros e do presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha, que está pautando as ações do Planalto ao assumir a agenda de iniciativas de Dilma, sem energia política para se impor. Os peemedebistas também estão de olho na indicação do novo ministro do Supremo para a vaga de Joaquim Barbosa. A vaga ocorre na turma do tribunal que julgará o pessoal do petrolão. São cinco cadeiras no grupo. Em qualquer julgamento dos ministros ali será fácil o empate de dois a dois. No caso de empate, o réu é absolvido. É cômodo ao acusado precisar de apenas dois votos, mas se o quinto nome for de amigo dos petroleiros, haverá mais confiança. Calheiros e Cunha, outro peemedebista mencionado por Janot, não ficariam chateados se a escolha ficar com Luís Felipe Salomão, quase 52 anos, baiano que se fez profissionalmente no Rio e atual ministro do Superior Tribunal de Justiça. Ao assumir ali, Salomão agradeceu a colaboração de dois cariocas, Eduardo Cunha e o ex-governador Sérgio Cabral em sua indicação. Se continuar no STJ, apreciará a inclusão no petrolão do governador Luiz Fernando Pezão, outro peemedebista do Rio. Mas a presidente Dilma, se não tinha pressa em preencher a vaga no Supremo, agora deve pensar melhor. Se não aprovar a indicação, Calheiros poderá derrubar o candidato com um peteleco, no Senado, em votação secreta. O senador tem mesmo de ser exigente: o novo ministro poderá apreciar o caso dele e outros sete colegas apontados por Janot. Não é nada, eles são 10% dos 81 senadores.

A sociedade pode exercer, nas ruas, o poder moderador no choque entre o Planalto e o Congresso

[caption id="attachment_30255" align="alignright" width="620"]Fernando Henrique Cardoso,  ex-presidente da República:  não ao grito de “fora, Dilma” | Foto: Renato Araújo/ABR Fernando Henrique Cardoso, ex-presidente da República: não ao grito de “fora, Dilma” | Foto: Renato Araújo/ABR[/caption] Ao sair às ruas no próximo domingo, a manifestação contra a presidente Dilma terá como cenário o impasse entre dois poderes no centro da crise geral. Débeis, um procura se robustecer ao explorar a fraqueza do outro. O Planalto tenta se alimentar no envolvimento do Congresso com o petrolão. Na outra mão, os congressistas, para ganhar mais poder, valem-se da impotência de Dilma na gestão das crises. O choque entre os dois poderes poderá ter a sociedade como poder moderador a partir do movimento nas ruas pelo impeachment da presidente, solução radical que a sociedade passa a assimilar como algo natural a partir da perda de credibilidade de poderes republicanos que trouxeram o caos à economia e a corrupção institucionalizada à vida pública. “Tem que ficar claro que nós apoiamos, mas não somos promotores”, recomendou FHC, há dez dias, a um grupo de senadores do PSDB com quem almoçava em São Paulo. Sugeriu que os tucanos estejam nas passeatas, mas sem gritar o “Fora, Dilma”, uma distinção de quem governou oito anos ao som do “Fora, FHC” da voz petista rouca de tanto gritar aonde o presidente ia, inclusive na Europa. Ex-candidato a vice de Aécio Neves na chapa presidencial, o senador Aloysio Nunes Ferreira, hoje líder do PSDB, considerou coerente sua participação em passeata pelo impeachment, como avisou aos colegas: __ Eu vou participar, mas não queremos tomar conta. Trata-se de uma manifestação contra o governo e nós somos oposição. A adesão ao protesto ganha corpo no Congresso e nos partidos de oposição. O PPS de Roberto Freire decidiu aderir no meio da semana. Ainda na quarta-feira, o presidente do Solidarie-dade, deputado paulista Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força, comunicou que o partido, oriundo da central Força Sindical, pedirá um estudo jurídico para propor o impeachment de Dilma. Ele acabara de almoçar com o presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha, que está no olho do furacão no Congresso. Paulinho comunicou que, em princípio, o pedido de impeachment do Solidariedade deve se basear na compra da Refinaria Pasadena aprovada pelo conselho de administração da Petrobrás, presidido por Dilma na época, então chefe da Casa Civil de Lula. O pedido de impeachment ingressa na Câmara, onde o presidente Eduardo Cunha, se aceitá-lo, encaminha o processo ao Senado, presidido por Renan Calheiros, outro peemedebista no centro do litígio com o Planalto. Se aceitar a proposta, o presidente providencia uma investigação do caso por senadores, que depois decidirão pela execução ou não do impedimento. O clima para a progressão do processo tem a ver com a movimentação na ruas, como no caso do então presidente Fernando Collor, repudiado pelos jovens caras-pintadas ao longo de 1992. Inutilmente, Collor apelou à sociedade para ir às ruas defender o governo com os ativistas coloridos. Assim como militantes do PT devem se confrontar com as novas passeatas que se iniciam. Em litígio, o Planalto e o Congresso dependem cada um do clima das ruas como moderador ou determinador do caráter das manifestações públicas incentivadas por redes sociais. O foco será mesmo apenas na falta de confiança na gestão de Dilma? Pode começar por aí, mas, se o protesto embalar pode assumir outras direções. À espera do que pode brotar no asfalto e nos equipamentos das redes, em especial na repercussão da mídia de imprensa, Planalto confia em que o protesto popular surfe também na rejeição ética aos políticos representados pelo Congresso, cujos presidentes Renan Calheiros e Eduardo Cunha estão em xeque no terceiro poder, o Judiciário, como citados na investigação da corrupção do petrolão. Os dois presidentes do Congresso suspeitam que o Planalto influenciou a decisão do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, em inclui-los entre as pessoas suspeitas de receber repasse de dinheiro arrecadado pelo petrolão. A descoberta de que poderiam ser arrolados pelo Ministério Público Federal semeou o conflito nas relações de Calheiros e Cunha com a presidente Dilma.