Tocantins

Dock Júnior Na quarta, 14, a Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (CMADS) da Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei 5058/2016 da autoria do deputado federal Irajá Abreu (PSD), que exclui das áreas tributáveis os imóveis rurais com áreas degradadas em recuperação ou efetivamente recuperadas. De acordo com o texto do PL, o objetivo é instituir o Programa Nacional de Recuperação de Áreas Degradadas (Pronrad), e alterar a Lei nº 9.393, de 19 de dezembro de 1996, para que seja estimulada a recuperação e a utilização produtiva de áreas degradadas. Autor do PL, deputado Irajá Abreu sugere que esta proposta possa estimular a recuperação e a utilização de áreas ociosas ou subaproveitadas, reduzindo a pressão que a expansão da fronteira agrícola exerce sobre áreas de mata nativa. “A existência de vastas áreas degradadas prejudica o potencial de produção agropecuária do nosso País. O estímulo a recuperação dessas áreas aumentará o potencial da produção agropecuária brasileira, criando um mercado economicamente atrativo capaz de induzir o desenvolvimento de novas tecnologias de produção intensiva e comercialização de terras degradadas em atividades mais atrativas do ponto de vista econômico”, defendeu Irajá Abreu.

Dock Júnior O deputado federal César Halum (PRB) indicou junto ao Ministério da Saúde emenda no valor de R$ 8,5 milhões em recursos do orçamento impositivo para a manutenção de unidades hospitalares. Foram favorecidas 11 cidades tocantinenses: Tocantinópolis (R$ 800 mil), Colinas do Tocantins (R$ 1 milhão), Araguaína (R$ 2,7 milhões), Palmeiras do Tocantins (R$ 408 mil), Aragominas (R$ 408 mil), Sampaio (R$ 335 mil), Goianorte (R$ 900 mil), Axixá (R$ 750 mil), Aguiarnópolis (R$ 500 mil), Cachoeirinha (R$ 142 mil) e Pedro Afonso (R$ 500 mil). Toda essa quantia já foi empenhada pelo governo federal e tem previsão para início de pagamento em março de 2017. Segundo Halum a verba será importante na aquisição de novos equipamentos, como aparelhos de ultrassom diagnóstico, radiografia digital, leitos, materiais hospitalares e medicamentos, além de construção ou reformas de UBS’s e hospitais de média complexidade. “Esses recursos são para ampliar os serviços hospitalares e aperfeiçoar as instalações, com maior aparelhamento das unidades. Assim, aumentamos a capacidade de atendimento em diferentes áreas, com maior diversidade de tratamentos”, explicou o deputado. “Precisamos transformar a nossa realidade. Para tanto, é fundamental levar recursos para todo o Estado. Assim, conseguimos, também, reduzir as desigualdades regionais e fortalecer a assistência na área da saúde”, destacou Halum. Em 2015, o parlamentar já havia destinado muitos recursos para Saúde. Foram mais de R$ 10 milhões com o objetivo de melhorar a oferta de serviços de saúde para toda a população da região norte e sul do Estado. “Temos ainda vários desafios a enfrentar na saúde, por isso minha prioridade é, cada vez mais, investir no setor”, apontou Halum. “Esses empenhos representam mudanças e atendimento a centenas de pacientes por meio dos serviços especializados no Tocantins, sem que necessitem dos chamados tratamentos fora de domicílio, em outros centros urbanos, que causam transtornos aos enfermos e podem, até mesmo, levar ao óbito”, argumentou o deputado.

Certificados foram entregues ao prefeito reeleito Carlos Amastha, à vice, Cinthia Ribeiro, à 19 vereadores e à 18 suplentes

[caption id="attachment_55608" align="alignleft" width="620"] Prefeito Carlos Amastha[/caption]
Eleito em 2012 pelo Partido Progressista, o prefeito Carlos Amastha, hoje no PSB, se comprometeu a doar todos os salários que recebesse da Prefeitura de Palmas ao longo do mandato, às instituições filantrópicas. Aproximadamente durante dois anos, tais doações foram realizadas beneficiando diversas entidades, como a Apae, Casa de Recuperação Leão de Judá, entre outras. Tal medida, a princípio, deu a entender que se trata de um verdadeiro “asceta”, para os leigos, uma pessoa de moral sã e vida irrepreensível.
Contudo, o Tribunal de Justiça de Santa Catarina foi informado acerca desse “altruísmo” às avessas. Havendo débitos judicialmente ajuizados, meritoriamente julgados e não quitados naquele Estado da Federação, a Terceira Câmara de Direito Civil determinou o bloqueio e penhora dos salários do prefeito Carlos Franco Amashta. O gestor recorreu, contudo o desembargador Cláudio Valdyr Helfenstein manteve a decisão.
À época, aquele Tribunal de Justiça interpretou que apesar da lei processual civil brasileira proibir a penhora de salários, essa impenhorabilidade da remuneração poderia perdurar apenas quando fosse destinada ao sustento do devedor e de sua família. Por isso, ao ter conhecimento de que o prefeito de Palmas doava os vencimentos oficiais a entidades assistenciais, aquela Corte entendeu que estava desvirtuada a natureza alimentar da verba e autorizou a penhora.
Pois bem. Quer seja em razão da doação de seus ganhos mensais, quer seja em razão da constrição judicial destas mesmas verbas, o certo é que, pelo menos a priori, o prefeito Carlos Amastha não recebe um tostão sequer para administrar Palmas.
Neste contexto, a prestação de contas do prefeito reeleito de Palmas junto ao TSE torna-se, no mínimo, curiosa. O sítio oficial do Tribunal Superior Eleitoral na internet estampa que o bem-sucedido empresário Amastha possui um patrimônio declarado de mais de R$ 21 milhões. Em outra aba da mesma página na web é possível verificar os gastos da campanha eleitoral de 2016, que custou mais de R$ 5,1 milhões. Deste total, 91,13% foram recursos desembolsados pelo próprio candidato: uma bagatela que ultrapassa R$ 4,3 milhões.
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Custa a crer – mesmo para o eleitor mais desavisado – que o prefeito de Palmas gastou mais de R$ 4 milhões para se eleger prefeito e não quer receber nada em troca. Ora, ora, então quer dizer que devido ao seu amor incondicional por esta capital ele “pagou” para ser prefeito da cidade? Em que pese Carlos Amastha estar ironicamente filiado ao PSB, o imigrante colombiano não é tão socialista como Pepe Mujica, ex-presidente do Uruguai. Amastha, a bem da verdade, é tão capitalista quanto Donald Trump, presidente eleito dos EUA.
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Reprodução/ TSE[/caption]
O vereador Lucio Campelo (PR) – em entrevista exclusiva ao Jornal Opção, em seu gabinete na Câmara Municipal – refletiu sobre o tema: “Essa conduta é, no mínimo, estranha. O que falta é a sociedade ter essa percepção, que, infelizmente, não teve nas últimas eleições. Extremamente elitizado, Amastha chegou a Palmas a bordo de uma Ferrari e construiu um shopping com financiamento de bancos públicos, num terreno – que sabe-se lá como! – lhe foi vendido a preço de banana em plena avenida JK. Resta claro que ele é um capitalista na essência e por isso questiona-se essa benevolência ou esse altruísmo.”
Prossegue Campelo: “Este senhor, desde o início do seu mandato, vem comprometendo o futuro financeiro da nossa cidade, firmando contratos de empréstimos vultuosos, um na ordem de R$ 150 milhões e outro R$ 400 milhões, que
já foram aprovados pela Câmara Municipal. Há um outro projeto de lei para contrair mais um empréstimo no montante de R$ 300 milhões que ainda foi não votado. Assim sendo, ele usufrui dos bônus e daqui a alguns anos, a população arcará com os ônus. Trata-se de um total descomprometimento com a sociedade, contudo ela ainda não é capaz de fazer esse tipo de leitura, mesmo diante de tantos discursos e denúncias que eu fiz ali daquele púlpito. Fiz o meu papel, fiscalizei a má gestão dos recursos públicos e denunciei ao Ministério Público. Serenamente, aguardo as investigações e a providências legais. Por fim, concluo que ser prefeito de Palmas deve ser um negócio tão bom, que o sr. Carlos Amastha se propôs a arcar com 91% do custo da sua própria campanha eleitoral de 2016 – mais de R$ 4 milhões – visando ser reeleito, sem receber nada em troca.”
Parafraseando um conhecido quadro cômico da TV brasileira, em que uma linda e ingênua moça estrangeira dizia com sotaque carregado: “Brasileira ser tão bonzinho...!”, o cidadão palmense reflete “Colombiana ser tão bonzinho...!”.

[caption id="attachment_82197" align="alignleft" width="620"] Vice-governadora Claudia Lelis discursa na sessão da Assembleia em Miracema[/caption]
Na quarta-feira, 7, a cidade de Miracema voltou a ser capital do Estado por um dia, quando a Assembleia Legislativa realizou uma sessão especial na Câmara Municipal. A solenidade celebrou a criação do Tocantins e atendeu aos artigos 161 da Constituição Estadual e 2º do Regimento Interno da Casa de Leis, que determinam a elevação do município à condição de capital a cada ano. A data marca o dia em que o município foi escolhido como capital provisória pelo então presidente da República, José Sarney, em 1988.
Representando o governador Marcelo Miranda (PMDB), a vice-governadora Claudia Lelis (PV) participou da sessão solene da transferência do poder público estadual para a primeira capital do Estado, Miracema do Tocantins. "A história do Estado passa por Miracema, cidade erguida às margens do Rio Tocantins, e que, hoje, é conhecida e reconhecida pelo seu poder econômico, que tanto contribui com o crescimento da economia do Tocantins", lembrou Claudia.
As conquistas econômicas e sociais, bem como os fatos históricos da criação do Tocantins, foram lembrados pelos parlamentares durante sessão especial em homenagem à cidade de Miracema. A sessão foi comandada pelo presidente da Assembleia Legislativa, deputado Osires Damaso (PSC), e contou com a presença do presidente da Câmara Municipal de Miracema, vereador Raimundo Dias Leal Júnior (PSD), entre outras autoridades e lideranças políticas.
Ex-prefeito da cidade, o deputado Júnior Evangelista (PSC) destacou a importância de Miracema para a região e a relevância desta data como marco histórico no Tocantins. “Miracema acolheu importantes líderes deste Estado que lutaram para que a região se desenvolvesse. Uma cidade marcada pelo pioneirismo de um povo forte que acreditou no futuro e na conquista de benefícios para população”, frisou o deputado.
A sessão foi marcada por requerimentos de benefícios para os municípios da região de Miracema e o anúncio da destinação de emendas parlamentares, de autoria do deputado Eli Borges (PROS). A deputada Valderez Castelo Branco (PP) também aproveitou a oportunidade para solicitar a duplicação, manutenção e a iluminação pública da rodovia TO-010, que liga Palmas a Miracema. Os deputados Jorge Frederico (PSC) e Amália Santana (PT) pediram obras de pavimentação e a conclusão do asfalto no setor Universitário, respectivamente.
Também prestigiaram a sessão os deputados: Cleiton Cardoso (PSL), Luana Ribeiro (PDT), Elenil da Penha (PMDB), Olyntho Neto (PSDB), Mauro Carlesse (PHS), Valdemar Júnior (PMDB), Wanderlei Barbosa (SD), Vilmar de Oliveira (SD), Zé Roberto (PT), José Bonifácio (PR), Amélio Cayres (SD) e Ricardo Ayres (PSB).

Reeleito para a prefeitura da cidade nortense com mais de 32 mil votos, republicano diz que vai continuar mantendo contato direto com a população

[caption id="attachment_82199" align="alignleft" width="620"] Reunião no Palácio Araguaia, Osires Damaso, Marcelo Miranda e empresários[/caption]
Na terça-feira, 6, o governador Marcelo Miranda (PMDB) e o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Osires Damaso (PSC), receberam no Palácio Araguaia cerca de 35 empresários representantes de diversos segmentos do Estado. Durante o encontro, discutiram pautas a fim de estabelecer um realinhamento de interesses entre Estado e empresariado. Miranda disse que o setor produtivo é parceiro do governo do Estado e determinou a formação de uma equipe de trabalho composta por representantes do governo, do parlamento e do setor produtivo, além de especialistas para discutir proposituras que atendam as categorias envolvidas. “Essa reunião foi importante, uma vez que, ouvindo os empresários, obtemos melhores condições, de forma a fortalecer o setor empresarial”, explicou.
O deputado Osires Damaso destacou o desprendimento do governador em receber o grupo, e lembrou que a iniciativa vai ajudar a buscar alternativas viáveis e eficazes. “O Tocantins passa por um momento de dificuldades, comum em todo o País, e os empresários também estão sendo diretamente atingidos. A partir dessa reunião, certamente vamos encontrar o caminho para superar essas dificuldades”, destacou.
O presidente da Associação dos Distribuidores e Atacadistas do Estado do Tocantins (Adat), Luiz Cláudio Ceolin Tose, disse que a reunião permitiu um amplo debate sobre os principais problemas que impactam o setor produtivo e, automaticamente, a arrecadação do Estado. “A reunião foi importante, permitiu debatermos muitos problemas do setor e a partir disso, buscar alternativas que atendam o governo e os empresários”.

[caption id="attachment_82198" align="alignleft" width="620"] Hospital Geral de Palmas recebe reforço em equipamentos modernos[/caption]
O Hospital Geral de Palmas (HGP) passou a contar com novos monitores multiparâmetros (28) e oxímetros de pulso (21), que estão fortalecendo a assistência e a qualidade do cuidado prestado ao paciente. Os aparelhos são oriundos do Programa SOS Emergências, do Ministério da Saúde, e foram destinados a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Adulto e Centro Cirúrgico do hospital.
Os monitores multiparâmetros são equipamentos usados para controlar diversos parâmetros fisiológicos, possibilitando analisar o estado clínico de pacientes adultos, pediátricos e neonatos. Estes aparelhos tornam os procedimentos mais seguros para os profissionais e principalmente para os pacientes. Já o oxímetro de pulso é um pequeno dispositivo que mede quanto oxigênio o sangue está transportando.
O diretor de enfermagem, Valdemar Pires de Oliveira, explicou que os monitores que existiam na unidade foram realocados para outros setores do HGP, como a sala vermelha, amarela e internação, “proporcionando uma melhoria significativa na assistência prestada ao paciente”, disse. O diretor administrativo Leonardo de Oliveira Toledo reforçou que os equipamentos auxiliam no fortalecimento da prestação de serviços de saúde. “Contribuem para melhorar ainda mais a estrutura de atendimento do Hospital Geral.”

[caption id="attachment_34977" align="alignleft" width="620"] Deputado Nilton Franco | Foto: Divulgação[/caption]
A Justiça condenou o deputado Nilton Franco e a mulher dele, Alessandra Franco Fonseca, ambos do PMDB, por improbidade administrativa. Os dois terão que devolver mais de R$ 127 mil aos cofres do município de Pium, região central do Estado. Eles também foram condenados a perda de qualquer função ou cargo público que estejam exercendo, além da suspensão dos direitos políticos por dez anos. De acordo com a decisão, Alessandra Franco acumulou indevidamente dois cargos e quatro remunerações entre os anos de 2005 e 2010. Ela teria recebido vencimentos do governo do Estado, onde era auditora fiscal, e também da Prefeitura de Pium pelo cargo de secretária de saúde.
Além dos dois vencimentos, ela teria recebido diárias das Secretarias Municipal de Saúde e também da Secretaria Municipal de Assistência Social. Conforme o MPE, a servidora adquiriu o total de R$ 127.964,26 de forma indevida. Já o deputado foi condenado porque era prefeito do município entre 2005 e 2012. "O requerido, Nilton Franco, ao autorizar aludidos pagamentos na condição de ordenador de despesas também concorreu para o prejuízo", diz parte da decisão. Para o juiz, eles violaram os princípios da moralidade e da legalidade. A decisão foi prolatada pelo juiz Jorge Amâncio de Oliveira, a pedido do Ministério Público Estadual (MPE), na segunda-feira, 5.
Por meio de nota, o parlamentar disse que a decisão é "equivocada e extravagante", pois sua conduta obedeceu aos termos permitidos pela legislação. Ele confessou estar “intrigado”, uma vez que o processo tramitava em segredo de justiça e "antes mesmo da devida publicação da sentença e da intimação das partes, já circulava a decisão nos meios de comunicação”. Ele considerou que parece ter propósito além de político, o de expor, e desmoralizar a servidora pública e ele próprio.
O Governo do Estado firmou parceria com a Clínica Oncológica Irradiar, garantindo a radioterapia para os pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS), que não vão mais precisar viajar para outros Estados para fazer o tratamento. Serão atendidos os pacientes da Região Macro Sul do Tocantins que necessitam de tratamento radioterápico contra o câncer e vão poder realizar as sessões em Palmas. Por meio do convênio, a clínica vai oferecer radioterapia aos pacientes do SUS e em troca obtém a isenção do pagamento do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS) gerado em decorrência da aquisição do equipamento importado. A clínica também vai ofertar acompanhamento clínico e avaliação do tratamento terapêutico. “Essa é uma parceria em que todos ganham. É benéfica para a população, necessária para empresa e muito importante para o governo do Estado, que vai conseguir garantir que os pacientes sejam tratados próximos as suas casas, como sempre desejou e determinou o governador Marcelo Miranda”, disse o secretário de Estado da Saúde, Marcos Musafir, destacando que o Serviço de Regulação da Secretaria de Saúde será responsável por encaminhar os pacientes para o tratamento. Após a indicação de tratamento radioterápico, o paciente, com todos os exames de diagnóstico, será encaminhado para atendimento. A expectativa é atender neste mês de dezembro mais de 30 pacientes de Palmas e municípios vizinhos. Os valores correspondentes ao tratamento serão faturados conforme a Tabela do SUS. O governo estadual também tem feito esforços para atender a região norte do Estado, especificamente a cidade de Araguaína. Na terça-feira, 6, na sede da Secretaria de Estado da Saúde, foram abertos os envelopes com propostas das empresas interessadas em participar da dispensa de licitação, autorizada pela Justiça, para contratação de serviços de construção civil com fornecimento de mão de obra e material para execução da obra de ampliação e adequação do espaço, onde será instalada a nova máquina de radioterapia do Estado, no município de Araguaína. No total, foram enviadas cartas-convite a 13 empresas, para apresentarem propostas quanto à construção do bunker onde será instalado o novo acelerador linear, a máquina de radioterapia usada no tratamento em pessoas diagnosticadas com câncer, sendo que três empresas formalizaram propostas. A empresa vencedora, que apresentou menor preço, foi a Real Construtora e Incorporadora LTDA com valor de R$ 338.792,64; a segunda colocada foi a Construtora LDN com valor de R$ 396.526,19; e em terceiro lugar ficou a Norte Brasil Construções LTDA com o preço de R$ 438.453,24. Segundo a superintendente de Administração, da Secretaria de Estado da Saúde, Adriana Victor Ferreira Lopes, a empresa vencedora tem cinco dias úteis para apresentação dos documentos necessários. O contrato e a ordem de serviço serão publicados até o dia 18 de dezembro. “As próximas fases da dispensa de licitação, que foram autorizadas pela Justiça, são a apresentação dos documentos pela empresa vencedora, a publicação do resultado da dispensa, a elaboração do contrato, a ordem de serviço e o início da obra, que está com prazo estimado de quatro meses”, explicou. A obra é necessária em decorrência do espaço que é pequeno para comportar a nova máquina de radioterapia, que tem medidas diferentes da máquina que ficava no local. Os recursos do governo federal destinados à adequação do espaço e à aquisição de equipamentos, no valor de R$ 2,5 milhões, já estão disponíveis para execução da obra.
Na segunda-feira, 5, a deputada Professora Dorinha (DEM) recebeu do Ministério da Saúde a confirmação do empenho no valor de R$ 2.990.460,00 para reforma do Hospital e Maternidade Dona Regina. Esse recurso é fruto de emenda individual apresentada pela democrata. A área da saúde vem sendo priorizada e já foram pagos R$ 2.589.442,00 para aquisição de aparelho de hemodinâmica e de equipamentos para o Hospital Infantil de Palmas, sendo dois aspiradores de secreção elétrico móvel, seis monitores multiparâmetros, um refratômetro, quatro glicosímetro e um capnógrafo/oxicapnógrafo. Outro recurso garantido pela Professora Dorinha é o de R$ 1,2 milhão para a compra de equipamentos para Central de Transplantes de Córneas e outros departamentos do Hospital Geral de Palmas, que são dois autoclaves, um monitor multiparâmetro e dois aparelhos de anestesia. Também neste ano, a deputada destinou para o Governo do Estado, através de emendas individuais, R$ 1.181.784,00 para reforma dos hospitais de Arraias e Xambioá, além de R$ 200 mil para custeio do Hospital Dom Orione, de Araguaína.

[caption id="attachment_82184" align="alignleft" width="620"] Sede administrativa da prefeitura de Palmas[/caption]
O Ministério Público do Estado do Tocantins ingressou com uma Ação Civil Pública Cominatória com Obrigação de Fazer, em face do Município de Palmas, e da Câmara Municipal da Capital, em decorrência da manutenção do Portal da Transparência do parlamento municipal em desconformidade com as exigências estabelecidas pela Lei de Acesso à Informação. A ACP tramita perante a 1ª Vara da Fazenda e Registro Público da Comarca de Palmas. O promotor de Justiça Miguel Batista de Siqueira Filho pede que a Justiça, após ouvir o Paço e a Câmara Municipal, determine, dentro do prazo de 60 dias, diversas providências.
Dentre elas estão: “A divulgação, em Portal da Transparência, dos planos, orçamentos e leis de diretrizes orçamentárias; as prestações de contas; o Relatório Resumido da Execução Orçamentária e o Relatório de Gestão Fiscal. Execução orçamentária e financeira. A disponibilização dos dados sobre despesas e receitas. Registro das competências e estrutura organizacional, endereços e telefones das unidades, chefia dos setores e horários de atendimento; Registro de inspeções, auditórias, e tomadas de contas; procedimentos licitatórios, inclusive os respectivos editais e resultados, bem como a todos os contratos celebrados; Dados gerais para o acompanhamento de programas, ações e projetos de leis”.
Em maio deste ano o Observatório Social da Capital (OSP) encaminhou estudo ao Ministério Público do Tocantins. O documento constatou as “falhas graves” do Legislativo palmense no cumprimento da Lei de Acesso à Informação (Lei 12.527 de 2011) e da Lei Complementar 131, que determina a disponibilização, em tempo real, de informações pormenorizadas sobre a execução orçamentária e financeira.
A instituição destacou que as Leis de Transparência deram prazo gradativo para os entes se adequarem às novas regras de acordo com o número de habitantes, o de Palmas venceu em maio de 2013. “Mesmo assim a referida Câmara não as cumpre plenamente, o que impede o cidadão de realizar controle social”, afirmou o Observatório Social. Além disso, oito concursados também entraram com representação contra a Casa de Leis na mesma época, denunciando a chamada “conduta obscurantista” adotada pela Câmara de Palmas por não divulgar de forma ativa e irrestrita a lista nominal de seu quadro de pessoal e parlamentares acompanhada dos valores dos subsídios e remuneração. Segundo os representantes, estes dados não foram devidamente encontrados no Portal da Transparência, ferindo assim a Lei de Acesso à Informação.

O Ministério Público do Tocantins (MP-TO) recomendou à Prefeitura de Palmas que suspenda o contrato celebrado entre o Município e o Consórcio Palmas, do qual fazem parte as empresas denominadas Perkons S.A. e AC Constroltech Tecnologia em Informática Ltda., para prestação de serviços de monitoramento e fiscalização de trânsito, por indícios de ilegalidades no processo licitatório do contrato. A recomendação é resultado do Inquérito Civil instaurado pela 9ª Promotoria da Capital no último dia 25 de novembro, para apurar suposta prática de atos de improbidade administrativa por agentes políticos e servidores do Município de Palmas no procedimento licitatório que culminou na contratação das empresas, entre eles, direcionamento da licitação, com suspeitas de que a minuta do edital foi fornecida pronta ou a editar, para a Prefeitura de Palmas. Baseado nos fatos apontados pelo Inquérito Civil, o Promotor de Justiça Edson Azambuja resolveu na segunda-feira, 28, recomendar ao Secretário da pasta, Christian Zini Amorim, que realize a suspensão imediata do contrato com o consórcio, evitando assim maiores danos ao patrimônio público da Capital, já que o contrato no valor de R$ 432 mil está em vigor. O Promotor também pediu a anulação do Processo Administrativo que deflagrou o procedimento licitatório e consequentemente do contrato, para que, no prazo mínimo de 90 dias, seja deflagrada e concluída uma nova licitação, desta vez na modalidade Concorrência Pública, para a contratação de nova empresa/consórcio especializado na prestação dos serviços de monitoramento e fiscalização automática de trânsito. O documento se dirige também ao Secretário de Finanças de Palmas, Cláudio de Araújo Schuller, a quem o Promotor recomenda que “se abstenha de efetuar o empenho, liquidação, pagamento e/ou qualquer outro dispêndio relacionado ao Contrato de Prestação de Serviços, celebrado no dia 01 de outubro de 2015, entre o Município e o Consórcio Palmas”

Decisão ressalta que a medida visa resguardar o interesse da sociedade

Irmão do governador Marcelo Miranda e mais três investigados foram libertados