Opção cultural

Na noite do sábado, 21 de maio, o Centro Cultural Martim Cererê recebe, pela primeira vez em Goiânia, um dos grupos de rap mais destacados no cenário nacional, atualmente. Formado pelos MCs Gali, Leal, Raillow e pelo DJ Fire, o grupo paulistano PrimeiraMente se apresenta ao lado das bandas goianas Faroeste, Clann, Gasper Soulcrims e Alto Risco. O evento conta ainda com batalhas de Mc’s e a discotecagem dos DJs Mário Pires e Rayanne Coimbra. Os ingressos custam 25 mangos.


Saiba quais são as dicas do Opção Cultural de novidades da semana

Neste final de semana, o Bananada apresenta uma extensa programação no Centro Cultural Oscar Niemeyer [gallery size="full" type="slideshow" ids="65852,65853,65855,65854,65849,65856,65850"] Diversas bandas do Brasil e do mundo se apresentam de sexta-feira a domingo, 13 a 15 de maio. Realizado pela A Construtora Música e Cultura e com patrocínio da Skol, o Festival Bananada, desde a segunda-feira, 9, tem feito de Goiânia a capital da música. Foram shows em teatros, casas noturnas, discotecagens em restaurantes e bares; neste final de semana, a programação acontece, intensivamente, no Centro Cultural Oscar Niemeyer (CCON), com demais atrações em outros locais. Jorge Ben Jor, Renato Cohen + DJ Mau Mau + Anderson Noise (através de um raro set em conjunto), Planet Hemp (em formação especial com BNegão e Marcelo D2), Siba, Ogi, Killing Chainsaw, Liniker, Aldo The Band, Autoramas, The Helio Sequence (EUA), Omulu, Carne Doce com Ava Rocha, Frank Jorge, Felipe Cordeiro, Silva e Juçara Maçal se reúnem nos palcos do CCON. Além das apresentações, diversas ações de arte integrada serão realizadas. São elas o Blackbook, Circuito Gastronômico, The Flash Weekend Tattoo e a competição de skate Goiânia Crew Attack. A proposta do festival é que o público imerja num maratona de shows que percorre a cidade com apresentações individuais, de bandas e DJs, e aproveite tais ações. Desde 1999, o Bananada se firma como um dos grandes festivais de música do Brasil. Você confere a programação completa, com horários e demais informações, pelo site do Bananada.

Diretor do Centro, professor Vadim Kopyl, conta que a antologia reunirá mais de 30 autores e será dedicada à memória do ex-embaixador do Brasil em Portugal (1979-1983), Dário Moreira de Castro Alves (1927-2010)
[caption id="attachment_65847" align="alignnone" width="620"] Estudantes no Centro Lusófono Camões da Universidade Herzen, em São Petersburgo: importante trabalho de difusão da Língua Portuguesa na Rússia | Foto: Divulgação[/caption]
O Centro Lusófono Camões, da Universidade Estatal Pedagógica Herzen, de São Petersburgo, está preparando a publicação de uma antologia de contos brasileiros contemporâneos em edição russo-portuguesa. Segundo o diretor do Centro Lusófono, professor Vadim Kopyl, responsável pela publicação, a antologia reunirá mais de 30 autores e será dedicada à memória do ex-embaixador do Brasil em Portugal (1979-1983), Dário Moreira de Castro Alves (1927-2010), antigo sócio honorário da instituição, que exerceu postos na Embaixada do Brasil em Moscou, foi chefe de gabinete no Ministério das Relações Exteriores e presidente do Conselho Permanente da Organização de Estados Americanos (OEA), em Washington, entre outros cargos.
Os contos são, em geral, de autores que enviaram ao Centro seus trabalhos, que estão sendo traduzidos por professores-tradutores ligados à instituição. Entre os autores selecionados, estão Adelto Gonçalves, Adriano Edson Macedo, Anderson Braga Horta, Branca Maria de Paula, Caio Porfírio Carneiro, Carlos Pessoa Rosa, Carlos Trigueiro, Ciro de Mattos, Cunha de Leiradella, Dilermando Rocha, Edmar Monteiro Filho, Edson Amâncio, Eltânia André, Francisco Magno, Helena Parente Cunha, Iacyr Anderson Freitas, Ivan de Castro Alves, Ivan G. Ferreira, Luiz Ruffato, Jaime Prado Gouvêa, Lustosa da Costa (1938-2012), Oleg Almeida, Ozias Filho, Pedro Maciel, Rejane Machado, Ronaldo Cagiano, Rubens Neco da Silva e Susana Fuentes, entre outros.
Em abril, na Embaixada do Brasil em Moscou, foi lançado o romance “Triste Fim de Policarpo Quaresma”, de Lima Barreto (1881-1922), publicado por uma editora de Moscou. Nos anos anteriores, foram apresentados ao público os livros “Contos de Machado de Assis” e “Contos Escolhidos de Machado de Assis”, publicados em edição bilíngue russo-portuguesa pelo Centro Lusófono Camões em 2006 e 2007, respectivamente, com prefácios do escritor e professor Adelto Gonçalves, doutor em Literatura Portuguesa pela Universidade de São Paulo (USP).
Desde a sua fundação, em 1999, o Centro publicou também em edições bilíngues os livros “Guia de Conversação Russo-Portuguesa Contemporânea”, “Poesia Portuguesa Contemporânea” (2004), que reúne poemas de 26 poetas portugueses, e “Vou-me embora de mim” (2007), do poeta português Joaquim Pessoa. Em 2013, a Embaixada do Brasil em Moscou apoiou a publicação da segunda edição revista do livro “Contos Escolhidos de Machado de Assis”. O Centro Lusófono Camões mantém estudantes nos níveis zero, médio e superior.
Biblioteca
Segundo o professor Kopyl, o Centro Lusófono Camões recebeu por correio, desde agosto de 2011, mais de 300 livros de instituições e autores do mundo lusófono que vêm enriquecendo o seu acervo, a tal ponto que teve de instalar novas estantes em sua biblioteca. As instituições, editoras e autores interessados devem enviar os seus livros para o seguinte endereço:
Prof. Vadim Kopyl
Centro Lusófono Camões
Moica 48 — Universidade Estatal Pedagógica Herzen K. 14
São Petersburgo — Rússia

Bora escutar as músicas mais tocadas no radinho da equipe do Jornal Opção? Só dar play! Amy Winehouse – Fuck Me Pumps Bon Iver – Flume Hellbenders – Bloodshed Around Jorge Bem – Assim falou Santo Tomás de Aquino Justin Timberlake – Can't Stop The Feeling! Overfuzz – No Bliss Ozzy Osbourne – Dreamer The White Stripes – Seven Nation Army

Festival será realizado no Passeio das Águas no dia 3 de junho e terá, ainda, apresentação de banda brasiliense

Em seu blog, autor publicou uma prévia de "Winds of Winter", o sexto livro da saga "Crônicas de Gelo e Fogo". Vale conferir
[caption id="attachment_65775" align="alignright" width="300"] George R.R. Martin publica capítulo, mas o livro ainda parece estar longe de ser publicado[/caption]
Ansioso por "Winds of Winter"? Todos estamos, afinal, parece que o livro não fica pronto nunca. Porém, para saciar um pouco da curiosidade dos fãs, George R.R. Martin publicou em seu blog um capítulo do novo livro.
"Winds of Winter" era esperado para janeiro, mas teve sua publicação adiada novamente. À época, o autor não só anunciou que o livro estava inacabado como também se recusou a prever uma data. A saga dá base para a série de TV "Game of Thrones", que deu início à sua sexta temporada sem um "livro de apoio", visto que a nova obra de Martin ainda não está pronta.
Leia o capítulo aqui.

No terceiro encontro da série de oficinas promovidas pela UBE-GO, poeta Aidenor Aires fala que, mesmo defendendo formas livres, a liberdade literária não permite a escrita de qualquer “bobeira”
[caption id="attachment_65733" align="alignright" width="300"] Aidenor Aires: "Estamos no tempo em que conseguimos contemplar a todos os movimentos" | Foto: Fernando Leite[/caption]
Depois de Marcelo Mirisola e Claufe Rodrigues, é a vez de Aidenor Aires ministrar oficina na série de oficinas de escrita criativa promovida pela União Brasileira dos Escritores (UBE) — Seção Goiás, que convidou 11 escritores reconhecidos nacionalmente para debater literatura e difundir conhecimento sobre o tema.
No último sábado, 7, o poeta Claufe Rodrigues, do Rio de Janeiro, ministrou oficina com casa cheia, falando sobre poesia contemporânea e contando um pouco de sua história na literatura, que começou ainda na década de 1970. Nesse dia, o auditório da UBE-GO se transformou em palco para um sarau.
A oficina de Aidenor é neste sábado, 14, quando falará sobre “As formas fixas da poesia lírica”. Ele explica que vai abordar a dinâmica e a evolução das formas líricas ao longo dos anos, analisando principalmente o que acontece na poesia atualmente, que, de uma forma ou de outra, sempre se remete à tradição.
Segundo ele, vivemos em um tempo simultâneo. “Atualmente, existe a defesa pelas formas livres, mas vemos que o campo da liberdade não permite que as pessoas escrevam qualquer bobeira. Isto é, é necessário ter coerência estilística. Fora isso, estamos no tempo em que conseguimos contemplar a todos os movimentos. Veja que o soneto, que tem uma forma extremamente rígida e fixa, ainda é utilizado por vários poetas”, explica.
Ou seja, a defesa pela não rigidez das formas não impede que as formas fixas sejam usadas. “Os próprios poetas da década de 1930 imitaram os parnasianos, que eram muito preocupados com a forma. E é sobre isso que vou falar, partindo do clássico e passando pelo barroco, pelo neoclássico, modernismo e simbolismo, mas tendo como foco a poesia que é praticada hoje”, relata.
Aidenor é baiano, mas mora em Goiás e pertence à Academia Goiana de Letras (AGL) e já ganhou vários prêmios, entre eles o Fernando Chinaglia e o Bienal Nestlé de Literatura Brasileira. Seus poemas já foram traduzidos para o espanhol e para o francês.
As inscrições para as oficinas são gratuitas e as vagas são limitadas. Os interessados devem se inscrever exclusivamente pelo site www.ubeoficinas.com.br. Todas as oficinas acontecerão na sede da UBE-GO, localizada na Rua 21 nº 262, no Centro, ao lado do Colégio Lyceu de Goiânia.
Serviço
Oficina: As formas fixas da poesia lírica
Palestrante: Aidenor Aires
Data: 14 de maio (Sábado)
Horário: 9h às 12h — 14h às 17h
Local: UBE-GO
Rua 21 nº 262, Centro, ao lado do Colégio Lyceu de Goiânia
Inscrições: www.ubeoficinas.com.br.
Contato imprensa: Edival Lourenço | (62) 9972-7110

[caption id="attachment_65663" align="alignright" width="300"] Foto: Fabiele Vieira[/caption]
Contemplado pelo Prêmio Funarte de Dança Klauss Vianna 2014, o projeto “Hescuta”, do artista manauara Francisco Rider, chega a Goiânia na quarta, 11, e fica em cartaz até a sexta-feira, 13 de maio. A performance será realizada às 19h, no Centro Cultural Martim Cererê, com retirada do ingresso uma hora antes do espetáculo. Rider já passou por Manaus e Brasília e, depois da capital goiana, segue para Palmas.
Hescuta
Canecas de louça vestem um homem que, a cada movimento, causa ruídos, provoca atenção. Quando o corpo escuta? quando fala? fica em silêncio? São estas algumas das reflexões propostas pelo artista. “Ouvir é uma ferramenta que todos possuem, mas escutar é prestar atenção. E, hoje, a gente não escuta o que o outro fala. No cotidiano, damos mais valor ao visual, ao físico”, diz ele.
“Hescuta” foi premiado com o Klauss Vianna, no Festival Amazonas de Dança e no Mova-se e, desde 2014, segue com apresentações. Da circulação nacional, Rider explica que procura expor seu trabalho, criar uma rede de compartilhamento, conhecer a comunidade artística local e criar um ambiente criativo colaborativo. Por isto, uma oficina (já iniciada) e um bate-papo são propostos no projeto. O diálogo é logo após a performance.
Serviço
Performance “Hescuta”, de Francisco Rider (AM)
Data: 11, 12 e 13 de maio
Local: Centro Cultural Martim Cererê
Horário: 19h
Ingresso: Gratuito (retirada uma hora antes do espetáculo)
Fotos: Fabiele Vieira

[caption id="attachment_65658" align="alignnone" width="620"] Reprodução[/caption]
O projeto “Terça Poética” propõe bordar suas tardes preguiçosas de terça-feira com versos de poesia. Nesta semana, publicamos o poema “Perda vitoriosa”, da jornalista Marielle Sant'Ana. Ele foi publicado, originalmente, no blog “Academia de Neurônios”, existente desde 2009. Quer participar com seus poemas? Envie-os pelo e-mail [email protected]. Seguem os versos de Marielle.
Foi dado o abraço apertado
guardado e aguardado há anos.
E toda aquela sensação molhada
desconfortável passou.
Fiquei sequinha em folha.
Amei você sempre em pensamento,
é verdade.
E a grandeza do seu ego
acabou com meu pensamento.
Agora quando te vejo, não te enxergo.
Escuto, mas não te ouço.
Toco, mas não te sinto.
Era para ser sintoma de paixão,
mas é a mais pura e verdadeira indiferença.
Ontem queria ser mulher o suficiente para você.
Hoje você não é homem o suficiente para mim.
Queria fazer meu corpo e alma sentir
cada gota de amor romper, irromper, corromper
todo o campo das minhas ideias.
Aí, os dados que lancei no jogo
inverteram minha sorte.
Azar o seu. rs

Festival inicia sua 18ª edição na noite desta segunda-feira (9/5) e é preciso fazer escolhas entre as várias opções da programação, porque é impossível acompanhar tudo

“O diabo na rua, no meio do redemoinho...” João Guimarães Rosa, “Grande Sertão Veredas”Yago Rodrigues Alvim “Nonada. Tiros que o senhor ouviu foram de briga de homem não, Deus esteja. Alvejei mira em árvores no quintal, no baixo do córrego. Por meu acerto. Todo dia isso faço, gosto; desde mal em minha mocidade. Daí, vieram me chamar. Causa dum bezerro: um bezerro branco, erroso, os olhos de nem ser — se viu —; e com máscara de cachorro. Me disseram; eu não quis avistar. Mesmo que, por defeito como nasceu, arrebitado de beiços, esse figurava rindo feito pessoa. Cara de gente, cara de cão: determinaram — era o demo”, assim começa João Guimarães Rosa a extraordinária obra “Grande Sertão Veredas”, de 1956. Romancista, cronista e contista brasileiro, o mineiro Rosa (1908-1967) também era um diplomata. Recentemente, por meio da página “Letras in.verso e re.verso”, na rede social Facebook, o público pôde ver um trecho do documentário “Outro Sertão” (2013), dirigido e produzido por Adriana Jacobsen e Soraia Vilela. Agraciado na Competição Oficial do Festival de Brasília 2013, como vencedor da categoria, a obra fala da estadia de Rosa na Alemanha nazista, entre 1938 e 1942, quando vice-cônsul em Hamburgo. [caption id="attachment_65538" align="alignleft" width="180"]


"The Flash Weekend Tattoo" integra o Festival Bananada, que tem início na segunda, 9 de maio. Idealizada por Polim, a ação já acontece há dois anos na cidade
Yago Rodrigues Alvim
[caption id="attachment_65528" align="alignnone" width="620"] O flash acima é de Rafo Castro, uma das atrações do The Flash Weekend[/caption]
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“Uma vez, já há um tempo, eu esperava um elevador e percebi que me olhavam insistentemente. ‘Bom, vou dar uma olhadinha para saber quem é, se quer me falar algo’, pensei. Era uma senhora que encarava minhas tatuagens no braço. Ela, então, falou: ‘Eu adoro tatuagem, até queria fazer uma, mas meu filho diz que estou velha demais para isso’. Eu disse que chegaria a idade dela com todas as minhas tatuagens, pois elas não iriam sair de mim”, conta Polim, idealizadora do The Flash Day Tattoo.
O caso veio numa entrevista simples, quando indagada sobre o preconceito quanto às tatuagens. Dá para perceber que, hoje, cada vez mais tais ideias têm se desfeito. Muito pelo contrário, a tatuagem vem agregando cada vez mais seu devido (e já reconhecido) status de arte corporal. Junto de Ulisses Henrique, da Is Cool tatuagens, e de Maiene Horbylon, da Casulo Moda Coletiva, Polim há dois anos realiza o evento que reúne tatuadores para um dia de flashs, valorizando assim este trabalho.
A iniciativa propõe valorizar a arte de profissionais que, muitas vezes no mercado, se veem atados a uma vontade do cliente por determinada tatuagem, que foge aos seus estilos. O The Flash, então, oferece o trabalho/estilo do tatuador, seja o old school, aquarela ou blackwork, por exemplo — agradando, assim, os diversos gostos.
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Bru Simões atrai um público enorme quando vem a Goiânia[/caption]
O The Flash Weekend Tattoo, uma extensão do projeto original, começou no ano passado, dentro do Festival Bananada. Nesta edição, ele volta a integrar a programação dos três dias de atrações no Centro Cultural Oscar Niemeyer. Serão 12 tatuadores. Dentre eles, Polim destaca alguns que fazem sucesso quando vêm a Goiânia. É o caso de Bru Simões, de Vitória (ES), e da aposta Rafo Castro, ilustrador que se enveredou recentemente nas artes da tatuagem e que, nela, também tem muito se destacado.
E, como eles, os incríveis André Costa (SP), Da Cruz (DF), Felipe Indini (SP), Gabriela Arzabe (DF), Gabriela Fune (DF), Taiom (DF) vêm a Goiânia para alegria da geral. Claro, os goianos Lays Alencar, Mitsuo Kushida, Rafael Fleury e Victor Rocha fazem as honras da casa.

Confira o que o Opção Cultural separou de novo das prateleiras de livrarias, lojas de discos e filmes