Opção cultural

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Três discípulas no caminho de Casais Monteiro      

"A ficção, mesmo quando não narra um fato realmente ocorrido, de alguma forma parte da experiência com fatos reais, ainda que transmutados em arte”        

Sai tradução de “Fosca”, romance do italiano Iginio Ugo Tarchetti

Interessante a sensibilidade de Tarchetti — que descreve, bem antes de Freud, o elemento da histeria e os aplica tanto à mulher quanto ao homem

Biografia escrita por Jason Tércio tenta explicar o múltiplo Mário de Andrade

O modernista foi poeta, romancista, contista, cronista, crítico de arte, musicólogo, folclorista, fotógrafo, professor e orientador de uma geração de escritores

Quadrinhos para ler e lembrar dos 80 anos do início da Segunda Guerra Mundial

Maus, Gen — Pés Descalços, O Boxeador — A História Real de Hertzko Haft, e Sorge, O Espião são obras com visões diferentes sobre o tenebroso período

Os 50 anos de Woodstock

Ringo Starr apresenta-se na sexta-feira. Santana fará um espetáculo no sábado

Encontro de Poesia e Artes celebra 130 anos de nascimento de Leodegária de Jesus e Cora Coralina

A obra das poetas será debatida por especialistas na Cidade de Goiás, até sábado, 17

“Não enxergar o Bananada como um festival diverso é cegueira. Não entender que o que acontece no Bananada é rock é toupeirice, burrice, rock Ultraje a Rigor”

Para o fundador do evento, que iniciou na segunda-feira, 12, sua 21ª edição, o "efeito Caetano" conseguiu mostrar a diversidade e o tamanho da programação

Em evento cultural-beneficente, vem a lume o novo livro de Sandra Maria

O dinheiro da venda dos exemplares será repassado para o Círculo de Apoio à Aprendizagem Profissional de Goiânia (Camp)

“Friday The 13th” chega ao mercado para jogadores de Switch

Game conta com mudanças significativas em relação aos demais jogos da franquia. Uma delas é o modo multiplayer

Camus: na solidariedade humana, o contraponto da desesperança social

“Perante tantos horrores um artista não pode conformar-se com uma diversão sem alcance, com a perfeição formal. Ele falará no vazio se não se voltar para as misérias da humanidade”

Em Gênesis, Robert Crumb faz um quadrinho palavra por palavra da Bíblia e esse é o diferencial

Ao manter o texto bíblico e não adaptá-lo, quadrinista mostra visualmente todo o peso contido no livro original

Quando a visibilidade de artistas vive colada à hipocrisia ou à mediocridade

A mídia destacou a morte de Ricardo Boechat como se fosse um estadista, mas deu menos espaço à morte de Bibi Ferreira

Língua de doido

O percurso de casa até a escola infantil onde o Bê estuda dá cinco quilômetros e vamos conversando, eu, Bê e seu primo, por uns 15 minutos. Bê tem quatro anos de idade e seu primo completou recentemente seis anos. Os diálogos entre adultos e crianças são os mais improváveis por cada um ter seu mundo e suas preocupações.

Nesta semana, a caminho da escola, as duas crianças começaram um diálogo sobre o que pessoas de outra nacionalidade conversariam, mesmo que não entendam ainda as diferenças culturais e, principalmente de idioma.

Cada um sentado num banco longe do outro, usando o assento do meio para brincar com bonecos, intentaram uma cena cotidiana envolvendo russos, chineses e americanos. Cena que renderia, por força da história, numa realidade, conversas divertidíssimas. Os dois encenaram os contos assistidos em vídeos de internet.

Um dos bonecos gritou, em tom ameaçador, para o outro: "Xi lin piqui no ma hau", que deve ter alguma tradução do mandarim. Depois do grito, veio uma espécie de soco teleguiado, como uma arma nuclear, nas costas do outro boneco.

O primo não se rendeu. O boneco dele tinha um escudo místico que impediu a agressão do boneco que falava mandarim. Sem perder tempo, revidou com o "tacabum", o soco mais forte do mundo, segundo ele.

Mas sem sucesso, o boneco que falava mandarim e tinha uma cara de americano, com roupas militares, era também um mago com 1 mil anos de idade, que matou centenas de cobras venenosas e todos, frisa-se a quantidade, os dragões vermelhos de Goiânia, capital de Goiás. Por causa do boneco chinês não temos mais nenhum dragão andando pelas ruas da capital.

– Pai, qual língua o meu boneco tá falando? pergunta o Bernardo.

– Mandarim. Idioma que os chineses falam.

– Não é pai. É russo que os chineses falam.

– Ah sim, pode ser também. Sem problemas, é só aprender, né.

– Tio, não é verdade que os chineses falam americano? Ao invés de russo.

– Pode ser também. Se estudar, todo mundo pode falar o que quiser.

– Mas não é verdade também que os brasileiros têm o maior soco do mundo?

– Pode ser também.

– Ainda mais se forem os magos, né pai?

– Isso. Os magos são os mais fortes. E eles voam também.

– Tio, mas eles só voam se o cajado mágico estiver azul, que só fica de noite.

– Não é assim Leonardo –, responde meu filho, ao emendar: – os magos que tem o cajado mágico azul só voam quando falam russo. Eles são doidos.

– Sabe o mais é mais doido? Pergunto.

– O quê? Respondem os dois ao mesmo tempo.

Essas línguas de doidos que vocês estão falando. É um brasileiro com o soco mais forte do mundo que fala russo. É um mago americano que fala mandarim, mas só de noite.

– Não é pai. O mais doido é o guerreiro japonês, que luta capoeira e fala russo, e corre o mundo todo montado no dinossauro amarelo com capacete de motoqueiro na cabeça. Mas o capacete fica apertado porque o bico do dinossauro sai pela frente do capacete.

– Vocês dois são doidos. Respondo.

– Não somos não. Somos crianças.

– Esse idioma que os bonecos de vocês estão falando estão muito doidos.

– Tio, sabe o que é mais doido?

– O quê?

– Língua de doido.

Goiânia Noise chega à 25ª edição sem deixar o rock parar

Por mais clichê que isso possa parecer, Monstro Discos continua a apostar na resistência, mas sem deixar a imagem do estilo como algo ultrapassado, fechado ou coisa de roqueiro reaça 

“Ted Bundy – A Irresistível Face do Mal” é melhor que a propaganda

É inovador o fato de alguém se atrever a buscar humanidade no homem. No entanto, arriscado