Imprensa

O jornalista escreve sátira à clef, na qual ataca Victor e Roberto Civita, reduz a importância de Ernesto Geisel e infla a de Golbery do Couto e Silva, sua fonte

Agosto é o tempo no qual arrebentam nas matas lindas copas de ipês. A natureza sempre cumpre a sua parte nessa lição, construindo seus lindos paraquedas coloridos

O engenheiro ajudou o presidente Juscelino Kubitschek a modernizar o Brasil, construindo estradas e pontes para integrá-lo

Justiça negou recurso da emissora em situação que colocou o goleiro, então no Vasco, submetido a humilhação em rede nacional

Há uma crise mais do negócio da comunicação, que não percebeu a força dos novos tempos (será mais forte quem permanecer menor e qualitativo), do que do jornalismo em si. Mas ela afeta o jornalismo

Britânico sugere que há realismo mágico num romance do tcheco. Francesa menciona literaturas à margem. A brasileira aponta a crítica de Kundera à tolice moderna

A obra é “Pátrias — Uma História Pessoal da Europa", do historiador e professor de Oxford e Stanford Timothy Garton Ash

Plinio Martins Filho, “goiantins” de Pium, bancou a publicação de “Finnegans Wake”, “Orlando Furioso” e “Eugênio Onêguin”

*Matéria originalmente publicada em 22 abril 2014
Hugo Studart lista, a seguir, os camponeses que “entraram efetivamente para a guerrilha e sobreviveram, ou ajudaram os guerrilheiros depois que a luta armada teve início”.
1 — Adalgisa Lopes — Era mulher de Frederico Lopes, que aderiu à guerrilha. Fornecia alimentos para o Destacamento A. Também teria participado da logística do assalto ao posto da PM na Transamazônica.
2 — Antônio Araújo Veloso, Sitônio — Preso e torturado em 1972.
3 — Antônio Febrônio de Oliveira, Pernambuco do Cavalo — Militares o apontam como “apoio forte” dos guerrilheiros.
4 — Cícero Daniel, Cícero Tocador — “Paradeiro desconhecido”, segundo o “Dossiê Araguaia”. Desertou em 1973, de acordo com o documento do SNI.
5 — Edna Rodrigues de Souza, dona Diná — Estuprada por vários militares na frente da comunidade.
6 — Francisco Amaro Lins — Era operário no Rio de Janeiro e militante do PC do B. Foi para a guerrilha em 1970, integrando-se ao Destacamento C. Lá conheceu uma camponesa, Neuza Lins, e teve que deixar a guerrilha para poder se casar. Passou a viver entre os camponeses da região, agora na condição de apoio da guerrilha. Foi preso pelos militares em 14 de abril de 1972. Faleceu na década de 1990.
7 — Frederico Lopes — Integrou o Destacamento A da guerrilha. Documento do CIE o cita como “ligado a Osvaldão (Destacamento B) e a Lúcio Petit (Destacamento A)”. Participou do assalto ao posto da PM na transamazônica, em setembro de 1973. Foi preso durante a Terceira Campanha.
[relacionadas artigos="2144"]8 — José Wilson de Brito Feitosa — O “Dossiê Araguaia” aponta “paradeiro desconhecido”. Documento do CIE informa: “Menino preso dias depois do combate com Sônia. Sobreviveu”. Documento do SNI assinala que foi preso em 7 de novembro de 1973. Em 2009, Wilson foi encontrado trabalhando como caseiro de um sítio no interior do Amapá. Relatou em depoimento que era filho de um camponês na área do Destacamento A. Tinha 13 anos quando a guerrilheira Maria Lúcia Souza, a Sônia, o convenceu a sair da casa dos pais para integrar a guerrilha. Wilson permaneceu cerca de um ano com os guerrilheiros, quase sempre ao lado de Sônia. Estava com a guerrilheira quando ela foi morta, em 24 de outubro de 1973. Conseguiu fugir pela mata, mas semanas depois seria preso pelo Exército. Permaneceu na Casa Azul, em Marabá, por vários meses. Sua função era cuidar dos demais camponeses presos.
9 — José de Almeida, Zezinho — Foi preso junto com o guerrilheiro Antônio de Pádua Costa, o Piauí, em fevereiro de 1974, por uma equipe chefiada pelo sargento José Vargas Jimenez, o Chico Dólar. Ficou preso na Base de Bacaba. Mora em São Domingos.
10 — Joana de Almeida — Mulher do falecido guerrilheiro Luizinho e mãe de Zezinho. Apoiava a guerrilha.
11 — José Maria Alves da Silva, Zé Maria, Zé Catingueiro — Documento do Exército o aponta como sendo “ligado” a Pedro Carretel. Preso, se tornou guia do Exército, segundo os militares. José Maria apresentou-se espontaneamente ao GTT em 2009, a fim de ajudar na localização dos corpos dos guerrilheiros desaparecidos. Relatou em depoimento que em 1972 aderira ao Destacamento A da guerrilha, de fato recrutado por Pedro Carretel. Foi preso em fins de 1973, torturado e obrigado a servir de guia do Exército. Terminada a guerrilha, a partir da descoberta de Serra Pelada passou trabalhar para o major Curió. Mora em Serra Pelada.
12 — José Ribamar — Preso em janeiro de 1974, teria sobrevivido, segundo o Exército.
13 — José Vieira de Almeida, Zé do B — Preso em janeiro de 1974.
14 — José Vieira da Silva Souza — Paradeiro desconhecido.
15 — Josias Gonçalves, Jonas — Aderiu ao Destacamento B da guerrilha no início de 1973, com 19 anos. Pegou em armas. Documento do CIE informa que “estava com Arildo Valadão no dia em que este foi emboscado”. O SNI afirma que foi preso em 2 de fevereiro de 1974. Josias conta que, em 25 de novembro de 1973, deixou o grupo de Osvaldão para fazer contato com outro grupo do Destacamento A. Estava em companhia dos guerrilheiros Arildo Valadão, o Ari, e Antônio Theodoro Castro, o Raul, quando foram emboscados por três guias do Exército. Ari foi atingido no peito e teve a cabeça cortada. Raul conseguiu correr para um lado e ele, Jonas, escapou para outro. Dias depois recebeu o aviso de um camponês de que seu pai estava preso em Xambioá. Decidiu se entregar em troca da libertação do pai. Foi ele quem cavou o buraco onde Osvaldão foi inicialmente enterrado, na Base de Xambioá.
16 — Luiz Garimpeiro — Paradeiro desconhecido. Documento militar diz que, ligado a Pedro Carretel, “virou” guia do Exército.
17 — Manoel Dias Costa, Tourinho — Preso a 12 de dezembro de 1973.
18 — Manoel Pereira Marinho, Manoelinho — O Exército o aponta como “apoio forte” da guerrilha. Era ligado a Osvaldão. Desaparecido em 1973, teria se tornado pistoleiro. Trabalhou para o major Sebastião Moura, Curió. A advogada Mercês Castro o viu em Serra Pelada, em 2012.
19 — Marco Aurélio de Freitas Lisboa — O CIE o apresenta como “apoio forte” à guerrilha.
20 — Maria Viana, Maria Castanheira ou Maria da Tomaza — Companheira de Osvaldão, dona de um bar em São Geraldo, às margens do Rio Araguaia. Seu filho, Antônio Viana, mora em São Geraldo.
21 — Margarida Pereira Félix – Citada como “apoio forte” por documento do CIE.
22 — Oneide — Mulher de Antônio Alfredo Lima, camponês que aderiu ao Destacamento A e faleceu junto com André Grabois. O Exército a cita como “apoio forte” da guerrilha.
23 — Osniel Ferreira da Cruz, Osnil — Preso a 12 de janeiro de 1974.
24 — Pedro Pinheiro Dias, Pedão de um Olho Só — Ligado a Osvaldão. Os militares o prenderam e o obrigaram a se tornar guia. Atuou ao lado do cabo Carlos Marra, então delegado de Xambioá. Em depoimento ao procurador da República André Casagrande Raupp, em 12 de setembro de 2012, Pedro Pinheiro Dias, o Pedão de um Olho Só, relatou que de fato andava com o cabo Marra e que foi guia do Exército.
25 — Porfirio Vaz Azevedo — O camponês e sua mulher, Lidia Francisca da Luz, eram apoio do Destacamento B da guerrilha. Preso e torturado, desde então, ele sofre de fortes sequelas neurológicas. Lidia é dona de um centro espírita de tererô (umbanda) em Brejo Grande.
26 — Raimundo Nonato dos Santos, Peixinho — Citado no relatório do CIE como “apoio forte” aos guerrilheiros, era ligado ao Destacamento A. Preso, virou guia dos militares. Levou a equipe do major Lício Augusto Maciel a um grupo guerrilheiro, quando morreram André Grabois, o Zé Carlos; Divino Ferreira de Souza, o Nunes; João Gualberto Calatrone, o Zebão; e o camponês Antônio Alfredo de Lima, o Alfredo, em 13 de outubro de 1973.
27 — Salvador Pereira — Preso em 1974.
28 — Sebastião Batista da Cruz, Sebastiãozinho — Preso em 1974.
29 — Sebastião de Santana, Tião. Preso a 12 de janeiro de 1974.
30 — Tota — Apontado como “marido de Margarida” e como aquele que “perdeu as terras”.

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