Imprensa

Há um livro surpreendente circulando em Goiânia, mas fora das livrarias. É literatura de primeira, mas não deve fazer sucesso, por falta de divulgação. O título “À Moda da Casa: Contos Goianos” não ajuda, porque sugere uma literatura provinciana, limitada. Mas não é nada disso. Os contos, baseados em informações reais mas transformadas pela imaginação poderosa da autora, Terezinha Fonseca, nada têm de provincianos, apesar de as histórias serem provinciais.
Há, por assim dizer, alguma coisa do russo Antón Tchekhov nos relatos precisos e não sentimentais de Terezinha Fonseca. A autora mora nos Estados Unidos.
Quando Tommaso Buscetta (1928-2000) foi preso no Brasil, os apresentadores de telejornais, notadamente os do “Jornal Nacional”, torciam a língua para pronunciar o sobrenome do mafioso italiano. Na terça-feira, 20, ocorreu algo semelhante. Na disputa entre o Vélez Sarsfield e o Boca Juniores, pelo Torneio de Verão 2015, uma das estrelas era o atacante Milton Caraglio. Inicialmente, a Fox Sports começou a chamá-lo de Caraglio, como é conhecido, porém, de repente, o narrador e os comentaristas passaram a nominá-lo de Milton. Ordem superiores, admitiu o narrador Marco de Vargas. Na Copa do Mundo de 2006, segundo o Portal Imprensa, “os narradores brasileiros” fizeram “malabarismos para anunciar o goleiro costarriquenho José Porras”. Nada mais infantil. Quem ficar constrangido devido à citação de nomes como Buscetta, Caragligo e Porras, que não têm nada de acintoso, precisa de analista — quem sabe, com certa urgência. Editores de jornais e emissoras e redes de televisão comportam-se como se fossem tutores dos leitores e telespectadores.
O intelectual inglês Anthony Giddens se tornou famoso com o livro sobre a terceira via. Agora, de sua autoria, a Unesp lança “Continente Turbulento e Poderoso — Qual o Futuro da Europa?” (280 páginas, tradução de Gilson Cesar Cardoso de Sousa). Sinopse da editora e da Livraria Cultura: “Este livro trata do futuro da Europa e das possibilidades da socialdemocracia europeia no mundo moderno. Defensor convicto da União Europeia, o autor situa o debate no contexto de uma economia global em intensa transformação, sendo fundamental que se faça uma reflexão profunda de todo o projeto europeu, cuja existência e poder de influência correm o risco de naufragar em meio à atual crise, juntamente com a moeda única. Se o euro sobreviver em boa forma, porém, a UE seria um ator-chave na reconstrução, juntamente com EUA e particularmente China, da teoria econômica que embasa a desregulamentação, hoje submetida a uma estrutura intelectual mais ou menos em ruínas”. Vale ler o livro de Anthony Giddens comparando com outros dois livros: “Os Últimos Dias da Europa” (Odisseia, 208 páginas, tradução de André Pereira da Costa), de Walter Laqueur, e “ A Grande Degeneração — A Decadência do Mundo Ocidental (Planeta do Brasil, 128 páginas, tradução de Janaína Marcoantonio), de Niall Ferguson.

[caption id="attachment_26768" align="alignleft" width="620"] Melck Aquino é jornalista, radialista e produtor cultural[/caption]
O consultor político Melck Aquino foi nomeado pelo governador do Tocantins, Marcelo Miranda (PMDB), para o cargo de subsecretário de Comunicação. Trata-se de um profissional experimentado. Ele é jornalista, radialista e produtor cultural. Mora em Palmas há 15 anos. Assessorou, na áreas de comunicação e marketing, três senadores.
O jornalista participou de mais de 20 campanhas eleitorais em Goiás, Minas Gerais, Maranhão e Tocantins. Produziu o Bar Feitiço Mineiro e o Monumental (atual Bar Brahma), em Brasília. Fundou a Casa do Melck, uma casa noturna, em Palmas. Atuou como produtor cultural das bandas Impacto Latino, Mestre Kuca, Albion e Véiétu e de vários shows. Melck Aquino produziu um show da cantora Alcione, na capital do Tocantins. É poeta e letrista.
Melck é irmão da jornalista Tacilda Aquino, ex-repórter de “O Popular”, crítica de cinema refinada e colaboradora do Jornal Opção.
Não resta dúvida: é um cracaço.
A Polícia Militar do Paraná prendeu, na manhã dessa terça-feira (20.jan.2015), o repórter Iverson Vaz, da CNT. Iverson narrava ao vivo a ação de policiais após o ataque a um caixa eletrônico em Curitiba e invadiu um cordão de isolamento. A pedido dos agentes, mas protestando, o repórter deixou a área restrita. Em resposta, recebeu voz de prisão sob alegação de desacato à autoridade em cena transmitida ao vivo no programa 190. Depois, em entrevista a um colega de programa, Iverson Vaz declarou ter sido agredido enquanto esteve preso. Embora repulsivo por si só, o episódio não é um caso isolado e pode constituir uma escalada de animosidade entre PM e imprensa no Paraná. O próprio secretário de Segurança Pública do Estado, Fernando Francischini, está envolvido em uma discussão pública com o colunista da Gazeta do Povo Celso Nascimento. A altercação começou na semana passada, quando, na quinta-feira (15.jan.2015), Nascimento foi flagrado pela polícia trafegando na contramão. Segundo o jornalista, ele telefonou a um coronel aposentado da PM para relatar a truculência dos agentes que fizeram a abordagem e a demora na sua liberação – foram 2h30 de espera no total. O coronel Eliseo Furquim confirma a versão do colunista e acrescenta que, na tarde daquele mesmo dia –antes da abordagem, portanto – havia dado uma entrevista a Nascimento relatando a adoção do que chamou de “cultura da violência” pelas tropas. A coluna com essas informações saiu no domingo seguinte (18.jan.2015). Em resposta à coluna, o secretário publicou nota em uma rede social acusando o colunista de ter tentado uma “carteirada” para evitar a autuação e de ter cumprido sua ameaça usando o espaço no jornal para criticar a ação da Polícia. Tanto o jornalista quanto o Coronel Furquim negam essa versão. A Abraji repudia a ação da PM no caso de Iverson Vaz e se solidariza com o repórter detido. Embora estivesse fora da área reservada para a imprensa, o repórter atendeu ao pedido dos agentes e as imagens da TV mostram que não houve desacato. A Abraji também lamenta a forma como o próprio Secretário de Segurança Pública atacou o colunista Celso Nascimento. Ao acusá-lo publicamente e tentar minar-lhe a credibilidade, o comandante da tropa transmite uma mensagem perigosa à corporação – tal e qual anunciado na coluna de Celso Nascimento. Diretoria da Abraji, 23 de janeiro de 2015
Leandro Mazzini insiste que suas informações são verdadeiras e garante que Lula procurou o médico João de Deus, de Abadiânia (GO), para “tratá-lo” da suposta reincidência do câncer
O fotógrafo Nilo Bueno, que trabalhou durante vários anos no jornal “Diário da Manhã”, morreu na quinta-feira, 22. Ele estava internado há mais de um mês. Ele estava se recuperando de um infarto. Nilo Bueno é apontado pelos colegas como “profissional competente, exemplar”. Trabalhei com ele no “Diário da Manhã”. De fato, era um repórter-fotográfico que não enjeitava trabalhos complicados. Não tinha medo de nada. Estava sempre disposto a cumprir as pautas mais difíceis. Era o tipo de repórter-fotográfico com o qual todo repórter quer sair e trabalhar. Não raro, nas pautas mais complexas, que exigia convencer alguém a falar, Nilo Bueno ajudava os repórteres. Era discreto, tolerante e perspicaz. Ele estava aposentado da Polícia Técnico-Científico do governo de Goiás. Dois filhos de Nilo Bueno, Ricardo Rafael e Danilo Bueno, são repórteres-fotográficos. O primeiro é subeditor do jornal "O Popular". São tão talentosos quanto o pai. Velório e enterro O corpo será velado a partir das 17 horas de quinta-feira, 22, e sepultado às 10 horas de sexta-feira, 23, no Cemitério Parque Memorial, na rodovia GO-020.
O jornal satírico, que mostra o profeta Maomé dizendo “Je suis Charlie”, e com a frase “Tudo será perdoado”, será vendido em livrarias e bancas
Madonna, o fenômeno que chegou a impressionar a intelectual americana Camille Paglia (autora de platitudes sobre a cantora), depois do vazamento de parte do novo álbum “Rebel Heart” na internet, decidiu liberou seis músicas. Segundo texto de “O Globo”, a artista avalia a ação dos “ratos cibernéticos” de “terrorista”. Depois da repercussão do caso, a polícia prendeu um israelense, de 39 anos, que teria invadido o computador da cantora.
A identidade do israelense não foi divulgada, porque as acusações ainda “não foram formalizadas”, segundo a Reuters. “O suspeito invadiu os computadores de uma série de artistas internacionais, roubou demos e vendeu as músicas na internet”, relatou à BBC um policial.
Músicas de “Rebel Heart” serão apresentadas no Grammy, em fevereiro deste ano.
O colunista do UOL Flávio Ricco diz que a jornalista Patrícia Poeta, ex-apresentadora do “Jornal Nacional”, não vai apresentar um programa de entretenimento na TV Globo este ano. Se o programa sair, será para 2016. Se a informação for verdadeira, ela corre o risco de ser esquecida.
Flávio Ricco escreveu que a prioridade da Globo para 2015, segundo registro do Portal Imprensa, “são os produtos que serão exibidos durante a comemoração dos 50 anos da emissora, e a programação do primeiro semestre de 2015 está fechada sem” a jornalista. “O novo programa de Patrícia também não é cogitado para o segundo semestre porque ainda não existe. O colunista explica que a Comunicação da Globo declara que a jornalista está dando ‘os primeiros passos’ no desenvolvimento da atração, mas não diz nada sobre data de estreia.”
Pode ser impressão, e não estribada em fatos, mas parece que há uma certa torcida para que Patrícia Poeta não emplaque um programa na TV Globo em 2015, em 2016. Talvez nunca. A torcida talvez seja mais externa do que interna. Os motivos? Não se sabe. Quem sabe por ser bonita — a beleza às vezes é discriminada — ou por ser casada com um diretor da rede, Amauri Soares.
[Fotografia da TV Globo]
O jornalista Oswaldo Buarim Jr,. de 49 anos, morreu de infarto no sábado, 17, em Brasília. Era gerente de comunicação da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial.
Jornalista experimentado e competente, Buarim Jr. trabalhou no “Jornal de Brasília”, no “Jornal do Brasil”, na revista “Época”, na “Folha de S. Paulo” e no “Correio Braziliense”.
Segundo o Portal dos Jornalistas, Buarim Jr. trabalhou nas campanhas da presidente Dilma Rousseff em 2010 e 2014, como consultor.
Ele era casado com a jornalista Marina Oliveira e deixa dois filhos, David, de 9 anos, Ciro, de 23 anos, e a enteada Mila, de 16 anos.
[A fotografia é do Portal dos Jornalistas.]
A jornalista relata que pretende apresentar um programa na tevê paga e que vai estudar e viajar mais
A Fazer Comunicação Integrada assumiu a assessoria de imprensa da Associação Brasileira das Empresas de Sistemas Eletrônicos de Segurança na terça-feira, 20. Entrevistas com o pessoal da Abese devem ser feitas a partir de contato com Wanderley Oliveira, por meio dos telefones (11) 3127-7226, (11) 5088-6690, cel.: (11) 99274-1012 — e pelo e-mail [email protected]. A Abese, criada em 1995, conta com 400 associados no Brasil. Seu objetivo é “fortalecer, capacitar e regulamentar o mercado de sistemas eletrônicos de segurança”.
Um trecho da reportagem de O Popular é praticamente idêntico, com ligeira adaptação, ao texto da reportagem da Folha de S. Paulo
Os primeiros volumes, em edição caprichada, saem em fevereiro, com ensaios de Silviano Santiago e Antonio Arnoni Prado e sugestões de leitura