Imprensa
[caption id="attachment_61553" align="alignleft" width="214"] Simone de Beauvoir, escritora francesa, foi a grande feminista do século 20[/caption]
Simone de Beauvoir e Jean-Paul Sartre não se interessavam muito por caráter. Eram “heróis” complexos, que mudavam de posição de acordo seus próprios interesses e novas ideias. Os dois, notadamente Sartre, foram apaixonados pelo stalinismo, mas, em 1968, conseguiram se apresentar como libertários. Mas o casal, pelas ideias, livros e comportamento, mais este, é sempre interessável. Simone de Beauvoir, comparada a Sartre, é subestimada, embora seja uma prosadora de mais qualidade do que o filósofo (Paulo Francis gostava de contar que Sartre tentou visitar Heidegger, mas foi dissuadido pelo secretário do alemão: “Ele não recebe jornalistas”).
No momento em que Lula da Silva ataca as mulheres e feministas, notadamente as do PT, vale a pena ver “Simone de Beauvoir e o Feminismo”, lançado pela Versátil. São três documentários com entrevistas da escritora: “Uma Mulher Atual”, de Dominique Gross; “Por que Sou Feminista”, de Jean-Louis Servan-Schreiber; e “Simone de Beauvoir Fala”, de Wilfrid Lemoine.
Tony Judt era um historiador-filósofo, por assim dizer. Seus livros são de história, mas contém uma reflexão de filósofo. Nos ensaios, a combinação do historiador com formação filosófica aparece com mais força. A Editora Objetiva manda para as livrarias “Quando os Fatos Mudam — Ensaios: 1995-2010”. O scholar britânico morreu em decorrência de esclerose lateral amiotrófica.

O ex-presidente ligou para Jaques Wagner e disse que havia dito a Mino Carta para escrever artigo atacando Sergio Moro. Pouco depois, a revista publicou dois artigos criticando o juiz e a Polícia Federal
O livro “Vozes de Tchernóbil — A História Oral do Desastre Nuclear” (Companhia das Letras, 384 páginas), de Svetlana Alexievich, sai em abril no Brasil. A jornalista e escritora bielorrussa ganhou o Nobel de Literatura de 2015. Uma das vantagens da obra é que chega ao país com tradução de Sonia Branco, especialista na arte de traduzir escritores russos. A edição patropi deriva, portanto, do original.
A explosão da usina nuclear de Tchernóbil ocorreu em abril de 1986 — há 30 anos. O governo totalitário da então União Soviética escondeu a extensão da tragédia, sonegando dados verdadeiros à imprensa internacional e sacrificando a população. Svetlana Alexievich reconstrói o fato a partir de depoimentos das vítimas — o que permite entender que, soterrada pela história oficial, há outras grandes histórias.

Samba do crioulo doido no Jornal Nacional — Na quarta-feira, 16, o “Jornal Nacional” cobriu bem a história de que Lula da Silva quer se tornar o Supremo do Brasil. Mas, por vezes, textos não casavam com as imagens, deixando William Bonner irritado. A TV Globo, sob pressão, erra assim como as emissoras mais amadoras.

Espera-se que a magreza não lhe tenha roubado o imenso talento

O escritor peruano e Nobel de Literatura, de 79 anos, lança o romance “Cinco Esquinas”
Ele escreveu no Jornal do Brasil por mais de 20 anos. Ele era uma referência crítica de alta qualidade

O ex-presidente ligou para Jaques Wagner e disse que havia dito a Mino Carta para escrever artigo atacando Sergio Moro. A revista publicou dois artigos criticando o juiz e a Polícia Federal

Com 3 milhões de acesso por mês, o Curta Mais revela Goiânia para os goianienses e para os turistas
O programa “Na Hora do Almoço” será apresentado, a partir do dia 28 deste mês, entre 13h30 e 14h15

Dalcio Machado venceu 598 concorrentes, de 77 países

Acabou o segundo governo de Dilma Rousseff e começa o terceiro governo de Lula da S

Berto Filho, de 75 anos, tinha câncer na garganta e no cérebro

A doutora em História Contemporânea garante que não é a autora de “A Amiga Genial”, mas mostra-se enigmática: “Todos sempre temos mais de uma identidade”