Imprensa

Assinatura por 6 reais não paga custos de grandes estruturas. Na verdade, os meios de comunicação estão subsidiando seus leitores

Intelectuais de esquerda querem eliminar da história e da literatura passagens que não combinam com seus credos políticos

Militares, ao contrário do presidente, que se envolve com picuinhas, dão um show de compostura e seriedade

Mas repetição de imagens e informações sugere que se está buscando mais audiência do que esclarecimento

Campanha da Fenaj pede doação de R$ 10 para cada jornalista brasileiro para pagar dívida com IPTU de outro imóvel

A Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) deu início a uma vaquinha virtual para evitar que a sede de Brasília seja leiloada. A dívida, de R$ 400 mil, refere-se ao não pagamento do Imposto sobre Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU) de outro imóvel que, segundo a Fenaj, foi cedido à federação na década de 1980, mas “nunca utilizado”.
A Fenaj, que é presidida pela goiana Maria José Braga, admite que enfrenta sérias dificuldades financeiras. E responsabiliza a Reforma Trabalhista, que chama de contrarreforma, que acabou com a cobrança do Imposto Sindical – principal receita não só da Fenaj, mas de todos os sindicatos do País. Também ataca a MP 873, que veda a cobrança da contribuição sindical diretamente na folha do trabalhador.
O pedido é de uma contribuição de R$ 10 e se estende aos jornalistas não sindicalizados. A Fenaj calcula que existam 150 mil jornalistas no Brasil.

O “JB” de que todos falam é um jornal do passado. O do presente permanece na UTI, como se fosse um morto-vivo

Fluente em inglês, expert em política internacional, o político goiano foi senador, deputado e ministro da Agricultura
[caption id="attachment_170799" align="aligncenter" width="620"] Lázaro Barbosa foi senador, deputado e ministro | Foto: Reprodução[/caption]
O ex-senador Lázaro Ferreira Barbosa morreu, aos 80 anos, na quinta-feira, 14. Era um político culto, leitor infatigável e cultor da ciência política. Era fluente em inglês e tinha grande conhecimento de política internacional. Deixa três filhas e um filho.
Lázaro Barbosa nasceu em Orizona — no Senado, brincavam que era um cavaleiro-cavalheiro do western americano, por ter nascido no “Arizona” — em 10 de agosto de 1938. Seus pais eram os agricultores Sebastião Ferreira Barbosa e Deolina Ferreira de Jesus.
Estudou em Souzânia e Anápolis, concluindo o curso técnico de administração. Ele trabalhou como faxineiro, agricultor, engraxate, passador de lavanderia, balconista, porteiro de hotel e datilógrafo.
Aos 18 anos, o precoce Lázaro Barbosa se tornou secretário da Prefeitura de Petrolina. Em 1965, o Partido Social Democrático (PSD) o indicou para a diretoria do Departamento de Indústria e Comércio de Goiás. Começava a sua escalada política.
Em outubro de 1965, o AI-2 acabou com o pluripartidarismo e instituiu o bipartidarismo. Surgiram a Arena, que apoiava a ditadura, e o MDB, que criticava os governos militares. Lázaro Barbosa poderia ter ficado ao lado do governo — o poder —, mas preferiu contribuir para a formação do Movimento Democrático Brasileiro, que muitos chamavam de Manda Brasa e Modebra.
Nas eleições de 1966, Lázaro Barbosa disputou mandato de deputado estadual e ficou como suplente.
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Lázaro Barbosa[/caption]
Senador eleito pelo MDB em 1974
Em 1970, Lázaro Barbosa tentou disputar uma vaga no Senado, mas, como não tinha a idade mínima exigida — só tinha 32 anos —, não pôde ser candidato. Lázaro Barbosa integrou-se ao Escritório Técnico de Administração Municipal. O Etam, como era mais conhecido, prestava assessoria técnica a prefeituras e órgãos públicos do Estado de Goiás. O escritório era articulado por Assis Brandão e Lázaro Barbosa. Em 1974, enfrentando o candidato da ditadura, que contava com ampla estrutura — tanto que muitos emedebistas não queriam enfrentá-lo —, Lázaro Barbosa foi eleito senador e também se formou em Direito pela Universidade Católica de Goiás. Ele assumiu o mandato de senador em fevereiro de 1975. Orador de grandes recursos, dadas sua cultura e sua capacidade de expressão, Lázaro Barbosa assumiu, em setembro de 1975, o cargo de primeiro-secretário da comissão executiva nacional do MDB. No Senado, presidiu a Comissão de Serviço Público Civil de 1975 a 1976 e se tornou membro titular das comissões de Legislação Social e de Transportes. Dados o seu brilho político, ao discurso firme e posicionado, assumiu, em 1977, a vice-liderança do MDB no Senado. E se tornou membro suplente da Comissão de Justiça. Em 1982, embora tenha se consagrado no Senado, se tornando um líder respeitado nos planos regional e nacional, acabou perdendo a disputa da reeleição para o ex-governador Mauro Borges. Goiás, na verdade, quis fazer justiça ao filho de Pedro Ludovico, que, depois de apoiar o golpe de Estado de 1964, acabou cassado pela ditadura. Tanto Lázaro Barbosa quanto Mauro Barbosa eram do PMDB — a legenda ganhara, agora, um “P”, de “Partido”. Como Iris Rezende havia sido eleito governador de Goiás, derrotando Otávio Lage, Lázaro Barbosa, seu aliado, assumiu a Secretaria de Minas e Energia e a presidência do Conselho de Administração da Celg (hoje, sob o comando da Enel) e da Metago.Ministro da Agricultura de Itamar Franco
Quando Iris Rezende se tornou ministro da Agricultura do governo do presidente José Sarney, em 1985, Lázaro Barbosa o acompanhou, ocupando o cargo de secretário-geral do Ministério da Agricultura. Ele ficou no governo federal até 1989, quando terminou o mandato de Sarney. Nas viagens de Iris Rezende, ele assumiu, por cinco vezes, o cargo de ministro. [caption id="attachment_170822" align="alignright" width="620"]

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