Contraponto

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Joaquim Levy se tornou personagem do conto A Enxada, de Bernardo Élis

[caption id="attachment_52194" align="alignright" width="300"]Joaquim Levy é o Supriano da realidade econômica do Brasil sob o Lulopetismo | Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil Joaquim Levy é o Supriano da realidade econômica do Brasil sob o Lulopetismo | Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil[/caption] Tenho grande simpatia por Joaquim Levy. É um homem sério em um meio de gatunos e velhacos, tentando trabalhar por um fim maior. Vendo sua labuta inglória, não posso deixar de pensar no conto “A Enxada”, de Bernardo Élis. Como o personagem Supriano, de Bernardo Élis, Joaquim Levy está empenhado em cumprir corretamente a obrigação que assumiu. Supriano deve plantar uma roça de arroz, como pagamento de uma dívida, para o capitão Elpídio, ignorante, truculento e poderoso patrão. Mas ele não tem uma enxada, e o patrão não lhe fornece uma. Como então plantar? Também não a consegue com ninguém da sua circunstância, e o final do conto é trágico. Joaquim Levy tem por tarefa o arranjo de uma economia em frangalhos, mas não conta com o apoio de sua truculenta e atabalhoada patroa, Dilma Rousseff, autora da devastação. Seu apoio também que não seria de grande valia, nessas alturas. Também não consegue ferramentas com o partido que lhe deve suporte, o PT, ou qualquer outro da base aliada. Congresso e governo lhe são hostis. A Supriano resta a tarefa impossível de plantar uma roça com as mãos. A Joaquim Levy a de colocar nos trilhos uma economia devastada pela incompetência petista sem leis que lhe permitam sequer equilibrar um orçamento. E tem contra si ainda um governo que não cessa a gastança. Supriano enlouquecido é abatido pelo fuzil de um soldado pau-mandado. Joaquim Levy está sendo ceifado por um Lula ansioso por preencher sua vaga com o amigo Henrique Meireles. Governo petista não é lugar para gente séria, que pensa no país, numa economia sadia, num serviço republicano e honesto. Saia desse ambiente que nada tem a ver consigo, Joaquim Levy!

Roteiro para entender o verdadeiro perfil dos que lutam a favor do desarmamento do cidadão

Tirar armas de assaltantes e traficantes de drogas nunca constituiu preocupação do governo petista. Por que o PCdoB e a Fundação Ford estão juntos na mesma campanha?

Eduardo Cunha é indefensável mas não é a figura central da Operação Lava Jato

A situação do presidente da Câmara dos Deputados é cada vez mais complicada. Mas ele, que evitou o bolivarianismo no STF, é a parte menor do escândalo-latifúndio

Comunistobrás destruiu a Petrobrás e está destruindo o Brasil

O Brasil é mesmo um país diferente. Fico imaginando a reação de um cidadão europeu de discernimento, de educação esmerada, que trabalha em uma profissão técnica qualquer de alto nível, que conhece história, é bastante bem informado pelos bons jornais, revistas e livros que permanentemente lê, e provavelmente perdeu algum parente na guerra, se eu disser a ele que temos aqui um partido stalinista, o PCdoB. Provavelmente, pensará que estou brincando e até pode se irritar um pouco, pois os europeus, em geral, não apreciam, como nós, as brincadeiras, principalmente com quem não têm intimidade. Se eu afirmar mais, que um integrante desse partido, um deputado chamado Aldo Rebelo foi — e é — ministro do governo brasileiro, possivelmente vai achar que eu não regulo bem ou sou um rematado mentiroso. Só não vai achar estranho se eu disser que esse cidadão, que foi ministro da Ciência e Tecnologia, defendeu uma lei que freia o desenvolvimento tecnológico — pois pode tirar empregos — pois será claro e evidente para ele que alguém, se admira o stalinismo, além de mentecapto, tem seu meio cérebro parado na década de 1950. E se eu disser que tal cidadão é hoje ministro da Defesa, estou certo que ele então vai achar que doida é a presidente, que cometeu o desatino de nomeá-lo. Eu não me atreveria a dizer a um europeu com esse perfil que a presidente também admira Stálin, e tentou seguir seu estilo de governar, pois aí quem ia se julgar louco seria ele mesmo, por não poder admitir, na época atual, alguém atuar como seguidor de Hitler ou de Stálin. Mas o fato é que esses dinossauros políticos sobrevivem por aqui, embora tenham uma enorme capacidade de mimetismo que os antigos dinossauros não tinham, até porque dele não precisavam. A deputada Jandira Feghali, outra integrante do PCdoB, que adora uma viagem internacional, mas nunca de classe econômica, tinha até há pouco um restaurante de luxo na zona sul do Rio, cuja especialidade era a comida árabe (prestigiando suas raízes étnicas), mas que fechou, passado um prazo de euforia, pois não dava lucro bastante. Outra característica nossa, e só nossa: comunista aqui não gosta de capitalismo, mas gosta de capital. Viver como comunista, só Mujica, no Uruguai. Nem me atrevo a comentar com os amigos que tenho no velho continente sobre políticos como Marta Suplicy: comunista chique, rica, elegante, vestida pelas mais elitistas grifes, que gosta das altas rodas sociais, mas que viveu 33 anos no ambiente político marxista do PT, onde tudo aceitou: roubos, mentiras, assassinatos como o do “companheiro” Celso Daniel, invasões, destruições, movimentos sociais espúrios, desarmamento da população, tentativas de amordaçamento da imprensa, mensalões e petrolões, e agora, ultrapassada numa pretensão eleitoreira, acha-se no direito de deixar o partido e criticar, num chilique de dondoca, tudo de errado de que usufruiu em mais de três décadas de desvario. Lembrando que deixou o PT, mas não a base governista, que ninguém é de ferro. É ruim ter esse pessoal por aqui, mas pior mesmo é tê-lo no governo. A comunada está atrasando a vida de quem tem juízo e trabalha. Destruiu a Petrobrás e está destruindo o Brasil.

Saga dos brasileiros que percorreram 15 países pra fazer projeto de estrada pra integrar as Américas

O livro “O Brasil Através das Três Américas” revela que três brasileiros percorreram 28 mil quilômetros. Um deles depois fundou Ceres, em Goiás, e outro ajudou a construir Brasília

Governo de Dilma emprestou 33 bilhões para 5 aliados de esquerda. É a caixa preta do BNDES

O déficit do governo petista é de 30 bilhões. O petismo “subsidiou” investimentos em Cuba, Venezuela, Nicarágua, Argentina e Angola. País de Fidel Castro é mau pagador

Cineasta Cacá Diegues discute violência, mas omite a questão das drogas e ataca a polícia

O permanente ataque à polícia brasileira faz parte de um catecismo da esquerda démodé

Qual é o profundo conhecimento que levou líder da CUT a ser conselheiro do BNDES?

[caption id="attachment_44036" align="aligncenter" width="620"]Vagner Freitas: pertencer à CUT significa o mesmo que notório saber? Vagner Freitas: pertencer à CUT significa o mesmo que notório saber?[/caption] Dá pena ver o pelego Vagner Freitas, da CUT, arrotar valentia. Só não dá para acreditar que aquela figura rechonchudinha, envergando uma camisa Lacoste comprada com dinheiro público, vá cumprir o que prometeu: entrincheirar-se de arma na mão para defender os roubos que os petistas fizeram na Petrobrás e enfrentar à bala os adeptos de um impeachment constitucional contra Dilma. Quanto tempo aguentaria entrincheirado, caso alguém não lhe levasse um sanduíche de mortadela e uma cervejinha? Duas horas? Menos? Daria conta, com aquela gordurinha toda, de marchar com um fuzil nas costas e uma mochila de munição até uma trincheira a mais de 50 metros de distância? Admitamos que o petralha cutista enfrentasse com galhardia essas duas provas de resistência e as superasse. Sei não, mas tenho um sentimento indefinido (daqueles que a gente não sabe de onde vem, mas que quase nunca nos engana), que bastaria um foguete explodindo nas vizinhanças para que Vagner Freitas abandonasse fuzil e munição e se escafedesse. E se o leitor não sabe, fique sabendo: esse ignorante, por mais absurdo que possa parecer, é conselheiro do BNDES. Por certo uma sinecura, para pagamento de sua solidariedade para com a roubalheira.

Angela Merkel é um bom exemplo para Dilma Rousseff

[caption id="attachment_44034" align="aligncenter" width="620"]Angela Merkel e Dilma Rousseff: a primeira dirige uma economia estável e a segunda, uma economia em frangalhos, devido a erros de seu primeiro governo Angela Merkel e Dilma Rousseff: a primeira dirige uma economia estável e a segunda, uma economia em frangalhos, devido a erros de seu primeiro governo[/caption] Alemanha: quem vê juntas Angela Merkel e Dilma Rousseff, como na semana passada, na visita da chanceler alemã ao Brasil, pensa logo numa nossa derrota pior que os 7 a 1 da copa passada. Merkel é a inteligência, a perspicácia, a articulação. Dilma, a obtusão, a miopia intelectual, a ausência de ideias conexas. Merkel, à frente da maior economia europeia, mantém essa liderança com firmeza, sem titubeios. Coloca-se na vanguarda de outras nações europeias e as traz consigo quando são necessários diálogo, cuidado e prudência, como na crise da Rússia contra Ucrânia, ou quando é necessário firmeza, como no caso da Grécia. Dilma, à frente do maior país sul-americano, tenta arrastá-lo para a aventura já claramente fracassada do bolivarianismo, doutrina que apoia onde ela já fincou pé. Merkel, tendo vivido na Alema­nha comunista, mostra seu discernimento professando sem deslizes a fé democrática. Dilma, comunista e terrorista na juventude, não parece, em momento algum, ter arrependimentos ou vislumbrar os fracassos da doutrina marxista. Sequer demonstra ter abdicado da crença stalinista. Vide o ar de verdadeira beatitude que ela mostra em todas as fotos tiradas em Cuba, ao lado dos irmãos Castro, e a má catadura que ostenta aqui no Brasil, em 90% dos eventos a que dá o desprazer de comparecer. Não se conhece uma palavra inútil ou desarrazoada de Merkel. Dilma, com sua fala desconexa, saúda até a mandioca. Qual a contagem da partida entre Merkel e Dilma? 14 a 2? 21 a 3? Difícil dizer. Mas sem dúvida um múltiplo dos 7 a 1.

A bravata de Evo Morales sobre “golpe” no Brasil

Circulou um vídeo na internet, com pronunciamento de Evo Morales, em que “advertia” os comandantes das Forças Armadas brasileiras de que não tolerará qualquer tentativa de golpe, aí entendido como golpe a deposição da presidente Dilma Rousseff. Explica-se a bravata: quando tomou militarmente as instalações da Petrobrás na Bolívia, vale dizer, quando assaltou o patrimônio brasileiro, viu de nosso governo apenas dois tipos de reação: cumplicidade e covardia. O estrupício está, pois, encorajado. Há na imprensa um silêncio geral, quando deveria existir uma gritaria condenando a ingerência. O Itamaraty está calado, até o momento em que escrevo. Natural, uma vez que na verdade obedece ao comunista Marco Aurélio Garcia. Nada se pode esperar do ministro da Defesa, Jaques Wagner, bolivariano convicto. Caso Dilma sofra impeachment, veremos o que faz o índio comunista. Virá até aqui recolocá-la no trono? Que venha.

Maria do Rosário é craque mas só pra time de várzea

A abominável (para quem não é petralha) deputada petista gaúcha Maria do Rosário tem ao menos uma qualidade: é grata, às vezes. Está solidária a Dilma Rousseff na resistência a um impeachment. Só não fala em pegar em armas, como Vagner Freitas; afinal é desarmamentista, embora tenha pedido (e sido atendida) à fábrica de armas Taurus uma doação para sua campanha à Câmara Federal. Reconhecimento justo: Dil­ma Rousseff a nomeou ministra dos Direitos Humanos, cargo que ela honrou zelando pelos direitos dos marginais desse Brasil afora. E o gesto magnânimo de Dilma para com ela pode ser comparado a uma convocação, por Felipão, de um craque de time de várzea para seleção na Copa do Mundo. É claro que tem que ser grata a Dilma. Mas deveria também sê-lo à Taurus.

A marcha do futuro das ruas e a marcha fúnebre do petismo

O Brasil que presta e foi às ruas no dia 16 também ganhou de lavada dos que fizeram a vergonhosa marcha pró-corrupção do dia 20. Não é de se estranhar: quem protesta com o coração é mais expressivo do que quem marcha pelo bolso. Somos hoje muitos mais os que queremos o fim da roubalheira do que os que querem manter sua boquinha no governo petista. Ninguém precisou de diária, transporte e sanduíche pagos com verba pública para ir às ruas dia 16. Cada qual pagou com seu dinheiro.

Luis Fernando “Medíocre” Verissimo

Filho do escritor gaúcho Erico Verissimo, o petista encardido Luis Fernando Verissimo comparou, em crônica feita para “O Globo”, todos os que fomos às ruas no dia 16 a “cachorros correndo atrás de automóvel”. Para defender assim a bandalheira, só com muita revolta. Mas é compreensível. Não é fácil carregar a mediocridade sendo filho do genial escritor gaúcho.

O calvário dos presos políticos em Angola

A “Folha de S. Paulo” contou o calvário de mulheres e parentes de presos políticos do ditador angolano José Eduardo dos Santos, ocupando o poder há 36 anos no país africano. Confinados em solitárias no interior, esses perseguidos do regime raramente podem receber visitas dos parentes, e vivem em condições precárias de alimentação e saúde (têm apenas 15 minutos de banho de sol por dia). Os familiares perderam os empregos, por perseguição do governo e têm que esmolar para sobreviver. Protestos não são permitidos. Só para lembrar, Isabel dos Santos, filha do ditador, bilionária, é a mulher mais rica da África, e ganha um quilo de mandioca quem me mostrar origem honesta dessa fortuna. José Eduardo dos Santos é cliente vip do petismo, e recebe gordos recursos do BNDES para obras em Luanda e no interior do país, construídas a maioria pelas empresas lavajatianas.

Por que Rodrigo Janot não “pegou” nenhum petista até agora?

Há que se ter cuidado com os heróis. O ex-delegado da Polícia Federal e ex-deputado do PCdoB Protógenes Queiroz, na ânsia de aparecer nos jornais e televisões como paladino da honestidade, acabou pondo a perder a Operação Satiagraha, e foi o único condenado na história toda. Paga pena por violação qualificada do sigilo funcional, além de ter perdido o cargo de delegado. O trapalhão gastou um mundo de dinheiro público, não obteve qualquer resultado prático e se encalacrou. Os integrantes do Ministério Público do Trabalho, que adoram encontrar um trabalhador em condições precárias de alojamento em fazendas e fazem barulho na frente das televisões, apontando fazendeiros como culpados de “trabalho escravo”, sabendo que isso agrada aos petralhas, fazem que não veem os milhares de médicos cubanos recebendo uma pequena fração de seu salário e fiscalizados por esbirros de sua ditadura aqui dentro. Acovardam-se diante do governo. E Rodrigo Janot não encontrou até hoje razões para denunciar na Lava Jato um petista ou um membro do Executivo. Só Eduardo Cunha e Fernando Collor se aproveitaram?