Bastidores
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Divulgação[/caption]
Candidato a deputado federal pelo grupo do ministro Alexandre Baldy, Adriano do Baldy pode ser a grande surpresa das eleições deste ano.
O pepista já conta com apoio de 48 prefeitos e tem sido a aposta de muitos para deputado mais votado na coligação PP/MDB.
O líder máximo da Assembleia de Deus-Ministério de Madureira decidiu não apoiar a candidatura de João Campos, do PRB
Há quem postule que a repórter de O Popular, se o candidato do DEM for eleito, será sua assessora de imprensa
Aliados apostam que candidato do governo a governador será eleito no primeiro turno e começam a discutir a formatação do secretariado. Zacharias Calil e Lívio Luciano são cotados
O PMDB irista não disfarça mais: está na campanha de Ronaldo Caiado com armas, bagagem e muita vontade de derrotar o grupo de Marconi Perillo
O pastor Abigail Almeida, da Assembleia de Deus, é respeitável, mas pode ter chegado tarde à campanha do candidato do DEM
O pastor da Assembleia de Deus-Bethel percebe o ex-governador como um político qualitativo
Repórteres íntegras, com histórico positivo, as duas têm de explicar se estão fazendo jornalismo ou militância
Se eu fosse conservador não votaria em Bolsonaro: o candidato a presidente pelo PSL prega respeito à família e ofende a célula básica da família — a mulher
O eleitor pode renovar o MDB na eleição de 7 de outubro deste ano
Aliados da emedebista sugerem que Wdineia Oliveira e Dante do Vôlei são privilegiados
O deputado já conquistou cinco vereadores e dialoga com o Solidariedade de Lucas Vergílio
Marqueteiro sublinha que nas campanhas políticas de Goiás — “em todas” — os números “só mexem depois de 15 dias de televisão
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Alego[/caption]
O alto índice de desinteresse com as eleições, flagrado em todas as pesquisas, é um fator preocupante. A democracia depende radicalmente da participação consciente do eleitor.
Para reverter este desânimo é essencial que a política partidária volte a ter conexão com a sociedade. Infelizmente, são raros os casos de agentes políticos que conseguem fazer essa interlocução.
Por isso, o bom exemplo do deputado estadual Virmondes Cruvinel (PPS) precisa ser estudado e reproduzido. Candidato à reeleição, ele foi protagonista de um fenômeno que, mesmo sendo bastante positivo para a sua campanha, deixou estarrecido o mundo político.
Saiu num jornal que todos os candidatos goianos deste ano (inclusive majoritários) haviam arrecadado com contribuições pessoais via internet apenas R$ 122 mil. Desse montante, R$ 40 mil (um terço) foram destinados à campanha de Virmondes Cruvinel.
Essas são contribuições espontâneas de pessoas físicas que, de acordo com a lei eleitoral, só podem doar até R$ 1 mil por operação. Como ocorreu na primeira eleição de Barack Obama à Casa Branca, revelam alto nível de engajamento popular no projeto político.
Questionado sobre o fenômeno, o jovem deputado do PPS tem apenas uma explicação: a intensidade de diálogo que mantém frequentemente com diversos setores da sociedade, o que se reflete de forma direta em seu mandato.
Um exemplo é o Estatuto do Concurso Público, projeto de lei relatado por ele e que já está em vigor, dando maior transparência ao acesso às vagas públicas em Goiás.
Outra ação dele que conversa diretamente com a comunidade é o Estatuto da Microempresa. A minuta do projeto foi preparada em seu gabinete, ouvindo os segmentos interessados, e repassada ao Executivo, que devolveu à Assembleia com mínimas alterações.
Virmondes apresentou diversos projetos seguindo essa mesma lógica, como o de proteção aos animais e criação de um hospital público veterinário e também o que prevê a criação de uma bolsa estadual para estudantes de pós-graduação.
Uma atuação parlamentar nesses moldes prova que é possível renovar a política, desde que haja disposição para dialogar com a sociedade e apresentar respostas efetivas.
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Divulgação[/caption]
A base governista avalia que há tempo para uma virada eleitoral e aposta que o governador José Eliton pode ser eleito. Na semana passada, houve uma forte movimentação na base governista, com prefeitos, vereadores, líderes municipais e candidatos a deputado saindo às ruas para pedir votos para o tucano. “A máquina mexeu” — era o que se dizia na semana passada.
A base, de fato, aposta que o quadro pode ser mudado. Por via das dúvidas, as lideranças estão articulando uma forte base parlamentar — elegendo vários deputados estaduais e federais e também dois senadores, Marconi Perillo e Lúcia Vânia (pelo quadro atual, ambos seriam eleitos).
Acredita-se que, se Ronaldo Caiado for eleito governador, dada sua dificuldade de conviver com políticos de pensamentos divergentes — sobretudo em período pós-eleitoral —, não terá facilidade para montar uma base na Assembleia Legislativa. Como uma base forte lá, a oposição pode, se quiser, travar um hipotético governo do presidente do DEM. Sabe-se que adesões são possíveis, mas há políticos que são fieis ao ex-governador Marconi Perillo.
Na Câmara Federal, se confirmarem as previsões de experts, a base governista tende a eleger de oito a dez parlamentares. O que dará força nacional à aliança que tem o PSDB como líder. Se eleger os dois senadores, Marconi Perillo e Lúcia Vânia (que, aliás, tem apreço por Ronaldo Caiado), a bancada oposicionista terá força em Brasília contra Caiado. Até para fazer empréstimos externos, governadores precisam de apoio de senadores. Recentemente, Ronaldo Caiado conseguiu, como senador, barrar um empréstimo interno, da Caixa Econômica Federal, para o governo de Goiás. Se eleito, pode sofrer na pele o mesmo problema.
Noutras palavras, se eleito, a vida de Ronaldo Caiado não será nada fácil.
