Bastidores

Senador diz que o deputado federal Elias Vaz está na cola de Iris Rezende e lamenta ida da vereadora Cristina Lopes para o PL

12 partidos disputam o passe do apresentador de televisão. O partido de Bolsonaro, Aliança pelo Brasil, quer sua filiação

Prefeitável do Cidadania afirma que legenda tem legitimidade e propostas para melhorar a vida dos goianienses

Com exceção de Vanderlan Cardoso, o emedebismo tem os dois nomes mais forte na disputa pela Prefeitura de Goiânia

Carlos Lupi disse que o vereador é a joia da coroa na capital e decidiu apoiá-lo na disputa contra Iris Rezende

A base do prefeito Rogério Troncoso rachou, o que pode facilitar a ascensão do candidato de oposição

O empresário Henrique Jayme pode ser o nome da mudança na cidade. Mas Nivaldo Melo é o favorito dos eleitores

O policial militar lidera as pesquisas, mas precisa constituir base de apoio. Canedo aposta na estrutura encorpada

O governador Ronaldo Caiado tende a bancar Dr. Antônio pelo DEM. Mas Alexandre Compleite coloca seu nome como alternativa

O secretário vai deixar o governo para disputar a Prefeitura de Goiânia. Outros, como Fátima Gavioli, podem sair
[caption id="attachment_108826" align="aligncenter" width="620"] Wilder Morais: ex-senador | Foto: Pedro França/ Agência Senado[/caption]
O secretário da Indústria e Comércio, Wilder Morais, já avisou que vai deixar o cargo para disputar a Prefeitura de Goiânia em 2020. O empresário queria começar o ano dando o pontapé inicial na sua pré-campanha e, ao mesmo tempo, andando pelo interior com o objetivo de organizar o Pros em todo o Estado (se não for eleito para prefeito, deve disputar mandato de deputado federal ou senador, em 2022). Ele sairia do governo em dezembro ou em janeiro. Mas, em seguida, teria recuado, porque a legislação permite que fique no cargo até o início de abril.
Entretanto, os candidatos a prefeito e vereador podem ser convidados a sair entre dezembro e janeiro, para permitir que o governador Ronaldo Caiado comece o ano com uma equipe nova e engrenada. Há também a possibilidade de que o secretariado seja reformulado, inclusive com remanejamentos.
O PP do ex-ministro Alexandre Baldy e do senador Vanderlan Cardoso — que ocupa a Secretaria de Cultura, com Adriano Baldy — pode indicar o secretário da Educação ou o secretário da Saúde. Não há nada decidido, nem amplamente conversado. Mas, de fato, há a tendência de que o Progressistas, um partido forte local e nacionalmente, ocupe mais espaço no governo de Caiado.
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Fátima Gavioli: secretária da Educação[/caption]
A secretária da Educação, Fátima Gavioli, não estaria satisfeita e, segundo integrantes da equipe, estaria se preparando para voltar para seu Estado de origem. Comenta-se que Ronaldo Caiado quer um investimento maciço no ensino de matemática e ciências, mas a secretária não estaria se empenhando o suficiente na adoção de novas medidas.
A secretária do Meio Ambiente, Andrea Vulcanis, começou muito bem, mas precisa sair da fase dos diagnósticos e desburocratizar a gestão do órgão que dirige. Vai sair? Não se sabe. Ela é vista como competente — só precisa ser “mais prática”.
A secretária da Economia, Cristiane Schmidt, embora não tenha encontrado um denominador comum com o Fisco, é vista como vital nas negociações com o governo federal, sobretudo por sua proximidade com o ministro da Economia, Paulo Guedes. A recuperação ampla do governo de Goiás depende, em larga medida, do apoio do governo do presidente Jair Bolsonaro. Portanto, la Schmidt tende a permanecer no governo.
A secretária de Comunicação, Valéria Torres, é bem afinada com o governador Ronaldo Caiado, que tem apreço por sua seriedade e competência. Porém, por uma questão de ajustes, pode ser transferida para outra área do governo — o que abriria espaço para uma comunicação mais “agressiva”. Dentro do governo há quem afirme que é preciso mudar a comunicação no sentido de mostrar que a atual gestão não faz apenas cortes, ou seja, também está investindo e contribuindo para modernizar Goiás. O governo, adotando incentivo fiscal ampliado para quem investir por exemplo na região Nordeste, a mais pobre do Estado, indica que está formulando uma política crucial de descentralização do desenvolvimento econômico. Isto precisa ser mostrado de maneira ampliada. Há quem postule, na gestão de Caiado, que o governo precisa ser evidenciado como um todo, mostrando que há sincronia nas mudanças, e não por secretaria.
Numa reunião, em Catalão, o prefeito Adib Elias, teria dito que pode não disputar a reeleição e teria admitido que pode ocupar uma secretaria do governo estadual. Se Ernesto Roller for para o TCE ou para o TCM, Adib Elias poderia assumir a Secretaria do Governo. Assim como poderia ocupar, por ser médico e gestor, a Secretaria de Saúde. O PDT poderia apoiar o deputado estadual Dr. Antônio (DEM) para prefeito de Trindade se George Morais assumisse a Saúde (resta saber se o médico tem estatura para um cargo tão complexo).
Comenta-se que o ex-deputado federal Roberto Balestra (PP) vai ocupar um cargo de proa no governo de Caiado.

Moradores da cidade reclamam que os serviços da empresa são de baixa qualidade e muito caros
As oposições planejam lançar Hugo Borges ou Rejane Kátia para enfrentar o prefeito do PRB

Marqueteiro diz que o candidato de oposição tem de ser “parecido” com o prefeito e acrescentar um detalhe que o mostre como avanço

A tese é que o deputado não defende o legado tucano e que o ex-governador tem mais estatura política e conexão com a capital

Pesquisas sugerem que, exceto Vanderlan Cardoso, eleitores ainda não avaliam com atenção adversários do prefeito emedebista