Bastidores

Na avaliação de boa parte dos vereadores e da Mesa Diretora da Câmara, a aprovação do aumento de salários proposta pelo vereador Milton Mercez (Patriota) foi de vez para o saco. 

Caso aprovado, o aumento só valeria para 2022. Mesmo assim, a reação negativa dos eleitores foi forte.

Também não há clima para discutir ainda neste ano o aumento do número de vagas de 35 para 39 vereadores. Há quem defenda que os dois temas devam ser avaliados novamente no ano que vem. Previsão, de novo, de dificuldade para encampar as propostas.

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Emedebistas querem vice-presidência e as presidências da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e da Mista

A semana foi de muitas reuniões do grupo de 22 parlamentares que debatem a Mesa Diretora da Câmara Municipal de Goiânia. O MDB em peso participa do G22 e tem reforçado o compromisso com a eleição do nome que deve sair do grupo.

Para manter o apoio, o partido pede a vice-presidência e as presidências da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e da Mista.

Na reunião realizada na última quinta-feira, 17, o foco da conversa foi alinhar e fidelizar o apoio do MDB, já que o grupo adversário tem tentado fragilizar e questionar a fidelidade dos emedebistas, que são decisivos para a eleição na Casa. 

Nome forte

Nos bastidores, Romário Policarpo segue como principal nome entre os G22. O atual presidente da Casa articula bem e tem adotado discurso de candidato. Na cerimônia de entrega do novo armamento da Guarda Civil, Romário ressaltou o esforço feito por “todos os vereadores” para economizar os recursos usados para comprar as pistolas 9mm. 

O equipamento foi comprado com recursos devolvidos do duodécimo. A fala reverbera entre os vereadores em tempos de críticas sobre a tentativa de aumento salarial. E é uma fala de presidenciável, porque nela Romário divide os louros da gestão da mesa com todos os vereadores.

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