Por Yago Rodrigues

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Pernambucano W. Figueirôa lança seu primeiro romance, “Pégalus”

[caption id="attachment_76890" align="alignleft" width="250"]pegalus Divulgação[/caption] Também autor de "Alquimia de Pensamentos", Figueirôa narra na obra a busca pelo impossível Pernambucano de Recife, W. Figueirôa vive os atuais dias em Goiânia. Na capital, o filho de Marcelo e Edna Figueirôa, que desde pequeno mostrava seu interesse pela escrita, fosse em redações escolares ou poesias, lança seu primeiro romance, o intitulado “Pégalus: o velho, um boneco e o caçador”. Lançada pela carioca Editora Multifoco, a obra percuta um sonho que se faz chave para a realidade, na busca pelo impossível. Rosana Santiago Barbosa apresenta a obra, onde personagens são pessoas distintas. “Os sentimentos do boneco é a essência da obra e está no suposto de que o homem deve aprender a conviver com a natureza por ser o meio pelo qual o indivíduo torna-se plenamente criador e sujeito de sua própria história”, diz. O livro é um convite a passear por suaves e acolhedores lugares como também por hostis e competitivos, estes que compõem a vida. Figueirôa também é autor de “Alquimia de Pensamentos”, obra que traz um poema com o qual recebeu uma menção honrosa no concurso do Rio Grande do Sul, “Caminhos do Sol”, realizado pela Shan Editores. Na gaveta, ele guarda ainda o intitulado “O Pintor e o Amante”, romance já finalizado e que aguarda a luz da publicação. Leia um trecho do romance “Pégalus: o velho, um boneco e o caçador”, de W. Figueirôa Parte um Antes de ser um simples boneco Apenas um boneco de madeira... Já fui o auge na literatura infantil. A mentira foi o assunto em destaque na minha história. Mas sou uma realidade, uma verdade que reflete uma vida morta na natureza viva. No tempo em que minha história era lançada, todos os meninos do mundo queriam ter um boneco igual a mim para brincar. E cada cópia criada para um boneco vivo, era uma vida para uma árvore morta. Esse era o lado triste da linda e feliz história a se contar.

Goiânia Mostra Curtas, a janela cinematográfica diminuta do cinema brasileiro

Programação segue até domingo, com exibição de curtas, oficinas e lançamentos literários [gallery size="full" type="slideshow" ids="76883,76882"] Yago Rodrigues Alvim Uma terça-feira goiana que já acorda com chuva, não tem jeito melhor de anoitecer senão em seu maior teatro, o Goiânia. Nos palcos, a arte cintila cinematográfica e diminuta, com direito às canções do carioca Jards Macalé. Antes, curtas-metragens se seguem à homenagem a memória do diretor Zózimo Bulbul, que também trilhou uma carreira de ator e roteirista, e ao ator de Barreiros, no Pernambuco, Irandhir Santos, que figurou no longa “Aquarius”, de Kleber Mendonça Filho e na novela “Velho Chico”, de Luis Fernando Carvalho. Programação esta que tem início às 20h, quando se inicia mais uma edição do Goiânia Mostra Curtas, uma das grandes vitrines do audiovisual canarinho. [caption id="attachment_76881" align="alignright" width="250"]a-militante De Pedro Novaes, "A Militante" é um curta goiano que compete na Mostra Brasil[/caption] Já com seus 16 anos, o festival, encabeçado pela também curadora a cineasta Maria Abdalla, visa valorizar e democratizar a produção do cinema brasileiro, além da formação de plateia. Nisso, oficinas (cujas inscrições já foram encerradas) e lançamentos literários de temática cinematográfica compõe a programação. O cinema local tem seu merecido lugar no festival, que exibe as obras “A Militante”, de Pedro Novaes, e “E o Galo Cantou”, de Daniel Calil, na Mostra Brasil — uma das cinco mostras competitivas da edição; uma delas é, inclusive, dedicada às produções goianas, a Mostra Goiás. A diversidade também é celebrada no festival com a Mostra Especial, que destaca, neste ano, o Cinema Negro Brasil Contemporâneo (tema). “Alma no Olho”, de Bulbul, é a primeira obra a ser exibida; ela apresenta assim um panorama das produções do século 21. Além do diretor, a primeira realizadora negra Adelia Sampaio e as atrizes Ruth de Souza e Chica Xavier são homenageadas. Realizado pelo Icumam, a Goiânia Mostra Curtas segue até o domingo, 9 de outubro. As exibições de terça a sábado têm início às 19h, sempre no Teatro Goiânia. A programação completa e mais informações sobre o festival podem ser conferidas no site www.goianiamostracurtas.com.br. Só para lembrar, toda a mostra é gratuita. É só se achegar. Serviço Goiânia Mostra Curtas De 4 a 9 de outubro Local: Teatro Goiânia Entrada franca

Um tributo literário aos 25 anos de “Nevermind”, clássico do Nirvana

Coletânea de contos estará disponível para download gratuito em 24 de setembro. Autoras participantes comentam sobre influências e inspirações para a criação de seus textos

Pedro Salinas, o “poeta do amor” do mundo hispânico

Parte da geração de García Lorca, o autor ganha tradução de José Jeronymo Rivera, que será publicada pela goiana Editora Kelps. Trata-se de “Razão de Amor & Longo Lamento”

10 bandas indie francesas que você deve conhecer

Com sons variados, do folk ao pop e eletrônico, os artistas têm se destacado por seu som, que traz influências de David Bowie, Nina Simone, Velvet Underground e outros

Turma da Mônica mostra para o mundo a força das HQs brasileiras

Publicadas em várias partes do mundo pela Mauricio de Sousa Produções, as graphics são um fenômeno editorial e ainda mostram a potencialidade de diversos artistas nacionais

Fernando Manso, o novo nome da composição goiana

Na estrada desde 2009, o músico se dedica a dois projetos, um solo pop/folk e outro para o sertanejo. Ele conta um pouco de seu trabalho

Pedro e Inês, a história portuguesa de Romeu e Julieta

Em cordel, o escritor Francisco Maciel Silveira alia criatividade e rigor poético no desenrolar de um amor proibido

“Carne Doce é uma banda que não escolhe caminhos confortáveis”

“Princesa” funciona como um rito de passagem para consolidar a proposta do grupo do Sertão Urbano de fazer canções que falem do mundo

O inacreditável mundo de Edward Lear, o pai da literatura nonsense

Obra apresenta uma reunião de diferentes trabalhos bem arrojados, em que um elenco de personagens se embrenha pelo mundo do nonsense leariano

Playlist Opção

Naquela história de antes tarde que nunca, eis a lista das músicas mais escutadas pela equipe do Jornal Opção. Já sabe, não é? Só dar play! Boogarins - Erre https://www.youtube.com/watch?v=7lG2z7Lr6y4 Carne Doce - Amiga https://www.youtube.com/watch?v=Z_EsNzixw8E&feature=youtu.be Carne Doce - Carne Lab https://www.youtube.com/watch?v=oCMxcj-B6aM&feature=youtu.be DJ Snake ft. Justin Bieber - Let Me Love https://www.youtube.com/watch?v=SMs0GnYze34&feature=youtu.be Joe Bonamassa and Paul Rogers - Fire and Water https://www.youtube.com/watch?v=fWu110jGQqU&feature=youtu.be O Terno - Minas Gerais https://www.youtube.com/watch?v=_DybsFb5a3Y&feature=youtu.be Tiago Iorc - Bang https://www.youtube.com/watch?v=yhKfED602xk&feature=youtu.be Charlie Puth ft. Selena Gomez - We Don't Talk Anymore https://www.youtube.com/watch?v=3AtDnEC4zak

“Princesa”, o novo som da Carne Doce

Com 11 faixas, o segundo álbum da carreira da banda goiana tem lançamento no domingo, 28, na Ambiente Skate Shop. Na próxima edição, você confere uma entrevista com a banda [caption id="attachment_73414" align="alignnone" width="620"]Divulgação Divulgação[/caption] A banda goiana Carne Doce lançou na quarta-feira, 24, seu segundo álbum de estúdio, o intitulado "Princesa". Com os singles "Artemísia" (que já ganhou clipe) e "Amiga", a banda traz ao todo 11 faixas; estas serão embaladas no domingo, 28 de agosto, na Ambiente Skate Shop, onde será realizado o show de lançamento, que ganha ainda os palcos de Brasília, Rio de Janeiro, São Carlos e São Paulo. Apresentado pelo Bananada Party e com produção d'A Construtora Música e Cultura, o lançamento na capital goiana tem abertura de BRVNKS e conta com a participação especial de Dinho, do Boogarins. Gravado no Red Bull Studios, em São Paulo, o álbum tem produção de João Victor Santana Campos, mixagem de Funai Costa e masterização de Felipe Tichauer. A arte do álbum é da artista Beatriz Perini. "Princesa" percorre caminhos diversos, como o feminino em "Artemísia" (sobre o aborto) e em "Falo" ("Meu sexo sempre é um impasse/E a razão pra me acusar/Que é por isso que eu sô histérica, eu não sô/histérica eu só tô histérica"); as relações contemporâneas como em "Amiga" ("Amigo, você não existe/Não me liga porque eu não atendo/Não me visita porque eu não te chamo"); dentre outros temas, que se apresentam em novas musicalidades. Você confere, na próxima edição do Jornal Opção, uma entrevista com a banda. Não dá para perder, certo? Serviço Lançamento "Princesa", de Carne Doce Onde: Ambiente Skate Shop Horário: das 16 às 22h Valor: R$ 15

Fibonacci

[relacionadas artigos="70944"] "Não faço poesia", descrevia-se Lucas Gama, em meados de 2013. Continuava com "o poeta é aquele que a encontra, uma vez que habita n'algum lugar, a morada dela". O que faz, desde então, é percebê-las e pô-las, de ações e sentimentos, em palavras. Isto é o que diz em "Uma Gama de Verborragia", blog em que ele, da área de advocacia, descreve ainda todo o seu universo literário, em títulos e corpos de textos. "Fibonacci" é o poema de Gama que traz de volta o projeto Terça Poética às tardes modorrentas, há pouco solitárias, pois não versadas. Quer participar? Envie-nos suas rimas ([email protected]). Ei-lo Gama, em Fibonacci. Lucas Gama Um homem Uma mulher Dois olhares Três noites Cinco transas Oito momentos Treze chocolates Vinte e um pecados Trinta e quatro perdões Cinquenta e cinco gestos Oitenta e nove suspeitas Cento e quarenta e quatro vontades Duzentos e trinta e três calafrios Infinitas certezas Nenhuma promessa Nenhum arrependimento Só o de terem se apaixonado. Na matemática, a Sucessão de Fibonacci (também Sequência de Fibonacci), é uma sequência de números inteiros, começando normalmente por 0 e 1, na qual, cada termo subsequente corresponde a soma dos dois anteriores. A sequência recebeu o nome do matemático italiano Leonardo de Pisa, mais conhecido por Fibonacci, que descreveu, no ano de 1202, o crescimento de uma população de coelhos, a partir desta.

Audiodescrição, um jeito de ouvir imagens

Fica 2016 é o primeiro festival com programação audiodescritiva, ação que implica em empoderamento, ampliação de conhecimento e acessibilidade a cultura

O olhar do eu-herói

Apesar de nosso desejo de que surja um atleta olímpico que simbolize a inexplicável vitória da vida, o que há no humano é o desejo surdo de aparecer, como quem sonha. Como quem morde uma medalha [caption id="attachment_72993" align="alignnone" width="620"]Rafaela Silva, medalha de ouro no judô, na Olimpíada Rio 2016 | Foto: Reprodução/AFP Rafaela Silva, medalha de ouro no judô, na Olimpíada Rio 2016 | Foto: Reprodução/AFP[/caption] Keyla Vale Especial para o Jornal Opção Para os olhares do mundo: os ecos da vida. E luta, roda, gira, luta, roda e gira... Luta e sorri! Gira e ganha! A vitória! Só sai correndo e esquece o outro... Você consegue? Meu herói não sorri muito e, sob os olhares dos outros, os meus me perguntam: “Mas o outro não existe?” E eu, no meu consultório, sentada na minha poltrona de sonhos-vida e de espera-trabalho, pergunto: E existe? No movimento, na luta-diária-da-vida, brincamos de fazer existir quem a gente quer! Pois eu escrevo e eu vejo a partir de minhas brincadeiras e de meus sonhos... Se ganhou, não foi porque lutou! Mas foi porque sonhou. E o outro que se sonha é o outro do meu desejo – desejo de luta –, esse que ganha e esse que me é, desde sempre... Já afirma Bion, em "Uma memória do futuro – Sonho", de 1989: “A evidência ‘científica’ poderia me convencer de que as pessoas existem; no outro extremo, existem personagens de ficção, das quais com certeza poderia ser dito que não existem. Existem ‘homens espertos’ que, confrontados com uma obra de arte, podem ver que ela é genuína e que vale muito dinheiro, mas que não percebem aquilo que o artista revelou. O erudito poder ver que uma descrição é de Freud ou de Melanie Klein, mas permanecer cego para a coisa descrita”. E a minha coisa descrita é: quem é que grita? Quem joga hoje? Quem luta hoje? E esses que nadam, nadam para onde? E se finalizar, aqui e agora, o que será que te quis dizer? Apesar de todas as certidões e de toda a certeza imposta pela concretude, e pelo meu desejo de que surja algo que explique incondicionalmente a inexplicável vitória da vida, a coisa descrita é o desejo surdo de aparecer, como quem sonha, como quem realiza e morde uma medalha! E eu me resgato: depois da conversa sem sentido, do sorriso escorrido, da metáfora não compreendida, da psicanálise que sonha, dos meus dois metros de fio que me estica a vida... e do olhar do meu eu-herói. Keyla Vale é psicanalista, formada pelo Grupo de Estudos Psicanalíticos de Goiânia – Sociedade de Psicanálise de Brasília, IPA – International Psychoanalytical Association.